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d a v i d s o n a l v e s l u c a s 8 9 6 3 9 5 7 0 6 3 0

Prof. Rodrigo Rennó                                                                                   Gestão Pública para o TRT‐MT 

Aula n° 6 – Sistema de gestão pública: ética no serviço, gestão de pessoas e 
gestão de processos, simplificação de rotina de trabalho. 

Olá Pessoal, tudo bem? 

Hoje venho trazer a última aula para o concurso do TRT/MT. Espero que gostem!   

30
Queria desejar também uma ótima prova para todos  vocês. Entrem com tranqüilidade e, 

06
57
principalmente, confiem no esforço que estão fazendo, pois certamente o resultado virá!  

39
96
Sumário 

s8
ca
Gestão de Pessoas. ........................................................................................................................... 1 

lu
Processo de Agregar Pessoas ....................................................................................................... 4 

s
ve
Processo de Aplicar Pessoas ...................................................................................................... 11 

al
Processo de Recompensar Pessoas ........................................................................................... 19 
on

Processo de Desenvolver Pessoas ............................................................................................. 20 
ds
vi

Processo de Manter Pessoas ..................................................................................................... 24 
da

Processo de Monitorar Pessoas ................................................................................................. 24 
30

Gestão de Processos e Simplificação de Rotinas de Trabalho. ...................................................... 25 
06
57

Tipos de Processos ..................................................................................................................... 29 
39

Mapeamento de Processos ........................................................................................................ 34 
96
s8

Ética. ............................................................................................................................................... 36 
ca

Questões utilizadas nesta aula. ...................................................................................................... 46 
lu

Gabaritos: ....................................................................................................................................... 56 
s
ve

Bibliografia ......................................................................................................................................... 57 
al

 
n
so
id

Gestão de Pessoas. 
v
da

Todas  as  organizações  necessitam  de  pessoas  para  existir.  Aprender  a  lidar  com  estas 
pessoas  sempre  foi  uma  das  atividades  importantes  para  um  gestor.  Entretanto,  na  Era  do 
Conhecimento  este  processo  ficou  cada  vez  mais  estratégico  para  que  uma  empresa  tenha 
sucesso e se destaque. 

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Isto  ocorre,  pois  atualmente  as  pessoas  demandam  mais  de  seus  empregos  do  que 
antigamente.  As  atividades  demandam  cada  vez  menos  trabalho  “braçal”.  Atualmente,  é  muito 
mais necessário e importante ter criatividade e conhecimento.  

Desta maneira, um novo tipo de profissional está sendo demandado pelo mercado. E este 
profissional mais capacitado tem outras necessidades e desejos. Portanto, estas pessoas acabam 
preferindo trabalhar em empresas que mostram mais cuidado com seus empregados e que lhes 
fornecem mais oportunidades e controle sobre suas vidas1. 

30
06
Chiavenato  define  o  processo  de  gestão  de  pessoas  como  um  conjunto  integrado  de 

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processos  dinâmicos  e  interativos2.  Assim  sendo,  refere‐se  às  políticas  e  atividades  que  são 

39
utilizadas para gerir as pessoas no contexto da organização. 

96
s8
Dentre os objetivos da Gestão de Pessoas, temos como principais3: 

ca
lu
9 Possibilitar à organização atingir seus objetivos e sua missão e visão estratégica; 

s
9 Atrair e manter pessoas treinadas e motivadas; 

ve
9 Aumentar a competitividade da organização; 
9 Aumentar a satisfação das pessoas na empresa;  al
on

9 Aumentar a qualidade de vida; 
ds

9 Desenvolver um ambiente de mudanças; 
vi

9
da

Desenvolver um ambiente ético. 
30

Atualmente, os órgãos de gestão de pessoas estão buscando atuar mais como consultorias 
06

internas,  ou  seja,  de  modo  a  assessorar  os  gerentes  de  linha  (que  estão  diretamente  ligados  a 
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execução dos processos principais da organização). 
39
96

 Desta forma, dizemos que o órgão de RH funciona como uma função de Staff, ou seja, de 
s8
ca

suporte. Assim sendo, se um gerente de operações (de linha) precisa treinar sua equipe, pedirá a 
lu

ajuda da equipe de RH para que eles possam assessorá‐lo neste processo de treinamento. 
s
ve

Portanto, a tendência é a descentralização das funções de Gestão de Pessoas.  
al

Vamos ver uma questão da FCC que toca neste ponto?  
n
so
id

1 ‐ (FCC – DEFENSORIA/SP – ADMINISTRADOR – 2010) Com relação à seleção de pessoas como 
v

uma responsabilidade de linha e uma função de staff, considere as afirmativas abaixo. 
da

 
I.  A  escolha  final  do  candidato  cabe  ao  chefe  ou  gerente  do  órgão  requisitante,  mas,  o 
responsável pela indicação dos melhores candidatos é o órgão de recursos humanos. 

                                                       
1
 (Ivancevich 1998) 
2
 (Chiavenato 2004) 
3
 (Chiavenato 2004) 
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II.  A  tendência  atual  é  para  a  centralização  e  a  concentração  de  serviços  de  recrutamento  e 
seleção,  admissão,  integração,  treinamento  e  desenvolvimento,  administração  de  salários  e 
remuneração nas áreas de ARH. 
III.  A  área  de  ARH  está  se  transformando  num  tipo  de  consultoria  interna  para  preparar  e 
orientar os gerentes para a nova realidade. 
IV. Quando não existe uma distinção clara entre linha e staff nas organizações, tende a ocorrer 
conflitos sobre quem tem autoridade de tomar as decisões sobre pessoas. 
V. Pelo princípio da responsabilidade de linha e função de staff deve‐se descentralizar a gestão 
das pessoas no nível das gerências de linha, de um lado, enquanto de outro, se mantém a função 

30
de assessoria e consultoria interna através do órgão e de RH. 

06
 

57
Está correto o que se afirma APENAS em 

39
 

96
(A) II e IV. 

s8
(B) I, III e V. 

ca
(C) I, III, IV e V. 

lu
(D) III, IV e V. 

s
(E) II, III, IV e V. 

ve
al
De acordo com a responsabilidade de linha e a função de staff, quem toma a decisão final 
on
relacionada  ao  candidato  que  deve  ou  não  ser  contratado  é  o  gerente  de  linha.  Entretanto,  o 
ds

processo de recrutamento e seleção é conduzido pela equipe de RH.  
vi
da

A equipe de RH apresenta alguns candidatos no final do processo ao gerente de linha, para 
30

que ele faça a escolha final. Portanto, a primeira frase está correta.  
06
57

Entretanto,  a  segunda  frase  está  errada,  pois  a  tendência  é  exatamente  o  contrário  – 


39

descentralização.  Já a terceira frase está correta, pois a área de RH está realmente se tornando 
96

uma consultoria interna.  
s8
ca

A  quarta  frase  reflete  alguns  dos  problemas  que  ocorrem  quando  as  responsabilidades  e 
lu

funções dos gerentes de linha e dos órgãos de RH não estão claras. Desta forma, está correta. Do 
s

mesmo modo, a quinta frase está perfeita. O nosso gabarito é mesmo a letra C.  
ve
al

Continuando nossa aula, para podermos atingir os objetivos da organização e da área de 
n
so

Gestão  de  Pessoas,  necessitamos  atuar  em  diversos  processos  e  necessidades  –  tanto  da 
id

organização  quanto  dos  funcionários.  Abaixo  podemos  ver  os  principais  processos  de  Gestão  de 
v

Pessoas: 
da

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Recompeensar Desenvolver

A
Aplicar Manter

30
06
57
Gestãão 

39
96
Agregar de  Monitorar

s8
Pesso
oas

ca
lu
 

s
ve
al
Figura 1 ‐ Processo
os de Gestão de
e Pessoas  on
  
ds
vi

ocesso de Agregar Pesssoas 
Pro
da

 
30

m  dos  proceessos  mais  importantees,  o  proce


Um esso  de  agrregar  pessooas  é  compposto  pelass 
06

atividades  de  recrutaamento  e  seleção. 


s Deesta  forma,  necessitam
mos  atrair  aas  pessoas  que  tem  o 
o
57
39

perfil que aa organização precisa p
para cada ccargo, do modo mais ráápido e men nos dispenddioso (caro)) 
96

possível. 
s8
ca

Reccrutamento

lu

As  pessoas não nascem aassociadas  a uma orgaanização. Asssim sendo, existe a n necessidadee 


s
ve

de  que  “aalgo”  as  atrraia  para  uma  empressa  em  partticular.  Porttanto,  as  o
organizaçõees  precisam

al

comunicarr  para  o  púúblico  externo  que  existe  uma  neecessidade  de  pessoall  e  atrair  pessoas  quee 
n

tenham o p perfil desejaado para essta vaga. 
so
id

Porrtanto, esta atividade iinclui, portaanto, a com
municação ee a atração  destas pesssoas. Destaa 
v
da

maneira,  quanto 
q mais  pessoas  com 
c um  peerfil  desejad
do  sejam  attraídas  paraa  o  processso  seletivo,, 
melhor dessempenho tteve o recru utamento.

Den ntro do reccrutamento,, temos duaas possibiliddades de fo oco: o recruutamento iinterno e o o 


recrutame ento  extern
no.  O  recruttamento  in
nterno  ocorrre  quando  a  empresaa  busca  atraair  pessoass 
que  já  traabalham  naa  empresa.  Portanto,  estas  pesssoas  são  trransferidas  ou  promoovidas  paraa 
cargos maiis elevados.. 

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Já  o 
o recrutam
mento  exterrno  ocorre  quando  a  empresa  busca 
b atrair  pessoas  de 
d fora  daa 
mesma.  Ou 
O seja,  busca  atrairr  pessoas  no  mercaddo  de  trab
balho  em  geral.  Cad da  tipo  dee 
recrutamento tem suaas vantagenns e desvantagens. Vam mos ver noss quadros abaixo as priincipais:  

Vantagens do Recrutam
mento Intern
no Desvantaagens do Reccrutamento IInterno

•MMotiva os funcionários; •Mantém o "status quo";
•NNão requer ssocialização ddos "novos"  •A empressa não recebe novas ideiaas e 
f
funcionários; ; pontos dee vista;

30
•CCusta menoss; •A cultura organizacion
nal pode ficaar 

06
•SSeleção fica m
mais fácil, po
ois as pessoaas já  extremammente conservadora;

57
s
são conhecid das;

39
•Incentiva a fiidelidade;

96
•FFunciona me elhor na estabilidade.

s8
 

ca
lu
Figura 2 ‐ Recrutam
mento interno 

s
Dessta forma, o o recrutameento intern no possibilitta uma “noçção de carrreira” aos fu uncionárioss 

ve
al
da  organizzação.  Isto  ocorre,  pois  estes  enttendem  que e  a  organizzação  “reservará”  os  cargos 
c maiss 
altos aos funcionárioss já existenttes. Assim ssendo, estes funcionárrios se sentiirão mais in ncentivadoss 
on

a manter ssua trajetória profission nal dentro d da organização. 


ds
vi

Outtro  aspecto  interessaante  é  a  maior  faccilidade  para  selecion nar.  Como  todos  oss 
da

“candidato
os”  já  trabaalham  na  em
mpresa,  fica  muito  maais  fácil  selecioná‐los,  pois  a  organização  jáá 
30

tem um “hhistórico” dee suas atividdades e dessempenhos..  
06
57

Além  disso,  ficca  mais  barato  e  rápiido,  pois  nãão  é  necessário  utilizaar  nenhum  serviço  dee 
39

recrutamento externo o. Muitas vvezes, apenaas um anún ncio no mural da emp presa ou na  intranet jáá 


96
s8

os possíveis candidatoss que as vaggas estão disponíveis.
informa ao
ca
lu

Enttretanto, see a empresaa não traz ppessoas de  fora acaba  correndo o


o risco de fficar menoss 
dinâmica ee diversificaada, pois as pessoas nãão recebem
m aquele “gás novo” qu ue existe qu uando umaa 
s
ve

pessoa de fora (com o outras experiências e o
outro modo de pensar)) entra na organização..  
al

Porrtanto, se diz que o reccrutamento
o interno funciona melhor em empresas que funcionam m 
n
so

em um am
mbiente estáável. Já o recrutamentoo externo taambém temm suas vantaagens e dessvantagens,, 
id

como podeemos ver ab baixo: 
v
da

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Vantagens do Recrutaamento Externo Desvanttagens do Reecrutamento
o Externo

••Possibilita aa entrada de novas ideiass e  •Desestim
mula os atuais funcionáriios;
modos de p pensar; •Dimunui a fidelidadee dos funcion nários;

•Aumenta o  capital humano e intelecctual; •Custa mais caro;

•Renova a cu ultura organiizacional. •Requer um sistema d de socializaçção 
destes n
novos integraantes;
•Necessitta de técnicaas mais apuraadas de 
seleção, pois não se conheçe bem m as 

30
pessoas..

06
  

57
39
Figura 3 ‐ Recrutam
mento externo 

96
Dessta  forma,  a 
a maioria  das 
d empressas  opta  por  balancearr  o  recrutam
mento  exte
erno  com  o 
o

s8
interno, poois possibilita a organizzação receb
ber um fluxo de novas idéias e peessoas sem desmotivarr 

ca
os atuais fu
uncionárioss em demassia. 

lu
s
Sele
eção de Pesssoas 

ve
Apó al
ós  o  trabalho  de  recrutar  as  pesssoas  para  os  cargos  vagos  na  eempresa,  é  necessárioo 
on
selecioná‐llas.  Desta  maneira, 
m a  seleção  é o  processoo  de  escolher  o  melho or  candidatto  para  um

ds

4
determinado cargo ou u empresa . 
vi
da

Parra  que  a  seeleção  seja  bem  feitaa,  é  importante  conheecer  as  carracterísticass  do  cargo,, 
30

como:  o  tipo 
t de  atividades  en nvolvidas,  o 
o nível  de  responsabbilidade  e  o  perfil  de esejado  doo 
06

ocupante. 
57
39

Umm  processo  de  seleção  é  considerrado  eficien


nte  quando
o  consegue  “peneirar”  da  melhorr 
96

forma  umaa  gama  graande  de  caandidatos.  Assim 


A sendo,  uma  dass  maneiras  de  se  calccular  isto  é 
é
s8

através do coeficientee de seleçãoo.  
ca
lu

Ele  é calculado
o através daa divisão do
o número d
de pessoas aadmitidas eem relação  ao número

s
ve

de pessoass que passaram pelo processo de seleção. De esta forma, quanto meenor este índice, maiorr 
al

terá sido a eficiência d
do processoo. 
n
so

Além  disso,  não 


n só  as  características  técnicaas  das  pesssoas,  mas  também  os 
o aspectoss 
id

comportam mentais e ppsicológicos  dos candid


datos devem
m ser analissados. Para  isso, existe
em diversass 
v
da

técnicas en
nvolvidas. A
Abaixo, no ggráfico, podemos ver as principais: 

                                                       
4
 (Vilas Boas e Andrade 20
009) 
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Entrevistaas

Técnicas de  P
Provas de 
Sim
mulação Con
nhecimentos

30
06
57
39
Testes de  Testes 

96
Personalidaade Psicológico
os

s8
 

ca
Figura 4 ‐ Técnicas de seleção 

lu
Os  testes  de  conhecimeentos  são  utilizados 
u quando  a  orrganização  necessita  conhecer 
c a

s
ve
proficiência de um candidato em m algum tem ma ou assun nto. Desta forma, são uutilizadas prrovas orais,, 
provas esccritas ou dee realização  para aferirr o nível de domínio do indivíduo o naquela m
al
matéria. É oo 
on
5
método prrimordialmeente utilizad do no setor público, be em como em m universidades .  
ds
vi

As  provas  de  realização  são, 


s como  o  próprio  nome 
n diz,  atividades 
a eem  que  o  candidato 
c é
é 
da

posto paraa realizar um
ma tarefa ssemelhante  ou igual à  que terá dee realizar no cargo. Asssim sendo,, 
30

se a empreesa necessitta de motorristas de camminhão, fazz um teste d de direção, por exempllo.  
06
57

Já aas provas esscritas são aas mais utilizadas nas organizaçõees. Uma de suas vantaagens é quee 
39

se presta aa analisar u
um número  grande de  candidatoss. Desta forrma, se enccaixam bem m em certass 
96

empresas q que recebem milharess de candidaatos às suass vagas. 
s8
ca

Enq quanto os testes de coonhecimento buscam m medir a cap pacidade atu ual dos canndidatos, oss 


lu

testes psiccológicos prrocuram afeerir o poten
ncial futuro
o, ou seja, su ua aptidão.. Portanto, a aptidão éé 
s

uma  predisposição  naatural  que  uma  pessoa  tem  paraa  realizar  ceerta  atividade  ou  tareffa.  É  o  quee 
ve
al

chamamoss popularmeente de “do om”. 
n
so

Asssim sendo, oos testes pssicológicos  buscam avaaliar quais ssão as aptid
dões do can
ndidato, dee 
id

forma a prrever seu coomportameento no con ntexto do trrabalho. No caso de prrofissionais  com poucaa 


v

experiência, este teste é bastante indicadorr. 
da

ulação  são,,  essencialmente,  din


Já  as  técnicaas  de  simu nâmicas  dee  grupo,  em 
e que  oss 
candidatoss são agrupaados para qque interajaam uns com os outros ee demonstrem suas reaações.  

