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Francisco Dutenhefner
chico@mat.ufmg.br
www.mat.ufmg.br/˜chico
adaptadas por israel vainsencher
(erros e tropeços exclusivamente meus)
Espaços Vetoriais.
Combinações lineares.
(In)dependência linear
Bases e dimensão.
30 de maio de 2022
devaneio vetorial
devaneio vetorial
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ c.v ,
soma mult. por escalar
espaços vetoriais
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ c.v ,
soma mult. por escalar
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ cv ,
soma mult. por escalar
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ cv ,
soma mult. por escalar
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ cv ,
soma mult. por escalar
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ cv ,
soma mult. por escalar
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ cv ,
soma mult. por escalar
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ cv ,
soma mult. por escalar
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ cv ,
soma mult. por escalar
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ cv ,
soma mult. por escalar
V × V −→ V R × V −→ V
(u, v ) 7→ u + v , (c, v ) 7→ cv ,
soma mult. por escalar
Os principais exemplos:
I {0}
espaço vetorial
Os principais exemplos:
I {0}
I R
I Rn
I {matrizes m × n}
espaço vetorial
Os principais exemplos:
I {0}
I R
I Rn
I {matrizes m × n}
I Fixado um conjunto C , a coleção de todas as funções
f : C −→ R.
espaço vetorial
Os principais exemplos:
I {0}
I R
I Rn
I {matrizes m × n}
I Fixado um conjunto C , a coleção de todas as funções
f : C −→ R.
Você pode se convencer de que este último exemplo engloba cada
um dos anteriores...
subespaços vetoriais
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
I 0 ∈ W;
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
I 0 ∈ W;
I ∀v , v 0 ∈ W , c ∈ R, cv + v 0 ∈ W
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
I 0 ∈ W;
I ∀v , v 0 ∈ W , c ∈ R, cv + v 0 ∈ W :
em palavras, operando com elementos de W permanecemos
em W .
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
I 0 ∈ W;
I ∀v , v 0 ∈ W , c ∈ R, cv + v 0 ∈ W :
em palavras, operando com elementos de W permanecemos
em W .
Exemplos triviais: W = {0}
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
I 0 ∈ W;
I ∀v , v 0 ∈ W , c ∈ R, cv + v 0 ∈ W :
em palavras, operando com elementos de W permanecemos
em W .
Exemplos triviais: W = {0}, W = V são subespaços de V .
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
I 0 ∈ W;
I ∀v , v 0 ∈ W , c ∈ R, cv + v 0 ∈ W :
em palavras, operando com elementos de W permanecemos
em W .
Exemplos triviais: W = {0}, W = V são subespaços de V .
Exemplos interessantes:
1. V = Mn espaço das matrizes quadradas n × n
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
I 0 ∈ W;
I ∀v , v 0 ∈ W , c ∈ R, cv + v 0 ∈ W :
em palavras, operando com elementos de W permanecemos
em W .
Exemplos triviais: W = {0}, W = V são subespaços de V .
Exemplos interessantes:
1. V = Mn espaço das matrizes quadradas n × n
2. Sn :=coleção das matrizes simétricas (i.e., At = A).
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
I 0 ∈ W;
I ∀v , v 0 ∈ W , c ∈ R, cv + v 0 ∈ W :
em palavras, operando com elementos de W permanecemos
em W .
Exemplos triviais: W = {0}, W = V são subespaços de V .
Exemplos interessantes:
1. V = Mn espaço das matrizes quadradas n × n
2. Sn :=coleção das matrizes simétricas (i.e., At = A).
3. Un =coleção das matrizes triangulares superiores
a11 a12 a13 ··· a1n !
0 a22 a23 ··· a2n
0 0 a33 ··· a2n
..
0 0 0 ··· ann
subespaços vetoriais
Seja V um espaço vetorial (e.v. para abreviar).
