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Estudo de pontos, retas e planos

retas em R2
Uma reta em R2 passando por dois pontos distintos
A = (a, a0 ), B = (b, b 0 ) é a coleção dos pontos P = (x, y ) que são
alinhados com A, B.
retas em R2
Uma reta em R2 passando por dois pontos distintos
A = (a, a0 ), B = (b, b 0 ) é a coleção dos pontos P = (x, y ) que são
alinhados com A, B. Não, não se trata de uma “definição”
−→ −→
circular: alinhamento significa que os vetores AB,AP são
proporcionais.
retas em R2
Uma reta em R2 passando por dois pontos distintos
A = (a, a0 ), B = (b, b 0 ) é a coleção dos pontos P = (x, y ) que são
alinhados com A, B. Não, não se trata de uma “definição”
−→ −→
circular: alinhamento significa que os vetores AB,AP são
−→ −→
proporcionais. Ou seja, ∃ t ∈ R tal que AP = t AB. Por extenso:
P − A = t(B − A),
ou ainda, em coordenadas, (x, y ) = (a + t(b − a), a0 + t(b 0 − a0 ))
i.e., 
x = a + αt
y = a 0 + α0 t
onde abreviamos α = b − a, α0 = b 0 − a0 . O vetor (α, α0 ) 6= 0 é
dito o vetor diretor da reta. Podemos eliminar t, chegando na
chamada equação cartesiana, α0 (x − a) − α(y − a0 ) = 0
que pode ser reescrita
(α0 , −α) · (x − a, y − a0 ) = 0.
retas em R2 .....
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n~ = (α0 , −α) vetor normal da reta
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◦ .....
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A .....
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◦ .....
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P ..
t ..............
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retas em R2 .....
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n~ = (α0 , −α) vetor normal da reta
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◦ .....
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A .....
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..... .....
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−→ ..
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AP t = t (α, α0 ) .....
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| {z } ..... ..
.... .
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vetor diretor ◦ .....
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P ..
t ..............
.....
.....
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retas em R2 .....
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n~ = (α0 , −α) vetor normal da reta
.....
◦ .....
.....
.....
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.......................
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..... ..... ..
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A .....
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..... .....
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....
.
..... ...
.
..... ......
..........
−→ ..
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AP t = t (α, α0 ) .....
.....
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| {z } ..... ..
.... .
.......................
vetor diretor ◦ .....
.....
.....
.....
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P ..
t ..............
.....
.....
..

(α0 , −α) · (x − a, y − a0 ) = 0.
| {z } | {z }
~
n −→
AP
Exemplos

A reta que liga os pontos A = (1, 2), B = (3, 4) tem


x = 1 + (3 − 1)t
equações paremétricas
y = 2 + (4 − 2)t.

A equação cartesiana correspondente é

−2(x − 1) + 2(y − 2) = 0

ou ainda, simplificando, x − y = −1.


Exemplos

A reta que passa pelo ponto A = (1, 2) e é paralela ao vetor



x = 1 + 2t
~v = (2, 3) tem equações paremétricas
y = 2 + 3t.

A equação cartesiana correspondente é

3(x − 1) − 2(y − 2) = 0

ou ainda, simplificando, 3x − 2y = −1.


reta em R3

Uma reta em R3 é o lugar dos pontos P = (x, y , z) que são

alinhados com outros 2 pontos A = (a, a0 , a00 ) 6= B = (b, b 0 , b 00 ).

O alinhamento, como sabemos, exprime-se pela proporcionalidade:


−→ −→
o vetor AP deve ser múltiplo de AB = (b − a, b 0 − a0 , b 00 − a00 ).
reta em R3

Uma reta em R3 é o lugar dos pontos P = (x, y , z) que são

alinhados com outros 2 pontos A = (a, a0 , a00 ) 6= B = (b, b 0 , b 00 ).

O alinhamento, como sabemos, exprime-se pela proporcionalidade:


−→ −→
o vetor AP deve ser múltiplo de AB = (b − a, b 0 − a0 , b 00 − a00 ).

Deduz-se a forma paramétrica para equações de retas em R3 :



x = a + t(b − a)
−→ 
Pt = A + t AB : y = a0 + t(b 0 − a0 )
z = a00 + t(b 00 − a00 )

reta em R3

Por exemplo, a reta que liga os pontos (1, 2, 3), (4, 7, 9) se escreve

parametricamente assim:

 x = 1 + (4 − 1)t
y = 2 + (7 − 2)t
z = 3 + (9 − 3)t.

reta em R3

Por exemplo, a reta que liga os pontos (1, 2, 3), (4, 7, 9) se escreve

parametricamente assim:

 x = 1 + (4 − 1)t
y = 2 + (7 − 2)t
z = 3 + (9 − 3)t.