                                                       
5
 (Vilas Boas e Andrade 20
009) 
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De  acordo  com  Chiavenato6,  a  principal  técnica  de  simulação  é  o  psicodrama.  Estas 
técnicas  são  utilizadas  como  complemento  das  outras  técnicas,  e  são  mais  indicadas  aos  cargos 
que  necessitam  de  uma  grande  habilidade  interpessoal,  como  as  diretorias,  gerências,  áreas  de 
atendimento ao público, etc. 

 Outra  técnica  de  seleção  são  os  testes  de  personalidade.  Estes  testes  buscam  avaliar 
diversos  traços  definidos  pelo  caráter  (adquiridos)  e  pelo  temperamento  (inatos)7.  Dentre  os 
aspectos  principais  que  são  analisados  nestes  testes  temos:  equilíbrio  emocional,  frustração, 

30
agressividade, motivação, ansiedade, etc. 

06
57
Como  estes  testes  de  personalidade  são  mais  caros,  somente  são  utilizados  em  casos 

39
especiais ou em cargos da alta direção8. 

96
s8
Finalmente,  temos  as  entrevistas,  que  são  as  técnicas  mais  utilizadas  no  meio 

ca
organizacional.  Estas  entrevistas  podem  ter  diversas  funções,  desde  uma  triagem  inicial  de 

lu
candidatos até a entrevista de desligamento da empresa. 

s
ve
Normalmente, uma entrevista permite que a equipe de recrutamento e seleção tenha um 
al
contato direto com o candidato, facilitando assim eliminar diversas dúvidas e comparar candidatos 
on

entre si.  
ds
vi

Como  envolve  o  trabalho  humano,  tem  como  problema  principal  a  subjetividade,  pois  a 
da

avaliação necessariamente dependerá do ponto de vista do entrevistador e sua visão de mundo.  
30
06

 Da mesma forma, a comunicação entre o entrevistado e entrevistador tem os problemas 
57

comuns  a  toda  comunicação  humana,  como  ruídos  e  problemas  de  percepção.  Assim  sendo,  o 
39

entrevistador deve ser bem treinado e a entrevista deve ser planejada anteriormente, de forma a 
96

avaliar o candidato da melhor forma possível.  
s8
ca

Vamos ver algumas questões deste tema? 
lu
s

2  ‐  (FCC  –  TRT/PA  –  ANALISTA  ADM  –  2010)  A  Gestão  de  Pessoas  é  um  conjunto  integrado  de 
ve

processos  dinâmicos  e  interativos.  Os  seis  processos  básicos  de  Gestão  de  Pessoas  são  os 
al

processos  de  agregar;  aplicar;  recompensar;  desenvolver;  manter  e  monitorar  pessoas.  O 


n

processo de agregar pessoas é utilizado para 
so

 
v id

(A)  incluir  novas  pessoas  na  empresa.  Podem  ser  denominados  de  processos  de  provisão  ou 
da

suprimento de pessoal. 
(B) acompanhar e controlar as atividades das novas pessoas que ingressam na corporação e de 
verificar seus resultados. 

                                                       
6
 (Chiavenato 2004) 
7
 (Vilas Boas e Andrade 2009) 
8
 (Chiavenato 2004) 
8  www.pontodosconcursos.com.br     Aula n° 6 
 
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(C) capacitar e incrementar a adaptação das novas pessoas às atividades que deverão exercer. 
Incluem seu treinamento e desenvolvimento, gestão do conhecimento e das competências. 
(D) incentivar e satisfazer as necessidades individuais mais elevadas de cada novo membro da 
empresa, por meio do qual se garante a retenção de talentos. 
(E) criar condições psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem pesquisas 
de clima e programas de qualidade de vida. 
 
O  processo  de  agregar  pessoas  se  relaciona  com  a  atração  de  novas  pessoas  para  a 
organização. Desta forma, a letra A está correta e é o nosso gabarito. A provisão e o suprimento 

30
de pessoal se enquadram na inclusão de novas pessoas em uma organização, não é verdade? 

06
57
 A opção B se refere ao processo de monitorar pessoas. Já a letra C se refere ao processo 

39
96
de  desenvolver  pessoas.  Incentivar  e  satisfazer  as  necessidades  mais  elevadas  se  referem  ao 

s8
processo de recompensar pessoas. Portanto a letra D também está errada.  

ca
lu
Finalmente, a letra E se refere ao processo de manter pessoas. O nosso gabarito é mesmo a 
letra A.  

s
ve
al
3  ‐  (FCC  –  MP/SE  –  ADMINISTRADOR  –  2009)  As  políticas  que  definem  os  procedimentos  de 
recrutamento, seleção, integração e ambientação são políticas de 
on

 
ds

(A) avaliação de desempenho. 
vi

(B) relações trabalhistas. 
da

(C) remuneração. 
30

(D) provisão. 
06

(E) cargos. 
57
39

A  provisão  é  relacionada  com  os  processos  de  recrutamento  e  seleção  de  pessoas  para 
96

uma  organização.  Desta  forma,  envolve  desde  a  busca  no  mercado  de  trabalho,  a  seleção  dos 
s8

melhores candidatos e até mesmo a socialização destes na nova empresa.  
ca
lu

Desta maneira, nosso gabarito é a letra D.  
s
ve

4 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) A eficácia do processo seletivo se encontra no fato 
al

de  conseguir  trazer  talentos  para  a  empresa,  tornando‐a  cada  dia  melhor  com  as  novas 
n

aquisições e/ou movimentações internas. No entanto, algumas organizações preferem utilizar o 
so

quociente de seleção para mediar a eficácia dos processos seletivos. À medida que o quociente 
id

de seleção diminui, 
v
da

 
(A) obtêm‐se dados sobre a satisfação dos candidatos quanto ao processo seletivo aplicado. 
(B) diminui a eficiência do processo. 
(C) estabiliza‐se a eficiência do processo. 
(D) aumenta a eficiência do processo. 
(E) mantém‐se a eficácia do processo. 
 

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A  eficácia  do  processo  seletivo  está  relacionada  ao  fato  da  empresa  ter  encontrado  um 
candidato dentro do perfil desejado. Já a eficiência deste processo está ligada à forma como este 
processo de seleção ocorreu. 

Portanto, o coeficiente de seleção mede a eficiência do processo. Se ele diminuir, significa 
que o processo está aumentando sua eficiência, pois está conseguindo selecionar menos pessoas 
em um universo grande de candidatos. 

30
Ou seja, imagine uma situação em que seu chefe lhe peça para você selecionar uma nova 

06
secretária  para  ele.  Você  deverá  encaminhar  no  final  do  processo  seletivo  algumas  candidatas 

57
para uma entrevista final com ele.  

39
96
Será  que  ele  gostará  de  entrevistar  três  candidatas  finais  ou  preferirá  entrevistar  42 

s8
candidatas? Com certeza ele não terá nem tempo nem disposição de entrevistar tantas pessoas, 

ca
não é mesmo? Desta forma, o nosso gabarito é a letra D.  

lu
s
 

ve
5 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) Entre os principais testes de seleção estão os testes 
de conhecimento que normalmente são 
al
on
 
ds

(A)  escritos  e  avaliam  conhecimentos  específicos  ou  habilidades,  como  capacidade  de 
vi

articulação do pensamento e do raciocínio. 
da

(B)  recomendados  para  verificar  atitudes,  como  as  relacionadas  aos  cargos  de  natureza 
operacional ou de produção. 
30

(C) utilizados para avaliar o potencial intelectual, comportamentos específicos e certos traços de 
06

personalidade dos candidatos. 
57

(D) os únicos que indicam de forma clara e precisa a presença de um padrão de comportamento 
39

que garantirá o sucesso ou não do candidato na execução do trabalho que pretende realizar na 
96

empresa. 
s8

(E) indicados para identificar aspectos permanentes e  consistentes do comportamento de uma 
ca

pessoa. 
lu

 
s
ve

Os testes de conhecimento servem para avaliar as capacidades atuais dos candidatos. Eles 
al

podem ser escritos ou orais, mas os primeiros são mais comuns. Desta maneira, o nosso gabarito é 
a letra A.  
n
so

 
id

 
v

6 ‐ (FCC – MP/SE – ADMINISTRADOR – 2009) No processo de recrutamento interno, a promoção 
da

é um tipo de movimentação 
 
(A) vertical. 
(B) horizontal. 
(C) vertical e horizontal. 
(D) horizontal direta. 
(E) indireta. 

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De  acordo  com  o  Chiavenato,  existem  três  tipos  de  movimentação  dentro  de  uma 
organização:  a  vertical  (que  ocorre  com  a  promoção),  a  horizontal  (que  ocorre  com  a 
transferência) e a diagonal (quando existe a transferência associada à promoção).  

Assim  sendo,  se  um  empregado  foi  promovido,  teve  uma  movimentação  vertical.  Desta 
forma, o nosso gabarito é a letra A.  

30
Processo de Aplicar Pessoas 

06
57
 

39
96
Dentro do processo de aplicar pessoas em uma organização encontramos as atividades de 

s8
desenho  organizacional,  análise  e  descrição  dos  cargos  e  a  avaliação  do  desempenho  dos 

ca
funcionários.  

lu
Desta forma, estas atividades se relacionam com a definição de quais serão as atividades 

s
ve
que as pessoas farão no seu trabalho, e da orientação e avaliação de seu desempenho. 

al
on
A  orientação  ocorre  após  o  processo  de  recrutamento  e  seleção.  As  pessoas  chegam  à 
ds

empresa  e  necessitam  de  uma  socialização,  ou  seja,  de  serem  integradas  no  contexto  da 
vi

organização através de um processo de aclimatação. 
da

A socialização, portanto, é o processo pelo o qual a empresa integra o novo membro à sua 
30
06

cultura  e  ao  seu  contexto  operacional,  de  forma  que  possa  se  comportar  de  acordo  com  o 
57

esperado9.  Portanto,  o  novo  funcionário  passa  a  conhecer  melhor  as  normas  e  valores  da 
39

empresa, bem como a sua cultura organizacional. 
96
s8

Outro aspecto importante deste processo é a descrição, análise e desenho dos cargos. Um 
ca

cargo é um somatório de atividades que devem ser executadas por uma pessoa, e que tem certa 
lu

posição formal dentro do organograma da organização. 
s
ve

Desta  forma,  o  desenho  de  um  cargo  se  relaciona  com  a  definição  de  quais  serão  as 
al

atividades  desempenhadas  por  seu  ocupante,  qual  será  seu  nível  de  poder  e  quem  serão  seus 
n

interlocutores10. Ou seja, basicamente é a estruturação do cargo em si. Assim sendo, se relaciona 
so
id

com  os  métodos  que  serão  utilizados  para  executar  o  trabalho  e  as  relações  de  subordinação  e 
v

supervisão. 
da

Portanto,  ao  desenhar  um  cargo  devemos  distinguir  as  tarefas,  as  atribuições  e  a  função 
que passará a compor este cargo.  

                                                       
9
 (Lima 2005) 
10
 (Chiavenato 2004) 
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Quando um cargo já existe, pode ser necessária a descrição e análise destes cargos. Isto 
pode  ocorrer  quando  a  própria  organização  já  não  entende  muito  bem  exatamente  o  que  um 
cargo consiste ou quem deverá ocupá‐lo. Passa a ideia de que o cargo é uma “caixa preta”.  

De certa forma, a descrição de um cargo nada mais é do que a relação das atividades do 
seu ocupante: o que ele faz, porque ele faz aquilo, como ele faz etc. Desta maneira, é um retrato 
simplificado das responsabilidades e atividades desempenhadas no cargo. 

30
Já  a  análise  do  cargo  se  preocupa  mais  do  perfil  desejado  de  seu  ocupante,  ou  seja,  as 

06
capacidades,  habilidades  e  conhecimentos  necessários  de  um  ocupante  para  desempenhar  bem 

57
um cargo qualquer.  

39
96
Portanto, a descrição e a análise dos cargos são passos fundamentais para diversas áreas 

s8
de Gestão de Pessoas, como o processo de recrutamento e seleção, pois irão indicar quais serão 

ca
os  perfis  indicados  para  cada  cargo  vago  na  organização.  Serão  importantes  também  para  o 

lu
processo  de  treinamento  e  desenvolvimento  de  pessoas,  pois  indicarão  quais  são  as  áreas  que 

s
ve
necessitam de treinamento. 

Avaliação do Desempenho  al
on
ds

A avaliação do desempenho é um processo sistemático de análise do desempenho de um 
vi

indivíduo  em  função  do  contexto  do  trabalho.  Desta  maneira,  serve  para  julgar  o  valor,  as 
da

excelências e as capacidades de cada empregado, e sua contribuição para que a organização atinja 
30

seus objetivos11.  
06
57

 Portanto,  ela  deve  subsidiar  as  decisões  de  aumento  de  salários,  promoções, 
39

transferências  e,  eventualmente,  demissões  de  empregados.  Outro  benefício  é  fornecer  aos 
96

funcionários uma noção de como seu trabalho está sendo “visto” pela gerência, de modo a que 
s8
ca

eles possam corrigir seus erros e receber aconselhamento. 
lu

Isto  ocorre,  pois  é  muito  difícil  que  consigamos  melhorar  nosso  desempenho  sem  saber 
s
ve

como estamos nos saindo, não é verdade? 
al

Além  disso,  os  resultados  da  avaliação  suprem  o  processo  de  treinamento  e 
n
so

desenvolvimento, pois indicam quais são as áreas, habilidades e capacidades que necessitam ser 
id

desenvolvidas em cada funcionário e em cada setor da organização.  
v
da

A  avaliação  pode  ser  feita  por  diversos  “atores”  dentro  de  uma  organização.  Abaixo 
veremos os principais: 

9 Autoavaliação  –  neste  método,  é  o  próprio  funcionário  quem  se  avalia.  Desta 


maneira,  ele  deve  ter  uma  série  de  critérios  para  evitar  uma  excessiva 
                                                       
11
 (Vilas Boas e Andrade 2009) 
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subjetividade. De certa forma, sempre nos avaliamos, não é mesmo? O risco desta 
forma de avaliação é a pessoa não querer “encarar” suas deficiências e “mascarar” 
suas dificuldades; 
9 Gerente  –  este  é  o  método  mais  comum  dentro  das  organizações.  O  gerente, 
normalmente assessorado pela equipe do RH, utiliza certos parâmetros para avaliar 
sua equipe de trabalho, ou seja, seus subordinados; 
9 Equipe  de  trabalho  –  a  avaliação  é  feita  pelos  próprios  membros  da  equipe.  A 
consciência de que a avaliação será positiva é fundamental para que seja vista um 

30
aspecto  benéfico  para  funcionamento  da  equipe.  Os  membros  mais  experientes 

06
normalmente servem de suporte aos demais nesta atividade12; 

57
9

39
Avaliação  360°  ‐  neste  tipo  de  avaliação,  o  funcionário  recebe  uma  avaliação  de 

96
todas  as  áreas  e  pessoas  com  quem  tem  contato  no  contexto  da  organização. 

s8
Desta  forma,  os  chefes,  os  colegas  de  trabalho,  os  clientes  internos  e  externos, 

ca
fornecedores  e  subordinados  avaliam,  cada  um  de  sua  forma,  o  trabalho  do 

lu
funcionário. Assim sendo, a avaliação fica muito mais completa, pois o funcionário é 

s
analisado em relação a todas as demandas que enfrenta dentro da empresa;  

ve
9
al
Comissão  de  avaliação  –  é  um  método  em  que  é  formada  uma  comissão  de 
avaliação para avaliar os funcionários. Deste modo, pode ser formada por pessoas 
on

de um ou mais setores e ser permanente ou temporária. É um método caro e que 
ds
vi

toma bastante tempo, mas que tem como benefício uma maior padronização dos 
da

critérios de avaliação;  
9 Avaliação  de  baixo  para  cima  –  ao  contrário  do  método  em  que  o  gerente  avalia 
30
06

seus  subordinados,  neste  caso  são  os  subordinados  que  avaliam  o  seu  superior. 
57

Desta  maneira,  o  gerente  é  avaliado  de  acordo  com  seu  estilo  de  liderança,  seu 
39

aspecto  motivacional  e  habilidade  de  comunicação.  O  objetivo  é  vocalizar  as 


96

dificuldades que os funcionários estão tendo com sua chefia, de modo a que esta 
s8

chefia  possa  fornecer  os  meios  e  recursos  para  que  a  equipe  consiga  atingir  os 
ca

resultados desejados.   
lu
s

Agora que já vimos quem pode fazer a avaliação, vamos ver quais são as principais técnicas 
ve
al

utilizadas para se avaliar o desempenho. Abaixo, podemos ver os mais utilizados: 
n
so

Método das Escalas Gráficas 
v id

Este método é bem simples e imagino que todos nós já o utilizamos em algum momento de 
da

nossas vidas. Desenhamos um quadro com linhas e colunas. Assim sendo, nas linhas descrevemos 
os aspectos que queremos avaliar (por exemplo, assiduidade, pontualidade, capacidade de atingir 
os objetivos, facilidade de comunicação, etc.) e nas colunas marcamos cinco “notas”, que podem 
ser de 1 a 5, ou de E até A.  

