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Projeção ortogonal

São dados os vetores V , W 6= 0. Define-se a projeção ortogonal de


V sobre W ,  
V ·W
projW (V ) = W.
k W k2
Projeção ortogonal

São dados os vetores V , W 6= 0. Define-se a projeção ortogonal de


V sobre W ,  
V ·W
projW (V ) = W.
k W k2

Prá que serve?


Projeção ortogonal

São dados os vetores V , W 6= 0. Define-se a projeção ortogonal de


V sobre W ,  
V ·W
projW (V ) = W.
k W k2

Prá que serve? O mistério se dissolve procurando pelo único


múltiplo tW tal que (V − tW ) · W = 0.
Projeção ortogonal

São dados os vetores V , W 6= 0. Define-se a projeção ortogonal de


V sobre W ,  
V ·W
projW (V ) = W.
k W k2

Prá que serve? O mistério se dissolve procurando pelo único


múltiplo tW tal que (V − tW ) · W = 0.
−→ −→
Estipulando origem comum, V = AB, W = AC ,
......
...........................
.... ..
..
....... .... ..
..
V .....
.....
.....
..
..
...
.
.....
..... . V − tW
...
..... ..
.
..
..... .. .........
.
..... . ...
...............................................................................................................................................
...
.........
tW W
Projeção ortogonal

São dados os vetores V , W 6= 0. Define-se a projeção ortogonal de


V sobre W ,  
V ·W
projW (V ) = W.
k W k2

Prá que serve? O mistério se dissolve procurando pelo único


múltiplo tW tal que (V − tW ) · W = 0.
−→ −→
Estipulando origem comum, V = AB, W = AC ,
......B
...........................
.... ..
..
....... .... ..
..
V .....
.....
.....
..
..
...
.
.....
..... . V − tW
...
..... ..
.
..
..... .. .........
.
..... . ...
...............................................................................................................................................
A ...
......... C
tW W
Projeção ortogonal

São dados os vetores V , W 6= 0. Define-se a projeção ortogonal de


V sobre W ,  
V ·W
projW (V ) = W.
k W k2

Prá que serve? O mistério se dissolve procurando pelo único


múltiplo tW tal que (V − tW ) · W = 0.
−→ −→
Estipulando origem comum, V = AB, W = AC ,
......B
...........................
.... ..
..
....... .... ..
..
V .....
.....
.....
..
..
...
.
.....
..... . V − tW
...
..... ..
.
..
..... .. .........
.
..... . ...
...............................................................................................................................................
A ...
......... C
tW W
−−→
tW = AB 0 fornece o ponto B 0 sobre o segmento AC , com distância mı́nima
ao ponto B.
Projeção ortogonal

São dados os vetores V , W 6= 0. Define-se a projeção ortogonal de


V sobre W ,  
V ·W
projW (V ) = W.
k W k2

Prá que serve? O mistério se dissolve procurando pelo único


múltiplo tW tal que (V − tW ) · W = 0.
−→ −→
Estipulando origem comum, V = AB, W = AC ,
......B
...........................
.... ..
..
....... .... ..
..
V .....
.....
.....
..
..
...
.
.....
..... . V − tW
..... ..
.
....
.. V ·W
.
.....
.
..
. ..
.
.........
...
...............................................................................................................................................
t= ||W ||2
.
A ...
......... C
tW W
−−→
tW = AB 0 fornece o ponto B 0 sobre o segmento AC , com distância mı́nima
ao ponto B.
Exemplo: alturas de um ∆

Sejam A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (1, 1, 1) pontos em R3 .


B A0 C
◦ ? ◦

A
Vamos calcular o ponto A0 sobre a reta BC de modo que AA0 seja
a altura do vértice A.
Exemplo: alturas de um ∆

Sejam A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (1, 1, 1) pontos em R3 .


B A0 C
◦ ? ◦

A
Vamos calcular o ponto A0 sobre a reta BC de modo que AA0 seja
a altura do vértice A.
−−→ −→
Queremos BA0 = proj− → (BA)
BC
Exemplo: alturas de um ∆

Sejam A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (1, 1, 1) pontos em R3 .