Um subconjunto W ⊆ V é dito um subespaço vetorial se
I 0 ∈ W;
I ∀v , v 0 ∈ W , c ∈ R, cv + v 0 ∈ W :
em palavras, operando com elementos de W permanecemos
em W .
Exemplos triviais: W = {0}, W = V são subespaços de V .
Exemplos interessantes:
1. V = Mn espaço das matrizes quadradas n × n
2. Sn :=coleção das matrizes simétricas (i.e., At = A).
3. Un =coleção das matrizes triangulares superiores
a11 a12 a13 ··· a1n !
0 a22 a23 ··· a2n
0 0 a33 ··· a2n
..
0 0 0 ··· ann
0 0 ··· 0
a11
4. Dn =coleção das matrizes diagonais 0 a22 0 ··· 0
..
0 0 0 ··· ann
subespaços vetoriais
Exemplos importantes:
1. O conjunto das soluções de um sistema linear homogêneo,
{X | AX = 0.}
subespaços vetoriais
Exemplos importantes:
1. O conjunto das soluções de um sistema linear homogêneo,
{X | AX = 0.}
2. O conjunto dos vetores-colunas B para os quais o sistema
linear AX = B admite solução.
subespaços vetoriais
Exemplos importantes:
1. O conjunto das soluções de um sistema linear homogêneo,
{X | AX = 0.}
2. O conjunto dos vetores-colunas B para os quais o sistema
linear AX = B admite solução.
3. Fixada uma lista de vetores v1 , . . . , vm em um espaço vetorial
V , o conjunto de todas as combinações lineares
c1 v1 + c2 v2 + · · · + cm vm
c1 v1 + c2 v2 + · · · + cm vm
c1 v1 + c2 v2 + · · · + cm vm
c1 v1 + c2 v2 + · · · + cm vm
c1 v1 + c2 v2 + · · · + cm vm
dimensão
Lema. Se uma lista v1 , . . . , vm gera V então qualquer lista
w1 , . . . , wn , com n > m, é l.d..
Para provar o lema, devemos mostrar que existe uma relação não
trivial, x1 w1 + · · · + xn wn = 0.
Por hipótese, existem constantes aij tais que
w1 = a11 v1 + a21 v2 + · · · + am1 vm ,
w2 = a12 v1 + a22 v2 + · · · + am2 vm ,
.. .. ..
. . .
wn = a1n v1 + a2n v2 + · · · + amn vm .
dimensão
Lema. Se uma lista v1 , . . . , vm gera V então qualquer lista
w1 , . . . , wn , com n > m, é l.d..
Para provar o lema, devemos mostrar que existe uma relação não
trivial, x1 w1 + · · · + xn wn = 0.
Por hipótese, existem constantes aij tais que
w1 = a11 v1 + a21 v2 + · · · + am1 vm ,
w2 = a12 v1 + a22 v2 + · · · + am2 vm ,
.. .. ..
. . .
wn = a1n v1 + a2n v2 + · · · + amn vm .
Multiplicando a i-ésima igualdade por xi e somando membro a membro,
dimensão
Lema. Se uma lista v1 , . . . , vm gera V então qualquer lista
w1 , . . . , wn , com n > m, é l.d..
Para provar o lema, devemos mostrar que existe uma relação não
trivial, x1 w1 + · · · + xn wn = 0.
Por hipótese, existem constantes aij tais que
w1 = a11 v1 + a21 v2 + · · · + am1 vm ,
w2 = a12 v1 + a22 v2 + · · · + am2 vm ,
.. .. ..
. . .
wn = a1n v1 + a2n v2 + · · · + amn vm .
Multiplicando X a i-ésima
igualdade por xi e somando membro a membro,
X
⇒ xi wi = xi a1i v1 +
| {z }
y1
dimensão
Lema. Se uma lista v1 , . . . , vm gera V então qualquer lista
w1 , . . . , wn , com n > m, é l.d..