                                                       
12
 (Vilas Boas e Andrade 2009) 
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Desta  forma,  vamos  “marcando”  as  notas  dos  funcionários  para  cada  “quesito”  que 
devemos  avaliar.  As  vantagens  principais  desta  técnica  são:  esta  técnica  é  fácil  de  construir  e 
simples  de  utilizar.  Além  disso,  o  funcionário  entende  o  método.  Portanto,  é  mais  simples  a 
comunicação de seus resultados.  

Entretanto,  é  um  método  subjetivo  e  sujeito  ao  efeito  de  generalização  (ou  “efeito  de 
halo”), além de ser um pouco restrito nos aspectos que avalia. Outro fator negativo é o fato de ser 
fechado à participação do avaliado no processo.   

30
06
Listas de Verificação 

57
39
Este é um método simplificado das escalas gráficas. Seu funcionamento é bastante similar, 

96
sendo utilizado para avaliações mais freqüentes. Deste modo, acaba funcionando como uma ficha 

s8
padronizada,  em  que  o  gerente  marca  as  principais  características  dos  funcionários.  Tmabém  é 

ca
conhecida pelo seu termo em inglês: checklist. 

lu
s
Método da Escolha Forçada 

ve
al
Este método tenta reduzir a subjetividade, a generalização e a superficialidade mostradas 
on
no  método  das  escalas  gráficas.  Desta  forma,  são  escritas  frases  descritivas  do  comportamento 
ds

possível de um funcionário dentro do contexto do trabalho (exemplo: é pontual, tem espírito de 
vi

equipe, não recebe bem críticas, etc.) para que o avaliador consiga “visualizar” melhor os aspectos 
da

que deve observar em cada indivíduo.  
30
06

Assim sendo, em cada bloco, existirão algumas frases possíveis para que o avaliador analise 
57

e  escolha (por  isso  o  nome: escolha  forçada).  Portanto,  o  avaliador  vai  marcar  em cada  aspecto 
39

uma  ou  duas  características  possíveis  de  cada  avaliado,  de  forma  que  melhor  represente  seu 
96

desempenho13.  
s8
ca

Como  principal  vantagem  deste  método,  temos  a  redução  da  subjetividade  e  da 
lu

generalização. Entretanto, é um método de difícil construção, que não é fácil de ser comunicado e 
s
ve

de difícil visualização do resultado global. 
al

Método dos Incidentes Críticos 
n
so
id

Este  é  um  método  bastante  simples  e  de  fácil  construção.  Para  cada  cargo  são  descritas 
v

algumas  características  críticas,  ou  seja,  que  levam  a  um  desempenho  excelente  ou  negativo. 
da

Desta maneira, se estamos avaliando um vendedor, por exemplo, teríamos como aspecto crítico 
positivo a facilidade de comunicação. 

Já  um  aspecto  negativo,  neste  caso,  poderia  ser  a  falta  de  equilíbrio  emocional  ou  a 
dificuldade de aceitar a rejeição. Assim sendo, teríamos uma lista de aspectos críticos positivos e 
                                                       
13
 (Chiavenato 2004) 
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negativos. Portanto, o avaliador utilizaria esta lista para avaliar o funcionário de acordo com estes 
aspectos. 

Como vantagens deste método, temos a facilidade de construção e aplicação. Entretanto, 
este  método  não  proporciona  uma  maneira  de  avaliar  o  comportamento  normal  da  pessoa 
(somente os críticos), portanto acaba sendo um pouco restrito e tendencioso. 

Método da Pesquisa de Campo 

30
Este é um método mais completo de avaliação, e evidencia a função de staff da equipe de 

06
57
RH da empresa (que funciona como uma consultoria interna, ajudando aos gerentes no processo 

39
de avaliação), enquanto o gerente tem a responsabilidade de linha de avaliar os seus funcionários.  

96
s8
Desta forma, a equipe de RH entrevista o gerente no seu ambiente de trabalho (por isso o 

ca
nome de pesquisa de campo) e em conjunto com este avalia o desempenho dos funcionários14. De 

lu
acordo  com  Chiavenato15,  o  método  abrange  as  seguintes  fases:  entrevista  de  avaliação  inicial, 

s
entrevista de análise complementar, planejamento das providências e acompanhamento posterior 

ve
dos resultados. 
al
on
Como  vantagens  deste  método,  temos  a  ênfase  na  melhoria  do  desempenho  e  o 
ds

planejamento das ações para o futuro, atreladas ao desempenho presente. Desta forma, existe 
vi

uma maior profundidade na avaliação do desempenho. 
da
30

Entretanto, este é um método muito mais caro, pois necessita do apoio de especialistas de 
06

RH, além de ser mais lento. Além disso, não existe uma participação do funcionário na avaliação e 
57

no planejamento das ações para seu desenvolvimento futuro. 
39
96

Desta forma, abaixo podemos ver um esquema com os principais métodos de avaliação do 
s8

desempenho: 
ca
lu
s
ve
al
n
so
v id
da

                                                       
14
 (Vilas Boas e Andrade 2009) 
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Escolhaa 
Forçadaa

Listass de  Escalas 
Verificação Gráficas
Métodos 

30
de 

06
Avaliação

57
39
96
s8
Pesquisa  Incidentes 

ca
de Campo Crítico
os

lu
 

s
ve
Figura 5 ‐ Métodoss de avaliação 

 Vamos ver alggumas quesstões deste tema agoraa?  al
on
ds

7 ‐ (FCC –  INFRAERO  – ADMINISSTRADOR –– 2009) Com m relação a ao desenho  de cargos  como uma a 


vi

estratégia a essencial nna área de rrecursos hu umanos, con nsidere: 


da

 
30

I. No desen nho de um ccargo devee‐se distingu uir as tarefa


as, as atribuuições e a ffunção que o compõe.
06

II. O desen nho de carg gos é um pro ocesso que consiste em m enumera ar as tarefass ou atribuiições que o o 


57

compõe e que o torna a distinto dde todos os o outros existtentes na oorganização o. 


39

III.  O  deseenho  de  ca argos  deve  incluir  a  definição 


d do 
d conteúdo o,  dos  méttodos  e  pro
ocessos  dee 
96

trabalho, a assim como o as relaçõees de subord dinação e supervisão a associadas ao cargo. 


s8

IV.  O  deseenho  de  um m  cargo  é  a 


a última  ettapa  de  um m  processo  que  inclui,  em  primeiiro  lugar,  a 
a
ca

descrição d do cargo e, em segund do lugar, a análise do impacto deesse novo ca argo no orgganograma a 


lu

da organizzação. 
s

V. No deseenho de um m cargo devee‐se levar eem conta, em primeiro o lugar, a reemuneração o desejada, 


ve

depois a qualificação exigida e, p por último,, a sua posição no orga anograma d da organizaação. 


al

 
n

Está corretto o que se afirma APEENAS em 
so

 
id

(A) II e III. 
v
da

(B) III e IV. 
(C) I e III. 
(D) I, II e IVV. 
(E) I, II e IIII. 
 
A  primeira 
p fraase  está  perfeita.  Já  a  segunda  frrase  confun
nde  os  conceitos  de  desenho 
d dee 
cargos com m a descriçãão dos carggos. Desta fforma, estáá incorreta.  Entretanto o, a terceiraa frase estáá 
correta.  

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Já a quarta frase está equivocada. A descrição de um cargo parte do princípio de que este 
já exista. Desta forma, o desenho não pode vir após a descrição do cargo.  

A quinta frase também está equivocada, pois os fatores que devem ser levados em conta 
são: o conteúdo das tarefas, os métodos e os processos de trabalho, as responsabilidades e o nível 
de autoridade, bem como as condições do ambiente16.  

Assim sendo, o nosso gabarito é a letra C. 

30
8 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) O método de avaliação de desempenho que consiste 

06
em  quatro  etapas:  entrevista  inicial  para  avaliar  o  desempenho  e  os  fatores  que  afetaram 

57
positiva  ou  negativamente  o  resultado  final;  entrevista  de  análise  complementar  para  obter 

39
novas informações pertinentes; planejamento das providências necessárias e acompanhamento 

96
posterior dos resultados; é denominado 

s8
ca
 

lu
(A) escalas gráficas. 
(B) pesquisa de campo. 

s
ve
(C) listas de verificação. 

al
(D) escolha forçada. 
(E) método dos incidentes críticos. 
on
 
ds

O método que atravessa estas fases descritas na questão, como vimos em nossas aula, é o 
vi

método  da  pesquisa  de  campo.  Este  método  se  utiliza  da  ajuda  de  especialistas  em  Recursos 
da

Humanos, que trabalham em conjunto com o gerente na avaliação e no planejamento das ações 
30

futuras. Assim sendo, o nosso gabarito é a letra B.  
06
57

 
39

8 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010)  A avaliação 360 graus  baseia‐se no uso de fontes 


96

múltiplas  para  fornecer  feedback  sobre  as  competências  de  uma  pessoa.  O  desempenho  é 
s8

avaliado de maneira circular, por todos que interagem com o avaliado, inclusive a autoavaliação 
ca

efetuada pelo próprio empregado, em número ideal de 
lu

 
s

(A)  doze  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 


ve

substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
al

recebe do seu ambiente de trabalho. 
n

(B)  quatro  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 


so

substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
id

recebe do seu ambiente de trabalho. 
v
da

(C)  três  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 


substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
recebe do seu ambiente de trabalho. 
(D)  dez  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 
substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
recebe do seu ambiente de trabalho. 
                                                       
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(E)  seis  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 


substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
recebe do seu ambiente de trabalho. 
 
Esta questão foi alvo de inúmeras reclamações na época da prova. A FCC quis “inventar” 
um número ideal de pessoas que deveriam participar do processo de avaliação 360°. Entretanto, 
não  existe  na  literatura  dos  principais  autores  desta  área  um  número  específico  considerado  o 
ideal.  

30
Desta forma, a FCC tinha considerado o número de seis pessoas. Assim sendo, o gabarito 

06
57
provisório tinha sido a letra E. Felizmente, posteriormente a banca anulou esta questão.  

39
96
10 ‐ (FCC – MP/RS – ADMINISTRADOR – 2008) A técnica de Avaliação de Desempenho 360 Graus 

s8
consiste: 

ca
 

lu
(A)  numa  avaliação  do  desempenho  de  todos  os  funcionários  de  um  mesmo  nível  hierárquico 
dentro  de  uma  organização,  realizado  por  auditoria  externa  que  garanta  o  caráter  objetivo  e 

s
ve
neutro do processo. 

al
(B)  numa  comparação  entre  a  percepção  dos  pares  no  trabalho,  do  superior  imediato,  dos 
subordinados diretos, clientes, fornecedores, e a percepção que o ocupante do cargo tem de si 
on

mesmo, no exercício das atividades. 
ds

(C) numa comparação entre os desempenhos efetivos em termos de produtividade, de todos os 
vi

funcionários  de  um  mesmo  setor,  tendo  como  objetivo  a  implementação  de  um  processo  de 
da

downisizing. 
30

(D) em uma seqüência de avaliações dos superiores pelos subordinados, visando a construção de 
06

indicadores de produtividade e satisfação com as relações interpessoais num determinado setor 
57

da organização. 
39

(E)  em  um  processo  de  brainstorming  envolvendo  todos  os  funcionários  de  uma  organização, 
96

visando subsidiar o planejamento estratégico situacional. 
s8

 
ca
lu

Esta questão já é mais condizente com o histórico da FCC. A primeira frase está errada, pois 
s

a  avaliação  360°  não  é  efetuada  por  uma  auditoria  externa,  e  sim  todas  as  pessoas  que  tem 
ve

contato profissional com o funcionário.  
al
n

A letra B está correta e é o nosso gabarito. Entretanto, a letra C é absurda. A avaliação 360° 
so

não é relacionada com o downsizing. Já a letra D se encaixaria melhor na definição da avaliação de 
v id

baixo para cima.  
da

A letra E também está equivocada, pois não faz nenhum sentido e não se relaciona com a 
avaliação 360°. O nosso gabarito é mesmo a letra B.  

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Processo de Recompensar Pessoas 
 

Este processo aborda as maneiras pelas quais uma organização pode incentivar e motivar 
um  funcionário.  Dentre  os  instrumentos,  temos  a  remuneração,  as  recompensas  e  os  benefícios 
que  uma  empresa  pode  fornecer  a  um  empregado,  de  modo  a  buscar  satisfazer  suas 
necessidades. 

30
 Desta forma, o processo de recompensar inclui todos os tipos de incentivos e gratificações 

06
que  os  indivíduos  recebem  em  troca  de  seu  esforço  e  desempenho  para  que  organização  atinja 

57
seus objetivos17.  

39
96
Obviamente, quando pensamos em trabalhar para alguma empresa temos a remuneração 

s8
como  um  dos  principais  pontos,  não  é  verdade?  Desta  forma,  as  organizações  necessitam 

ca
administrar estas expectativas de acordo com os desafios que deve enfrentar. 

lu
s
De acordo com Chiavenato18, a remuneração total consiste de: remuneração básica (que 

ve
inclui um salário mensal ou por hora), os incentivos salariais (bônus e participação nos lucros, etc.) 
e os benefícios (como: seguro de vida, ticket refeição, etc.).  al
on
ds

Assim sendo, a recompensa pode ser financeira e não‐financeira. Já as financeiras podem 
vi

ser diretas e indiretas. Uma recompensa financeira direta se relaciona com o salário, os prêmios e 
da

as comissões.  
30
06

Já as recompensas financeiras indiretas se relacionam com cláusulas de acordo coletivas, 
57

bem como legislações trabalhistas que estipulam certos benefícios, além dos planos de benefícios 
39

da organização.  
96
s8

Dentre  estes,  temos  o  décimo‐terceiro  salário,  as  horas‐extras,  as  férias,  etc.  Já  as 
ca

recompensas  não‐financeiras  se  relacionam  com  o  reconhecimento,  a  qualidade  de  vida  na 
lu

organização, as oportunidades de desenvolvimentos, etc. 
s
ve
al
n
so
v id
da

                                                       
17
 (Ivancevich 1998) 
18
 (Chiavenato 2004) 
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Diretas
Financeeiras
R
Recomp
pensas  Indiretas
Nãoo 

30
financeeiras

06
57
39
96
Figura 6 ‐ Recompe
ensas organizaccionais 

s8
ca
O  salário 
s é  im
mportante  para  o  fun
ncionário,  pois 
p definee  seu  padrãão  de  vida,  e  para  a 
a

lu
19
organizaçãão (pois imppacta o seu custo) . 

s
ve
   

ocesso de D
Pro Desenvolverr Pessoas  al
on

 
ds
vi

As  pessoas não podem m mais deixar  de buscar  seu aprimo oramento constante. O O ambientee 


da

os  muda  co
de  negócio onstantemeente  e  as  organizaçõe
o es  devem  estar 
e cada  vez  mais  dinâmicas 
d e

30

competitivvas para quee possam so
obreviver.
06
57

Asssim sendo, aas organizaçções necesssitam treinaar e desenvvolver seus funcionário
os para quee 
39

estes consigam ajudar a mesma aa atingir seu us objetivoss estratégiccos. 
96
s8

A p
primeira difeerença que  devemos eentender en ntre o treinamento e o o desenvolvvimento é o o 
ca
lu

espaço  temporal.  Ouu  seja,  o  treinament


t o  é  voltad
do  para  as  tarefas  e  atividades  atuais  do

o. Desta maaneira, é foccado no preesente. 
funcionário
s
ve
al

Já o
o desenvolvvimento é ffocado no ffuturo. Desste modo, se preocupaa com as haabilidades ee 
capacidadees  que  serãão  exigidas  dos  funcio
onários  futu
uramente.  Entretanto,
E ,  tanto  o  trreinamento

n
so

20
quanto o d
desenvolvim mento são p processos dee aprendizaagem .  
v id
da

No  nível organ
nizacional, ttemos a ap
prendizagem
m organizaccional, que é o desenvolvimentoo 
de uma cuultura voltad
da para o co onstante m
melhoramennto das pesssoas, de mo
odo à semp
pre inovar ee 
encarar no
ovos desafioos. 

