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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CAMPUS CLÓVIS MOURA – CCM


GEOGRAFIA – NOTURNO
FRANCISCO ALLAN LIMA VIEIRA

MORAES, Antônio Carlos Robert de. Bases da formação territorial do Brasil. São
Paulo, Hucitec, 2000.

Para discursão

1. O que o texto ne diz.

Para entender a colonização é necessário saber o que se passa na Europa, pois


as características gerais, comuns a vários países europeus não época é de carência de
minerais, de cereais, a existência de população disponível, a existência de capitais
disponíveis, a remuneração do capital mercantil, que vão dar motivações europeias
para a expansão. O Colono teve que montar o engenho, plantar o canavial, conseguir
mão-de- obra. O engenho foi talvez a primeira fábrica, uma instalação cara, com
mestre o engenho remunerado, que precisava ser protegida com tropas pagas pelos
donatários. O primeiro engenho de São Vicente quem levantou foi um banco alemão.
Após a intensificação da monocultura de cana-de-açúcar, houve um aumento
na extração de madeira, que era usada para fazer instrumentos para o auxilio dá
monocultura. Por causa dá não unificação das tribos indígenas, no ponto de vista
populacional. O Brasil não oferecia um quadro interessante para a colonização.
Fundamentalmente, os avanços ao sul e ao oeste devem-se à busca de escravos
indígenas. Aí, há também uma discussão interessante: a Igreja ficou bastante tempo
discutindo se o índio era gente ou se era bicho, até o Concílio de Trento chegar à
conclusão de que o índio era gente, tinha alma. Então se levantou uma outra questão:
podiam ser escravizados ou não? Porque a escravidão era vista como uma espécie de
castigo ao infiel. A teologia portuguesa dizia que não se podia escravizar índio amigo,
mas era lícito escravizar índio bravo, isto é, índio que fosse dominado na guerra justa.
A questão era: como definir quem era o índio bravo? Qualquer índio que não quisesse
voluntariamente trabalhar para o português podia ser classificado de índio bravo.
A mineração foi uma atividade essencial para a formação de cidades no Brasil
no século XVII, em consequência, gerou a primeira rede de cidades do Brasil.

2. O que eu digo sobre o texto.

A obra de aborda com uma perspectiva profunda sobre a colonização do Brasil,


dando destaque a relação dos colonos com a população indígena que habitava o Brasil,
mostrado a crueldade e o autoritarismo dos colonizadores.
O conteúdo da obra nos mostra o início da formação do território brasileiro a
parti da colonização no XVI, ressaltando a atividade econômica da época e a constante
busca por escravos indígenas. A perspectiva da obra serve para complementa a
historicidade da formação do território do Brasil, que houve vários conflitos originados
por diferentes interesses.

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