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No ger al os plást icos são quimicament e

iner t es e t em super f ícies não por osas com


baixa t ensão super f icial, t or nando-os não
r ecept ivos par a a adesão com out r os
subst r at os, assim como par a a ancor agem
de tintas e vernizes.
O polipr opileno é um dos subst r at os com a
menor ener gia super f icial ent r e os
subst r at os plást icos e um dos mais suj eit os
à utilização de t r at ament os super f iciais
par a a adequação de sua super f ície par a o
recebimento de tintas e adesivos.
Obj et ivo:

Aumentar/melhorar a molhabilidade da superfície


do f ilme e maximizar a habilidade de adesão de
t int as, met ais, ver nizes, r ecobr iment os e
adesivos.
A pr esença de gr upos polar es e a
mor f ologia do f ilme desempenham
impor t ância f undament al na obt enção da
adequada conversão dos filmes plásticos.
Superfície com molhabilidade adequada ( dinas/cm ) :

energia superficial do filme > energia superficial do líquido

37 dinas/cm ( filme BOPP ) > 30 dinas/cm ( tinta p/ impressão )


Decaiment o da t ensão superf icial:
adsorção de contaminantes de baixa
energia: contato com outra superfície ou do
próprio ar;
dif usão de oligômer os em dir eção à
superfície; e
r ear r anj o dos gr upos polar es par a o
interior da superfície.
Tr at ament os super f iciais pr olongados não
aument am o nível de t ensão super f icial dos
f ilmes, podendo ocasionar degr adação e/ ou
aumento da rugosidade da superfície.
Mét odos mais ut ilizados:
Descarga corona;

Chama;

Plasma;

Priming.
A descar ga cor ona é o mét odo de
t r at ament o super f icial mais
freqüent ement e ut ilizado em f ilmes de
polipr opileno par a o incr ement o da sua
molhabilidade e adesão e é normalmente
aplicado em linha, durante a extrusão.
Descar ga elét r ica ger ada pela dif er ença de
pot encial ent r e 2 elet r odos em at mosf er a
ambiente.

O campo elétrico criado excita as moléculas


de gás ( ar ) e as dissocia. O oxigênio
dissociado r eage com a super f ície do f ilme
oxidando-a e melhorando sua molhabilidade.
Filmes plást icos t r at ados com descar ga cor ona
não são estáveis: alteração da molhabilidade ao
longo do t empo ( decaimento aceler ado da
t ensão super f icial em f unção da r est aur ação
da composição da superfície ).
Com o passar do t empo a super f ície dos
filmes de BOPP sofrem modificações.
Est as modif icações não dependem do
pr olongament o do t empo em que o f ilme
recebeu tratamento corona.
Est udos compr ovam o mesmo
compor t ament o ( envelheciment o ) em
amost r as que r eceber am t r at ament o
corona por 10 a 120 s.
Combust ão ent r e um element o combust ível e
um element o oxidável: met ano, butano ou
propano e ar.

A combust ão pr oduz uma complexa r eação


exotér mica onde as moléculas de O2
dissociam-se em át omos de oxigênio livr e, os
quais são bombar deados na super f ície do
subst r at o, f or mando gr upos polar es: oxidação.
O t r at ament o à chama ou à gás alt er a a
superfície do subst r at o ( polar ização por
oxidação ) t or nando-o alt ament e r ecept ivo
par a impr essão, r ecobr iment o ( coating ),
laminação e metalização.
Fat ores para um bom nível de t rat ament o
superf icial:
Razão da mistura ar + combustível.
Geometria da chama.
Interface chama x substrato ( gap ).
Condições ót imas de chama: est equiomet r ia de
combust ão adequada ( f or neciment o de O2
suf icient e par a a t ot al combust ão do combust ível: 5
a 15 % excesso de ar ).
Razão Mist ura x Ar: Est equiomet ria adequada
Combustível x Ar
Metano 1 10
Propano 1 25
Butano 1 32
Geomet ria da Chama

Combustão secundária
( zona de oxidação )
Chama violeta
zona de tratamento

Combustão primária
( zona de redução )
Chama azul
grelha
I nt erf ace Chama x Subst rat o
O per f eit o posicionament o ( dist ância ) do
subst r at o em r elação à chama é
f undament al par a o at ingir um bom nível de
tensão superficial.

Ger alment e: 5 a 15 mm
Cuidados !!!
Variações ambient ais alt er am a r azão de
mistura ar x combustível.

Variações da composição e/ ou qualidade


do combust ível alt er am o balanço
estequiométrico da mistura.
Benef ícios
Alto nível de tratamento superficial;
Baixa t axa de decaimento de t r at ament o ao
longo do tempo;
Ausência de t r at ament o passant e ( backside
treatment );
Não produz ozônio;
Não produz micro perfurações ( pin holing );
Descontaminação de impur ezas da super f ície
( 1800 ºC ).
Limpeza da superfície;

Introdução de grupos polares na superfície;

Formação de radicais livres;

Lisura superficial.
Vantagens Desvantagens

Falta de uniformidade.
Corona Bom nível de tratamento. Alta voltagem de descarga.
Back treatment.

Alto nível de tratamento.


Baixo decaimento do nível Alteração da superfície.
de t r at ament o com o
Chama Limitações de produtividade.
tempo.
Redução da transparência.
Não apr esent a back
treatment.
No BOPP polipropileno biorientado - o
decaimento da ener gia super f icial apr esent a
um padr ão, t ant o par a o t r at ament o cor ona
quant o par a o chama, de acor do com a
formulação empr egada no f ilme, j á que os
adit ivos ant iest át icos e os deslizant es,
nor malment e adicionados à formulação do
f ilme, t em uma f or t e inf luência no t empo e na
energia residual da superfície.
Est udos compar at ivos de envelheciment o
do subst r at o det er minam o balanceament o
da f or mulação do f ilme, de modo a
maximizar t odas as car act er ísticas
r equer idas, assim como det er minar com
precisão a vida útil do filme de BOPP.
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