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HISTÓRIA DA MEDICINA LEGAL
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A teoria mística afirmou por muito tempo que as doenças eram
desencadeadas por castigos dos deuses que desencadeava nos humanos um
desequilíbrio do espirito. Com isso, se justificava o fato dos humanos não
prever quando as doenças iriam acontecer ou até mesmo a sua incapacidade
de proporcionar a cura. Sendo assim, a cura era impossível de ser alcançada
somente pelos humanos e se fazia necessário a intervenção de representantes
religiosos (GUMÃO, 2004).
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Nesta época o grupo de Galeno através da dissecção de alguns
animais, desenvolveu peças anatômicas para serem utilizadas na comparação
do corpo humano, através dos estudos. Este ato iniciou na Roma.
Posteriormente, o Egito se aperfeiçoou a medicina e desenvolveram diversas
técnicas de tratamento. Que proporcionou também a preservação de corpos
mumificados.
Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/92/Cholera_art.jpg/20
0px-Cholera_art.jpg
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Figura 4 - Teoria da multicausalidade
Disponível: http://cssaudeedoenca.blogspot.com/2011/10/o-modelo-da-
explicacao-multicausal.html
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A medicina legal também conhecida como Medicina Forense ou
Medicina Judiciária, é conceituada como um conjunto de conhecimentos
médicos destinados para servir o Direito. A mesma coopera na elaboração,
interpretação, colaboração e execução dos dispositivos legais assimilados ao
campo de atuação da Medicina aplicada.
A Medicina Legal surgiu para colaborar e solucionar as questões
existentes na sociedade, que tornou a vida em grupo menos conturbada.
Entretanto, antes mesmo a medicina já havia ligação com o Direito, pois as
regras do bem viver sempre dependeram da influência entre a fisiologia e
patologia, que só podiam ser analisadas através da medicina para ser
relacionados corretamente com o comportamento humano (MONKEN, 2008).
O primeiro ato documentado da Medicina Legal ocorreu através da
Tanatoscopia que foi realizada no Ditador romano Caio Júlio César que em
março de 44 a. C. foi vítima de um ataque por Marcus Julius Brutus seu filho
adotivo. O médico que realizou a Tanatoscopia foi Antístio que relatou no corpo
do ditador 23 golpes de adaga, porém somente um deles foi mortal.
A Medicina Legal teve uma evolução histórica dividida em cinco
períodos sendo eles o período Antigo, Romano, Idade Média, Canônico e
Moderno/Científico. No período da Antiguidade as necropsias e vivisseção
eram proibidas, devido ao fato dos cadáveres serem sagrados. No Egito, os
cadáveres eram embalsamados e quando ocorriam crimes sexuais, o suspeito
passava por uma espécie de prova. O mesmo era amarrado em uma sala e
obrigado a ver a dança de algumas virgens nuas, se apresentasse ereção era
condenado. E essa era a única forma de ação da Medicina Legal naquela
época (MAURO, 2004).
No período romano houveram diversos relatos, porém todos são
considerados imprecisos na história da Medicina Legal. Entretanto, nesta
época surgiu o Código de Hamurabi, onde os juízes não eram obrigados a
ouvir os médicos para decretar a penalidade do condenado e o código de Manu
que determinou o impedimento dos testemunhos de crianças, idosos e
deficientes mentais.
Foi neste período ainda que foi elaborado o Tratado Chinês, que
declarou várias instruções sobre os exames post mortem, listando alguns
antídotos para venenos. A partir deste tratado foi possível identificar e
aprimorar as técnicas para descoberta dos variáveis tipos de veneno que eram
usados naquela época para causar crimes.
Na Idade Média os médicos foram reconhecidos como testemunhas
especiais perante o juiz, entretanto os juízes não eram obrigados a ouvir os
depoimentos médicos. Porém, Carlos Magno defendia a ideia de que os
julgamentos deveriam ser baseados em pautas médicas e os juízes deveriam
ouvir seus depoimentos nos casos de lesão corporal, infanticídio, tortura,
estupro, impotência e outros tipos de crimes.
Já no período Canônico a perícia médica ganhou grande importância,
onde passou a ser obrigatória para todos os feridos levados aos tribunais.
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Posteriormente, algumas cartas foram criadas por Felipe e tomadas como
juramentos na nomeação de médicos, barbeiros e parteiras, para o seu
licenciamento como peritos nos casos de lesões corporais e mortes violentas
(GRAZIANO et al, 2012).