B A0 C
◦ ? ◦

A
Vamos calcular o ponto A0 sobre a reta BC de modo que AA0 seja
a altura do vértice A. −→ −→ !
−−→0 −→ BA · BC −→
Queremos BA = proj− → (BA) =
BC −→ BC
k BC k2
Exemplo: alturas de um ∆

Sejam A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (1, 1, 1) pontos em R3 .


B A0 C
◦ ? ◦

A
Vamos calcular o ponto A0 sobre a reta BC de modo que AA0 seja
a altura do vértice A. −→ −→ !
−−→0 −→ BA · BC −→
Queremos BA = proj− → (BA) =
BC −→ BC
k BC k2

(−3, −3 − 3) · (−3, −4, −5) 36


= (−3, −4, −5) = (−3, −4, −5)
9 + 16 + 25 50
Exemplo: alturas de um ∆

Sejam A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (1, 1, 1) pontos em R3 .


B A0 C
◦ ? ◦

A
Vamos calcular o ponto A0 sobre a reta BC de modo que AA0 seja
a altura do vértice A. −→ −→ !
−−→0 −→ BA · BC −→
Queremos BA = proj− → (BA) =
BC −→ BC
k BC k2

(−3, −3 − 3) · (−3, −4, −5) 36


= (−3, −4, −5) = (−3, −4, −5)
9 + 16 + 25 50
= A0 − B
Exemplo: alturas de um ∆

Sejam A = (1, 2, 3), B = (4, 5, 6), C = (1, 1, 1) pontos em R3 .


B A0 C
◦ ? ◦

A
Vamos calcular o ponto A0 sobre a reta BC de modo que AA0 seja
a altura do vértice A. −→ −→ !
−−→0 −→ BA · BC −→
Queremos BA = proj− → (BA) =
BC −→ BC
k BC k2

(−3, −3 − 3) · (−3, −4, −5) 36


= (−3, −4, −5) = (−3, −4, −5)
9 + 16 + 25 50
= A0 − B ⇒ A0 = B + · · ·
Produto Vetorial em R3
Dados dois vetores V = (a, b, c) e W = (α, β, γ), queremos achar
um vetor U = (x, y , z) ortogonal a V e a W .
Produto Vetorial em R3
Dados dois vetores V = (a, b, c) e W = (α, β, γ), queremos achar
um vetor U = (x, y , z) ortogonal a V e a W .

Pergunta: Quantos vetores perpendiculares a V e a W existem?


Produto Vetorial em R3
Dados dois vetores V = (a, b, c) e W = (α, β, γ), queremos achar
um vetor U = (x, y , z) ortogonal a V e a W .

Pergunta: Quantos vetores perpendiculares a V e a W existem?



U · V = ax + by + cz = 0,
U · W = αx + βy + γz = 0
Produto Vetorial em R3
Dados dois vetores V = (a, b, c) e W = (α, β, γ), queremos achar
um vetor U = (x, y , z) ortogonal a V e a W .

Pergunta: Quantos vetores perpendiculares a V e a W existem?



U · V = ax + by + cz = 0,
U · W = αx + βy + γz = 0
São muitos!:-)
Produto Vetorial em R3
Dados dois vetores V = (a, b, c) e W = (α, β, γ), queremos achar
um vetor U = (x, y , z) ortogonal a V e a W .

Pergunta: Quantos vetores perpendiculares a V e a W existem?



U · V = ax + by + cz = 0,
U · W = αx + βy + γz = 0
São muitos!:-)
Vamos escolher um “mais simpático”.
Produto Vetorial em R3
Supondo o determinante aβ − αb 6= 0 podemos resolver

ax + by + cz = 0,
αx + βy + γz = 0
para x, y em função de z,
Produto Vetorial em R3
Supondo o determinante aβ − αb 6= 0 podemos resolver

ax + by + cz = 0,
αx + βy + γz = 0
para x, y em função de z,

a b
( yx ) = −z ( γc )

αβ
Produto Vetorial em R3
Supondo o determinante aβ − αb 6= 0 podemos resolver

ax + by + cz = 0,
αx + βy + γz = 0
para x, y em função de z,
inversa
z }| {
ab
( yx ( γc ) ( yx β −b
( γc ) .