Como no caso de retas em R2 , podemos eliminar o parâmetro t,

mas agora há várias, de fato uma infinidade de escolhas

correspondentes aos planos contendo a reta. Detalhes a seguir.


planos em R3
Sejam A = (a, a0 , a00 ), B = (b, b 0 , b 00 ), C = (c, c 0 , c 00 ) três pontos
não colineares. O plano ABC consiste na coleção dos pontos P de
−→ −→ −→
R3 tais que o vetor AP é combinação linear dos vetores AB, AC .
Isto significa que existem constantes s, t de modo que
−→ −→ −→
AP = s AB + t AC .
−→ −→
A condição de não colinearidade nos diz que AB, AC são vetores
independentes. Portanto, se s 0 , t 0 são escalares (i.e., constantes)
−→ −→ −→ −→
tais que s AB + t AC = s 0 AB + t 0 AC , então s = s 0 , t = t 0 .
Temos assim uma bijeção entre
I o plano ABC gerado pelos pontos não colineares A, B, C
planos em R3
Sejam A = (a, a0 , a00 ), B = (b, b 0 , b 00 ), C = (c, c 0 , c 00 ) três pontos
não colineares. O plano ABC consiste na coleção dos pontos P de
−→ −→ −→
R3 tais que o vetor AP é combinação linear dos vetores AB, AC .
Isto significa que existem constantes s, t de modo que
−→ −→ −→
AP = s AB + t AC .
−→ −→
A condição de não colinearidade nos diz que AB, AC são vetores
independentes. Portanto, se s 0 , t 0 são escalares (i.e., constantes)
−→ −→ −→ −→
tais que s AB + t AC = s 0 AB + t 0 AC , então s = s 0 , t = t 0 .
Temos assim uma bijeção entre
I o plano ABC gerado pelos pontos não colineares A, B, C e
I o R2 :
planos em R3
Sejam A = (a, a0 , a00 ), B = (b, b 0 , b 00 ), C = (c, c 0 , c 00 ) três pontos
não colineares. O plano ABC consiste na coleção dos pontos P de
−→ −→ −→
R3 tais que o vetor AP é combinação linear dos vetores AB, AC .
Isto significa que existem constantes s, t de modo que
−→ −→ −→
AP = s AB + t AC .
−→ −→
A condição de não colinearidade nos diz que AB, AC são vetores
independentes. Portanto, se s 0 , t 0 são escalares (i.e., constantes)
−→ −→ −→ −→
tais que s AB + t AC = s 0 AB + t 0 AC , então s = s 0 , t = t 0 .
Temos assim uma bijeção entre
I o plano ABC gerado pelos pontos não colineares A, B, C e
I o R2 :
−→ −→ −→
ABC := {P ∈ R3 |∃(s, t) ∈ R2 , AP = s AB + t AC } ↔ R2 .
planos em R3
Sejam A = (a, a0 , a00 ), B = (b, b 0 , b 00 ), C = (c, c 0 , c 00 ) três pontos
não colineares. O plano ABC consiste na coleção dos pontos P de
−→ −→ −→
R3 tais que o vetor AP é combinação linear dos vetores AB, AC .
Isto significa que existem constantes s, t de modo que
−→ −→ −→
AP = s AB + t AC .
−→ −→
A condição de não colinearidade nos diz que AB, AC são vetores
independentes. Portanto, se s 0 , t 0 são escalares (i.e., constantes)
−→ −→ −→ −→
tais que s AB + t AC = s 0 AB + t 0 AC , então s = s 0 , t = t 0 .
Temos assim uma bijeção entre
I o plano ABC gerado pelos pontos não colineares A, B, C e
I o R2 :
−→ −→ −→
ABC := {P ∈ R3 |∃(s, t) ∈ R2 , AP = s AB + t AC } ↔ R2 .
−→ −→
Resultam as equações paramétricas, P(s,t) = A + s AB + t AC
plano por 3 pontos não colineares em R3

A = (a, a0 , a00 ), B = (b, b 0 , b 00 ), C = (c, c 0 , c 00 ) não colineares.


