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Business Intelligence

Prof. Fernando Ruiz, Ph.D.

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Business Intelligence
Unidade 4
Outros Temas Emergentes

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Cisne Negro Black Swan
Cisne negro é um acontecimento improvável e que, depois do
ocorrido, as pessoas procuram fazer com que ele pareça mais
previsível do que ele realmente era.

É impossível tentar antecipar e prever o futuro, já que aquilo que conhecemos é


muito menor em relação ao que não conhecemos. Ele também explica como uma
pessoa deve lidar com eventos inesperados em um mundo imprevisível e que elas
tenham a consciência e aceitem que esses eventos, uma hora ou outra,
acontecerão. A obra possui tal título em analogia à crença até 1697, dos europeus
que acreditavam na existência apenas de cisnes brancos, quando neste ano
avistaram pela primeira vez, um cisne negro na Austrália.
Ponto de Virada Tipping Point
Antifrágil Antifragile

A antifragilidade, um neologismo proposto por Taleb,


seria o exato oposto da fragilidade, estando além do
resiliência ou da robustez.

O resiliente resiste choques e ao tempo e permanece


o mesmo, o antifrágil fica melhor. Esta propriedade
estaria por trás de muitas coisas que mudaram com o
tempo: desde ideias até mesmo a própria existência
do ser humano como espécie.
Engano pela Aleatoriedade Fooled by Ramdomness

Seres humanos tendem a superestimar causalidades e razões para


efeitos diversos... E tendem a acreditar que o mundo é muito mais
facilmente explicado do que realmente é.
Taleb sets forth the idea that modern humans are often unaware of the existence
of randomness. They tend to explain random outcomes as non-random.

Human beings:
• overestimate causality, e.g., they see elephants in the clouds instead of understanding that they
are in fact randomly shaped clouds that appear to our eyes as elephants (or something else);

• tend to view the world as more explainable than it really is. So they look for explanations even
when there are none.
Entropia Entropy

A entropia da informação, no caso do aprendizado de máquina, visto que ela pode e é usada
em outras áreas, mede a impureza de um determinado conjunto de dados.

A entropia é uma grandeza termodinâmica que mensura o grau de irreversibilidade de um sistema, encontrando-se
geralmente associada ao que se denomina por "desordem" (não em senso comum) de um sistema termodinâmico.

A entropia é normalmente usada na teoria da informação para medir a pureza ou impureza de um determinado
conjunto. A pergunta que ela responde é: O quanto diferente/iguais esses elementos são entre si?

A entropia da informação, no caso do aprendizado de máquina, visto que ela pode e é usada em outras áreas,
mede a impureza de um determinado conjunto de dados. Mede a dificuldade que se tem para saber qual a
classificação de cada registro dentro do meu conjunto de dados. O valor da entropia da informação varia de 0 até 1.
Pele em Jogo Skin in the Game
Teoria do Caos Chaos Theory

A Teoria do Caos trata de sistemas complexos, dinâmicos e com grande número de


variáveis e que apresentam um fenômeno fundamental de instabilidade
chamado sensibilidade às condições iniciais

(ou seja, o resultado futuro pode depender de um mínimo movimento e variável bem no passado e/ou distante)

Em sistemas dinâmicos complexos, determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito à
evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis.

Isso significa que certos resultados determinados são causados pela ação e a iteração de elementos de forma
praticamente aleatória. Para entender o que isso significa, basta pegar um exemplo na natureza, onde esses
sistemas são comuns. A formação de uma nuvem no céu, por exemplo, pode ser desencadeada e se
desenvolver com base em centenas de fatores que podem ser o calor, o frio, a evaporação da água, os ventos,
o clima, condições do Sol, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros.
Lógica Difusa Fuzzy Logic

