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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CAMPUS CLÓVIS MOURA – CCM


FRANCISCO ALLAN LIMA VIEIRA

ATIVIDADE AVALIATIVA I

Resumo: “Reflexão sobre população à luz do pensamento geográfico”. Mormul,


Najla Mehanna; Rocha, Márcio Mendes.

Com a preocupação do homem em conhecer a história da humanidade,


são analisados os processos de sobrevivência, economia e política, buscando
desenvolvimento das ciências em geral e da Geografia. O conhecimento
geográfico começa a ser produzido no final do século XVIII com curiosidades,
relatos de viagem, relatórios estatísticos e catálogos, obtidos nas grandes
navegações. Com esse processo de desenvolvimento da Geografia é dado
inicio a sistematização do conhecimento geográfico e que da relevância as
relações de produção capitalistas. A burguesia passa a utiliza a Geografia
como ferramenta de fortalecimento para o seu poder, contribuindo para
expansão imperialista da Alemanha no século XIX.
Devido o status cientifico, a Geografia passou por mudanças atreladas
aos processos no mundo moderno, buscando, um melhor entendimento do
espaço e das relações humanas. A obra de Friedrich Ratzel foi uma
contribuição de grande importância no processo da sistematização da
Geografia moderna, produzindo várias dialéticas sobre os problemas humanos.
As analises iniciais da Geografia em relação a população, tinham
perspectivas biológicas, de tal forma, que as analises humanas se
assemelhariam a análise de uma colônia de fungos, não sendo levado em
consideração os fatores econômicos, sociais, políticos, catástrofes naturais e o
indivíduo em sua existência. As variáveis analisadas nessa época, eram o
crescimento, fertilidade, mortalidade e migração.
Já a Geografia Humana Clássica aborda as características dos povos,
analisando a forma como as pessoas satisfazia suas necessidades de
subsistência, como valores sociais e culturais, desenvolvimento de seus
hábitos e ferramentas de organização. A defasagem desses dados disfarça
frequentemente os contrates regionais, assim, havendo mudanças nos
métodos de estudos e análises das dinâmicas demográficas. As constantes
modificações da organização espacial, inviabilizou as características disjuntivas
e reducionistas, dos paradigmas tradicionais.
A nova Geografia utilizou de técnicas estatísticas, matemáticas,
geométrica e modelos normativos para o estudo sobre população, no entanto,
essa nova Geografia levou a novas discursões sobre a população e os
conceitos numéricos que não destacavam a realidade dos fenômenos.
A obra salienta que para o estudo da População é necessário mergulhar
no contexto das contradições, e de todas a camadas das relações produzidas
pelos fenômenos, buscando o entendimento e explicações na raiz dos
problemas e como compreende-los.
A dinâmica dos capitalismos está fortemente ligada a população e seus
fenômenos, destacando a apropriação do trabalho excedente e a mais-valia. A
superpopulação é problematizada e discutida na obra, em conjunto com
elevada concentração populacionais nas cidades, ampliando e aprofundando
as várias formas de exploração do trabalho, de tal forma, que a Geografia
humana abordara esses vários aspectos, relevante para o estudo e analises de
novo processos e fenômenos.

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