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Implementando a Inovação

Implementando a Inovação
Ano de publicação: 2007
Autor: Harvard Business School
192 páginas
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A obra "Implementando a Inovação", lançada em 2007, faz parte de um


dos 8 livros lançados da Série: Gestão Orientada Para Resultados da
Harvard Business School. Essa série reúne artigos da Harvard
Management Update e da Harvard Management Communication
Letter.
O objetivo da série é ajudar os gerentes a ganharem vantagem
competitiva no mercado, através de estratégias e ferramentas. A obra
em questão centra na ideia de desenvolver inovações nas empresas e
manter o seu crescimento.

Principais ideias do livro


• Até as inovações que se mostram bem-sucedidas no mercado
apresentam riscos;
• As empresas que gerarem ideias promissoras deverão testar o valor
Avaliação geral
potencial de cada ideia;

8 Aplicabilidade • Você deve compreender os mitos da inovação para assim poder evitá-los;

8 8 Inspiração • Para desenvolver a inovação é imprescindível decidir onde e como vai

8 Inovação gerar as novas ideias;

9 Impacto no resultado • As inovações podem ocorrer em qualquer ramo;

8 Estrutura • As inovações não se restringem a produtos;


• Para incentivar a criação de ideias, é necessário criar uma cultura na
empresa em que os funcionários sejam encorajados a assumir os
possíveis riscos;
• Você pode testar as ideias oferecendo os seus produtos por meio de
amostra ou protótipo. Com o feedback recebido, você pode aprimorar
ainda mais a ideia até atingir um nível de excelência.

Esse livro é indicado para quem?

Esse livro é indicado para gerentes e qualquer outro funcionário que deseja contribuir com inovações no
ambiente de trabalho. Com isso, a empresa pode ser capaz de desenvolver novos produtos/serviços, processos
mais otimizados e negócios mais lucrativos. Além de ser também indicado para qualquer um que deseja
aprofundar o conhecimento acerca da implementação da inovação em uma empresa.
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Visão geral do livro

Overview: Mitos sobre a inovação

Apresentaremos, neste primeiro Overview, 4 artigos de diferentes autores, que abordam sobre alguns dos mitos
mais comuns da inovação.

O caminho para a disrupção


Na primeira parte do livro, os autores Scott D. Anthony e Clayton
M. Christensen desmistificam 5 mitos sobre a inovação. São eles:

Mito 1: A inovação restringe-se à tecnologia


O primeiro mito mostra que há outros fatores que podem ser mais
importantes que a tecnologia de obtenção da inovação. Em algumas
grandes empresas, a principal vantagem competitiva não é o uso da Suas decisões sobre alocar seu
tecnologia, e sim a capacidade de atender as necessidades e tempo pessoal, energia e
expectativas dos clientes e aproveitar as novas oportunidades de talento acabam moldando a
negócios que surgem. estratégia de sua vida. Eu tenho
um monte.
Mito 2: Mais recursos implicam mais inovação

Mais recursos podem implicar sua dispersão e assim, ao invés de usá-los para reformular iniciativas de inovação,
podem acabar desperdiçados, já que serão investidos naquilo que já se mostrou ineficiente.

Mito 3: Só uma inovação radical pode conduzir o sucesso


A maioria das inovações que provocam alterações nos ramos das atividades não começam com uma “inovação
radical”. Elas começam pequenas e depois se desenvolvem até se tornarem grandes inovações.

Mito 4: A inovação é aleatória e imprevisível


A inovação de fato é previsível. Existem padrões de sucesso que, se forem usados corretamente, podem aumentar as
chances de as empresas conquistarem vitórias, segundo relata os autores.

Mito 5: Não se pode ensinar inovação


Como não tem regra para começar a inovação, qualquer um pode aprender a identificar padrões de inovações que
obtiveram sucesso.