O treinamento
o é um proccesso cíclico
o, que é com quatro etapas21: 
mposto de q
                                                       
19
 (Chiavenatto 2004) 
20
 (Chiavenatto 2004) 
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¾ Programação  –  neste  momento  a  equipe  deve  diagnosticar  as  necessidades  de 


treinamento, além de escolher qual será o treinamento necessário, quando deverá 
ser  efetuado,  por  quem  e  para  quem,  entre  outros  fatores.  Desta  forma,  é  o 
planejamento do processo de treinamento; 
¾ Organização – nesta etapa os recursos necessários (desde instrutores, salas de aula, 
materiais, etc.) devem ser registrados, de forma que a organização possa reservar 
os recursos disponíveis e planejar a aquisição dos que ainda não tiver;  
¾ Implantação  –  é  a  execução  do  treinamento  em  si.  Ou  seja,  nesta  etapa  o 

30
treinamento é efetuado; 

06
¾ Avaliação – neste momento serão avaliados os resultados do treinamento, ou seja, 

57
39
se  os  objetivos  foram  ou  não  atingidos.  Desta  maneira,  deverão  ser  medidos  os 

96
efeitos do treinamento no comportamento dos funcionários no trabalho. 

s8
ca
Uma organização pode ter uma postura reativa ou prospectiva (ou proativa) na definição 

lu
de  suas  necessidades  de  treinamento  e  desenvolvimento.  Se  a  empresa  espera  que  ocorra  uma 

s
falha  ou  uma  deficiência  nos  conhecimentos  e  habilidades  dos  funcionários  para  agir,  tem  uma 

ve
postura reativa. 
al
on
Já  se  a  organização  busca  se  antecipar  aos  desafios  futuros  está  adotando  uma  postura 
ds

prospectiva, pois quando o futuro chegar já deverá estar preparada para as novas demandas. 
vi
da

 
30

Métodos de Treinamento 
06
57

Existem  diversas  maneiras  de  se  efetuar  um  treinamento.  O  treinamento  pode  visar  o 
39
96

aumento  de  informações  e  de  habilidades.  Os  treinamentos  voltados  para  a  disseminação  de 
s8

informações são: as leituras e a instrução programada22. 
ca
lu

A  leitura  é  um  método  de  mão  única,  em  que  um  instrutor  passa  as  informações  a  uma 
turma de alunos. Desta forma, é passada uma grande quantidade de informações. Entretanto, é 
s
ve

uma “via de mão única”, pois acaba gerando uma postura passiva nos treinandos. 
al
n

Já  o  método  da  instrução  programada  é  uma  técnica  mais  moderna,  pois  permite  sua 
so

utilização por computadores. Assim, pode ser utilizada em qualquer lugar e de modo padronizado. 
id

Deste modo, as informações são intercaladas por perguntas (que vão indicando para o treinando 
v
da

se ele está absorvendo ou não o conteúdo). 

Este método também é conhecido como técnica de auto‐instrução. Existem dois sistemas 
de instrução programada. De acordo com Mello23: 

                                                                                                                                                                                    
21
 (Vilas Boas e Andrade 2009) 
22
 (Chiavenato 2004) 
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“O primeiro é o chamado Sistema Linear ou Extrínseco, que parte do 
princípio que o processo de aprendizagem dos treinandos ou alunos, é 
inibido por erros. Desta forma, esse sistema utiliza um esquema que 
tem  sucessivos  elementos  das  lições,  utilizando  pequenas  e 
repetitivas informações. Já o segundo modelo, o Sistema Ramificado 
ou  Intrínseco,  tem  por  característica  lições  maiores  e  mais 
complexas, demandando mais esforço do treinando para assimilação. 
O material deste treinamento é concebido partindo do princípio que 

30
os  treinandos  estarão  prontos  para  aplicar  os  ensinamentos  em 

06
algum  momento  do  programa,  acarretando  desta  forma,  a  rápida 

57
39
percepção  dos  treinandos  quanto  aos  resultados  oriundos  do  seu 

96
desempenho.” 

s8
ca
Desta  maneira,  o  primeiro  sistema  se  baseia  na  noção  de  que  os  erros  inibem  o 

lu
aprendizado das pessoas. Desta forma, as questões deveriam ser utilizadas de modo freqüente, de 

s
modo que o aluno ainda estivesse com o conteúdo “quente” na cabeça. 

ve
al
Além destes métodos, existem os métodos voltados para o aumento das habilidades dos 
on
funcionários: o treinamento no cargo (on the job training) e as técnicas de classe. 
ds
vi

O treinamento no cargo, como o próprio nome diz, ocorre no ambiente de trabalho. Pode 
da

ser feito através do fornecimento de informações e avaliações no contexto do trabalho, bem como 
30

a  rotação  de  cargos  (em  que  a  pessoa  passa  a  efetuar  novas  tarefas,  aprendendo  novos 
06

conhecimentos e habilidades), além de projetos especiais. 
57
39

 As  técnicas  de  classe  podem  envolver  dinâmicas  de  grupo,  jogos  de  negócios  e 
96

psicodramas, de modo a encorajar a interação entre as pessoas e a troca de experiências. É um 
s8

método de mão‐dupla, ao contrário da leitura24.  
ca
lu

Vamos ver agora algumas questões da FCC? 
s
ve

11 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) O processo de treinamento é composto de quatro 
al

etapas: 
n

 
so

(A) diagnóstico de necessidades; definição de recursos; aplicação e acompanhamento. 
id

(B)  programação;  organização  dos  recursos  disponíveis;  implantação  ou  realização  do 
v
da

treinamento em si e avaliação dos resultados. 
(C) elaboração do conteúdo; escolha de recursos; convocação e aplicação. 
(D) comunicação aos participantes; definição das dinâmicas; aplicação e avaliação de reação. 
(E)  levantamento  de  necessidades;  análise  das  necessidades;  definição  de  indicadores  de 
aprendizagem e implantação da programação de treinamento. 
                                                                                                                                                                                    
23
 (Mello 2009) 
24
 (Chiavenato 2004) 
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A alternativa A utiliza a definição de Chiavenato, mas a última fase é a avaliação, e não o 
acompanhamento.  Desta  maneira,  a  alternativa  está  errada.  A  letra  B  está  correta  e  é  o  nosso 
gabarito. 

As  letras  C  e  D  não  fazem  sentido,  pois  não  incluem  a  definição  das  necessidades  ou  a 
programação do treinamento como primeiro passo. Já a letra E também não inclui a avaliação do 
treinamento. Desta forma, o nosso gabarito é mesmo a letra B. 

30
06
 

57
12  ‐  (FCC  –  TRT/PA  –  ANALISTA  ADM  –  2010)  Na  técnica  de  instrução  programada  pode‐se 

39
utilizar  de  dois  sistemas:  o  linear  ou  extrínseco  e  o  ramificado  ou  intrínseco.  O  sistema  linear 

96
parte da premissa de que 

s8
 

ca
(A) os erros inibem o aprendizado do aluno. 

lu
(B) os erros são essenciais para a aprendizagem do aluno. 
(C) erros não devem ocorrer. 

s
ve
(D) as questões do programa devem ser sob a forma de múltipla escolha. 

al
(E) as respostas devem ser dissertativas. 
 
on

Como vimos na nossa aula, o sistema linear parte do princípio de que os erros atrapalham 
ds

o aprendizado do aluno, pois tira sua autoconfiança. Desta forma, o nosso gabarito é a letra A.  
vi
da

 
30

13 ‐ (FCC – METRÔ – ADMINISTRAÇÃO – 2008) O levantamento das necessidades de treinamento 
06

e  desenvolvimento  de  trabalhadores  diagnostica  as  carências  cognitivas  e  inexperiências 


57

relativas  ao  trabalho  em  diferentes  cenários.  O  cenário  que  representa  situações  em  que  a 
39

necessidade já está presente, ocasionando problemas reais, é denominado de 
96

 
s8

(A) teórico. 
ca

(B) prospectivo. 
lu

(C) reativo. 
s

(D) metodológico. 
ve

(E) motivacional. 
al
n

Se o problema já existe, significa que a empresa não teve uma postura prospectiva, ou seja, 
so

deixou o “problema acontecer” para iniciar o processo de treinamento e desenvolvimento. Desta 
id

maneira, esta empresa está numa postura reativa. O nosso gabarito é a letra C.  
v
da

 
 
 
 
 
 

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Processo de Manter Pessoas 
 

Atualmente,  as  pessoas  são  mais  exigentes  quanto  ao  seu  ambiente  de  trabalho.  Só  a 
remuneração  já  não  consegue  satisfazer  uma  pessoa  e  mantê‐la  na  empresa.  Desta  forma,  a 
organização deve cuidar para que exista um ambiente que não “afugente” seus bons funcionários.  

Entre  os  aspectos  importantes  deste  processo  estão:  a  cultura  organizacional,  o  clima 

30
organizacional,  a  qualidade  de  vida,  entre  outros.  Desta  forma,  o  processo  de  manutenção  das 

06
pessoas na organização necessita de uma série de cuidados. 

57
39
Um  estilo  de  gerência  mais  rígido  e  padronizado  pode  “expulsar”  funcionários  mais 

96
criativos e capazes. Portanto, o gestor deve analisar as características da empresa, bem como do 

s8
perfil  desejado  dos  funcionários,  de  modo  a  adaptar  o  estilo  gerencial  ao  tipo  de  modelo 

ca
organizacional que seja o mais indicado para que a organização tenha sucesso. 

lu
s
Outro aspecto importante são as relações com os sindicatos e os programas de qualidade 

ve
de vida e segurança na organização. Uma relação menos conflituosa com os sindicatos sempre é 
al
interessante, pois cria um canal para que as divergências entre patrões e funcionários possam ser 
on

vocalizadas, evitando que os conflitos cheguem a um ponto de ruptura25.  
ds
vi

A qualidade de vida e a segurança é outro fator importante, pois gera um ambiente físico e 
da

psicológico  favorável  ao  trabalho  e  o  bom  desempenho,  pois  “libera”  o  funcionário  de  seus 
30

problemas mais básicos, de modo que possa focar seu potencial nas atividades da organização.  
06
57

Uma creche, por exemplo, pode fazer toda a diferença no dia‐a‐dia de uma funcionária que 
39

tenha um bebê pequeno. Desta forma, esta funcionária irá trabalhar despreocupada e terá mais 
96

energias físicas e mentais para encarar os desafios profissionais. 
s8
ca

 
lu
s

Processo de Monitorar Pessoas 
ve
al

 
n
so

Para  que  possamos  entender  e  aprimorar  o  trabalho  das  pessoas,  necessitamos  saber 
id

como as atividades estão sendo executadas e quais são os resultados. Para isso, as organizações 
v

utilizam uma série de sistemas de informação e bancos de dados. 
da

Assim  sendo,  monitorar  é  acompanhar  as  pessoas,  de  modo  a  fornecer  dados  e 
informações sobre quais são suas características, como seu trabalho está sendo efetuado e quais 
são  os  resultados  gerados.  Entretanto,  este  monitoramento  pode  ser  feito  dentro  de  duas 

                                                       
25
 (Chiavenato 2004) 
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perspectivas: a baseada na teoria X (clima de desconfiança no funcionário) e a baseada na teoria Y 
(clima de confiança e liberdade). 

 A  abordagem  baseada  na  teoria  X  enfoca  o  controle  rígido  de  normas  definidas  pela 
organização, com penalidades para os funcionários que descumpram as exigências. Este sistema é 
centralizado pela alta cúpula, e busca forçar os funcionários a obedecerem às regras “a força”.  

Já  a  abordagem  baseada  na  teoria  Y  enfoca  a  autoavaliação,  dentro  de  uma  idéia  de 

30
flexibilidade  e  autonomia  do  funcionário  para  definir  os  métodos  pelos  quais  deve  atingir  os 

06
resultados desejados. 

57
39
 Como  este  modelo  se  baseia  na  crença  de  que  as  pessoas  são  ambiciosas  e  desejam 

96
alcançar  desafios  e  tomar  iniciativa,  deixa  o  processo  de  monitoramento  funcionar  de  modo 

s8
descentralizado, de forma que cada gerência defina seus métodos de controle e monitoramento 

ca
dos dados. 

lu
s
Dentre  os  dados  e  informações  envolvidos  neste  processo  estão:  os  dados  da  força  de 

ve
trabalho  (como  os  dados  pessoais,  formação  acadêmica,  habilidades  e  conhecimentos,  etc.),  o 
montante desta força de trabalho e sua evolução, dentre outros.  al
on
ds

Assim, o objetivo é que exista um sistema de informações de recursos humanos, em que as 
vi

informações  sejam  capturadas  e  organizadas,  de  forma  a  possibilitar  aos  gestores  a  tomada  de 
da

decisão nesta área. 
30
06

 
57
39

 
96
s8

Gestão de Processos e Simplificação de Rotinas de Trabalho. 
ca
lu

 
s
ve

Antes  de  tudo,  o  que  é  um  processo?  De  acordo  com  Davenport26,  um  processo  é  uma 
al

série  de  atividades  estruturadas  para  produzir  um  produto  ou  serviço  para  um  cliente  ou 
n

mercado em particular.  
so
id

Desta maneira, todo tipo de trabalho importante em uma organização faz parte de algum 
v
da

processo27.  Portanto,  não  existe  produto  ou  serviço  fornecido  sem  que  exista  um  processo 
organizacional por trás. 

Harrington  define  processo  como  a  utilização  de  recursos  da  empresa  para  oferecer 
resultados objetivos aos seus clientes28. Assim sendo, o processo seria um fluxo de trabalho, em 
                                                       
26
 (Davenport 1992) 
27
 (Gonçalves, As empresas são grandes coleções de processos 2000) 
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que  existiriam  os  inputs  (materiais,  informação,  equipamentos,  etc.)  que  seriam  trabalhados,  de 
forma  a  agregar  valor.  Desta  forma,  o  fluxo  resultaria  em  uma  série  de  outputs  (produtos  e 
serviços desejados pelos clientes). 

Vamos imaginar um caso prático. Você é o gerente de uma pizzaria de entregas a domicílio. 
Desta  forma,  seus  clientes  ligam  para  sua  empresa  e  fazem  o  pedido.  A  partir  deste  momento, 
existirão diversas tarefas envolvidas no processo de produzir e entregar esta pizza. 

30
Entretanto,  estas  atividades  isoladas  não  significam  nada  para  este  cliente.  O  que  ele 

06
realmente  quer  é  a  sua  pizza,  quentinha,  no  prazo  esperado.  Ou  seja,  o  importante  é  focar  nas 

57
necessidades e desejos do cliente. 

39
96
No gráfico abaixo teríamos uma idéia resumida dos processos envolvidos no atendimento 

s8
deste cliente: 

ca
lu
s
ve
Recebimento  Preparo da  Entrega da 
do pedido pizza pizza

al
on
ds

Entrega das  Entrega da  Cobrança


vi

informações  pizza ao 
ao pizzaiolo motoboy
da

 
30
06

Figura 7 ‐ Processo de entrega da pizza 
57

Portanto,  cada  atividade  destas  pode  agregar  valor  ou  não  ao  processo,  pois  um  erro  ou 
39

demora em uma destas acabará por prejudicar o cliente. Se a pessoa que atende o cliente anotar o 
96
s8

pedido  errado,  por  exemplo,  fará  com  que  seja  feita  uma  pizza  errada,  não  é  verdade?  Desta 
ca

maneira, o cliente ficará insatisfeito. 
lu

Portanto,  quando  pensamos  em  processo  temos  de  entender  que  estas  atividades  estão 
s
ve

interligadas e que não adianta uma delas ser muito bem feita se outra for deficiente. 
al

Desta forma, a gestão por processos implica uma ênfase em “como” o produto ou serviço é 
n
so

feito, ao contrário do foco no “quê” é feito, característica das organizações tradicionais.  
v id
da

Vamos ver algumas questões da FCC agora? 

14  ‐  (FCC  –  BAHIAGAS  –  ADMINISTRADOR  –  2010)  Um  grupo  de  atividades  realizadas  numa 
sequência  lógica  com  o  objetivo  de  produzir  um  bem  ou  serviço  que  tem  valor  para  um  grupo 
específico de clientes é denominado 
 
                                                                                                                                                                                    
28
 (Harrington, 1991) apud (Gonçalves, As empresas são grandes coleções de processos 2000) 
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(A) processo. 
(B) ciclo PDCA. 
(C) kaizen. 
(D) fluxograma. 
(E) just‐in‐time. 

Como  acabamos  de  ver,  uma  série  de  atividades  interligadas  e  que  tem  o  objetivo  de 
produzir  um  bem  ou  serviço  para  um  cliente  é  um  processo.  Desta  forma,  o  nosso  gabarito  é  a 
letra A.  

30
06
15  ‐  (FCC  –  MP/SE  –  ADMINISTRADOR  –  2009)  Ao  grupo  de  atividades  realizadas  em  uma 

57
sequência  lógica  com  o  objetivo  de  produzir  bem  ou  serviço  que  tem  valor  para  um  grupo 

39
específico de clientes atribui‐se o nome de 

96
 

s8
(A) insumos. 

ca
(B) processo. 

lu
(C) just‐in‐time. 

s
(D) qualidade total. 

ve
(E) kaizen. 
al
on
Vejam  como  a  FCC  “adora”  cobrar  a  definição  de  processo.  Agora  vocês  não  erram  mais 
ds

uma questão destas, não é mesmo? O gabarito é a letra B.  
vi
da

Voltando a nossa aula, vamos agora entender melhor o que é a gestão por processos. As 
30

empresas tradicionais, em sua grande maioria, ainda utilizam uma estrutura baseada na divisão do 
06

trabalho de acordo com funções.  
57
39

Assim  sendo,  as  organizações  tradicionais  se  estruturam  baseadas  em  diversos 
96

pressupostos que já não fazem mais sentido. Neste tipo, as áreas ou setores trabalham isolados 
s8

uns dos outros. Portanto, têm pouca interação e a coordenação dos trabalhos é difícil.  
ca
lu

Desta forma, as organizações tradicionais são mais voltadas para si mesmas, preocupadas 
s

com  seus  problemas  internos29.  A  escolha  por  uma  gestão  por  processos  implicam  uma  nova 
ve
al

visão. Desta maneira, é necessário o foco nas necessidades dos clientes, e quais são os processos 
importantes e que geram valor para ele. 
n
so
id

De acordo com Nunes30, 
v
da

“O  modelo  de  organização  orientado  por  processos  passou  a  ser 


considerado  como  alternativa  mais  adequada  para  promover  uma 
maior efetividade organizacional.  O pressuposto foi o de que nessa 
forma de organização ocorresse uma eliminação de barreiras dentro 
                                                       
29
 (Davenport 1992) 
30
 (Nunes 2010) 
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da empresa, possibilitando a visualização da organização como um 
todo  e  uma  maior  inter‐relação  entre  os  diferentes  agentes  da 
cadeia de valor (cliente, fornecedor, executores do processo)” 

De acordo com Hammer e Stanton31, ao procurar se estruturar por processos, as empresas 
acabam  descobrindo  que  é  impossível  sobrepor  um  processo  integrado  a  uma  organização 
fragmentada  pelo  desenho  funcional  tradicional.  As  organizações  estruturadas  por  processos 
precisam ser redesenhadas para poderem passar a ser gerenciadas por processos. 