O plano ABC se expressa parametricamente por

−→ −→
P(s,t) = A + s AB + t AC
plano por 3 pontos não colineares em R3

A = (a, a0 , a00 ), B = (b, b 0 , b 00 ), C = (c, c 0 , c 00 ) não colineares.


O plano ABC se expressa parametricamente por

x = a + s(b − a) + t(c − a)
−→ −→ 
P(s,t) = A + s AB + t AC : y = a0 + s(b 0 − a0 ) + t(c 0 − a0 )
z = a00 + s(b 00 − a00 ) + t(c 00 − a00 ).

plano por 3 pontos não colineares em R3

A = (a, a0 , a00 ), B = (b, b 0 , b 00 ), C = (c, c 0 , c 00 ) não colineares.


O plano ABC se expressa parametricamente por

x = a + s(b − a) + t(c − a)
−→ −→ 
P(s,t) = A + s AB + t AC : y = a0 + s(b 0 − a0 ) + t(c 0 − a0 )
z = a00 + s(b 00 − a00 ) + t(c 00 − a00 ).

−→ −→
Podemos eliminar s, t mediante o produto vetorial n~ = AB × AC ,
−→
resultando n~ · AP = 0. Em coordenadas, fazendo n~ = (α, α0 , α00 ),
achamos a equação cartesiana,

(α, α0 , α00 ) · (x − a, y − a0 , z − a00 ) = 0, ou ainda


αx + α0 y + α00 z = k,

onde o vetor de coeficientes é normal ao plano.


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A ..........
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.. .......... ... ..
.. ... ......... .
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........................... . ..
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.. ...... .
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. ...
. ... ............................................
....
... C
.......................................... .
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..... . ...
..... .. .....
..... .. .....
..... .. .....
..... ... ..........
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............
....

B

− −→ −→
n =(α,α’,α”) =AB×AC
qqqqqqqqqqq ....
...........
..... .. .....
qqqqqqqq qqq ................... ........ ....................
qq qqqqq .............. ..... .....
qqqq.......... .....
.....
.qq
.. .....
... qqq
. ... .....
.....
q
..
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q
. .....
q
.. .
q
.. . .....
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qqqq
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q
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q
.. . .....
....
q
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q
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q
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q
.... . .....
q
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q
... . .....
...
q
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.q
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. ............................................ C
.... ...........................
A ............................................
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..... .. .....
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αx + α0 y + α00 z = k

− −→ −→
n =(α,α’,α”) =AB×AC
qqqqqqqqqqq ....
...........
..... .. .....
qqqqqqqq qqq ................... ........ ....................
qq qqqqq .............. ..... .....
qqqq.......... .....
.....
.qq
.. .....
... qqq
. ... .....
.....
q
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q
. .....
q
.. .
q
.. . .....
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qqqq
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.....
q
.. .
q
.. . .....
....
q
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q
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q
.. . .
q
.... . .....
q
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q
... . .....
...
q
. ...
.q
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. ............................................ C
.... ...........................
A ............................................
. ...
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..... .... ..........
..... .. .....
..... .. ....
...........

αx + α0 y + α00 z = k
−→
O vetor n~ é perpendicular a todos os vetores PQ com P, Q ∈ ABC
Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo os pontos

A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (3, 2, 1).


Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo os pontos

A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (3, 2, 1).

−→ −→
I Vetor normal ao plano: n~ = AB × AC
Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo os pontos

A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (3, 2, 1).

−→ −→
I Vetor normal ao plano: n~ = AB × AC
n~ = (3, 3, 3)×
(2, 0, −2)
Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo os pontos

A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (3, 2, 1).

−→ −→
I Vetor normal ao plano: n~ = AB × AC
n~ = (3, 3, 3)×
(2, 0, −2) = 66 (−1, 2, −1)
Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo os pontos

A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (3, 2, 1).

−→ −→
I Vetor normal ao plano: n~ = AB × AC
n~ = (3, 3, 3)×
(2, 0, −2) = 66 (−1, 2, −1)
−→
I Fazendo n~ · AP = 0 achamos

(−1)(x − 1)+2(y − 2)+(−1)(z − 3) = 0 ⇒ −x +2y −z = 0.


Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo as retas

L := (1, 2, 3) + s(3, 2, 1), L0 = (1, 2, 3) + t(1, 1, 5).


Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo as retas

L := (1, 2, 3) + s(3, 2, 1), L0 = (1, 2, 3) + t(1, 1, 5).

São de fato coplanares visto que se cruzam em um ponto (qual?).


Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo as retas

L := (1, 2, 3) + s(3, 2, 1), L0 = (1, 2, 3) + t(1, 1, 5).