Entretanto, após esta denominação as lesões corporais ainda
continuavam sendo realizadas de forma clandestinas por anatomistas. Atém
que em 1374 o Papa Gregório XI, concedeu as faculdades de medicina a
autorização para a realização de estudos anatômicos e clínicos em cadáveres,
quebrando assim a ideia de que o corpo deveria ser intocável ou tratado como
templo após a morte.
Em 1575 houve a primeira publicação do livro de Medicina Legal do
Ocidente pelo médico Ambrisé Parré, que é aclamado principalmente pelos
franceses como o pai da Medicina Legal. Antes disso em 1521 quando Papa
Leão X veio a óbito o seu corpo foi necropsiado na França de forma legal para
descobrir a causa de sua morte.
Em seu último período, o período moderno foi publicado na Itália o
primeiro Tratado de Medicina Legal por volta de 1620. Sendo assim, a área da
medicina voltado para o direito ganhou grande força, após a comprovação da
importância desta disciplina. Foi assim que em 1650 surgiu a primeira
Faculdade de Medicina Legal na Alemanha.
É importante ressaltar que no Brasil a Medicina Legal passou somente
por três fases, sendo estas a fase estrangeira, fase de transição e a fase de
nacionalização. Na fase estrangeira em 1832 houve o estabelecimento de
regras para exame de corpo de delito e ensino da medicina legal nas
universidades da Bahia e Rio de Janeiro. Três anos após surgiu o primeiro
relato de perícia Médico Legal no Brasil. Em 1854 foi uniformizado os primeiros
exames médico legais e criado o primeiro necrotério do Rio de Janeiro
(IWAMOTO et al, 2008).
Figura 5- Escola de Medicina Legal fundada na Bahia
Disponível: file:///C:/Users/user/Downloads/57253-Texto%20do%20artigo-
72650-1-10-20130624.pdf
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Na fase de transição em 1877 foi colocada em prática a Medicina
Médico Legal que ganhou grande força no Brasil. Em 1895 houve a ampliação
das áreas de estudo em medicina legal e em 1934 o surgimento do instituto
médico legal RJ.
No século XIX as Ciências Biológicas desencadearam uma grande
evolução no descobrimento de doenças. A partir de então, algumas
especialidades clínicas e cirúrgicas, se aliaram a Medicina Legal no Brasil, que
passou a ser considerada como uma forma de medicina aplicada.
Atualmente no Brasil a Medicina Legal é regida pelo Código de Processo
Penal que foi criado em 1941 e está em vigor até os dias atuais. O mesmo
determina que as pericias sejam realizadas somente por peritos oficiais em
território nacional. Em 1967 foi criada a Associação Brasileira de Medicina
Legal, que reconheceu e regulamentou está área no País (COUTINHO et al,
2008).
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Tabela 1- Conceitos da Medicina Legal
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Francisco Morais silva Investigação de fatos
médicos e biológicos
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Processual Penal a mesma desenvolve ações de proteção a testemunha,
confissão, acareação do acusado e da vítima. Já no direito penitenciário atua
com a psicossexualidade nas prisões e livramento condicional. No direito
trabalhista atua investigando ações de insalubridade, higiene, doenças e
prevenção de acidentes profissionais (JACÓ-VILELA et al, 2009.).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA
II. ANATOMIA
Disponível em:
http://md.intaead.com.br/geral/anatomia/assets/img/capitulo1/figura6.png
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Figura 2 – Variações anatômicas externas
Disponível em:
http://md.intaead.com.br/geral/anatomia/assets/img/capitulo1/figura1-small.png
Disponível em:
http://md.intaead.com.br/geral/anatomia/assets/img/capitulo1/figura2-small.png
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Ao que se diz respeito em conceituar o que não é normal na anatomia,
é representado por anomalias e monstruosidades. Anomalia é quando ocorre
certa variação morfológica com perturbação funcional entretanto não prejudica
a função, já a monstruosidade é quando ocorre a variação morfológica sendo
que esta pode, comprometer a função, deformar o corpo e até mesmo se tornar
incompatível com a vida.
Disponível em:
https://cienciasmorfologicas.webnode.pt/_files/200000079-
8de558edf4/Normalidade.jpg
A descrição anatômica conta com uma posição padrão para que seja
possível o uso da mesma linguagem nos estudos, pesquisas e tudo aquilo que
envolva o corpo humano.