30
06
Portanto,  a  mudança  de  uma  estrutura  funcional  para  uma  estrutura  voltada  para  os 

57
processos  impõe  a  definição  das  responsabilidades  pelo  andamento  dos  processos,  a 

39
minimização das transferências internas (a troca de informações e materiais entre os setores), a 

96
maximização  do  agrupamento  de  atividades  conexas  e  a  diminuição  do  gasto  de  tempo  e 

s8
energia  (que  ocorre  com  a  reunião  das  pessoas  e  atividades  que  dependerão  umas  das  outras, 

ca
reduzindo assim a perda de tempo e o custo com transporte, etc.)32. 

lu
s
ve
Deste modo, as empresas estão buscando mudar seu modelo para a gestão de processos 

al
para obterem maior eficiência na produção e prestação de serviços, para se adaptarem melhor as 
mudanças  no  ambiente,  para  conseguirem  uma  maior  integração  de  seus  esforços  e  ampliarem 
on

sua capacidade de aprendizado33. 
ds
vi
da

Vamos ver mais algumas questões? 
30

16 ‐ (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) O modelo de gestão orientado para processos é adequado 
06

para promover maior efetividade organizacional porque 
57

 
39

(A)  há  uma  eliminação  de  barreiras  dentro  da  empresa,  possibilitando  a  visualização  da 
96

organização como um todo e uma maior interrelação entre os diferentes agentes da cadeia de 
s8

valor: clientes, fornecedores e gestores do processo. 
ca

(B) elimina a estrutura vertical de comando, descentralizando o fluxo de decisões, estimulando a 
lu

participação e o envolvimento dos funcionários com os objetivos estratégicos da empresa. 
s

(C) cada atividade pode ser controlada de forma independente, e não como uma série de tarefas 
ve

sequencialmente  interrelacionadas  e  organizadas  com  a  finalidade  de  produzir  resultados 


al

específicos. 
n

(D)  favorece  a  formação  de  equipes  de  trabalho,  é  composto  por  profissionais  com  diferentes 
so

competências, orientados para o desenvolvimento de projetos específicos. 
id

(E)  permite  que  os  esforços  da  empresa  estejam  direcionados  para  uma  integração  entre 
v
da

processos e funções, tornando a divisão do trabalho de cada setor mais precisa e estável. 
 

                                                       
31
 (Hammer e Stanton, 1999) apud (Gonçalves, Processo, que processo? 2000) 
32
 (Gonçalves, As empresas são grandes coleções de processos 2000) 
33
 (Gonçalves, 1997) apud (Gonçalves, Processo, que processo? 2000) 
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A  gestão  de  processos  é  vista  como  uma  maneira  de  trazer  maior  efetividade  a  uma 
organização por sua capacidade de quebrar as barreiras internas e possibilitar uma visão de todo, 
de  forma  a  possibilitar  uma  maior  oferta  de  valor  ao  cliente  (ver  a  definição  de  Nunes  na  aula 
acima). Desta forma, o nosso gabarito é a letra A.  

17 ‐ (FCC – INFRAERO – ADMINISTRADOR – 2009) São objetivos da gestão por processos: 
 

30
(A) simplificar processos, condensando ou eliminando atividades que não acrescentam valor, e 

06
adotar um enfoque pontual dos negócios da organização. 

57
(B)  elevar  sensivelmente  a  produtividade,  com  eficiência  e  eficácia,  e  aumentar  o  valor  do 

39
96
produto ou serviço na percepção do cliente. 

s8
(C) determinar metas de longo prazo e adotar cursos de ação e alocação de recursos necessários 

ca
à consecução dessas metas, e estabelecer um plano mestre que especifique como a organização 

lu
alcançará suas metas. 
(D)  organizar  as  atividades  em  função  das  tarefas  e  não  das  saídas  de  um  processo,  como 

s
ve
acontece  em  organizações  tradicionais,  e  reduzir  níveis  hierárquicos  para  facilitar  a 

al
implementação de uma estrutura matricial. 
(E) identificar os responsáveis ou líderes dos processos, para eliminar a necessidade de pontos de 
on
controle, e adotar um enfoque sistêmico dos processos. 
ds

 
vi

A opção que mostra alguns objetivos da gestão por processos é a letra B. Desta forma, esta 
da

é  a  alternativa  correta.  A  letra  A  descreve  algumas  ações  necessárias  para  que  a  gestão  por 
30

processos possa ser feita, mas não seus objetivos. 
06
57

Já  a  letra  C  não  se  relaciona  com  a  gestão  por  processos,  e  sim  com  a  definição  de 
39

estratégia  (de  Chandler).  Na  alternativa  D,  além  de  não  descrever  um  objetivo  da  gestão  de 
96

processos, inverte as prioridades, pois a preocupação principal é sim o output e os clientes.  
s8
ca

A letra E também não se relaciona com um objetivo da gestão por processos. Desta forma 
lu

o nosso gabarito é mesmo a letra B.  
s
ve

 
al
n

Tipos de Processos  
so
id

 
v
da

De acordo com Gonçalves34, existem três tipos de processos empresariais: os processos de 
negócios  (ou  de  clientes),  os  processos  organizacionais  e  os  processos  gerenciais.  Abaixo 
podemos ver as principais características de cada um: 

                                                       
34
 (Gonçalves, As empresas são grandes coleções de processos 2000) 
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•caraacterizam a a atuação da emppresa, resultand
do em produtoss e 
Proceessos dee  servviços;
•sãoo suportados poor outros processsos;
neggócio •ligados á essência do funcionameento da empressa. Ex: montage
automóveis no casso da Fiat 
em de 

•viab
bilizam o funcio onamento de váários subsistem
mas da empresaa;
Proccessos  •são
o processos inte egradores dos vvários setores;

30
•nãoo são visíveis paara os clientes;
organizacionaais •Exeemplo: contas a pagar, processsos de recursoss humanos.

06
57
39
96
Proccessos  •incluem as ações qque os gerentess devem realizaar para dar supo
orte aos 

s8
demmais processos de negócios;

ca
•Exeemplo: avaliação
o de desempen nho, avaliação dda satisfação do
os 
gereenciais clientes.

lu
 

s
ve
Figura 8 ‐ Tipos de processos. Fon
nte: (Gonçalvess, As empresas são grandes co
oleções de proccessos 2000) 

Asssim sendo, o os processoos de negóccio são os q
que geram o al
os produtoss e serviçoss desejadoss 
on
ds

pelos  clientes.  Portaanto,  são  considerad


dos  processsos  essencciais  para  o  funcionaamento  daa 
vi

organizaçãão. 
da

m  Martin35, , se  pensarmos  na  gerração  de vaalor  para  o


De  acordo  com o cliente,  oss  processoss 
30

podem  ser  consideraados  primáários  ou  dee  suporte.  Os  processsos  primárrios  são,  po ortanto,  oss 
06
57

processos de negócio, pois são os que “entrregam” valo or para os cllientes. 
39
96

Já  os  processos  de  su uporte  são  relacionaddos  aos  processos  o organizacionnais  e  aoss 
s8

gerenciais..  Assim  sen


ndo,  estes  processos 
p s
servem  de  base  para  o  funcionaamento  doss  processoss 
ca

principais.  
lu

Utilizando  um
m  exemplo  prático,  see  a  pizzariia  que  mencionamos  antes  não o  tiver  um

s
ve

processo  de 
d controlee  financeiro  (processo o  organizacional)  teráá  problemaas  para  exxecutar  seuu 
al

processo  de 
d atendim mento  ao  cliente  (proccesso  primáário,  ou  de  negócio),  pois  acabará  faltando

n

dinheiro paara compraar os materiais necessários, bem como pagar ao pizzaiolo o seu salário, etc.  
so
id

Veja abaixo um
m resumo da definição de Martin: 
v
da

                                                       
35
 (Martin, 19
996) apud (Go
onçalves, As eempresas são grandes coleçções de processos 2000) 
30  www.pontodosconcursos.com.brr   Aula n° 6
 
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Pro
ocessso  • são as aatividades que geram valor 
para o ccliente
• Relacionam‐se co om os processos de 
priimárrio negócioo

Pro
ocessso  • conjuntto de atividades quee dá 

30
suportee aos processos primmários

06
• Relacionam‐se co om os processos 
de ssupo
orte

57
organizaacionais ee gerenciais

39
96
s8
Figura 9 ‐ Processo
os quanto à geração de valor

ca
lu
Os  processos  organizacionais  e  geerenciais  sãão  fluxos  de 
d informaação  e  deccisão.  Estess 
processos  também po odem ser classificadoss como horizontais e vverticais36. O Os processoos verticaiss 

s
ve
são relacio
onados com o processo o de planejaamento, de orçamento o e de orienttação.  

al
on
Já o os processo
os horizonttais se relaccionam com
m o fluxo do o trabalho  e com a co
oordenaçãoo 
ds

entre os diversos dep partamentoos e áreas p para que ass atividades sejam feitaas da melhor maneiraa 


vi

possível.  
da

Os  processos  também  podem  serr  internos  ou  extern nos.  Estes  são  internos  quando o 
30
06

começam  e  terminam m  dentro  do


o  ambientee  da  empre
esa.  Portantto,  se  não  eexistirem  desta  formaa 
57

serão conssiderados exxternos. 
39
96

Outtra  caracteerística  imp os  processos  de  neggócio  é  a  sua  característica  dee 
portante  do
s8

“atravessar” diversos setores daa empresa,  e até de outras emprresas parceiras. Desta  forma, são o 


ca

chamados  de processsos transversais, ou seeja, que nãoo são efetuaados em um ma só área o ou setor da 


lu

empresa, aatravessand do‐a.  
s
ve

Outtra  distinção  que  podemos 


p fazer  é  re
eferente  ao os  processsos‐chave  para  umaa 
al

organizaçãão. Estes proocessos pro
oduzem resultados que e trarão alto
o impacto p para os clientes. Destaa 
n
so

forma,  se  houver  alguma  falha  nestes  proccessos  poderá  compro ometer  o  d
desempenho o  global  daa 
id

organizaçãão. 
v
da

Porrtanto, estees processoss são crítico
os para que a organizaçção consigaa atingir seu
us objetivoss 
estratégico
os.  

Dessta forma, vvamos ver m
mais algumaas questõess da banca?

                                                       
36
 (Gonçalvess, As empresaas são grandess coleções de processos 200
00) 
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18 ‐ (FCC – INFRAERO – ADMINISTRADOR – 2009) Em termos de capacidade de geração de valor, 
os processos em uma organização podem ser classificados como processos 
 
(A) primários, que correspondem a atividades que geram valor para o cliente, e de suporte, que 
garantem o apoio necessário ao funcionamento adequado dos processos primários. 
(B) finalísticos, destinados à geração dos produtos finais, e intermediários, destinados à geração 
de produtos para clientes internos. 
(C)  verticais,  relativos  ao  planejamento  e  orçamento  empresarial  e  que  se  relacionam  com  a 
alocação de recursos escassos, e horizontais, que são aqueles baseados no fluxo do trabalho. 

30
(D)  de  entrada,  que  definem  a  quantidade  dos  insumos  e  seus  fornecedores,  e  de  saída,  que 

06
definem a quantidade dos produtos finais e os respectivos clientes. 

57
(E)  de  mapeamento,  que  identificam  os  macroprocessos,  e  essenciais,  que  estão  associados  às 

39
regras básicas do negócio. 

96
 

s8
A classificação de processos de acordo com a geração de valor define os processos em duas 

ca
categorias: os processos primários e os processos de suporte. Desta forma, o gabarito é a letra A.  

lu
s
 

ve
19 ‐ (FCC – TCE/GO – DESENV. ORG. – 2009) Em uma organização, os processos  
al
on
 
ds

(A)  podem  ser  organizados  quanto  à  área  de  atuação  ou  o  tipo  de  cliente,  sendo,  portanto, 
vi

ligados à essência da organização, e resultam no produto ou serviço que é recebido pelo cliente. 
da

(B)  responsáveis  pelo  fluxo  de  informação  e  tomada  de  decisão  que  resultam  em  ações  de 
medição  e  ajuste  do  desempenho  da  organização  são  denominados  processos  organizacionais 
30

ou de integração.  
06

(C) que viabilizam o funcionamento coordenado dos vários subsistemas de uma organização em 
57

busca  de  seu  desempenho  global  e  garantem  o  suporte  aos  processos  de  negócio  são 
39

denominados processos gerenciais. 
96

(D)  verticais  são  baseados  no  fluxo  do  trabalho  e  envolvem  a  coordenação  das  atividades 
s8

espalhadas por várias unidades organizacionais. 
ca

(E)  horizontais  referem‐se  ao  planejamento  e  orçamento  da  organização  e  à  alocação  de 
lu

recursos escassos, como financeiros e humanos, sendo importantes para a coordenação lateral. 
s
ve

 
al

Esta questão busca “embaralhar” a cabeça dos candidatos. A letra A está correta. Já a letra 
B inverte o conceito de processos organizacionais com os processos gerenciais. Desta forma, está 
n
so

incorreta. 
v id

A letra C faz o contrário. A assertiva traz a definição de processo organizacional e diz que se 
da

refere aos processos gerenciais. Assim sendo, também está equivocada.  

As letras D e E estão na mesma situação. Os conceitos de processos verticais e horizontais 
estão invertidos. Assim sendo, o nosso gabarito é a letra A. 

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20 ‐ (FCC – DEFENSORIA/SP – ADMINISTRADOR – 2010) O ponto crucial na análise de processos 
de trabalho é a determinação 
 
(A) dos processos críticos da organização. 
(B) da lacuna de competências. 
(C) do organograma funcional da organização. 
(D) do clima organizacional. 
(E) dos pontos fortes e oportunidades de negócios. 

30
Os processos críticos são aqueles que, se mal executados, trarão um impacto grande para a 

06
organização  perante  seus  clientes,  sua  imagem  ou  suas  finanças.  Desta  forma,  são  os  processos 

57
que  devem  ser  tratados  com  mais  “carinho”  pela  organização  como  um  todo.  Desta  forma,  o 

39
96
nosso gabarito é a letra A.  

s8
ca
21  ‐  (FCC  –  TRF  4°  Região  –  ANAL  ADM.  –  2010)  Os  processos‐chave  de  negócio  estão 

lu
diretamente relacionados às atividades‐fim e são críticos para o sucesso organizacional. 
Analise, com relação a tais processos: 

s
ve
 

al
I. Seus resultados produzem alto impacto para os fornecedores. 
II. Falhas nesses processos comprometem o desempenho parcial do sistema. 
on
III. Não são críticos para a execução da estratégia da organização. 
ds

IV. É preciso haver convergência do esforço organizacional de modo a minimizar riscos, tempo e 
vi

desperdícios de recursos e maximizar sinergia. 
da

V. Todos os processos das unidades de negócios devem estar integrados no sistema de gestão.  
30

É correto o que consta APENAS em 
06

 
57

(A) IV e V. 
39

(B) II e IV. 
96

(C) III, IV e V. 
s8

(D) I, II e III. 
ca

(E) I e V. 
lu

A primeira frase está incorreta, pois estes processos trazem um impacto para os clientes, e 
s
ve

não  seus  fornecedores.  A  segunda  frase  também  tem  uma  “pegadinha”,  pois  uma  falha  pode 
al

impactar o desempenho global e não parcial.  
n
so

A terceira frase inverte o conceito, pois estes processos são sim críticos para a execução da 
id

estratégia  da  empresa.  Entretanto,  as  duas  últimas  frases  estão  corretas.  Desta  forma,  o  nosso 
v
da

gabarito é a letra A. 

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Prof. Rodrigo Rennó                                                                                   Gestão Pública para o TRT‐MT 

Mapeamento de Processos 
 

Para que possamos melhorar um processo necessitamos antes conhecê‐lo. Desta maneira, 
precisamos analisar o processo, de forma a entender o fluxo de trabalho envolvido, quais são os 
setores e pessoas envolvidas e as decisões que devem ser tomadas durante o processo. 

Portanto,  o  trabalho  de  “entender”  e  visualizar  um  processo  de  trabalho  é  chamado  de 

30
mapeamento de processos. Este trabalho é executado, normalmente, através de uma ferramenta 

06
chamada de fluxograma, que será analisada posteriormente. 