Para provar o lema, devemos mostrar que existe uma relação não
trivial, x1 w1 + · · · + xn wn = 0.
Por hipótese, existem constantes aij tais que
w1 = a11 v1 + a21 v2 + · · · + am1 vm ,
w2 = a12 v1 + a22 v2 + · · · + am2 vm ,
.. .. ..
. . .
wn = a1n v1 + a2n v2 + · · · + amn vm .
Multiplicando X a i-ésima
igualdade
X por xi e somandomembro a membro,
X X
⇒ xi wi = xi a1i v1 + xi a2i v2 + · · · + xi ami vm .
| {z } | {z } | {z }
y1 y2 ym
dimensão
Lema. Se uma lista v1 , . . . , vm gera V então qualquer lista
w1 , . . . , wn , com n > m, é l.d..
Para provar o lema, devemos mostrar que existe uma relação não
trivial, x1 w1 + · · · + xn wn = 0.
Por hipótese, existem constantes aij tais que
w1 = a11 v1 + a21 v2 + · · · + am1 vm ,
w2 = a12 v1 + a22 v2 + · · · + am2 vm ,
.. .. ..
. . .
wn = a1n v1 + a2n v2 + · · · + amn vm .
Multiplicando X a i-ésima
igualdade
X por xi e somandomembro a membro,
X X
⇒ xi wi = xi a1i v1 + xi a2i v2 + · · · + xi ami vm .
| {z } | {z } | {z }
y1 y2 ym
P· · · = ym P
Forçando y1 = = 0, caı́mos no sistema
P de equações
a1i xi = a2i xi = · · · = ami xi = 0.
dimensão
Lema. Se uma lista v1 , . . . , vm gera V então qualquer lista
w1 , . . . , wn , com n > m, é l.d..
Para provar o lema, devemos mostrar que existe uma relação não
trivial, x1 w1 + · · · + xn wn = 0.
Por hipótese, existem constantes aij tais que
w1 = a11 v1 + a21 v2 + · · · + am1 vm ,
w2 = a12 v1 + a22 v2 + · · · + am2 vm ,
.. .. ..
. . .
wn = a1n v1 + a2n v2 + · · · + amn vm .
Multiplicando X a i-ésima
igualdade
X por xi e somandomembro a membro,
X X
⇒ xi wi = xi a1i v1 + xi a2i v2 + · · · + xi ami vm .
| {z } | {z } | {z }
y1 y2 ym
Forçando y1 = P· · · = ym P
= 0, caı́mos no sistema
P de equações
a1i xi = a2i xi = · · · = ami xi = 0.
Como o número das incógnitas x1 , x2 , . . . , xn é maior que o das
equações, (n > m)
dimensão
Lema. Se uma lista v1 , . . . , vm gera V então qualquer lista
w1 , . . . , wn , com n > m, é l.d..
Para provar o lema, devemos mostrar que existe uma relação não
trivial, x1 w1 + · · · + xn wn = 0.
Por hipótese, existem constantes aij tais que
w1 = a11 v1 + a21 v2 + · · · + am1 vm ,
w2 = a12 v1 + a22 v2 + · · · + am2 vm ,
.. .. ..
. . .
wn = a1n v1 + a2n v2 + · · · + amn vm .
Multiplicando X a i-ésima
igualdade
X por xi e somandomembro a membro,
X X
⇒ xi wi = xi a1i v1 + xi a2i v2 + · · · + xi ami vm .
| {z } | {z } | {z }
y1 y2 ym
Forçando y1 = P· · · = ym P
= 0, caı́mos no sistema
P de equações
a1i xi = a2i xi = · · · = ami xi = 0.
Como o número das incógnitas x1 , x2 , . . . , xn é maior que o das
equações, (n > m) temos assegurada a existência de soluções 6=0,
completando a verificação de que w1 , w2 , . . . , wn é l.d.
Exemplos