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PROCEDIMENTO / ROTINA
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Título do COLETA DE SANGUE VENOSO Emissão: 01/06/2021 Próxima revisão:
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1. OBJETIVO(S)
Estabelecer regras para a coleta de sangue venoso da Unidade de Laboratório de
Análises Clínicas (ULAC) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU) da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em conformidade com o MA.SGQ.002 MANUAL DE
DIRETRIZES E REQUISITOS DO PROGRAMA E SELO EBSERH DE QUALIDADE, e com o item 5.4 do
MANUAL PARA ACREDITAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE DE LABORATÓRIOS
CLÍNICOS DO SISTEMA NACIONAL DE ACREDITAÇÃO – DICQ/SBAC aplicado à norma brasileira ABNT
NBR ISO 15189:2015 – LABORATÓRIOS CLÍNICOS – REQUISITOS DE QUALIDADE E COMPETÊNCIA,
versão vigente.
2. MATERIAL
• Bandeja
• Substância padronizada pela instituição para antissepsia ou outro produto em caso específico
• Álcool 70% (quando aplicável – Hemoculturas e PPD)
• Gaze
• Tubos e frascos para coleta de sangue
• Agulha para coleta
• Canhão/caçapa/adaptador para coleta (obrigatório para coleta à vácuo)
• Garrote/torniquete
• Caneta
• Curativo
• Etiquetas de identificação para as amostras
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
3.1 Campo de aplicação
As orientações aqui descritas aplicam-se a todos os profissionais que realizam coleta
de amostras biológicas de sangue venoso para processamento na ULAC ou encaminhamento a
laboratórios de apoio.
3.2 Siglas
• ULAC: Unidade de Laboratório de Análises Clínicas
• EDTA: Ácido Etilenodiamino Tetra-acético
• EDTA K2: EDTA dipotássico
• EDTA K3: EDTA tripotássico
• CLSI: “Clinical and Laboratory Standards Institute”
• LED: “Light Emitting Diode” (Diodo Emissor de Luz)
• SBPC/ML: Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
• HU/UFSC/EBSERH: Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago
• SAH: Sistema de Administração Hospitalar
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• Amostra: Parte do material biológico de origem humana utilizada para análises laboratoriais.
• Analito: Componente ou constituinte do material biológico ou amostra do paciente, passível
de pesquisa ou análise por meio de sistema analítico de laboratório clínico.
• Desinfecção: Processo físico ou químico que destrói ou inativa a maioria dos
microorganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos
bacterianos.
• Flebotomia: O ato de extrair ou remover sangue do sistema circulatório através de uma
incisão ou perfuração para obter uma amostra para análise e diagnóstico.
• Flebotomista: Profissional responsável por coletar material biológico, orientando e
verificando preparo do paciente para o exame.
• Paciente: Pessoa da qual é coletado o material ou amostra biológica para ser submetida à
análise laboratorial.
• Profissional legalmente habilitado da ULAC: Profissionais que assumem legalmente a
responsabilidade pela ULAC perante o Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina.
• Tubo de descarte: O uso do tubo de descarte tem por finalidade preencher o espaço “morto”
do escalpe, para garantir a proporção adequada do anticoagulante em relação ao sangue
total. Para fins de descarte, utilizar um tubo sem qualquer aditivo ou tubo com citrato. Tubos
com ativador de coágulo são considerados tubos com aditivos e, portanto, são impróprios
para uso como tubo de descarte.
3.4 Tubos e frascos disponíveis para a coleta de amostras de sangue
Os tubos e frascos utilizados pela ULAC são de material plástico, específicos para a
coleta de sangue venoso com sistema fechado à vácuo. Esses tubos e frascos contém uma
quantidade de vácuo calibrado para um volume necessário para cada tipo de análise e para a
quantidade de ativo que contém dentro do frasco (conforme indicações do fabricante). Neles
também há uma marcação no rótulo que facilita a confirmação do volume adequado para análise.
Particularidades:
• Frascos de hemocultura: Esse frasco contém nutrientes que estimulam o crescimento de
microrganismos que se desenvolvem em ambientes com ou sem oxigênio. Estão disponíveis
em frascos de uso em adultos (tampa azul para aeróbios e laranja para anaeróbios) e em
pediatria (tampa rosa).
• Tubo com Heparina de Lítio (tampa verde): Esse tubo possui heparina de lítio jateada na
parede. Este aditivo é um anticoagulante que ativa enzimas antiplaquetárias, bloqueando a
cascata de coagulação. É utilizado quando é necessário o uso de plasma para determinações
de bioquímica e outros exames. Disponível tubo com 4 ml.