57
39
Assim  sendo,  ao  mapearmos  um  processo,  este  será  descrito  desde  o  início,  de  forma  a 

96
representar cada atividade e decisão envolvida nele. Desta forma, a pessoa que estiver fazendo o 

s8
mapeamento  deverá  compreender  os  elementos  do  FEPSC  (fornecedores,  entradas,  processo, 

ca
saídas e clientes) de modo a descrever todos os aspectos do processo.  

lu
s
Entre os benefícios que uma organização pode ter ao mapear seus processos, temos: 

ve
9
al
Compreender o impacto que o processo tem para a organização e seus clientes; 
on
9 Entender a relação de dependência entre os setores no processo; 
ds

9 Compreender quais são os “atores” envolvidos no processo; 
vi

9 Analisar se o processo é necessário e se é bem executado; 
da

9 Propor mudanças no processo; 
30

9 Identificar quais são os fatores críticos no processo. 
06
57

O  fluxograma  é  a  ferramenta  utilizada  para efetuar  o  mapeamento  dos  processos.  Desta 


39

forma, ele é utilizado para descrever, de modo gráfico, um processo através do uso de símbolos e 
96

linhas. 
s8
ca

Assim sendo, com ele fica mais fácil visualizar e conhecer melhor um processo, de forma 
lu

que possamos propor melhorias e mudanças. 
s
ve
al

Abaixo podemos ver um exemplo de fluxograma (do caso do atendimento da pizzaria que 
citamos acima): 
n
so
v id
da

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30
06
57
39
96
s8
ca
lu
s
ve
al
on  
Figura 10 – Fluxograma básico 
ds

 Quando  estamos  procurando  melhorar  algum  processo,  normalmente  fazemos  primeiro 


vi
da

um  mapeamento  do  processo  da  forma  atual  (que  chamamos  de  AS‐IS,  ou  seja,  como  está  em 
inglês). Após isto, montamos outro fluxograma com as alterações propostas. 
30
06

Este outro fluxograma é chamado de TO‐BE. Este novo fluxograma incorpora, portanto, as 
57

melhorias necessárias para que o processo funcione melhor. 
39
96

Desta  forma,  fica  mais  fácil  para  os  gestores  visualizarem  as  dificuldades  existentes  no 
s8
ca

processo atual e as melhorias possíveis com a proposta. 
lu

Vamos ver mais algumas questões da FCC?  
s
ve
al

22  ‐  (FCC  –  DEFENSORIA/SP  –  ADMINISTRADOR  –  2010)  A  metodologia  de  administração  de 


processos que realiza o desenho de fluxogramas de todas as atividades executadas por todos os 
n
so

cargos  pertencentes  a  força  de  trabalho  com  o  objetivo  de  reconhecer  as  incongruências  e 
id

corrigi‐las em tempo é conhecida como 
v

 
da

(A) brainstorming. 
(B) balanced scorecard. 
(C) melhoria contínua. 
(D) reengenharia. 
(E) mapeamento de processos 

Esta questão ficou bem tranqüila agora, não é  mesmo? O  método pelo qual utilizamos o 


fluxograma é o mapeamento de processos. Assim sendo, o nosso gabarito é a letra E.  

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23 ‐ (FCC – INFRAERO – ADMINISTRADOR – 2009) Na atividade de mapeamento de processo, 
 
(A)  são  definidos,  em  conjunto  com  os  clientes,  o  elenco  das  necessidades  esperadas  e 
valorizadas pelos próprios clientes para os principais produtos e serviços. 
(B)  são  estabelecidos  os  fatores‐chave,  ou  o  conjunto  de  condicionantes  e  variáveis  críticas, 
necessários para o sucesso do processo. 
(C)  o  responsável  deve  compreender  os  elementos  do  FEPSC,  acrônimo  para  fornecedores, 
entradas, processo, saídas e clientes. 
(D)  materializa‐se  a  identificação  dos  macroprocessos  e,  logo,  não  há  a  preocupação  em  se 

30
identificar com detalhes todas as operações relativas a um produto ou serviço. 

06
(E) são definidos os objetivos estratégicos de referência, responsáveis pelo estabelecimento dos 

57
resultados desejados para o negócio. 

39
 

96
A letra A está incorreta, pois o mapeamento não serve para que a empresa defina, junto 

s8
com os clientes, as necessidades esperadas por estes. Na letra B, não são estabelecidos os fatores‐

ca
chave. Estes são identificados apenas. Desta forma, a opção está equivocada. 

lu
s
A  letra  C  está  correta.  Já  a  letra  D  está  errada,  pois  o  mapeamento  deve  identificar  com 

ve
al
detalhes as operações relativas a um produto ou serviço. Na letra E, o mapeamento dos processos 
não serve para que sejam definidos os objetivos estratégicos de uma organização. Desta forma, o 
on

nosso gabarito é mesmo a letra C.  
ds
vi

24 ‐ (FCC – ARCE – ANALISTA REG. – 2006) A representação gráfica da seqüência de operações de 
da

um processo é denominada 
30

 
06

(A) histograma. 
57

(B) organograma. 
39

(C) personograma. 
96

(D) fluxograma. 
s8

(E) programa. 
ca
lu

Esta questão traz uma definição correta do fluxograma, ou seja, a representação gráfica da 
s

seqüência de operações de um processo. Assim sendo, o nosso gabarito é a letra D.  
ve
al

 
n
so

Ética. 
v id

 
da

A Ética pode ser definida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, sobre 
os costumes ou sobre as ações humanas37. De certa forma, a ética vem de “dentro” do ser 
humano. Assim sendo, se relaciona com os valores que cada pessoa tem. 

                                                       
37
 (Valls 2008) 
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Já a moral, termo relacionado com a ética (mas não sinônimo), é relativa aos costumes e 
normas de comportamento considerados consensuais na sociedade no momento. 

Entretanto, não irei me aprofundar nestas definições, pois todas as questões da FCC que 
encontrei relativas a este tema se baseiam no Decreto 1.171 de 199438. Desta forma, irei 
comentar o Código de Ética do Servidor Público Federal e algumas questões ligadas a ele. Abaixo, 
deixo o link para quem quiser baixar a “lei seca”. 

30
Infelizmente as questões ligadas a este tema são quase todas “decoreba”, como irão ver 

06
abaixo. Assim sendo, recomendo uma leitura do decreto um pouco antes da prova, para que estes 

57
assuntos estejam na “memória quente” de vocês.  

39
96
Seção I 

s8
“Das Regras Deontológicas 

ca
I ‐ A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem 
nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação 

lu
do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da 

s
tradição dos serviços públicos. 

ve
 

al
Vejam que, para o código de ética, não basta que o servidor se comporte de modo ético 
on
apenas dentro do setor público onde trabalha. É necessário se manter ético também em sua vida 
ds

privada, pois este representa o serviço público perante a sociedade.  
vi
da

II ‐ O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir 
somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas 
30

principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição 
06

Federal. 
57

Esta  parte  mostra  que  o  servidor  público  sempre  deve  estar  atento  aos  desvios  éticos, 
39

mesmo que venham “revestidos” de legalidade. Veja como o próximo inciso confirma esta noção: 
96
s8

III ‐ A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da 
ca

idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor 
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
lu

 
s

Desta forma, não basta ser legal. Deve ser legal e moral ao mesmo tempo. 
ve
al

IV‐ A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por 
ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como 
n
so

elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo‐se, como conseqüência em fator de legalidade. 
id

V ‐ O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu 
próprio bem‐estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como 
v
da

seu maior patrimônio 
VI ‐ A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada 
servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia‐a‐dia em sua vida privada poderão acrescer ou 
diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
 

                                                       
38
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm 
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Vejam novamente este noção de que, para o servidor público, a conduta privada integra a 
vida funcional. Assim sendo, o servidor deve se manter ético em todas as instâncias de sua vida. 

VII ‐ Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da 
Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a 
publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 
VIII ‐ Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti‐la ou falseá‐la, ainda que contrária aos interesses 
da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar‐se sobre o 
poder corruptivo do hábito do erro, da opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade 

30
humana quanto mais a de uma Nação. 

06
 

57
39
Vejam  que,  fora  os  casos  em  que  a  publicidade  deve  ser  resguardada  legalmente,  esta  é 

96
requisito de eficácia e moralidade. 

s8
ca
IX ‐ A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela 

lu
disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar‐lhe dano moral. 
Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando‐o, por descuido ou 

s
ve
má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens 
de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí‐los. 

al
X ‐ Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, 
on
permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza 
apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos 
ds

serviços públicos. 
vi

 
da

Como vimos, os servidores devem tratar a todos de maneira cortês. Deste modo, não só o 
30

descuido com a coisa pública, como os atrasos injustificados são considerados falta de ética. 
06
57

XI ‐ 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu 
cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam‐
39

se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública. 
96

XII ‐ Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o 
s8

que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
ca

XIII ‐ 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada 
lu

concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o 
crescimento e o engrandecimento da Nação. 
s

 
ve

Estes  últimos  três  incisos  tratam  do  comportamento  do  servidor  perante  seus  chefes  e 
al

colegas de trabalho. Assim sendo, deve existir respeito e atenção às ordens dos superiores. Além 
n
so

disso, o servidor não deve se ausentar do serviço sem justificativa, pois isto também é considerado 
id

uma atitude antiética. 
v
da

Vamos ver algumas questões da FCC sobre este tema? 

25 ‐ (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010) Ética é o conjunto de regras e preceitos de 
ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A respeito 
de ética, considere: 
 
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados 
maiores que devem nortear o servidor público. 
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II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá 
consolidar a moralidade do ato administrativo. 
III. A moralidade na Administração Pública se limita à distinção entre o bem e o mal, não 
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. 
IV. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida 
particular de cada servidor público. 
V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade não deve ser entendido 
como acréscimo ao seu próprio bem‐estar, embora, como cidadão, seja parte integrante da 
sociedade. 

30
Está correto o que se afirma APENAS em 

06
 

57
(A) I, II, e IV. 

39
(B) I, III e IV. 

96
(C) II, III e V. 

s8
(D) II, IV e V. 

ca
(E) III, IV e V. 

lu
s
Vejam como esta questão é um “ctrl‐c ctrl‐v” do Decreto 1.171. Portanto, as duas primeiras 

ve
frases estão corretas. Na terceira frase, a banca retirou o “não” do terceiro inciso. De acordo com 
o texto legal:  al
on
ds

III ‐ A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e 
vi

o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O 
da

equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que 
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.” 
30

 
06

 Assim sendo, esta assertiva está incorreta.  Já a quarta frase está correta. Entretanto, a 
57

quinta frase está errada. O trabalho desenvolvido pelo servidor deve sim ser entendido como 
39

acréscimo de seu próprio bem‐estar. Desta forma, o nosso gabarito é a letra A. 
96
s8

 
ca
lu

26 ‐ (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010) Considere as seguintes afirmativas: 
s

 
ve

O  servidor  deve  prestar  toda  a  sua  atenção  às  ordens  legais  de  seus  superiores,  velando 
al

atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente 
n

 
so

PORQUE 
id

 
v
da

os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam‐se, às vezes, difíceis de corrigir e 
caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública. 
 
É correto concluir que 
(A) as duas afirmativas são falsas. 
(B) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira. 
(C) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa. 
(D) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
(E) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
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Esta  questão  nada  mais  é  do  que  o  inciso  XI  da  primeira  seção  do  Decreto  1.171.  Veja 
abaixo o texto original: 

“XI ‐ 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a 
conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam‐
se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no 
desempenho da função pública.” 

30
 

06
Como as duas frases da questão estão corretamente descritas, as duas são verdadeiras e a 

57
segunda justifica a primeira. Deste modo, o gabarito é a letra D.  

39
96
 

s8
ca
27 – (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) No que concerne às Regras Deontológicas 

lu
estabelecidas no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 

s
Federal, é correto afirmar que 

ve
 
(A) o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido 
al
on
como obrigação, independentemente do seu próprio bem‐estar, já que, como funcionário 
ds

público, integrante do Poder Executivo, o êxito desse trabalho é requisito essencial à 
vi

manutenção de seu cargo, não dizendo respeito ao seu patrimônio e a sua vida particular. 
da

(B) a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente 
por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade 
30

administrativa se integre no Direito, sendo dissociável de sua aplicação e de sua finalidade. 
06
57

(C) a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, 
39

devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a 
96

legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade 
s8

do ato administrativo. 
ca

(D) toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor poderá omiti‐la, caso seja contrária 
lu

aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode 
crescer ou estabilizar‐se sobre o poder corruptivo da opressão, que sempre aniquilam até mesmo 
s
ve

a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
al

(E) deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que 
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso 
n
so

na prestação do serviço, é comum e normal e, portanto, não causa dano moral aos usuários dos 
id

serviços públicos e nem mesmo configura atitude contra a ética ou ato de desumanidade. 
v

 
da

No  caso  da  primeira  frase,  o  êxito  de  seu  trabalho  deverá  ser  considerado  seu  maior 
patrimônio, de acordo com o inciso n° 5. Assim sendo, a letra A está errada. O erro da letra B está 
na palavra “dissociável”. A palavra correta é indissociável. 

Entretanto, a letra C está correta. Já a letra D é absurda, pois obviamente o servidor não 
poderá omitir uma informação se for contrária ao interesse do administrado. O mesmo ocorre na 

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letra E, pois a ocorrência de filas e demoras não é normal nem ético. Portanto, o nosso gabarito é 
mesmo a letra C.  

Continuando nossa aula, vamos ver mais uma parte do Código de Ética: 

Seção II 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 

        XIV ‐ São deveres fundamentais do servidor público: 

30
06
        a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 

57
         b)  exercer  suas  atribuições  com  rapidez,  perfeição  e  rendimento,  pondo  fim  ou  procurando  prioritariamente 

39
resolver  situações  procrastinatórias,  principalmente  diante  de  filas  ou  de  qualquer  outra  espécie  de  atraso  na 

96
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; 

s8
ca
         c)  ser  probo,  reto,  leal  e  justo,  demonstrando  toda  a  integridade  do  seu  caráter,  escolhendo  sempre,  quando 

lu
estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; 

s
ve
Prestem bastante atenção nesta última frase. Entre duas opções, deve ser escolhida aquela 

al
mais vantajosa para o bem comum. Portanto, se cair na prova que deverá ser escolhido o melhor 
on
para o Estado ou a Administração Pública ou até mesmo o órgão que você trabalha a questão está 
ds

errada, ok? 
vi
da

        d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da 
coletividade a seu cargo; 
30
06

         e)  tratar  cuidadosamente  os  usuários  dos  serviços  aperfeiçoando  o  processo  de  comunicação  e  contato  com  o 
57

público; 
39
96

        f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação 
dos serviços públicos; 
s8
ca

        g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de 
lu

todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, 
cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo‐se, dessa forma, de causar‐lhes dano moral; 
s
ve
al

         h)  ter  respeito  à  hierarquia,  porém  sem  nenhum  temor  de  representar  contra  qualquer  comprometimento 
indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 
n
so

Vejam  que,  apesar  de  ter  de  respeitar  a  hierarquia,  o  servidor  pode  e  deve  representar 
v id

contra seus superiores quando estes faltarem com a ética. Vejam como o próximo inciso confirma 
da

isso: 

        i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter 
quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá‐
las; 

        j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva; 

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Desta forma, mesmo que em greve o servidor deve manter os serviços básicos de saúde e 
segurança pública funcionando adequadamente. 

         l)  ser  assíduo  e  freqüente  ao  serviço,  na  certeza  de  que  sua  ausência  provoca  danos  ao  trabalho  ordenado, 
refletindo negativamente em todo o sistema; 

         m)  comunicar  imediatamente  a  seus  superiores  todo  e  qualquer  ato  ou  fato  contrário  ao  interesse  público, 
exigindo as providências cabíveis; 

30
        n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização 
e distribuição; 

06
57
        o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo 

39
por escopo a realização do bem comum; 

96
s8
        p) apresentar‐se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; 

ca
lu
Até  a  melhoria  dos  processos  de  trabalho  está  relacionada  com  o  comportamento  ético 
que um servidor deve apresentar. O mesmo ocorre em relação ao vestuário.  

s
ve
al
        q) manter‐se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce 
suas funções; 
on
ds

        r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, 
vi

tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem. 
da

        s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
30
06

        t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo‐se de fazê‐lo 
57

contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos; 
39
96

        u) abster‐se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse 
s8

público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei; 
ca

O  servidor,  obviamente,  não  pode  se  utilizar  dos  poderes  e  benesses  do  cargo  para 
lu

benefício próprio. 
s
ve
al

        v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o 
seu integral cumprimento. 
n
so

Vamos ver mais uma questão sobre o Código de Ética: 
v id
da

28 ‐ (FCC – MRE – OFCHAN – 2009) NÃO é considerada regra deontológica, dentre outras, 
destinada ao servidor público civil do Poder Executivo federal: 
 
(A) A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e 
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a 
quem a negar. 

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(B) O servidor deve prestar toda a atenção às ordens legais de seus superiores, velando por seu 
cumprimento e evitando conduta negligente, sendo que o descaso e o acúmulo de desvios 
revelam imprudência no desempenho funcional. 
(C) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do 
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
(D) Toda pessoa tem direito à verdade, motivo pelo qual o servidor não pode omiti‐la ou falseá‐
la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração 
Pública. 
(E) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o 

30
esforço pela disciplina, sendo que tratar mal uma pessoa que paga seus tributos é causa de dano 

06
moral. 