A lógica difusa é a forma de lógica multivalorada na qual os valores lógicos das variáveis
podem ser qualquer número real entre 0 (FALSO) e 1 (VERDADEIRO). Diferentemente, na
lógica booleana, os valores lógicos das variáveis podem ser apenas 0 e 1. A lógica difusa foi
estendida para lidar com o conceito de verdade parcial, onde o valor verdade pode
compreender entre completamente verdadeiro e completamente falso.
Além disso, quando variáveis linguísticas são usadas, esses graus podem ser manipulados por funções especificas. O termo lógica
difusa foi introduzido em 1965 com a proposta da teoria de conjuntos difusos por Lotfi A. Zadeh. A lógica difusa tem sido aplicada em
várias áreas, desde a teoria do controle à inteligência artificial. A lógica difusa tem sido no entanto estudada desde meados da década
de 1920, como lógica infinito-valorada, por Łukasiewicz e Tarski. As implementações da lógica difusa permitem que estados
indeterminados possam ser tratados por dispositivos de controle. Desse modo, é possível avaliar conceitos não-quantificáveis. Casos
práticos: avaliar a temperatura (quente, morno, médio, etc.), o sentimento de felicidade (radiante, feliz, apático, triste, etc.), a veracidade
de um argumento (corretíssimo, correto, contra-argumentativo, incoerente, falso, totalmente errôneo, etc.)Ao trabalhar com a lógica
difusa é comum chamar a lógica booleana de lógica nítida. Muitos pesquisadores de versões booleanas de lógica não aceitam a lógica
difusa como uma verdadeira lógica, no sentido em que aceitam, por exemplo, a lógica modal. Isso pode ser associado a diferentes
fatos, entre eles o fato de muitos modelos permitirem soluções aproximadas que não correspondem a uma "verdade" lógica.
Arquitetura da Escolha Nudging

Arquitetura da escolha (também conhecido como nudging) é a organização do contexto no qual


as pessoas tomam decisões, com objetivo de influenciá-las de forma previsível pela ciência.
Nudge é uma cutucada ou orientação (não são ordens ou exigências) do espectro da arquitetura de escolhas que altera o comportamento
das pessoas de maneira previsível sem proibir nenhuma opção nem mudar significativamente seus incentivos econômicos.

A arquitetura da escolha consiste em intervenções comportamentais (têm o objetivo de influenciar o comportamento das pessoas) com
foco no contexto (em oposição ao foco na cognição), com embasamento científico (em oposição ao embasamento no senso comum) e
utilizando-se do design thinking.

O conceito e a expressão foram criadas no livro “Nudge: o empurrão para escolha certa”, dos economistas comportamentais Richard
Thaler e Cass Sunstein.
Teoria da Complexidade Complex Theory

A Teoria da Complexidade engloba várias teorias recentes – Teoria dos Fractais, Teoria do
Caos, Teoria das Catástrofes, Lógica Fuzzy, entre outras – que se dirigem para uma visão
cada vez mais aproximada da realidade, sem simplificação, sem reducionismo.

Apesar de originarem-se em exatas, estas teorias aproximam-se das ciências naturais e das ciências humanas.

Estão sendo usadas para entender as estruturas organizacionais complexas que transcendem as teorias
clássicas sobre organização. É um novo modo de investigação das mudanças, de inovações e para a pesquisa
do gerenciamento estratégico e do desenvolvimento organizacional.

É também um instrumento útil para entender as mudanças sociais no mundo, pois desafia as suposições
convencionais de estabilidade natural, equilíbrio, processos lineares e previsibilidade determinística. Permite-
nos trabalhar a pessoa em seus aspectos subjetivos, complexos, numa perspectiva do seu relacionamento nas
organizações, nas relações de trabalho, de família, de sociedade etc.

Trata-se de uma visão interdisciplinar acerca dos sistemas complexos adaptativos, do


comportamento emergente de muitos sistemas, da complexidade das redes, da teoria do
caos, do comportamento dos sistemas distanciados do equilíbrio termodinâmico e das
suas faculdades de auto-organização.
Fractais Fractais

Um fractal é um objeto geométrico não-euclidiano (geometria clássica) que pode ser dividido
em partes, cada uma das quais semelhante ao objeto original.

A geometria fractal é o ramo da matemática que estuda as propriedades e comportamento dos fractais. Descreve
muitas situações que não podem ser explicadas facilmente pela geometria clássica, e foram aplicadas em ciência,
tecnologia e arte gerada por computador. As raízes conceituais dos fractais remontam as tentativas de medir o
tamanho de objetos para os quais as definições tradicionais baseadas na geometria euclidiana falham.

Diz-se que os fractais têm infinitos detalhes, são geralmente autossimilares e de escala. Em muitos casos um fractal
pode ser gerado por um padrão repetido, tipicamente um processo recorrente ou iterativo.

O termo foi criado em 1975 por Benoît Mandelbrot, matemático franco-polonês, que descobriu a geometria fractal na
década de 70 do século XX, a partir do adjetivo latino fractus, do verbo frangere, que significa quebrar.

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