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• Tubo com Fluoreto de potássio (tampa cinza): Esse tubo possui fluoreto de potássio jateado
na parede. É utilizado para dosagem de lactato no plasma. O fluoreto de potássio é utilizado
como inibidor glicolítico. Disponível tubo com 4 ml.
• Tubo com citrato de sódio (tampa azul): Esse tubo contém citrato de sódio jateado na
parede. É utilizado para provas de coagulação. As diferentes concentrações de citrato de
sódio podem ter efeitos significativos nas análises de TP e TTPa, especialmente em pacientes
sob terapia de anticoagulantes e quando reagentes mais sensíveis são utilizados. Volume de
amostra x volume de anticoagulante é uma variável pré-analítica crítica para essas amostras.
Disponível tubo com 3,6 ml.
• Tubo com ativador de coágulo e gel separador (tampa vermelha ou amarela): Esse tubo
contém ativador de coágulo jateado na sua parede, que acelera o processo de coagulação,
e gel separador para obtenção de soro. São utilizados para análises de bioquímica (rotina e
especiais), sorologia, imunologia, marcadores tumorais e marcadores cardíacos, hormônios
específicos e drogas terapêuticas. Estão disponíveis em tubos de uso em adultos (5 ml) e em
pediatria (0,5-0,8ml).
• Tubo com EDTA (tampa roxa): Nesse tubo há presença de EDTA K2 ou K3 jateado na parede.
Esse tubo é utilizado rotineiramente em hematologia por serem os melhores
anticoagulantes para preservar a morfologia celular, útil para hemograma também são
utilizados em bancos de sangue. Estão disponíveis em tubos de uso em adultos (2 e 4 ml) e
em pediatria (0,5-0,8ml).
3.5 Sequência de tubos para a coleta de sangue
Em coleta com sistema à vácuo para tubos de plástico a sequência abaixo é executada
em ordem sequencial de 1 a 7:
1. Frasco para hemocultura aeróbio (verde ou azul dependendo do fabricante).
2. Frasco para hemocultura anaeróbio (alaranjado).
3. Tubos com citrato (tampa azul-claro).
4. Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador (tampa vermelha
ou amarela).
5. Tubos com heparina com ou sem gel separador de plasma (tampa verde).
6. Tubos com EDTA (tampa roxa).
7. Tubos com fluoreto (tampa cinza).
Observação 1: Ao realizar a coleta com sistema de escalpe, sendo o tubo para testes
de coagulação o primeiro a ser coletado, deve-se utilizar o tubo de descarte ou na falta deste, utilizar
um tubo com citrato e descartá-lo (ver definição no item 3.3 deste POP).
Observação 2: Ao realizar a coleta via cateter venoso central, verificar as orientações
específicas constantes do item 3.16 deste POP.
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Figura 1: Sequência de tubos para coleta de sangue com sistema à vácuo para tubos de plástico (imagem ilustrativa –
Os materiais podem diferir de fabricantes de acordo com a licitação).
Figura 2: Pulseira de identificação utilizada em pacientes internados no HU/UFSC/EBSERH e etiquetas geradas pelo
SAH.
Figura 4: Desenho esquemático dos locais de punção. Fonte: Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica Medicina Laboratorial: Coleta de sangue venoso, 2010.
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Locais alternativos, tais como tornozelos ou extremidades inferiores, não devem ser
utilizados sem a permissão do médico, devido ao potencial significativo de complicações médicas,
por exemplo: flebites, tromboses ou necrose tissular.
Locais a serem evitados: membros onde estiverem instaladas terapias intravenosas,
cicatrizes, ao lado da região onde ocorreu mastectomia, áreas com hematomas (caso só tenha essa
região, coletar o mais longe possível da região com hematoma) e veias trombosadas (são pouco
elásticas, assemelham-se a um cordão e têm paredes endurecidas), locais com fístulas, enxertos
vasculares ou cânulas vasculares somente devem ser manipulados por pessoal autorizado pela
equipe médica.
Atenção: Punções arteriais não devem ser consideradas como uma alternativa à
venopunção pela dificuldade de coleta.
3.10 Posição do paciente
A posição do paciente também pode acarretar erros em resultados de exames
laboratoriais, sendo que o seu desconforto, agregado à ansiedade do mesmo, pode levar à liberação
indevida de alguns analitos na corrente sanguínea.