αβ ) = −z ⇒ ) = −z 1
aβ−αb −α a

x = bγ − βc
Fazemos z = aβ − αb e achamos
y = αc − aγ.
Produto Vetorial em R3
Supondo o determinante aβ − αb 6= 0 podemos resolver

ax + by + cz = 0,
αx + βy + γz = 0
para x, y em função de z,
inversa
z }| {
ab
( yx ( γc ) ( yx β −b
( γc ) .

αβ ) = −z ⇒ ) = −z 1
aβ−αb −α a

x = bγ − βc
Fazemos z = aβ − αb e achamos
y = αc − aγ.
Define-se o produto vetorial

V × W := βb γc ,
Produto Vetorial em R3
Supondo o determinante aβ − αb 6= 0 podemos resolver

ax + by + cz = 0,
αx + βy + γz = 0
para x, y em função de z,
inversa
z }| {
ab
( yx ( γc ) ( yx β −b
( γc ) .

αβ ) = −z ⇒ ) = −z 1
aβ−αb −α a

x = bγ − βc
Fazemos z = aβ − αb e achamos
y = αc − aγ.
Define-se o produto vetorial

V × W := βb γc , − | αa γc |, αa βb .

Produto Vetorial em R3
Supondo o determinante aβ − αb 6= 0 podemos resolver

ax + by + cz = 0,
αx + βy + γz = 0
para x, y em função de z,
inversa
z }| {
ab
( yx ( γc ) ( yx β −b
( γc ) .

αβ ) = −z ⇒ ) = −z 1
aβ−αb −α a

x = bγ − βc
Fazemos z = aβ − αb e achamos
y = αc − aγ.
Define-se o produto vetorial

V × W := βb γc , − | αa γc |, αa βb .


As coordenadas são os menores 2×2 da matriz


a b c

αβ γ
Produto Vetorial em R3
Supondo o determinante aβ − αb 6= 0 podemos resolver

ax + by + cz = 0,
αx + βy + γz = 0
para x, y em função de z,
inversa
z }| {
ab
( yx ( γc ) ( yx β −b
( γc ) .

αβ ) = −z ⇒ ) = −z 1
aβ−αb −α a

x = bγ − βc
Fazemos z = aβ − αb e achamos
y = αc − aγ.
Define-se o produto vetorial

V × W := βb γc , − | αa γc |, αa βb .


As coordenadas são os menores 2×2 da matriz


a b c

α β γ , trocando um sinal.
Produto Vetorial em R3
Exemplos. Sejam ~i = (1, 0, 0), ~j = (0, 1, 0), ~k = (0, 0, 1) os
unitários dos eixos habituais. Vale a tabela
~i×~j=~k, ~j×~k=~i, ~k×~i=~j,
Produto Vetorial em R3
Exemplos. Sejam ~i = (1, 0, 0), ~j = (0, 1, 0), ~k = (0, 0, 1) os
unitários dos eixos habituais. Vale a tabela
~i×~j=~k, ~j×~k=~i, ~k×~i=~j,

com troca de sinal se trocar ordem, e.g., ~j×~i=-~i×~j=-~k, etc.


É claro que V × V = 0.
Por distributividade, podemos calcular

(1, 1, 1) × (3, 2, −4) = (~i + ~j + ~k) × (3~i + 2~j − 4~k)


Produto Vetorial em R3
Exemplos. Sejam ~i = (1, 0, 0), ~j = (0, 1, 0), ~k = (0, 0, 1) os
unitários dos eixos habituais. Vale a tabela
~i×~j=~k, ~j×~k=~i, ~k×~i=~j,

com troca de sinal se trocar ordem, e.g., ~j×~i=-~i×~j=-~k, etc.