57
 

39
96
Esta questão tem uma “maldade”. Na verdade, o único erro é que, ao contrário do que está 

s8
escrito  na  letra  A,  não  são  todos  os  atos  que  devem  ser  tornados  públicos.  Como  o  próprio 

ca
Decreto  descreve, existem  situações  em  que  os  atos  devem  ser  mantidos  em  segredo  (casos  de 

lu
segurança  nacional,  investigações  policiais  ou  interesse  superior  do  Estado  e  da  Administração 

s
ve
Pública). Desta forma, o gabarito é a letra A.  

Vamos continuar com os comentários ao Código de Ética:  al
on
ds

Seção III 
vi

Das Vedações ao Servidor Público 
da

XV ‐ E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, 
30

para si ou para outrem; 
06

b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam; 
57

c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código 
39

de Ética de sua profissão; 
96

 
Estes  primeiros  incisos  são  bastante  óbvios  e  por  isso  mesmo,  não  costumam  ser  muito 
s8
ca

cobrados. 
lu

d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando‐lhe 
s

dano moral ou material; 
ve

e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu 
al

mister; 
 
n
so

O  inciso  D  se  refere  a  atrasos  injustificados.  Além  disso,  se  o  servidor  pode  atender  ao 
id

cidadão hoje, não deve deixar para amanhã. Já a letra “e” se mostra interessante. De acordo com 
v
da

ela, o servidor não pode deixar de utilizar os avanços científicos ao seu alcance no atendimento do 
seu dever.  

f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no 
trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; 
 
Assim sendo, o servidor deve ser imparcial com todas as pessoas com quem se relacionar 
dentro do trabalho (eu sei, é mais fácil falar do que fazer!).  

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g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, 
doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua 
missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos; 
 
Estes últimos itens também são bastante tranqüilos, pois lidam com desvios penais, não é 
mesmo? 

j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 

30
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao 

06
patrimônio público; 

57
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, 

39
de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar‐se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 

96
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa 

s8
humana; 

ca
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 

lu
 
Vejam  novamente  que  mesmo  os  atos  ocorridos  quando  o  servidor  estiver  fora  do  seu 

s
ve
trabalho não são permitidos e serão considerados infrações éticas. 

  al
on
CAPÍTULO II 
ds

Das Comissões de Ética 
vi

 
da

XVI ‐ Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou 
em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão 
30

de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e 
06

com o patrimônio público, competindo‐lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de 
57

censura. 
 
39

Assim  sendo,  todos  os  órgãos  e  entidades  da  Administração  Federal e  até entidades  que 
96

exerçam atribuições delegadas pelo poder público devem ter uma comissão de ética. 
s8
ca

XVII ‐‐ Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e respectivos suplentes, poderá instaurar, de 
lu

ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que considerar passível de infringência a princípio ou norma ético‐
s

profissional, podendo ainda conhecer de consultas, denúncias ou representações formuladas contra o servidor público, 
ve

a repartição ou o setor em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem recomendáveis para atender ou 
al

resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados 
administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente 
n

constituídas. 
so

 
id

Portanto, a comissão pode instaurar de ofício um processo para averiguar infrações éticas. 
v
da

Qualquer cidadão, desde que seja identificado, pode representar para a comissão. 

XVIII ‐ À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos 
servidores, os registros sobre sua conduta Ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os 
demais procedimentos próprios da carreira do servidor público. 
XIX ‐ Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para a apuração de fato ou ato que, em princípio, se 
apresente contrário à ética, em conformidade com este Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o queixoso e o 
servidor, ou apenas este, se a apuração decorrer de conhecimento de ofício, cabendo sempre recurso ao respectivo 
Ministro de Estado.  
 
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Desta  forma,  o  resultado  dos  processos  poderá  ser  utilizado  para  instruir  processos  de 
promoções, entre outros. Os procedimentos da comissão terão o rito sumário, ou seja, acelerado. 

XX ‐ Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua reincidência, poderá a Comissão de Ética encaminhar 
a sua decisão e respectivo expediente para a Comissão Permanente de Processo Disciplinar do respectivo órgão, se 
houver, e, cumulativamente, se for o caso, à entidade em que, por exercício profissional, o servidor público esteja 
inscrito, para as providências disciplinares cabíveis. O retardamento dos procedimentos aqui prescritos implicará 
comprometimento ético da própria Comissão, cabendo à Comissão de Ética do órgão hierarquicamente superior o seu 
conhecimento e providências. 
 

30
Se  o  caso  for  grave  ou  reincidente,  a  comissão  poderá  inclusive  encaminhar  o  caso  à 

06
entidade de classe que o servidor seja inscrito (Por exemplo: o CRM no caso dos servidores que 

57
sejam médicos). 

39
96
XXI ‐ As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela 

s8
levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão, 

ca
bem como remetidas às demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da consciência ética na 

lu
prestação de serviços públicos. Uma cópia completa de todo o expediente deverá ser remetida à Secretaria da 
Administração Federal da Presidência da República. 

s
ve
 
As  decisões  serão  publicadas  no  órgão  e  enviadas  às  demais  comissões  de  ética,  com  o 
objetivo de aumentar a consciência ética.  al
on
ds

XXII ‐ A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do 
vi

respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. 
da

 
Este é um dos itens mais cobrados em provas de concurso. A pena cabível nestes casos é 
30

apenas  a  censura!  Não  ocorrem  suspensões,  exonerações  ou  demissões.  Esta  é  uma  pegadinha 
06

recorrente em concursos. 
57
39

XXIII ‐ A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o julgamento da falta de ética do servidor público ou 
96

do prestador de serviços contratado, alegando a falta de previsão neste Código, cabendo‐lhe recorrer à analogia, aos 
s8

costumes e aos princípios éticos e morais conhecidos em outras profissões; 
ca

XXIV ‐ Para fins de apuração do comprometimento ético, entende‐se por servidor público todo aquele que, por força 
lu

de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, 
ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, 
s
ve

como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
al

 
n

A  noção  de  servidor  público  é  lato  senso,  ou  seja,  qualquer  pessoa  que,  mesmo 
so

eventualmente e sem receber por isso, esteja exercendo uma função pública.  
v id
da

XXV ‐ Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer cidadão houver de tomar posse ou ser investido 
em função pública, deverá ser prestado, perante a respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de 
acatamento e observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e de todos os princípios éticos e morais 
estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes.  
 
Bom, vamos agora ver nossa última questão da aula de hoje? 

29 ‐ (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) Com relação às Comissões de Ética dispostas no 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, considere: 

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I. Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e 
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder 
público, deverá ser criada uma Comissão de Ética. 
II. Incumbe ao servidor fornecer seu registro da sua conduta ética para a Comissão de Ética, 
encarregada da execução do quadro de carreira dos servidores, para o efeito de instruir e 
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor 
público. 
III. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua 

30
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com 

06
ciência do faltoso. 

57
IV. Para fins de apuração do comprometimento ético, entende‐se por servidor público, 

39
exclusivamente, a pessoa que, por força de lei, preste serviços de natureza permanente 

96
condicionada ao recebimento de salário e esteja ligado direta ou indiretamente a qualquer 

s8
órgão do poder estatal, como as autarquias e as fundações públicas. 

ca
Está correto o que consta APENAS em 

lu
 

s
(A) I e III. 

ve
(B) I e II. 
al
(C) II e III. 
on
(D) II e IV. 
ds

(E) III e IV. 
vi
da

A primeira e a terceira frase estão corretas. Já a segunda frase inverte o processo, pois é a 
comissão que deve enviar o registro de conduta para o seu órgão.  
30
06

Em relação à quarta frase, é considerado servidor público mesmo quem eventualmente ou 
57
39

excepcionalmente exerça uma função pública. Desta forma, o gabarito é a letra A.  
96
s8

 
ca
lu

Questões utilizadas nesta aula. 
s

 
ve

1  ‐  (FCC  –  DEFENSORIA/SP  –  ADMINISTRADOR  –  2010)  Com  relação  à  seleção  de  pessoas  como 
al

uma responsabilidade de linha e uma função de staff, considere as afirmativas abaixo. 
n

 
so

I. A escolha final do candidato cabe ao chefe ou gerente do órgão requisitante, mas, o responsável 
id

pela indicação dos melhores candidatos é o órgão de recursos humanos. 
v
da

II.  A  tendência  atual  é  para  a  centralização  e  a  concentração  de  serviços  de  recrutamento  e 
seleção,  admissão,  integração,  treinamento  e  desenvolvimento,  administração  de  salários  e 
remuneração nas áreas de ARH. 
III. A área de ARH está se transformando num tipo de consultoria interna para preparar e orientar 
os gerentes para a nova realidade. 
IV.  Quando  não  existe  uma  distinção  clara  entre  linha  e  staff  nas  organizações,  tende  a  ocorrer 
conflitos sobre quem tem autoridade de tomar as decisões sobre pessoas. 

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V. Pelo princípio da responsabilidade de linha e função de staff deve‐se descentralizar a gestão das 
pessoas no nível das gerências de linha, de um lado, enquanto de outro, se mantém a função de 
assessoria e consultoria interna através do órgão e de RH. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) II e IV. 
(B) I, III e V. 
(C) I, III, IV e V. 

30
(D) III, IV e V. 

06
(E) II, III, IV e V. 

57
39
 

96
s8
2  ‐  (FCC  –  TRT/PA  –  ANALISTA  ADM  –  2010)  A  Gestão  de  Pessoas  é  um  conjunto  integrado  de 

ca
processos  dinâmicos  e  interativos.  Os  seis  processos  básicos  de  Gestão  de  Pessoas  são  os 

lu
processos de agregar; aplicar; recompensar; desenvolver; manter e monitorar pessoas. O processo 

s
de agregar pessoas é utilizado para 

ve
 

al
(A)  incluir  novas  pessoas  na  empresa.  Podem  ser  denominados  de  processos  de  provisão  ou 
on
suprimento de pessoal. 
ds

(B)  acompanhar  e  controlar  as  atividades  das  novas  pessoas  que  ingressam  na  corporação  e  de 
vi

verificar seus resultados. 
da

(C)  capacitar  e  incrementar  a  adaptação  das  novas  pessoas  às  atividades  que  deverão  exercer. 
Incluem seu treinamento e desenvolvimento, gestão do conhecimento e das competências. 
30

(D)  incentivar  e  satisfazer  as  necessidades  individuais  mais  elevadas  de  cada  novo  membro  da 
06

empresa, por meio do qual se garante a retenção de talentos. 
57

(E) criar condições psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem pesquisas de 
39

clima e programas de qualidade de vida. 
96

 
s8

 
ca

3  ‐  (FCC  –  MP/SE  –  ADMINISTRADOR  –  2009)  As  políticas  que  definem  os  procedimentos  de 
lu

recrutamento, seleção, integração e ambientação são políticas de 
s

 
ve

(A) avaliação de desempenho. 
al

(B) relações trabalhistas. 
n

(C) remuneração. 
so

(D) provisão. 
id

(E) cargos. 
v
da

4 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) A eficácia do processo seletivo se encontra no fato de 
conseguir  trazer  talentos  para  a  empresa,  tornando‐a  cada  dia  melhor  com  as  novas  aquisições 
e/ou movimentações internas. No entanto, algumas organizações preferem utilizar o quociente de 
seleção  para  mediar  a  eficácia  dos  processos  seletivos.  À  medida  que  o  quociente  de  seleção 
diminui, 

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(A) obtêm‐se dados sobre a satisfação dos candidatos quanto ao processo seletivo aplicado. 
(B) diminui a eficiência do processo. 
(C) estabiliza‐se a eficiência do processo. 
(D) aumenta a eficiência do processo. 
(E) mantém‐se a eficácia do processo. 
 
 
5 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) Entre os principais testes de seleção estão os testes de 

30
conhecimento que normalmente são 

06
 

57
(A) escritos e avaliam conhecimentos específicos ou habilidades, como capacidade de articulação 

39
do pensamento e do raciocínio. 

96
(B)  recomendados  para  verificar  atitudes,  como  as  relacionadas  aos  cargos  de  natureza 

s8
operacional ou de produção. 

ca
(C) utilizados para avaliar o potencial intelectual, comportamentos específicos e certos traços de 

lu
personalidade dos candidatos. 

s
(D) os únicos que indicam de forma clara e precisa a presença de um padrão de comportamento 

ve
que  garantirá  o  sucesso  ou  não  do  candidato  na  execução do  trabalho  que  pretende  realizar na 
al
empresa. 
on
(E)  indicados  para  identificar  aspectos  permanentes  e  consistentes  do  comportamento  de  uma 
ds

pessoa. 
vi

 
da

 
6 ‐ (FCC – MP/SE – ADMINISTRADOR – 2009) No processo de recrutamento interno, a promoção é 
30

um tipo de movimentação 
06

 
57

(A) vertical. 
39

(B) horizontal. 
96

(C) vertical e horizontal. 
s8

(D) horizontal direta. 
ca

(E) indireta. 
lu
s

 
ve
al

7  ‐  (FCC  –  INFRAERO  –  ADMINISTRADOR  –  2009)  Com  relação  ao  desenho  de  cargos  como  uma 
n

estratégia essencial na área de recursos humanos, considere: 
so

 
id

I. No desenho de um cargo deve‐se distinguir as tarefas, as atribuições e a função que o compõe. 
v
da

II. O desenho de cargos é um processo que consiste em enumerar as tarefas ou atribuições que o 
compõe e que o torna distinto de todos os outros existentes na organização. 
III.  O  desenho  de  cargos  deve  incluir  a  definição  do  conteúdo,  dos  métodos  e  processos  de 
trabalho, assim como as relações de subordinação e supervisão associadas ao cargo. 
IV.  O  desenho  de  um  cargo  é  a  última  etapa  de  um  processo  que  inclui,  em  primeiro  lugar,  a 
descrição do cargo e, em segundo lugar, a análise do impacto desse novo cargo no organograma 
da organização. 

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V. No desenho de um cargo deve‐se levar em conta, em primeiro lugar, a remuneração desejada, 
depois a qualificação exigida e, por último, a sua posição no organograma da organização. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) II e III. 
(B) III e IV. 
(C) I e III. 
(D) I, II e IV. 

30
(E) I, II e III. 

06
 

57
 

39
8 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) O método de avaliação de desempenho que consiste 

96
em quatro etapas: entrevista inicial para avaliar o desempenho e os fatores que afetaram positiva 

s8
ou  negativamente  o  resultado  final;  entrevista  de  análise  complementar  para  obter  novas 

ca
informações  pertinentes;  planejamento  das  providências  necessárias  e  acompanhamento 

lu
posterior dos resultados; é denominado 

s
 

ve
(A) escalas gráficas. 
al
(B) pesquisa de campo. 
on
(C) listas de verificação. 
ds

(D) escolha forçada. 
vi

(E) método dos incidentes críticos. 
da

 
 
30

8  ‐  (FCC  –  TRT/PA  –  ANALISTA  ADM  –  2010)  A  avaliação  360  graus  baseia‐se  no  uso  de  fontes 
06

múltiplas  para  fornecer  feedback  sobre  as  competências  de  uma  pessoa.  O  desempenho  é 
57

avaliado de maneira circular, por todos que interagem com o avaliado, inclusive a autoavaliação 
39

efetuada pelo próprio empregado, em número ideal de 
96

 
s8

(A)  doze  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 


ca

substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
lu

recebe do seu ambiente de trabalho. 
s

(B)  quatro  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 


ve

substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
al

recebe do seu ambiente de trabalho. 
n

(C)  três  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 


so

substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
v id

recebe do seu ambiente de trabalho. 
da

(D)  dez  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 


substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
recebe do seu ambiente de trabalho. 
(E)  seis  pessoas,  produzindo‐se  dessa  forma  distintas  informações,  enriquecendo 
substancialmente  o  processo  avaliativo  para  vislumbrar  as  diversas  demandas  que  o  avaliado 
recebe do seu ambiente de trabalho. 
 

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10 ‐ (FCC – MP/RS – ADMINISTRADOR – 2008) A técnica de Avaliação de Desempenho 360 Graus 
consiste: 
 
(A)  numa  avaliação  do  desempenho  de  todos  os  funcionários  de  um  mesmo  nível  hierárquico 
dentro  de  uma  organização,  realizado  por  auditoria  externa  que  garanta  o  caráter  objetivo  e 
neutro do processo. 
(B)  numa  comparação  entre  a  percepção  dos  pares  no  trabalho,  do  superior  imediato,  dos 
subordinados  diretos,  clientes,  fornecedores,  e  a  percepção  que  o  ocupante  do  cargo  tem  de  si 
mesmo, no exercício das atividades. 

30
(C) numa comparação entre os desempenhos efetivos em termos de produtividade, de todos os 

06
funcionários  de  um  mesmo  setor,  tendo  como  objetivo  a  implementação  de  um  processo  de 

57
downisizing. 