3.10.1 Com o paciente sentado
Pedir que se sente confortavelmente na cadeira de coleta (recomendável que essa
tenha apoio para os braços e previna quedas).
Recomenda-se que no apoio da cadeira a posição do braço do paciente seja inclinada
levemente para baixo e estendida, formando uma linha direta do ombro para o pulso. O braço deve
estar apoiado firmemente e o cotovelo não deve estar dobrado. Uma leve curva pode ser
importante para evitar hiperextensão do braço.
3.10.2 Com o paciente em leito/maca
Pedir ao paciente que se coloque em uma posição confortável.
Caso esteja em posição supina e um apoio adicional for necessário, colocar um
travesseiro debaixo do braço em que a amostra será colhida. Caso esteja em posição semissentada,
o posicionamento do braço para coleta torna-se relativamente mais fácil.
Posicionar o braço do paciente inclinado levemente para baixo e estendido,
formando uma linha direta do ombro para o pulso.
3.11 Evidenciação da veia e escolha da agulha
Para escolha da melhor veia a ser puncionada, proceder conforme a orientação
abaixo:
a) Observar as veias calibrosas, essas serão as veias de escolha (na maioria das vezes).
b) Solicitar que o paciente abaixe o braço e faça movimentos de abrir e fechar a mão.
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permitindo coleta múltiplas (trocas de tubos) em punção única. Possui dispositivos de segurança de
sistema de trava deslizante que acionado ficará encapsulada ou retração automática, que recolhe a
agulha ainda na veia para dentro da câmera de refluxo do escalpe.
Os calibres das agulhas são medidas recomendáveis para obtenção de amostras de
qualidade. A tabela abaixo descreve a especificação, cor relacionada e indicação de uso conforme
o calibre da agulha ou escalpe.
Tabela 1: Descrição das agulhas de coleta à vácuo e indicações de uso
m) Selecionar a veia. Se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, pedir para que
o paciente abra e feche a mão, em seguida, afrouxar o torniquete e esperar 2 minutos para
utilizá-lo novamente.
n) Fazer a antissepsia utilizando gaze umedecida com o produto padronizado pela instituição,
limpando o local com um movimento circular do centro para fora.
o) Repetir o procedimento de antissepsia.
p) Abrir o lacre da agulha na frente do paciente e enroscar no adaptador de coleta à vácuo.
q) Garrotear o braço do paciente e solicitar que o paciente feche a mão, mantendo-a fechada.
r) Retirar a proteção que recobre a agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo.
s) Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30o, com o bisel da agulha voltado para cima. Se
necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local onde
foi feita a antissepsia).
t) Inserir o primeiro tubo a vácuo, obedecendo a ordem padronizada dos tubos.
u) Quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, desgarrotear o braço do paciente e
pedir para que abra a mão.
v) Realizar a troca dos tubos sucessivamente, obedecendo a ordem padronizada dos tubos (ver
item 3.5 deste POP).
w) Homogeneizar imediatamente após a retirada de cada tubo, invertendo-o suavemente de 8
a 10 vezes. Uma inversão completa significa inverter o tubo verticalmente e voltar à coloca-
lo na posição original (figura 5).
t) De acordo com a SBPC/ML, deve-se utilizar, após a coleta com seringa e agulha, um
dispositivo de transferência de amostra (figura 7). Caso não esteja disponível, a técnica de
punção à vácuo é a mais indicada. Caso não seja possível a técnica à vácuo, abrir as tampas
dos tubos e transferir a amostra de sangue gentilmente, deixando a amostras escorrer nas
paredes dos tubos. Seguir para o passo “w)”.
z) Perguntar ao paciente se ele se sente bem e em caso afirmativo, retirar-se do local ou liberá-
lo.
aa) Descartar os demais materiais de uso único utilizados no atendimento ao paciente.
bb) Proceder a higienização dos materiais de uso permanente: caneta, bandeja, garrote de látex,
etc.
cc) Acondicionar as amostras na embalagem de transporte na posição vertical com a rolha do
tubo voltada para cima.
dd) Descartar as luvas e higienizar as mãos.
ee) Dirigir-se à ULAC.
ff) Higienizar as mãos e calçar as luvas.
gg) Proceder o rastreamento das amostras e entregá-las ao setor de Triagem.
hh) Descartar as luvas e higienizar as mãos.
Observação: para coleta com seringa em pacientes ambulatoriais proceder a mesma
técnica substituindo as fases de atendimento em paciente internado pelas fases de atendimento
ambulatorial.