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Figura 5 – Posição anatômica
Disponível em:
https://personallplus.files.wordpress.com/2015/09/posic3a7c3a3o-
anatc3b4mica.png
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Figura 6– Planos de secção
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Figura 7 – Planos de secção
Disponível em:
http://md.intaead.com.br/geral/anatomia/assets/img/capitulo1/figura7-small.png
Além disso o corpo humano é formado por alguns sistemas que agem
em conjunto para assegurar a vida e o bom funcionamento do corpo. Os
sistemas encontrados no corpo humano são os sistemas cardiovascular,
respiratório, digestório, nervoso, sensorial, endócrino, excretor, urinário,
reprodutor, esquelético, muscular, imunológico e tegumentar (FORNAZIERO et
al, 2009).
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Figura 8 - Sistemas do corpo humano
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Figura 9 – Sistema nervoso
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O coração é um órgão muscular oco localizado no centro do tórax. Os
lados direito e esquerdo do coração possuem uma câmara superior (átrio), que
coleta o sangue, e uma câmara inferior (ventrículo), que o ejeta. Para
assegurar que o sangue flua em uma só direção, os ventrículos possuem uma
válvula de entrada e uma de saída.
Além disso o coração possui quatro camadas, sendo estas o
pericárdio, epicárdico, miocárdio e endocárdio. Cada uma destas camadas
apresentam uma colocação diferente no coração, sendo designadas da mais
externa até a mais interna que é o endocárdio. O pericárdio é a membrana que
reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no
mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para
contrações vigorosas e rápidas (BRUM, 2009).
O miocárdio é a camada média e a mais espessa do coração. É
composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite
que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o
interior dos vasos sanguíneos. E por fim o endocárdio é a camada mais interna
do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso
simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante
permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também
reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que
entram e saem do coração (BRITO, 2011).
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O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e
por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades
pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a
traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados
nos pulmões.
Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas
narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por
uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há
dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar.
Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e
células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias
aéreas, como traqueia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No
teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo
sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e
comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas
narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de
atingir a laringe.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas,
situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O
pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das
peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se glote.
Acima dela existe uma espécie de “lingueta” de cartilagem denominada
epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe
sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento
ingerido penetre nas vias respiratórias. O epitélio que reveste a laringe
apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a
passagem de ar.
Traqueia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12
centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis
cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios,
que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar
adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar
inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao
movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas.
Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com
aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma
membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios
ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos,
os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a
árvore brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina em
pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido
epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sanguíneos,
denominadas alvéolos pulmonares.
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Diafragma: A base de cada pulmão apoia-se no diafragma, um fino
músculo que separa o tórax do abdômen (presente apenas em
mamíferos) promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os
movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo
frênico controla os movimentos do diafragma (ARBEX et al, 2012).
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A boca é formada pelas bochechas (formam as paredes laterais da
face e são constituídas externamente por pele e internamente por mucosa),
Palatos duro (parede superior), Palatos mole (parede posterior), Língua
(importante para o transporte de alimentos, sentido do gosto e fala). É onde o
alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino
delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente das
glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar controlável.
Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da
mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala.
Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente
possuem 32 dentes secundários (TORTORA, 2016).
A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão
da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se
no soalho da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula. A raiz é a parte
posterior, por onde se liga ao osso hioide pelos músculos hioglosso e
genioglosso e pela membrana glossioidea; à epiglote, por três pregas da
mucosa; ao palato mole, pelos arcos palato-glossos, e a faringe, pelos
músculos constritores superiores da faringe e pela mucosa.
A faringe é um tubo funicular que se estende das coanas até o esôfago
Dividida em três partes: nasal (respiração), oral (respiração e alimentação) e
laríngea (contrações musculares). Comunica-se com as vias nasal, respiratória
e digestória. O ato da deglutição normalmente direciona o alimento da garganta
para o esôfago, um longo tubo que se esvazia no estômago. Durante a
deglutição, o alimento normalmente não pode entrar nas vias nasal e
respiratória em razão do fechamento temporário das aberturas dessas vias
(ALMEIDA, 2014).