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Após apresentar os 5 mitos, o autor inicia o estudo do conceito de inovações disruptivas, que são inovações que
apresentam soluções favoráveis, baratas e simples através de um caminho de maior potencial para um negócio
promissor.
Para aumentar a possibilidade de crescimento disruptivo, o autor apresenta 4 mindsets que as empresas precisam
adotar:

Mindset 1 : Critérios de mensuração adequados no tempo certo


No primeiro mindset, o autor conclui que é mais favorável avaliar como uma oportunidade se enquadra em um
padrão pré-estabelecido, do que se basear em números que podem não ser confiáveis.

Mindset 2 : É preciso contar com a incerteza


As incertezas aparecem em muitas iniciativas que querem atingir o crescimento. Nessa parte, o autor diz que os
gerentes devem ser os responsáveis por encorajar as equipes e assumir as incertezas que podem aparecer.

Mindset 3 : O fracasso pode ser positivo


Muitas empresas não arriscam com medo de fracassar. Mas há fracassos que trazem grandes ensinamentos, e a
empresa deve saber lidar com eles.

Mindset 4 : A escassez pode ser uma vantagem


Como dito anteriormente, o excesso de recursos podem levar a empresa ao fracasso. Com poucos recursos, a
empresa é forçada a buscar outros caminhos, e que podem ser de fato inovadores.

Derrubando as muralhas que cercam a criatividade empresarial


O autor Gary Hamel apresenta os 8 mitos da inovação:

Mito 1: As grandes ideias já começam grandes


Assim, como os autores Scott D. Anthony e Clayton M. Christensen, Gary Hamel acredita que nenhuma ideia
totalmente inovadora começa grande. É reunindo pequenas ideias que poderão nascer outras de sucesso.

Mito 2: A inovação limita-se basicamente aos produtos


A inovação pode estar presente em qualquer parte da empresa.

Mito 3: A inovação é só para os produtos de primeira linha


o autor diz que uma inovação radical pode ser igualmente vital para a estrutura de custos. Há empresas que
obtiveram sucesso ao repensar a estrutura de custos tradicionais.

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Mito 4: A inovação não pode ser ensinada
Seguindo a mesma linha de raciocínio dos outros mitos relatados anteriormente, Gary Hamel acredita que pode
sim ensinar as pessoas a enfrentar as barreiras que existem para se chegar a uma inovação.

Mito 5: A inovação não é tarefa minha


A inovação deve estar presente em todos os âmbitos, não apenas na área de pesquisa e desenvolvimento de novos
produtos. Todos os funcionários devem ser estimulados e devem se esforçar a produzir novas ideias para a
empresa.

Mito 6: A inovação é arriscada


Há inovações que apresentam risco. No entanto, essas inovações podem ser revolucionárias e não se deve
abandoná-las por serem arriscadas, a não ser que te obriguem a “jogar todas as fichas de uma vez só”, como relata
o autor.

Mito 7: A inovação é muito dispendiosa


A empresa pode experimentar novas ideias despendendo pouco dinheiro. Os gerentes devem descobrir meios de
experimentar essas ideias a baixo custo.

Mito 8: A inovação é uma exceção


Apesar de não ser regra para uma empresa, a inovação deve
ser investida em toda empresa, pelo bônus que ela pode gerar.

Como não se perder na interpretação


O autor Anthony Ulwick analisa o mito de que as empresas só
conseguirão saber sobre as informações acerca de quais
inovações serão bem aceitas pelo consumidor, se obtiverem os
dados em grupos de foco e da pesquisa junto ao consumidor.
Ele apresenta 3 técnicas para obter e utilizar as informações Assumir a responsabilidade por
dos consumidores: esse fracasso é mais difícil no curto
prazo, mas fracassar com honra é
Descubra que benefícios os consumidores um dom e permite aproveitar a
lição mais importante do método
potenciais de uma determinada inovação estão
científico: se você não pode
esperando. fracassar, não pode aprender.

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Muitas das vezes, os consumidores desejam um produto ou serviço que realize mais de uma tarefa ao mesmo
tempo. Por isso, as empresas devem tentar compreender o que o consumidor deseja para investir naquele produto
e satisfazer as necessidades do consumidor.