ATENÇÃO 1: Para situações de atendimento ambulatorial: Em caso de necessidade
de substituição de tubos ou frascos de coleta já identificados com a etiqueta impressa pelo SAH, o
flebotomista identifica a amostra manualmente e solicita a reimpressão da etiqueta para a equipe
da recepção da ULAC. Somente rastrear coleta das amostras dessa requisição ou chamar outro
paciente após ter re-identificado a amostra com a etiqueta impressa pelo SAH.
ATENÇÃO 2: Para situações de atendimento em unidade de internação ou
emergências: Em caso de necessidade de substituição de tubos ou frascos de coleta já identificados
com a etiqueta impressa pelo SAH, o flebotomista identifica a amostra manualmente e ao chegar à
ULAC re-imprime a etiqueta. Somente rastrear coleta das amostras da mesma requisição após ter
re-identificado a amostra com a etiqueta impressa pelo SAH.
3.14 Punção venosa bem sucedida
O ideal é que a punção seja única, proporcionando, assim, conforto e segurança ao
paciente. Para se obter uma punção de sucesso, vários fatores devem ser observados antes de
iniciar o procedimento:
a) Após avaliar o acesso venoso, escolher os materiais compatíveis. Por exemplo,
em caso de paciente com acesso venoso difícil, valer-se do uso de agulhas de
menor calibre, escalpes ou tubos de menor volume.
b) Sempre puncionar a veia do paciente com o bisel voltado para cima.
c) Respeitar a proporção sangue/aditivo no tubo.
d) Introduzir a agulha mais ou menos 1 cm no braço.
e) Puncionar o paciente respeitando a angulação de 30o (ângulo oblíquo) em relação
ao braço do paciente.
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Figura 8: Figura esquemática apresentando uma punção adequada: a 30°(ângulo oblíquo) em relação ao braço do
paciente e com o bisel voltado para cima.
Figura 10: Figura esquemática exemplificando situação em que o bisel da agulha está encostado na parte superior da
veia causando interrupção de fluxo sanguíneo.
Resolução: Caso a parte posterior da agulha esteja encostada na parede da veia deve-
se, então, retroceder um pouco com a agulha e girar sutilmente o adaptador ou a seringa,
permitindo a recomposição do fluxo sanguíneo.
c) A veia transfixada pela agulha de coleta:
Figura 12: Figura esquemática exemplificando situação de transfixação da veia pela agulha de coleta.
Resolução: Caso a veia seja transfixada pela agulha de coleta, neste caso, deve-se
retroceder um pouco a agulha, observando a retomada do fluxo.
d) Penetração parcial da agulha de coleta na veia:
Figura 13: Figura esquemática exemplificando situação de penetração parcial da agulha na veia.
Figura 15 Figura esquemática representando a sequencia de coleta de sangue em cateter de infusão com ressalto no
adaptador de coleta.
ATENÇÃO: Em caso de necessidade de substituição de tubos ou frascos de coleta já
identificados com a etiqueta impressa pelo SAH, o(a) enfermeiro(a) responsável pela coleta
identifica a amostra manualmente e notifica obrigatoriamente a ULAC, justificando a substituição
do tubo ou frasco de coleta. A notificação pode ser feita diretamente ao técnico responsável pelo
transporte das amostras à ULAC. Ao chegar à ULAC o técnico responsável por esse transporte faza
re-impressão da etiqueta referente ao tubo substituído na unidade de internação ou emergência,
re-identifica a amostra, registra em intercorrências “Troca de tubo – motivo xxxx”, descrevendo o
motivo informado pelo responsável pela coleta, rastreia coleta no SAH e direciona as amostras ao
setor de triagem ou setor técnico. Somente rastrear coleta das amostras da mesma requisição após
ter re-identificado a amostra com a etiqueta impressa pelo SAH.
4. CONTROLE DE REGISTROS
Identificação do registro Não se aplica.
Responsável pela coleta Não se aplica.
Responsável pelo acesso Não se aplica.
Local do arquivamento Não se aplica.
Forma de armazenamento Não se aplica.
Tempo de guarda Não se aplica.
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5. REFERÊNCIAS
BD. Bula – Vacutainer Eclipse – Agulha para coleta com dispositivo de segurança. 2019.
BD. Bula – Saf-T E-Z Set – Dispositivo para infusão intravascular com sistema de segurança.
GREINER BIO-ONE. Bula – Vacuette – Sistema para coleta de sangue a vácuo. 2017.
6. HISTÓRICO DE REVISÃO