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A VISÃO DO PACIENTE NO ATENDIMENTO

Humanização no cuidar em enfermagem é indispensável, pois, possibilita a


interação e o relacionamento da equipe com os usuários, resgatando dessa
forma o direito do ser humano de ter a sua dignidade sustentada,
reverenciando assim suas necessidades, valores, crenças, princípios éticos e
morais(1).

Ao oferecer esses cuidados, os enfermeiros juntamente com os


pacientes, podem enfrentar dificuldades encontradas durante o processo de
reabilitação. Assim, devem desenvolver assistência destinada aos indivíduos,
demonstrando que os profissionais e a equipe de enfermagem relacionam o
cuidado ao atendimento de suas necessidades básicas inerentes. Logo, tanto a
família, como a pessoa internada precisam receber o apoio da equipe de
enfermagem na tentativa de atender suas necessidades físicas, emocionais,
espirituais e intelectuais (4).

Dentre os sentimentos despertados, os que mais se sobressaíram foram


o nervosismo e a ansiedade. Doentes internados em unidade cirúrgica
geralmente apresentam um grau de ansiedade maior que os demais pacientes,
sendo ainda que o medo e a incerteza sobre os resultados acarretam em
nervosismo para o mesmo, fazendo-se necessário uma orientação nesse
sentido(12). É relevante que a equipe de enfermagem informe ao paciente
sobre o ato cirúrgico, riscos e benefícios do respectivo tratamento (13).

Estar submetido a um ambiente estressante pode gerar

uma resposta fisiológica ao estresse que é influenciada

pelo número de estressores, sua intensidade e duração. O

estresse desencadeia uma série de respostas orgânicas e

pode afetar processos que são relevantes para a

hemostasia e trombogênese, levando ao aumento da

ativação plaquetária e viscosidade do sangue, bem como

a redução aguda do volume circulante plasmático. A

patogênese de alterações induzidas pela exposição aguda

ao estresse mental refere-se, principalmente, à isquemia

miocárdica e à presença de arritmias(3).

A internação hospitalar pode contribuir para o sentimento de ruptura com a


vida diária e com a perda da autonomia do paciente. A hospitalização pode
implicar uma série de sentimentos de desconforto, inclusive propiciando o
processo de despersonalização, muito comum no ambiente hospitalar e em
grandes períodos de internação, pois o paciente passa a ser tratado em
função do quadro de sintomas que apresenta, e não mais pela sua
singularidade enquanto indivíduo. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1516-08582005000200005

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