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A INTERIORIZAÇÃO DA METRÓPOLE/MARIA ODILA LEITE DE SILVA DIAS

Primeira metade do século XIX: transição de colônia para metrópole. Mantem a estrutura
A independência não coincide com o processo de consolidação da unidade nacional (1840-1850)
A independência não foi um projeto nacionalista ou revolucionário. Nação se consolida só em 1840
“Para os homens de ideais constitucionalistas, parecia imprescindível continuar unidos a Portugal, pois vi na
monarquia dual os laços que os prendiam à civilização europeia, fonte de seus valores cosmopolitas de
renovação e progresso”. Brasil não se dobra a Inglaterra ---- tráfico Negreiro
Tentam desvincular o processo de construção da nacionalidade com o processo de separação de colônia e
metrópole
Atribuem-se ao germe da separação o conflito de interesses entre as classes agrárias, nativistas de tendência
liberal e os comerciantes portugueses apegados à política protecionista e aos privilégios de monopólio
A expansão comercial liberal da Inglaterra foi o pretexto para a mudança de um novo Império no Brasil e a
separação com Portugal. 1937:Ascensão do Regresso Conservador
Colocam o processo de independência como suposta consciência nacional do povo, o livro trata da discussão
de que a transição de colônia para Império não surgiu de um desejo do povo revoltado, não foi um projeto de
nacionalismo. D. João VI era estrategista
O fato da separação do Brasil e Portugal em 1822 não tem tanta importância na evolução de colônia para
metrópole, esse já era um fato consumado desde a vinda da Coroa em 1808 para o Brasil e a abertura dos
portos. Criollos: nascidos no Brasil
A consumação formal da separação política foi provocada pelas dissidências internas de Portugal, expressas
no programa dos revolucionários liberais do porto e não afetaria o processo de transição de colônia para
metrópole no Brasil (No caso, o motivo da independência e separação é por causa das insatisfações dos
portugueses). Independência era contra – revolução ---- contra – revolução do porto
Enraizamento de interesses portugueses e processo de interiorização da metrópole no centro-sul da colônia
A vinda da coroa e a opção de fundar um novo Império já significam uma ruptura interna nos setores
públicos do velho reino. Cartografia/Portugal era liberal
Motivos da separação: conflitos internos em Portugal com a corte no Brasil, expansão comercial da
Inglaterra, brigas entre portugueses do Brasil e portugueses de Portugal (por conta das guerras de Napoleão
e a vinda para o Brasil) e vinda da coroa para o Brasil
O objeto da corte era de projetar uma nova Portugal no Brasil. 1831: Proibição do tráfico
Contra a política do Príncipe Regente em Portugal, ressurgiram os setores mais conservadores do reino
Revolução do porto em 1820. Receio e não confiança do poder da corte
Portugal, após a separação, não aceitou de início e rejeitou o liberalismo
A consciência nacional do Brasil viria pela integração das diversas províncias e por uma imposição da corte
no RJ (1840-1850) que foi conquistada pela luta da centralização do poder e a “vontade de ser brasileiro”
A dispersão e fragmentação do poder, somada a fraqueza das classes dominantes, requeria a imagem de um
Estado forte que a nova corte parecia oferecer. Não houve mudança da colônia para o império
Interiorização da metrópole: organização do comércio de abastecimento no RJ, integração do centro-sul,
inter-relações comerciais e agrárias, casamentos locais, investimento em obras públicas e em terras ou
comércio de tropas do Sul, construção de loterias e subscrições voluntárias, compra de terras próprias e
estabelecimento de firmas de negócios/ A coroa foi chegando no Brasil e se acomodando, fazendo do Brasil
um projeto de nova Portugal. Até 1814: Portugal esteve sob guerra
Revolta do Haiti. Corte: 3 estados em Portugal que tinham que ser comunicados
A volta de Dom João VI para Portugal foi uma das formas de continuação de poder no Brasil e em Portugal
“Socorro de um bom pai que vem curar as feridas dos filhos”. Criação de uma nação/Centro-Sul
O medo de uma revolta escrava e da difícil autonomia da coroa (capitanias fragmentadas) fizeram com que a
coroa também tomasse a decisão de se manter no Brasil e estabelecer um poder central
Predomínio social e comerciante entre setores administrativos, comerciais e rurais fazem com que se
dissolva o mito europeu de que a colônia era dual. Colonização a partir do RJ
Os conflitos gerados pela incompatibilidade entre o absolutismo, a política mercantilista e as pressões do
novo liberalismo econômico formam a chave-mestra a desencadear as forças de transformação no período
Os conflitos da coroa não iriam se resolver com a independência, tanto é, que os problemas continuam
depois dela (período marcado por crises e insatisfações). Jornaleiros: trabalham em vários lugares
O processo de interiorização da metrópole parece ser a chave para o estudo da formação da nacionalidade
brasileira
A nacionalidade não tem nada de revolucionário. Guerra civil entre portugueses: “Sergio Buarque”
O povo não queria revolução, queriam uma ordem no Brasil e estabilidade
A insegurança social cimentaria a união das classes dominantes nativas com a vontade de ser brasileiro dos
portugueses imigrados que vieram fundar um novo império
“Não se pode subestimar o papel do elitismo burocrático na sociedade colonial, pois explica a íntima
colaboração entre as classes dominantes nativas e a administração pública portuguesa”
Era uma colônia de povoamento, mas com a vinda da Corte, também se consagrou uma colônia de
exploração
Vinda da família real já foi cogitada 3 vezes
A regência de Portugal acatou as medidas de D. João VI
Colônias do Norte são as primeiras a aderirem o projeto de nação em 1822
Relação Centro-Sul com o Norte
Enquanto D. João VI modernizava o Brasil, tomava medidas baixas para ajudar Portugal
Guerra civil entre portugueses
Sesmarias: doação de terra na época da colônia
Economia de subsistência
Revolução do Porto
Servidão diferente de escravidão
D João era regente ainda

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