É claro que V × V = 0.
Por distributividade, podemos calcular

(1, 1, 1) × (3, 2, −4) = (~i + ~j + ~k) × (3~i + 2~j − 4~k) =

2~i × ~j
Produto Vetorial em R3
Exemplos. Sejam ~i = (1, 0, 0), ~j = (0, 1, 0), ~k = (0, 0, 1) os
unitários dos eixos habituais. Vale a tabela
~i×~j=~k, ~j×~k=~i, ~k×~i=~j,

com troca de sinal se trocar ordem, e.g., ~j×~i=-~i×~j=-~k, etc.


É claro que V × V = 0.
Por distributividade, podemos calcular

(1, 1, 1) × (3, 2, −4) = (~i + ~j + ~k) × (3~i + 2~j − 4~k) =

2~i × ~j − 4~i × ~k + 3~j × ~i − 4~j × ~k + 3~k × ~i + 2~k × ~j = · · ·

Expandindo formalmente pela última linha, temos



a b c
(a~i + b~j + c ~k) × (α~i + β~j + γ ~k) = α β γ .
~i ~j k
Produto Vetorial em R3
O comprimento de V × W é a área do paralelogramo definido por
V e W.

k V × W k = k V kk W k sen(θ)
(Quadrar ambos os membros e usar V · W =k V kk W k cos(θ))
Produto Vetorial em R3
O comprimento de V × W é a área do paralelogramo definido por
V e W.

k V × W k = k V kk W k sen(θ)
(Quadrar ambos os membros e usar V · W =k V kk W k cos(θ))
Já temos a norma e a direção de V × W .
Falta fixar o sentido.
Produto Vetorial em R3

O sentido de V × W é tal que:


V , W e V × W , nesta ordem, satisfazem a regra da mão direita.
Produto Vetorial em R3

O sentido de V × W é tal que:


V , W e V × W , nesta ordem, satisfazem a regra da mão direita.

Matematicamente, isso se traduz na positividade do determinante


da matriz com linhas V , W , V × W , nesta ordem.
Produto Vetorial em R3

Portanto o produto vetorial V × W é caracterizado por:


I (norma) k V × W k = k V kk W k sen(θ).
I (direção) V × W é perpendicular a ambos V e W .
I (sentido) V , W e V × W satisfazem a regra da mão direita.
Propriedades do produto vetorial

Sejam V e W vetores em R3 . Então


Propriedades do produto vetorial

Sejam V e W vetores em R3 . Então

1. V × W = −(W × V ).
Propriedades do produto vetorial

Sejam V e W vetores em R3 . Então

1. V × W = −(W × V ).

2. V × W = ~0 se
Propriedades do produto vetorial

Sejam V e W vetores em R3 . Então

1. V × W = −(W × V ).

2. V × W = ~0 se V = αW ou se W = αV .
Propriedades do produto vetorial

Sejam V e W vetores em R3 . Então

1. V × W = −(W × V ).

2. V × W = ~0 se V = αW ou se W = αV .

3. V · (V × W ) = W · (V × W ) = 0.
Propriedades do produto vetorial

Sejam V e W vetores em R3 . Então

1. V × W = −(W × V ).

2. V × W = ~0 se V = αW ou se W = αV .

3. V · (V × W ) = W · (V × W ) = 0.

4. Se α ∈ R, (αV ) × W = V × (αW ) = α(V × W ).


Propriedades do produto vetorial

Sejam V e W vetores em R3 . Então

1. V × W = −(W × V ).

2. V × W = ~0 se V = αW ou se W = αV .

3. V · (V × W ) = W · (V × W ) = 0.

4. Se α ∈ R, (αV ) × W = V × (αW ) = α(V × W ).

5. V × (W + U) = V × W + V × U.
Produto Vetorial em coordenadas

Vetores canônicos: ~i = (1, 0, 0), ~j = (0, 1, 0), ~k = (0, 0, 1).


Produto Vetorial em coordenadas

Vetores canônicos: ~i = (1, 0, 0), ~j = (0, 1, 0), ~k = (0, 0, 1).