Pergunte aos consumidores quais resultados esperam obter


Entender os requisitos dos clientes faz com que a empresa adote um critério para selecionar as ideias e tecnologias
adequadas.

Identifique eventuais benefícios que venham a atender certos interesses particulares


A empresa deve entender o que pode dificultar o consumidor na utilização do produto ou serviço e assim criar uma
oportunidade de melhoria para essa limitação.

Seis insights surpreendentes sobre inovação


Nessa parte do livro, o autor Loren Gary analisa alguns pressupostos equivocados sobre a inovação e defende 6
ideais:

• A inovação surge onde menos se espera, tanto nas empresas quanto nas pessoas;
• Às vezes, as limitações podem incentivar a criatividade, em vez de impedi-la;
• Procure pessoas positivas - e estimule-as a uma boa discussão;
• A inovação nem sempre é um fenômeno que mobiliza toda a empresa;
• A solução nem sempre está ao alcance das mãos;
• Invista mais tempo na capacidade de desligar a tomada na hora certa, do que reduzir o índice de falhas.

Overview: Como aplicar estratégias de inovação

Os artigos dessa segunda parte apresentam estratégias para estimular novas ideias. Vamos apresentar os 6 artigos,
cada um escrito por um autor diferente, a seguir:

As novas regras de P&D


O autor desse primeiro artigo, Henry Chesbrough, defende a ideia de que as empresas devem analisar outras
empresas para que possa estimular novas ideias e, com isso, gerar inovações.

Desempenho, conveniência, preço: Qual o apelo de sua marca?


Os autores deste artigo, Scott D. Anthony e Clayton M. Christensen, abordam sobre as empresas que utilizam
muitas inovações em seus produtos/serviços e que, pelo alto grau de complexidade, podem não ter todas as suas
funcionalidades aproveitadas.

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As empresas concorrentes podem aproveitar dessa situação e desenvolver produtos/serviços de baixa
complexidade, tornando útil para o consumidor, e/ou oferecer os produtos/serviços por um preço mais baixo.

Onde está a vantagem competitiva?


Nesse artigo, Loren Gary defende a ideia de Clayton Christensen de que se deve analisar outras empresas para
estimular novas ideias. Além disso, ele apresenta um programa desenvolvido por uma empresa que convida
inventores de qualquer área a apresentar as suas.

Inovação interna
A autora Judith Ross parte do princípio de que se deve desenvolver a cultura e os processos internos adequados
dentro de uma empresa para estimular novas ideias.
Como um dos exemplos, ela cita que se deve aprimorar os produtos e conceitos que já existem e desenvolver a
cultura de criação de ideia em todos os âmbitos e em todos os funcionários. Para isso, ela utiliza exemplos advindos
de empresas de sucesso.

O risco é o custo da inovação?


Hal Plotkin, autor desse artigo, diz que as empresas devem incentivar os funcionários a desenvolverem ideias
inovadoras, mas que têm que estabelecer alguns limites para que essas ideias não se tornem um fracasso.
Para isso, o autor diz que deve ser criada uma política de previsão de erros e um programa que incentive aqueles
funcionários que obtiveram sucesso em alguma sugestão apresentada. Hal Plotkin cita várias empresas que aderem
a esse tipo de política.

Inovação ambidestra
No último artigo desse Overview, o autor Loren Gary estuda uma estratégia a fim de gerar ideias inovadoras dentro
de uma empresa. Para isso, o autor diz que é necessário seguir esses três princípios:

• Inovações incrementais
São mudanças que visam conferir maior competitividade à empresa, no curto prazo, resultando em um aumento
de eficiência.

• Inovações arquiteturais
Analisar a tecnologia existente na empresa e aprimorá-la.

• Inovações descontínuas
Para obter o sucesso a longo prazo, o autor defende a ideia de que deve aderir a novos princípios na operação ou
possíveis mudanças inovadoras nos processos.