O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a
faringe e o estômago. Se localiza posteriormente à traqueia começando na
altura da 7a vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato
esofágico e termina na parte superior do estômago. A presença de alimento no
interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento
se mova para o estômago. As contrações são repetidas em ondas que
empurram o alimento em direção ao estômago. A passagem do alimento
sólido, ou semissólido, da boca para o estômago leva 4 – 8 segundos;
alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo.
O estomago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma,
anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado.
É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no
quadrante superior esquerdo do abdome entre o fígado e o baço. O estômago
é divido em 4 áreas (regiões) principais: Cárdia, Fundo, Corpo e Piloro. Com a
função de Digestão do alimento Secreção de suco gástrica; Secreção de
hormônios gástricos; Absorção de pequenas quantidades de agua e
substancias dissolvidas.
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O intestino delgado, que consiste em Duodeno, Jejuno e Íleo, estende-
se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte
do intestino grosso. Duodeno: parte proximal, Jejuno: média, Ìleo: distal.
Função: absorção dos nutrientes. Intestino grosso O intestino grosso é dividido
em 4 partes principais: Ceco (cecun), Colo (cólun) (Ascendente, Transverso,
Descendente e Sigmoide), reto e Ânus (COSTA, 2008).
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independentes, ou seja, cada uma tem sua função em relação ao suprimento
sanguíneo e inervação. Cada rim tem ainda um córtex que contém os néfrons.
As funções dos rins consistem na formação de urina, excreção de resíduos,
regulação de eletrólitos, regulação do equilíbrio ácido-básico, controle do
balanço hídrico e pressão arterial entre outras.
A uretra origina-se no final da bexiga e termina no pênis e na mulher
ela termina na vagina. Os ureteres são canais tubulares compostos por fibras e
músculos que ligam os rins na bexiga. A bexiga é um saco muscular que se
localiza atrás do osso pubiano e tem capacidade de acondicionar cerca de 300-
500 ml de urina (BONITO, 2013).
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podem ser encontradas fontes em que essa quantidade esteja com alguma
variação pois a formação e definição dos mesmos depende de alguns fatores
como faixa etária, fatores individuais e critérios de contagem.
O esqueleto humano é dividido em dois grupos topograficamente,
ossos axiais e apendiculares. Os axiais são compostos por crânio, coluna
vertebral e caixa torácica, já os apendiculares são compostos dos membros
superiores e inferiores, os referidos grupos são unidos pelas cinturas pélvica e
escapular.
Os músculos são constituídos pelas fibras musculares, células
alongadas ricas em miofibrilas de proteínas, responsáveis pela contração
muscular. Ao se contrair, o músculo ocasiona o movimento do corpo e ou de
órgãos internos. Os músculos apresentam-se em três tipos: estriado
esquelético (ligado ao esqueleto e com contração voluntária), liso (encontrado
na parede dos órgãos ocos, apresenta contração involuntária), estriado
cardíaco (possui fibras de contração involuntária).
Os músculos, tendões e ossos produzem diversos tipos de movimentos
através do trabalho que realizam em conjunto nos pontos onde existem
articulações (SOEIRO, 2011).
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2.8 Sistema Reprodutor Feminino e Masculino
Disponível: file:///C:/Users/user/Downloads/382692019-sistema-reprodutor-
masculino.pdf
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O sistema reprodutor feminino apresenta características diferentes de
acordo com cada fase em que a mulher se encontra, sendo assim na Infância a
vulva apresenta-se sem pelos, os pequenos lábios e o clitóris, o meato urinário
e o hímen não são visíveis facilmente. As mamas não estão desenvolvidas e
abaixo do mamilo não há saliência glandular. Não existe função genital (os
ovários não secretam hormônios e não há muco na vagina).
Já na puberdade ocorre maturação dos órgãos e liberação de alguns
hormônios. Ocorre em média entre 11e 12 anos. Antes dos 9 anos, considera-
se puberdade precoce e, após os 15 anos, retardada. Começa a produção do
muco cervical no colo uterino, inicia-se a menarca (sangramento devido à
descamação do endométrio). A mucosa vaginal espessa-se e se descama,
produzindo um muco espesso e branco.
Na idade adulta a repetição das ovulações, da puberdade até a
menopausa, constitui-se a cada vez, tentativa de gravidez. A menstruação é
prova evidente da não conclusão desse processo.