São de fato coplanares visto que se cruzam em um ponto (qual?).

O vetor normal é perpendicular aos 2 vetores diretores,

n~ = (3, 2, 1)×
(1, 1, 5)
Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo as retas

L := (1, 2, 3) + s(3, 2, 1), L0 = (1, 2, 3) + t(1, 1, 5).

São de fato coplanares visto que se cruzam em um ponto (qual?).

O vetor normal é perpendicular aos 2 vetores diretores,

n~ = (3, 2, 1)×
(1, 1, 5) =
(9, −14, 1)
Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo as retas

L := (1, 2, 3) + s(3, 2, 1), L0 = (1, 2, 3) + t(1, 1, 5).

São de fato coplanares visto que se cruzam em um ponto (qual?).

O vetor normal é perpendicular aos 2 vetores diretores,

n~ = (3, 2, 1)×
(1, 1, 5) =
(9, −14, 1) ; (9, −14, 1) · (x − 1, y − 2, z − 3) = 0
Exemplos

Equação cartesiana do plano contendo as retas

L := (1, 2, 3) + s(3, 2, 1), L0 = (1, 2, 3) + t(1, 1, 5).

São de fato coplanares visto que se cruzam em um ponto (qual?).

O vetor normal é perpendicular aos 2 vetores diretores,

n~ = (3, 2, 1)×
(1, 1, 5) =
(9, −14, 1) ; (9, −14, 1) · (x − 1, y − 2, z − 3) = 0 ;
9x − 14y + z = 9 − 28 + 3...
Feixe de planos por uma reta
Para fixar ideias, considere a reta dada parametricamente por

 x = 1 + 2t
Pt : y = 3 + 4t
z = 5 + 7t

Eliminando t entre as 2 primeiras, achamos o plano


2(x − 1) − (y − 3) = 0, i.e.,2x − y = −1.
Feixe de planos por uma reta
Para fixar ideias, considere a reta dada parametricamente por

 x = 1 + 2t
Pt : y = 3 + 4t
z = 5 + 7t

Eliminando t entre as 2 primeiras, achamos o plano


2(x − 1) − (y − 3) = 0, i.e.,2x − y = −1.
Analogamente, entre as 2 últimas, vem
7(y − 3) − 4(z − 5) = 0 ; 7y − 4z = 1.
Feixe de planos por uma reta
Para fixar ideias, considere a reta dada parametricamente por

 x = 1 + 2t
Pt : y = 3 + 4t
z = 5 + 7t

Eliminando t entre as 2 primeiras, achamos o plano


2(x − 1) − (y − 3) = 0, i.e.,2x − y = −1.
Analogamente, entre as 2 últimas, vem
7(y − 3) − 4(z − 5) = 0 ; 7y − 4z = 1.
Mais geralmente, se αx + α0 y + α00 z = k é um plano que contém a
referida reta, devemos ter α(1 + 2t) + α0 (3 + 4t) + α00 (5 + 7t) = k
valendo para qualquer valor de t.
Feixe de planos por uma reta
Para fixar ideias, considere a reta dada parametricamente por

 x = 1 + 2t
Pt : y = 3 + 4t
z = 5 + 7t

Eliminando t entre as 2 primeiras, achamos o plano


2(x − 1) − (y − 3) = 0, i.e.,2x − y = −1.
Analogamente, entre as 2 últimas, vem
7(y − 3) − 4(z − 5) = 0 ; 7y − 4z = 1.
Mais geralmente, se αx + α0 y + α00 z = k é um plano que contém a
referida reta, devemos ter α(1 + 2t) + α0 (3 + 4t) + α00 (5 + 7t) = k
valendo para qualquer valor de t. Isto requer
α + 3α0 + 5α00 − k = 0,
Feixe de planos por uma reta
Para fixar ideias, considere a reta dada parametricamente por

 x = 1 + 2t
Pt : y = 3 + 4t
z = 5 + 7t

Eliminando t entre as 2 primeiras, achamos o plano


2(x − 1) − (y − 3) = 0, i.e.,2x − y = −1.
Analogamente, entre as 2 últimas, vem
7(y − 3) − 4(z − 5) = 0 ; 7y − 4z = 1.
Mais geralmente, se αx + α0 y + α00 z = k é um plano que contém a
referida reta, devemos ter α(1 + 2t) + α0 (3 + 4t) + α00 (5 + 7t) = k
valendo para qualquer valor de t. Isto requer
α + 3α0 + 5α00 − k = 0, 2α + 4α0 + 7α00 = 0.
Trata-se de um sistema linear homogêneo nas incógnitas
α, α0 , α00 , k. Matriz associada: 1 3 5 −1
Feixe de planos por uma reta
Para fixar ideias, considere a reta dada parametricamente por