Se V = (a, b, c), então podemos escrever

V = a~i + b~j + c ~k
Produto Vetorial em coordenadas

~i × ~i = ~0 ~j × ~i = −~k ~k × ~i = ~j

~i × ~j = ~k ~j × ~j = ~0 ~k × ~j = −~i

~i × ~k = −~j ~j × ~k = ~i ~k × ~k = ~0
Produto Vetorial em coordenadas

V = (v1 , v2 , v3 ) = v1~i + v2~j + v3 ~k


W = (w1 , w2 , w3 ) = w1~i + w2~j + w3 ~k
Produto Vetorial em coordenadas

V = (v1 , v2 , v3 ) = v1~i + v2~j + v3 ~k


W = (w1 , w2 , w3 ) = w1~i + w2~j + w3 ~k

Aplicando a propriedade distributiva

V × W = (v2 w3 − v3 w2 , v3 w1 − v1 w3 , v1 w2 − v2 w1 )
Produto Vetorial em coordenadas

V = (v1 , v2 , v3 ) = v1~i + v2~j + v3 ~k


W = (w1 , w2 , w3 ) = w1~i + w2~j + w3 ~k

Aplicando a propriedade distributiva

V × W = (v2 w3 − v3 w2 , v3 w1 − v1 w3 , v1 w2 − v2 w1 )

É mais fácil memorizar o seguinte determinante simbólico

~i ~j ~k
 

V × W = det  v1 v2 v3 
w1 w2 w3

expandido pela 1a linha.


Exemplo: Calcule o produto vetorial entre V = (−1, 3, 0) e
W = (2, 1, 5).
Exemplo: Calcule o produto vetorial entre V = (−1, 3, 0) e
W = (2, 1, 5).

Fácil:
Exemplo: Calcule o produto vetorial entre V = (−1, 3, 0) e
W = (2, 1, 5).

Fácil:
~i ~j ~k
 

V × W = det  −1 3 0 
2 1 5
Exemplo: Calcule o produto vetorial entre V = (−1, 3, 0) e
W = (2, 1, 5).

Fácil:
~i ~j ~k
 

V × W = det  −1 3 0 
2 1 5

−1 0
+ ~k −1 3
3 0
V × W = ~i − ~j

.
1 5 2 5 2 1
Exemplo: Calcule o produto vetorial entre V = (−1, 3, 0) e
W = (2, 1, 5).

Fácil:
~i ~j ~k
 

V × W = det  −1 3 0 
2 1 5

−1 0
+ ~k −1 3
3 0
V × W = ~i − ~j

.
1 5 2 5 2 1

V × W = 15~i + 5~j + (−7)~k = (15, 5, −7).


Exemplo: Calcule o produto vetorial entre V = (−1, 3, 0) e
W = (2, 1, 5).

Fácil:
~i ~j ~k
 

V × W = det  −1 3 0 
2 1 5

−1 0
+ ~k −1 3
3 0
V × W = ~i − ~j

.
1 5 2 5 2 1

V × W = 15~i + 5~j + (−7)~k = (15, 5, −7).

Tire a prova, verificando que V · (V × W ) = W × (V × W ) = 0.


volumes

volume do paralelepı́pedo=area da base × altura = U · V × W


Produto Misto

Teorema: Sejam U = (u1 , u2 , u3 ), V = (v1 , v2 , v3 ) e


W = (w1 , w2 , w3 ). Então

U · (V × W )
Produto Misto

Teorema: Sejam U = (u1 , u2 , u3 ), V = (v1 , v2 , v3 ) e


W = (w1 , w2 , w3 ). Então
 
u1 u2 u3
U · (V × W ) = det  v1 v2 v3 
w1 w2 w3
Produto Misto

Teorema: Sejam U = (u1 , u2 , u3 ), V = (v1 , v2 , v3 ) e


W = (w1 , w2 , w3 ). Então
 
u1 u2 u3
U · (V × W ) = det  v1 v2 v3 
w1 w2 w3

Dem:
U = (u1 , u2 , u3 )
V × W = (v2 w3 − v3 w2 , v3 w1 − v1 w3 , v1 w2 − v2 w1 )
Produto Misto