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III. FISIOLOGIA DO CORPO HUMANO
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Disponível em: https://www.significados.com.br/neuronios/
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periférico: com nervos, gânglios e terminações nervosas, se encarrega pela
condução dessas informações pelo corpo (COSTA, 2008).
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para as trocas com o meio - e são capazes de dilatar-se de acordo com a
necessidade do tecido irrigado (BRITO, 2011).
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Figura 20- Circulação sistêmica
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Após a ocorrência dessas trocas capilares teciduais, o sangue penetra
nas veias sistêmicas (onde é denominado sangue venoso) e segue o seu
trajeto até a circulação pulmonar. A concentração de oxigênio no sangue dos
capilares dos pulmões é menor nos alvéolos. Em virtude desse gradiente de
concentração, o oxigênio difunde-se dos alvéolos para o sangue. O dióxido de
carbono, que apresenta uma maior concentração no sangue do que nos
alvéolos, difunde-se do sangue para dentro dos alvéolos. O movimento de ar
para dentro e para fora das vias respiratórias repõe o oxigênio e remove o
dióxido de carbono continuamente das vias respiratórias e dos pulmões
(CARPENITO; MOYET, 2009).
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Figura 21- Fisiologia da respiração
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Durante esse processo de peristalse esofágica, o esfíncter esofágico
inferior relaxa e permite que o bolo alimentar entre no estomago. Durante esse
processo de peristalse esofágica, o esfíncter esofágico interior relaxa e permite
que o bolo alimentar entre no estomago. Em seguida o esfíncter esofágico
inferior se fecha firmemente para evitar o refluxo do conteúdo gástrico para
dentro do esôfago.
O estomago armazena e mistura o alimento com as secreções, secreta
um líquido altamente ácido secretado por glândulas. A função dessa secreção
é clivar o alimento em componentes mais absorvíeis e ajudar na destruição de
bactérias ingeridas. A pepsina é uma enzima importante na digestão da
proteína (ALMEIDA, 2014).
As contrações peristálticas no estomago impulsionam o conteúdo
gástrico na direção do piloro. Como as grandes partículas de alimento não
podem atravessar o esfíncter elas são devolvidas para o corpo do estomago.
Dessa maneira, o alimento no estomago é agitado mecanicamente e clivado
em partículas menores.
A peristalse no estomago e as contrações do esfíncter pilórico
permitem que o alimento parcialmente digerido entre no intestino delgado em
uma velocidade que possibilite a absorção de nutrientes. Esse alimento
misturado com secreções gástricas é chamado de quimo. Os hormônios
neurorreguladores encontrados nas secreções gástricas controlam a motilidade
gástrica e as secreções gástricas.
Com o quimo no intestino delgado, as secreções duodenais, ou seja,
originadas nos órgãos acessórios – pâncreas, fígado e vesícula biliar e das
glândulas na parede do próprio intestino são misturadas com o quimo. Essas
secreções contem enzimas digestivas secretadas pelo pâncreas: tripsina, ajuda
na digestão da proteína; amilase, que ajuda na digestão do amido; e a lipase,
que ajuda na digestão dos lipídios. Secretadas pelo fígado e armazenado na
vesícula biliar a bile, auxilia na emulsificação das gorduras ingeridas facilitando
sua digestão e absorção.
No intestino delgado ocorrem dois tipos de contrações: as de
segmento, que produzem as ondas de mistura que movimentam o conteúdo
intestinal para frente e para trás em um movimento de trituração. E a peristalse
intestinal, que impulsiona o conteúdo do intestino delgado no sentido do cólon.
Ambos os movimentos são estimulados pela presença do quimo.
No intestino grosso as bactérias são um componente importante que
ajudam a terminar a clivagem do material residual, principalmente das
proteínas e sais minerais não digeridos. São liberados dois tipos de secreções:
a solução eletrolítica, uma solução de bicabornato que age para neutralizar os
produtos finais formados pela ação bacteriana. E o muco, que protege a
mucosa contra o conteúdo Inter luminal e fornece adesão para a massa fecal.
A atividade peristáltica lenta e fraca move o conteúdo ao longo da via e permite
a reabsorção eficiente de agua e eletrólitos. Com isso o material digerido chega
ao reto para ser excretado em formato de fezes (CARVALHO, 2011).