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Overview: Como testar um potencial de ideias

O último Overview vai apresentar, em 6 artigos, como determinar quais das ideias geradas têm maior
probabilidade de dar certo.

Você consegue identificar com segurança quem vai vencer?


No primeiro artigo, o autor Mankin descreve 4 critérios que a empresa deve seguir para ter êxito no seu novo
produto:

• Apresentar custos menores que os produtos existentes;


• Oferecer mais benefícios;
• Ser de fácil uso para o consumidor;
• Ser encontrada e adquirida com facilidade.

Como fazer as melhores escolhas


Os autores Scott Anthony, Mark Johnson e Matt Eyring utiliza outros argumentos para identificar uma ideia de
sucesso. O primeiro argumento parte do princípio de que os produtos com essas novas ideias devem proporcionar
ao consumidor um desempenho satisfatório a baixo custo.
O último argumento defendido pelos autores, para verificar se a ideia é de sucesso, é analisar se ela vai ser
utilizada em mercados que são ignorados pelas empresas concorrentes.

Às vezes, um grande conceito não significa ainda um grande produto


A autora apresenta 8 sugestões para aproveitar ao máximo do teste das ideias que foram lançadas:

• Avalie quando deve testar o conceito versus o produto;


• Teste cedo e frequentemente;
• Procure aplicar os testes em pessoas que possam fornecer informações valiosas;
• Esteja atento ao inesperado;
• Mantenha uma distância emocional segura;
• Teste também o contexto;
• Procure usuários inexperientes;
• Se tudo o mais falhar, confie em sua intuição.

Seu processo de desenvolvimento de produção está ressaltando - ou escondendo - a


inovação?
O autor Erick Mankin defende o argumento de que os testes de ideia funcionam melhor quando são interativos , já
que , ao fazer muitos testes na fase de desenvolvimento, a empresa recebe muito feedback, podendo aprimorar o
trabalho.
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A disrupção é um alvo móvel
Scott Anthony, autor desse penúltimo artigo, faz uma análise sobre o fato de que “potencial de uma nova ideia é
tanto maior quanto menores forem os riscos de que os concorrente reajam apresentando produtos mais baratos”.
Deve-se analisar a inovação que não será acompanhada pelos concorrentes para determinar esse risco.

Você está interpretando os sinais corretos?


Por fim, o último artigo apresentado é dos autores: Clayton Christensen e Scott Anthony e eles apresentam um
estudo sobre como deve se testar uma ideia. Além disso, os autores apresentam as 3 ideias que estão surgindo no
setor de telecomunicação:

• Serviços telefônicos via Internet grátis;


• Soluções de banda larga sem fio de alta velocidade;
• Comunicação instantânea com audio e video conferências

O que outros autores dizem a respeito?

Eric Ries, no livro "A Startup Enxuta", explica que é importante que a palavra “inovação” seja compreendida
amplamente. Podem ser descobertas científicas originais, um novo uso para tecnologia existente, criação de um
novo modelo de negócios, entre outros.
O livro "A Estratégia do Oceano Azul" traz um novo conceito em estratégia para a obtenção de destaque no
mercado. Essa inovação se baseia em explorar oportunidades de mercado nas quais ainda não existem
concorrentes, denominadas pelo autor de “oceanos azuis”. Dessa forma, há um afastamento dos oponentes e
uma forma diferenciada de crescimento.
Por fim, o livro "Inove ou Morra", de Guimarães, introduz uma proposta que busca modernizar e inovar empresas
para adequá-las à era digital, focando principalmente nos clientes. A obra traz reflexões que ajudam a entender
melhor as mudanças e as suas causas, além de afirmar que não é preciso ser uma Startup para inovar.

Certo, mas como eu posso aplicar isso na minha vida?

Esse livro traz diversos conceitos sobre a inovação e como ela pode ser desenvolvida no ambiente de trabalho.
Com o estudo desenvolvido acerca da inovação, você pode implementá-lo na sua empresa. Para isso, você deve
seguir os conceitos, as estratégias e as ferramentas apresentadas no decorrer da obra.

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