Teorema: Sejam U = (u1 , u2 , u3 ), V = (v1 , v2 , v3 ) e


W = (w1 , w2 , w3 ). Então
 
u1 u2 u3
U · (V × W ) = det  v1 v2 v3 
w1 w2 w3

Dem:
U = (u1 , u2 , u3 )
V × W = (v2 w3 − v3 w2 , v3 w1 − v1 w3 , v1 w2 − v2 w1 )
Calcule o produto escalar U · (V × W ), calcule o determinante
(expandindo pela 1a linha) e veja que são iguais.
Interpretação geométrica do produto misto
Teorema: Dados três vetores U, V e W ,

|U · (V ×)W |

é o volume do paralelepı́pedo determinado por U, V e W .

Perceba “área da base × altura”.


Caracterização de vetores coplanares

Teorema: Três vetores U, V e W em R3 são coplanares se


 
u1 u2 u3
U · (V × W ) = det  v1 v2 v3  = 0
w1 w2 w3
Caracterização de vetores coplanares

Teorema: Três vetores U, V e W em R3 são coplanares se


 
u1 u2 u3
U · (V × W ) = det  v1 v2 v3  = 0
w1 w2 w3

Geometricamente, para U, V e W serem coplanares, U deve ser


ortogonal a V × W .
Ou, equivalentemente, o volume do paralelepı́pedo determinado
por U, V e W deve ser igual a zero.
Exemplo: caracterização de pontos coplanares

1. Verifique se os seguintes pontos pertencem a um mesmo


plano.

A = (2, 3, 3) , B = (4, 1, 3) , C = (2, 5, 1) , D = (3, 3, 2)


Exemplo: caracterização de pontos coplanares

1. Verifique se os seguintes pontos pertencem a um mesmo


plano.

A = (2, 3, 3) , B = (4, 1, 3) , C = (2, 5, 1) , D = (3, 3, 2)

Solução:
Exemplo: caracterização de pontos coplanares

1. Verifique se os seguintes pontos pertencem a um mesmo


plano.

A = (2, 3, 3) , B = (4, 1, 3) , C = (2, 5, 1) , D = (3, 3, 2)

Solução:
−→ −→ −→
AB = (2, −2, 0) , AC = (0, 2, −2) , AD = (1, 0, −1)
Exemplo: caracterização de pontos coplanares

1. Verifique se os seguintes pontos pertencem a um mesmo


plano.

A = (2, 3, 3) , B = (4, 1, 3) , C = (2, 5, 1) , D = (3, 3, 2)

Solução:
−→ −→ −→
AB = (2, −2, 0) , AC = (0, 2, −2) , AD = (1, 0, −1)
 
2 −2 0
−→ −→ −→
AB · (AC × AD) = det  0 2 −2 
1 0 −1
Exemplo: caracterização de pontos coplanares

1. Verifique se os seguintes pontos pertencem a um mesmo


plano.

A = (2, 3, 3) , B = (4, 1, 3) , C = (2, 5, 1) , D = (3, 3, 2)

Solução:
−→ −→ −→
AB = (2, −2, 0) , AC = (0, 2, −2) , AD = (1, 0, −1)
 
2 −2 0
−→ −→ −→
AB · (AC × AD) = det  0 2 −2  = 0
1 0 −1
Exemplo: caracterização de pontos coplanares

1. Verifique se os seguintes pontos pertencem a um mesmo


plano.

A = (2, 3, 3) , B = (4, 1, 3) , C = (2, 5, 1) , D = (3, 3, 2)

Solução:
−→ −→ −→
AB = (2, −2, 0) , AC = (0, 2, −2) , AD = (1, 0, −1)
 
2 −2 0
−→ −→ −→
AB · (AC × AD) = det  0 2 −2  = 0
1 0 −1

Portanto os pontos A, B, C e D são coplanares.

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