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Figura 22- Fisiologia do sistema digestório
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Figura 23- Glândula hipófise
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Neurohipófise: O lobo posterior da hipófise é uma evaginação
descendente do assoalho do diencéfalo. A porção posterior da
hipófise é composta por tecido nervoso e, portanto, é chamada de
neurohipófise. Sintetiza dois hormônios: Vasopressina (ADH),
antidiurético, que controla a absorção de água através dos
túbulos renais; Ocitocina, que promove a contração do músculo
não estriado do útero e da mama. Os dois hormônios da
neurohipófise são produzidos no hipotálamo e transportados no
interior do infundíbulo (haste hipofisária) e armazenados na
glândula até serem utilizados.Os impulsos nervosos para o
hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios da
neurohipófise.
Hipotálamo: regula determinados processos metabólicos,
temperaturas corporais, fome, sede e sono. Importante na
homeostase corporal e é o principal centro da expressão
emocional como o humor e do comportamento sexual,
influenciando em funções tão diversas como o metabolismo, a
reprodução, as respostas aos estímulos agressivos e à produção
de urina. O hipotálamo está intimamente relacionado com a
hipófise no comando das atividades. Ele controla a secreção
hipofisária, produz ocitocina e hormônio antidiurético, que são
armazenados pela hipófise (BILA, 2007).
b) Função Comportamental
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agressividade, tanto produção dessas sensações quanto sensação de
saciedade. A área periventricular está relacionada com sensação de medo e
punição. A atividade sexual é estimulada principalmente pelas regiões
anteriores e posteriores.
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Zona Fasciculada: Produzem hormônios que mantêm o equilíbrio dos
carboidratos, proteínas e gorduras (glicocorticóides). O principal
glicocorticóide é o cortisol.
Zona Reticulada: Podem produzir hormônios sexuais (progesterona,
estrógenos e andrógenos).
O córtex é essencial para a vida; a remoção completa é letal sem
terapia de substituição. Também exerce considerável controle sobre os
linfócitos e tecido linfático.
Medula Supra-renal:
A medula da supra-renal secreta dois hormônios:
1. Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o
metabolismo de carboidratos;
2. Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração
vasoconstrição e pressão sanguínea elevada.
Esses hormônios são classificados como aminas e por estarem no
grupo químico chamado. catecol, são denominados catecolaminas. Esses
hormônios são produzidos em situações de emergência e estresse, produzindo
os seguintes efeitos (além dos descritos acima):
Conversão de glicogênio em glicose no fígado;
Elevação do padrão metabólico.
Pâncreas:
41
Figura 24- Características pancreáticas
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Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longo/s.
Tanto o estrógeno como a progesterona são controlados por hormônios
de liberação no hipotálamo, e pelas gonadotropinas da adenohipófise.
O principal hormônio secretado pelos testículos é a testosterona, que
auxilia na maturação dos espermatozóides e é responsável pelas
características sexuais masculinas, tais como:
Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos;
Crescimento musculoesquelético;
Crescimento e distribuição dos pêlos;
Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz.
A secreção da testosterona é controlada por hormônios de liberação
produzidos no hipotálamo, e pelos hormônios luteinizantes da adenohipófise.
O timo possui determinadas funções secretoras hormonais e linfáticas
(produzindolinfócitos T). Ele varia de tamanho e atividade, dependendo da
idade, doença e do estado fisiológico, mas permanece ativo mesmo na idade
avançada. Ao nascimento pesa cerca de 10 a 15g, crescendo até a puberdade,
quando ele pesa de 30 a 40gm, ou seja, apresenta- se muito maior na criança
do que no adulto, sendo que após a puberdade, a glândula involui, ou se torna
menor, sendo substituído por tecido conjuntivo a adiposo. No início da vida, ele
é de cor cinza-róseo, mole e finamente lobulado, constituído em dois lobos
piramidais iguais, unidos por tecido conectivo frouxo. Após a meia idade, o timo
torna-se amarelado devido à sua gradual substituição por tecido adiposo
(SANTAMARTA, 2009).
43
Disponível em:
https://sites.google.com/site/reproducaohumana2009/Home/conteudos/fisiologi
a-do-aparelho-reprodutor/gonadas-masculinas
44
que outros transportes decorrem de forma passiva. Os principais íons
reabsorvidos são os seguintes: cloreto, sódio e potássio (KAWAMOTO;
CAMPOS, 2014).