 x = 1 + 2t
Pt : y = 3 + 4t
z = 5 + 7t

Eliminando t entre as 2 primeiras, achamos o plano


2(x − 1) − (y − 3) = 0, i.e.,2x − y = −1.
Analogamente, entre as 2 últimas, vem
7(y − 3) − 4(z − 5) = 0 ; 7y − 4z = 1.
Mais geralmente, se αx + α0 y + α00 z = k é um plano que contém a
referida reta, devemos ter α(1 + 2t) + α0 (3 + 4t) + α00 (5 + 7t) = k
valendo para qualquer valor de t. Isto requer
α + 3α0 + 5α00 − k = 0, 2α + 4α0 + 7α00 = 0.
Trata-se de um sistema linear homogêneo  nas incógnitas
α, α0 , α00 , k. Matriz associada: 21 43 75 −1
0
Feixe de planos por uma reta
Para fixar ideias, considere a reta dada parametricamente por

 x = 1 + 2t
Pt : y = 3 + 4t
z = 5 + 7t

Eliminando t entre as 2 primeiras, achamos o plano


2(x − 1) − (y − 3) = 0, i.e.,2x − y = −1.
Analogamente, entre as 2 últimas, vem
7(y − 3) − 4(z − 5) = 0 ; 7y − 4z = 1.
Mais geralmente, se αx + α0 y + α00 z = k é um plano que contém a
referida reta, devemos ter α(1 + 2t) + α0 (3 + 4t) + α00 (5 + 7t) = k
valendo para qualquer valor de t. Isto requer
α + 3α0 + 5α00 − k = 0, 2α + 4α0 + 7α00 = 0.
Trata-se de um sistema linear homogêneo  nas incógnitas
α, α0 , α00 , k. Matriz associada: 21 43 75 −1 ; 01 −23 5 −1
;

0 −3 2
0 00

α = −2α − 4α
0 1 1.5 −1 ; 0 1 1.5 −1 ;
1 3 5 −1 12 4 0
 
k = α0 + 1.5α00
α = −2α0 − 4α00


k = α0 + 1.5α00
Fazendo sucessivamente α0 = 1, α00 = 0
α = −2α0 − 4α00


k = α0 + 1.5α00
Fazendo sucessivamente α0 = 1, α00 = 0 e α0 = 0, α00 = 1,
encontramos as 2 soluções “básicas” e a solução geral,

(α, α0 , α00 , k) = α0 (−2, 1, 0, 1) + α00 (−4, 0, 1, 1.5).


α = −2α0 − 4α00


k = α0 + 1.5α00
Fazendo sucessivamente α0 = 1, α00 = 0 e α0 = 0, α00 = 1,
encontramos as 2 soluções “básicas” e a solução geral,

(α, α0 , α00 , k) = α0 (−2, 1, 0, 1) + α00 (−4, 0, 1, 1.5).

Resumindo, todo plano contendo aquela reta tem equação que se


escreve como combinação linear de 2 planos distintos.
α = −2α0 − 4α00


k = α0 + 1.5α00
Fazendo sucessivamente α0 = 1, α00 = 0 e α0 = 0, α00 = 1,
encontramos as 2 soluções “básicas” e a solução geral,

(α, α0 , α00 , k) = α0 (−2, 1, 0, 1) + α00 (−4, 0, 1, 1.5).

Resumindo, todo plano contendo aquela reta tem equação que se


escreve como combinação linear de 2 planos distintos.
Cada um desses planos tem vetor normal perpendicular ao vetor
diretor da reta.
α = −2α0 − 4α00


k = α0 + 1.5α00
Fazendo sucessivamente α0 = 1, α00 = 0 e α0 = 0, α00 = 1,
encontramos as 2 soluções “básicas” e a solução geral,

(α, α0 , α00 , k) = α0 (−2, 1, 0, 1) + α00 (−4, 0, 1, 1.5).

Resumindo, todo plano contendo aquela reta tem equação que se


escreve como combinação linear de 2 planos distintos.
Cada um desses planos tem vetor normal perpendicular ao vetor
diretor da reta.
Este, por sua vez, se calcula como produto vetorial dos vetores
normais a aos 2 planos escolhidos como básicos.

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