39
(D) em uma seqüência de avaliações dos superiores pelos subordinados, visando a construção de 

96
indicadores de produtividade e satisfação com as relações interpessoais num determinado setor 

s8
da organização. 

ca
(E)  em  um  processo  de  brainstorming  envolvendo  todos  os  funcionários  de  uma  organização, 

lu
visando subsidiar o planejamento estratégico situacional. 

s
 

ve
 
al
on
11 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) O processo de treinamento é composto de quatro 
ds

etapas: 
vi

 
da

(A) diagnóstico de necessidades; definição de recursos; aplicação e acompanhamento. 
(B) programação; organização dos recursos disponíveis; implantação ou realização do treinamento 
30

em si e avaliação dos resultados. 
06

(C) elaboração do conteúdo; escolha de recursos; convocação e aplicação. 
57

(D) comunicação aos participantes; definição das dinâmicas; aplicação e avaliação de reação. 
39

(E)  levantamento  de  necessidades;  análise  das  necessidades;  definição  de  indicadores  de 
96

aprendizagem e implantação da programação de treinamento. 
s8

 
ca

 
lu

12 ‐ (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) Na técnica de instrução programada pode‐se utilizar 
s

de  dois  sistemas:  o  linear  ou  extrínseco  e  o  ramificado  ou  intrínseco.  O  sistema  linear  parte  da 
ve

premissa de que 
al

 
n
so

(A) os erros inibem o aprendizado do aluno. 
id

(B) os erros são essenciais para a aprendizagem do aluno. 
v

(C) erros não devem ocorrer. 
da

(D) as questões do programa devem ser sob a forma de múltipla escolha. 
(E) as respostas devem ser dissertativas. 
 
 
13 ‐ (FCC – METRÔ – ADMINISTRAÇÃO – 2008) O levantamento das necessidades de treinamento 
e desenvolvimento de trabalhadores diagnostica as carências cognitivas e inexperiências relativas 
ao trabalho em diferentes cenários. O cenário que representa situações em que a necessidade já 
está presente, ocasionando problemas reais, é denominado de 

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(A) teórico. 
(B) prospectivo. 
(C) reativo. 
(D) metodológico. 
(E) motivacional. 

 
14  ‐  (FCC  –  BAHIAGAS  –  ADMINISTRADOR  –  2010)  Um  grupo  de  atividades  realizadas  numa 

30
sequência  lógica  com  o  objetivo  de  produzir  um  bem  ou  serviço  que  tem  valor  para  um  grupo 

06
específico de clientes é denominado 

57
 

39
(A) processo. 

96
(B) ciclo PDCA. 

s8
(C) kaizen. 

ca
(D) fluxograma. 

lu
(E) just‐in‐time. 

s
ve
15  ‐  (FCC  –  MP/SE  –  ADMINISTRADOR  –  2009)  Ao  grupo  de  atividades  realizadas  em  uma 
al
sequência  lógica  com  o  objetivo  de  produzir  bem  ou  serviço  que  tem  valor  para  um  grupo 
on
específico de clientes atribui‐se o nome de 
ds

 
vi

(A) insumos. 
da

(B) processo. 
(C) just‐in‐time. 
30

(D) qualidade total. 
06

(E) kaizen. 
57
39

 
96

16 ‐ (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) O modelo de gestão orientado para processos é adequado 
s8

para promover maior efetividade organizacional porque 
ca

 
lu

(A)  há  uma  eliminação  de  barreiras  dentro  da  empresa,  possibilitando  a  visualização  da 
s

organização  como  um  todo  e  uma  maior  interrelação  entre  os  diferentes  agentes  da  cadeia  de 
ve

valor: clientes, fornecedores e gestores do processo. 
al

(B) elimina a estrutura vertical de comando, descentralizando o fluxo de decisões, estimulando a 
n

participação e o envolvimento dos funcionários com os objetivos estratégicos da empresa. 
so

(C) cada atividade pode ser controlada de forma independente, e não como uma série de tarefas 
v id

sequencialmente  interrelacionadas  e  organizadas  com  a  finalidade  de  produzir  resultados 


da

específicos. 
(D)  favorece  a  formação  de  equipes  de  trabalho,  é  composto  por  profissionais  com  diferentes 
competências, orientados para o desenvolvimento de projetos específicos. 
(E)  permite  que  os  esforços  da  empresa  estejam  direcionados  para  uma  integração  entre 
processos e funções, tornando a divisão do trabalho de cada setor mais precisa e estável. 
 
17 ‐ (FCC – INFRAERO – ADMINISTRADOR – 2009) São objetivos da gestão por processos: 
 

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(A)  simplificar  processos,  condensando  ou  eliminando  atividades  que  não  acrescentam  valor,  e 
adotar um enfoque pontual dos negócios da organização. 
(B) elevar sensivelmente a produtividade, com eficiência e eficácia, e aumentar o valor do produto 
ou serviço na percepção do cliente. 
(C) determinar metas de longo prazo e adotar cursos de ação e alocação de recursos necessários à 
consecução  dessas  metas,  e  estabelecer  um  plano  mestre  que  especifique  como  a  organização 
alcançará suas metas. 
(D) organizar as atividades em função das tarefas e não das saídas de um processo, como acontece 
em organizações tradicionais, e reduzir níveis hierárquicos para facilitar a implementação de uma 

30
estrutura matricial. 

06
(E) identificar os responsáveis ou líderes dos processos, para eliminar a necessidade de pontos de 

57
controle, e adotar um enfoque sistêmico dos processos. 

39
 

96
18 ‐ (FCC – INFRAERO – ADMINISTRADOR – 2009) Em termos de capacidade de geração de valor, 

s8
os processos em uma organização podem ser classificados como processos 

ca
 

lu
(A) primários, que correspondem a atividades que geram valor para o cliente, e de suporte, que 

s
garantem o apoio necessário ao funcionamento adequado dos processos primários. 

ve
(B) finalísticos, destinados à  geração dos produtos finais, e intermediários, destinados à geração 
al
de produtos para clientes internos. 
on
(C)  verticais,  relativos  ao  planejamento  e  orçamento  empresarial  e  que  se  relacionam  com  a 
ds

alocação de recursos escassos, e horizontais, que são aqueles baseados no fluxo do trabalho. 
vi

(D)  de  entrada,  que  definem  a  quantidade  dos  insumos  e  seus  fornecedores,  e  de  saída,  que 
da

definem a quantidade dos produtos finais e os respectivos clientes. 
(E)  de  mapeamento,  que  identificam  os  macroprocessos,  e  essenciais,  que  estão  associados  às 
30

regras básicas do negócio. 
06

 
57
39

19 ‐ (FCC – TCE/GO – DESENV. ORG. – 2009) Em uma organização, os processos  
96

 
s8

(A) podem ser organizados quanto à área de atuação ou o tipo de cliente, sendo, portanto, ligados 
ca

à essência da organização, e resultam no produto ou serviço que é recebido pelo cliente. 
lu

(B)  responsáveis  pelo  fluxo  de  informação  e  tomada  de  decisão  que  resultam  em  ações  de 
s

medição e ajuste do desempenho da organização são denominados processos organizacionais ou 
ve

de integração.  
al

(C) que viabilizam o funcionamento coordenado dos  vários subsistemas de uma organização em 
n

busca  de  seu  desempenho  global  e  garantem  o  suporte  aos  processos  de  negócio  são 
so

denominados processos gerenciais. 
id

(D)  verticais  são  baseados  no  fluxo  do  trabalho  e  envolvem  a  coordenação  das  atividades 
v
da

espalhadas por várias unidades organizacionais. 
(E) horizontais referem‐se ao planejamento e orçamento da organização e à alocação de recursos 
escassos, como financeiros e humanos, sendo importantes para a coordenação lateral. 
 

20 ‐ (FCC – DEFENSORIA/SP – ADMINISTRADOR – 2010) O ponto crucial na análise de processos de 
trabalho é a determinação 
 

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(A) dos processos críticos da organização. 
(B) da lacuna de competências. 
(C) do organograma funcional da organização. 
(D) do clima organizacional. 
(E) dos pontos fortes e oportunidades de negócios. 

 
21 ‐ (FCC – TRF 4° Região – ANAL ADM. – 2010) Os processos‐chave de negócio estão diretamente 
relacionados às atividades‐fim e são críticos para o sucesso organizacional. 

30
Analise, com relação a tais processos: 

06
 

57
I. Seus resultados produzem alto impacto para os fornecedores. 

39
II. Falhas nesses processos comprometem o desempenho parcial do sistema. 

96
III. Não são críticos para a execução da estratégia da organização. 

s8
IV. É preciso haver convergência do esforço organizacional de modo a minimizar riscos, tempo e 

ca
desperdícios de recursos e maximizar sinergia. 

lu
V. Todos os processos das unidades de negócios devem estar integrados no sistema de gestão.  

s
É correto o que consta APENAS em 

ve
 
al
(A) IV e V. 
on
(B) II e IV. 
ds

(C) III, IV e V. 
vi

(D) I, II e III. 
da

(E) I e V. 
30

 
06

22  ‐  (FCC  –  DEFENSORIA/SP  –  ADMINISTRADOR  –  2010)  A  metodologia  de  administração  de 


57

processos que realiza o desenho de fluxogramas de todas as atividades executadas por todos os 
39

cargos pertencentes a força de trabalho com o objetivo de reconhecer as incongruências e corrigi‐
96

las em tempo é conhecida como 
s8

 
ca

(A) brainstorming. 
lu

(B) balanced scorecard. 
s

(C) melhoria contínua. 
ve

(D) reengenharia. 
al

(E) mapeamento de processos 
n
so

 
id

23 ‐ (FCC – INFRAERO – ADMINISTRADOR – 2009) Na atividade de mapeamento de processo, 
v
da

 
(A) são definidos, em conjunto com os clientes, o elenco das necessidades esperadas e valorizadas 
pelos próprios clientes para os principais produtos e serviços. 
(B)  são  estabelecidos  os  fatores‐chave,  ou  o  conjunto  de  condicionantes  e  variáveis  críticas, 
necessários para o sucesso do processo. 
(C)  o  responsável  deve  compreender  os  elementos  do  FEPSC,  acrônimo  para  fornecedores, 
entradas, processo, saídas e clientes. 

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(D)  materializa‐se  a  identificação  dos  macroprocessos  e,  logo,  não  há  a  preocupação  em  se 
identificar com detalhes todas as operações relativas a um produto ou serviço. 
(E)  são  definidos  os  objetivos  estratégicos  de  referência,  responsáveis  pelo  estabelecimento dos 
resultados desejados para o negócio. 
 
 
24 ‐ (FCC – ARCE – ANALISTA REG. – 2006) A representação gráfica da seqüência de operações de 
um processo é denominada 
 

30
(A) histograma. 

06
(B) organograma. 

57
(C) personograma. 

39
(D) fluxograma. 

96
(E) programa. 

s8
ca
 

lu
25 ‐ (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010) Ética é o conjunto de regras e preceitos de 

s
ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A respeito de 

ve
ética, considere: 
al
 
on
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados 
ds

maiores que devem nortear o servidor público. 
vi

II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá 
da

consolidar a moralidade do ato administrativo. 
III. A moralidade na Administração Pública se limita à distinção entre o bem e o mal, não devendo 
30

ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. 
06

IV. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida 
57

particular de cada servidor público. 
39

V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade não deve ser entendido 
96

como acréscimo ao seu próprio bem‐estar, embora, como cidadão, seja parte integrante da 
s8

sociedade. 
ca

Está correto o que se afirma APENAS em 
lu

 
s

(A) I, II, e IV. 
ve

(B) I, III e IV. 
al

(C) II, III e V. 
n

(D) II, IV e V. 
so

(E) III, IV e V. 
v id
da

26 ‐ (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010) Considere as seguintes afirmativas: 
 
O  servidor  deve  prestar  toda  a  sua  atenção  às  ordens  legais  de  seus  superiores,  velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente 
 
PORQUE 

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os  repetidos  erros,  o  descaso  e  o  acúmulo  de  desvios  tornam‐se,  às  vezes,  difíceis  de  corrigir  e 
caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública. 
 
É correto concluir que 
(A) as duas afirmativas são falsas. 
(B) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira. 
(C) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa. 
(D) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 

30
(E) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 

06
 

57
39
27 – (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) No que concerne às Regras Deontológicas 

96
estabelecidas no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 

s8
é correto afirmar que 

ca
 

lu
(A) o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como 

s
obrigação, independentemente do seu próprio bem‐estar, já que, como funcionário público, 

ve
integrante do Poder Executivo, o êxito desse trabalho é requisito essencial à manutenção de seu 
al
cargo, não dizendo respeito ao seu patrimônio e a sua vida particular. 
on
(B) a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente 
ds

por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade 
vi

administrativa se integre no Direito, sendo dissociável de sua aplicação e de sua finalidade. 
da

(C) a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo 
ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a 
30

finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato 
06

administrativo. 
57

(D) toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor poderá omiti‐la, caso seja contrária 
39

aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode 
96

crescer ou estabilizar‐se sobre o poder corruptivo da opressão, que sempre aniquilam até mesmo 
s8

a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
ca

(E) deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que 
lu

exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso 
s

na prestação do serviço, é comum e normal e, portanto, não causa dano moral aos usuários dos 
ve

serviços públicos e nem mesmo configura atitude contra a ética ou ato de desumanidade. 
al

 
n

28 ‐ (FCC – MRE – OFCHAN – 2009) NÃO é considerada regra deontológica, dentre outras, 
so

destinada ao servidor público civil do Poder Executivo federal: 
id

 
v
da

(A) A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e 
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a 
quem a negar. 
(B) O servidor deve prestar toda a atenção às ordens legais de seus superiores, velando por seu 
cumprimento e evitando conduta negligente, sendo que o descaso e o acúmulo de desvios 
revelam imprudência no desempenho funcional. 
(C) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do 
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 

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(D) Toda pessoa tem direito à verdade, motivo pelo qual o servidor não pode omiti‐la ou falseá‐la, 
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. 
(E) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o 
esforço pela disciplina, sendo que tratar mal uma pessoa que paga seus tributos é causa de dano 
moral. 
 
29 ‐ (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) Com relação às Comissões de Ética dispostas no Código 
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, considere: 
 

30
I. Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e 

06
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder 

57
público, deverá ser criada uma Comissão de Ética. 

39
II. Incumbe ao servidor fornecer seu registro da sua conduta ética para a Comissão de Ética, 

96
encarregada da execução do quadro de carreira dos servidores, para o efeito de instruir e 

s8
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor 

ca
público. 

lu
III. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua 

s
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com 

ve
ciência do faltoso. 
al
IV. Para fins de apuração do comprometimento ético, entende‐se por servidor público, 
on
exclusivamente, a pessoa que, por força de lei, preste serviços de natureza permanente 
ds

condicionada ao recebimento de salário e esteja ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão 
vi

do poder estatal, como as autarquias e as fundações públicas. 
da

Está correto o que consta APENAS em 
 
30

(A) I e III. 
06

(B) I e II. 
57

(C) II e III. 
39

(D) II e IV. 
96

(E) III e IV. 
s8
ca

 
lu

 
s
ve

Gabaritos: 
al

 
n
so

1. C  11. B  21. A 
id

2. A  12. A  22. E 
v
da

3. D  13. C  23. C 
4. D  14. A  24. D 
5. A  15. B  25. A 
6. A  16. A  26. D 
7. C  17. B  27. C 
8. B  18. A  28. A 
9. X  19. A  29. A 
10. B  20. A 
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responsabilização civil e criminal.
d a v i d s o n a l v e s l u c a s 8 9 6 3 9 5 7 0 6 3 0

Prof. Rodrigo Rennó                                                                                   Gestão Pública para o TRT‐MT 

 
 
 
 

Bibliografia 
Chiavenato, Idalberto. Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 
2° Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 

30
06
Davenport, Thomas H. Process Innovation ‐ reengineering work through information technology. 1° 

57
Ed. Boston: Harvard Business School Press, 1992. 

39
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Gonçalves,  José  Ernesto  Lima.  “As  empresas  são  grandes  coleções  de  processos.”  Revista  de 

s8
Administração de Empresas V. 40, n. 1 (Jan/Mar 2000): 6‐19. 

ca
lu
Gonçalves, José Ernesto Lima. “Processo, que processo?” Revista de Administração de Empresas V. 

s
ve
40, n. 4 (Out/Dez 2000): 8‐19. 

Ivancevich, John M. Human Resource Management. 7° Ed. Boston: Irvin/McGraw Hill, 1998. al
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Lima, Carlos Alberto Nogueira de. Administração Pública para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 
vi

2005. 
da
30

Mello, Luciana Heringer Freitas de. “Uma avaliação do impacto do treinamento na produtividade 
06

do trabalho.” Rio de Janeiro: FGV, 2009. 
57
39

Nunes, Sirlei Maria de Souza. “Avaliação da gestão por processos no contexto de modernização da 
96

administração fiscal do Ceará.” Fortaleza: UECE, 2010. 
s8
ca

Valls, Álvaro L. M. O que é ética. 9° Ed. São Paulo: Brasiliense, 2008. 
lu
s

Vilas Boas, Ana Alice, e Rui Otávio Bernardes de Andrade. Gestão estratégica de pessoas. 1° Ed. Rio 
ve

de Janeiro: Elsevier, 2009. 
al
n

 
so
id

 
v
da

 
 
 
Por hoje é só pessoal!  Estarei disponível no e‐mail abaixo e no fórum. 
Bons estudos e sucesso! 
 
Rodrigo Rennó 
rodrigorenno@pontodosconcursos.com.br 

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