A bexiga é considerada como o órgão que guarda e armazena por
tempo determinado, sendo assim uma hora ou outra a urina deverá ser
eliminada. Entretanto é importante ressaltar que as características da bexiga
alteram de acordo com o volume de urina que se encontra em seu interior.
Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e
posteriormente à sínfise púbica, já quando cheia, ela se eleva para a cavidade
abdominal. É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se
diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo
do útero. Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa.
Na saída da bexiga urinária é encontrado o músculo chamado de
esfíncter que é capaz de se contrair involuntariamente e prevenindo assim o
esvaziamento da bexiga. Permitindo que o indivíduo possa controlar a
liberação urinária. Entretanto, essa capacidade de conter a urina é limitada,
onde a bexiga só é capaz de suportar no máximo 800ml de urina. Por fim a
uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo
revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras
de muco. A mesma se abre através do óstio externo da uretra (BONITO, 2013).
45
Figura 26- Fisiologia renal
47
Figura 28 – Tipos de ossos
Disponível em:
https://sites.google.com/site/anatomiafisioterapia/_/rsrc/1472764417223/roteiro
s-praticos/sistema-esqueletico/esq9.png?height=234&width=400
b) Articulações
48
Em contrapartida as articulações imóveis não proporcionam nenhum
movimento. Não possuem cápsulas nos ligamentos articulares, as superfícies
ósseas se tocam diretamente sendo por isso chamados de suturas. As linhas
denteadas entre os ossos do crânio são exemplos.
O sistema muscular é o conjunto de todos os músculos do organismo
que nos permitem realizar ações voluntárias (correr, andar, pular), executar os
movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos, o peristaltismo, promover
as expressões faciais, etc. Os músculos podem ser lisos (contração lenta e
involuntária), estriado cardíaco (contração rítmica, rápida e involuntária) e
estriados esqueléticos (contração rápida e voluntária) (MARTINI; TIMMONS;
TALLITSCH, 2009).
50
de gametas, porém possui menor dimensão e calibre do que as demais vias
condutoras de espermatozoides. Seu trajeto passa pelo interior da próstata.
O ducto deferente é o prolongamento da cauda do epidídimo, sendo a
estrutura responsável pela condução do espermatozoide até o ducto
ejaculatório, dois tubos que partem dos epidídimos, circundam a bexiga urinária
e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
A fisiologia do sistema reprodutor feminino deve ser entendida a partir
do ciclo menstrual, que é uma hemorragia uterina cíclica devido à espoliação
do endométrio (camada interna do útero). Inicia-se no primeiro dia do ciclo e
termina no primeiro dia da menstruação seguinte e tem variação de uma
mulher para a outra (20 a 40 dias e em média 28 dias).
Ocorre devido às influências hormonais; dois hormônios são liberados
pela hipófise (FSH, hormônio folículo estimulante, e LH, hormônio luteinizante)
e dois hormônios liberados pelo ovário (estrogênio e progesterona).
O ciclo menstrual ainda é dividido em algumas fases, sendo a primeira
fase chamada de fase proliferativa que vai do primeiro dia da menstruação até
o dia em que ocorre a ovulação. Nesta fase há o amadurecimento do óvulo que
será expulso do Folículo de Graf, sendo que esse irá migrar para o ovário
(ovulação). O endométrio atinge o máximo de espaçamento, fica bastante
vascularizado. Os hormônios que atuam nesta fase são: FSH e estrogênio. A
ovulação ocorre 14 dias antes do primeiro dia da menstruação vindoura.
A segunda fase é chamada de secretora e vai do momento da
ovulação até o 1° dia da menstruação e durará mais ou menos 14 dias. Devido
à ação da progesterona, o endométrio permanece aderido ao útero.
Já a terceira fase é chamada de menstrual ou espoliativa, onde caso
não haja fecundação do óvulo, haverá descamação do endométrio e ocorrerá
então o sangramento vaginal (menstruação); logo após o ciclo inicia-se
novamente.
Quando a mulher não menstrua mais entra na fase que chamamos de
climatério ou menopausa, a mesma ocorre entre os 45 anos e os 50 anos, em
média, há alterações hormonais e não ocorre mais ovulação. Pode ocorrer
bruscamente ou por etapas, inicia-se com espaçamento das menstruações,
seguindo-se períodos longos de amenorreia até a suspensão completa do
ciclo. Podem ocorrer alterações de comportamento até mesmo manifestações
físicas (PINTO; PIERUCCI, 2013).
51
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