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Impressão 3D faz peças de aço inoxidável sem perder

resistência
Resistência e ductilidade
Apesar do avanço da impressão 3D e da
chamada manufatura aditiva, imperava na
indústria um grande ceticismo quanto à
possibilidade de se chegar à fabricação de peças
metálicas realmente fortes e não quebradiças
por esse processo.
Esse ceticismo agora caiu por terra, graças ao trabalho de uma equipe de engenheiros
da China, Reino Unido e Suécia. "A técnica de impressão em 3D é conhecida por
produzir objetos com formas anteriormente inalcançáveis, e nosso trabalho mostra
que ela também oferece a possibilidade de produzir a próxima geração de ligas
estruturais com melhorias significativas na resistência e na ductilidade," disse o
professor Leifeng Liu, coordenador da equipe. Em metalurgia, resistência e
ductilidade são propriedades vistas como antagônicas, por isso a otimização das duas
ao mesmo tempo dá uma ideia da significância da inovação.
E a equipe demonstrou sua técnica usando um material nobre, uma liga de aço
inoxidável largamente utilizada na indústria.
Impressão 3D faz peças de aço inoxidável sem perder
resistência

Resfriamento ultrarrápido
O avanço foi possível graças à incorporação à impressora 3D de um sistema de
resfriamento ultrarrápido, que baixa a temperatura do material a uma taxa teórica de
100 milhões de graus Celsius por segundo - até agora só se havia alcançado algo em
torno de 1.000 ºC por segundo.

O aço é arrefecido de forma tão rápida que ele atinge um estado de não-equilíbrio,
permitindo a cristalização de microestruturas - a chamada rede de deslocamento -
com dimensões nanométricas. São essas nanoestruturas as responsáveis pela
melhoria das propriedades mecânicas das peças resultantes.

"Este trabalho dá aos pesquisadores uma nova ferramenta para projetar novas ligas
com propriedades ultramecânicas. Também ajudará a impressão 3D em metal a ter
acesso a um campo onde são necessárias elevadas propriedades mecânicas, como
peças estruturais na indústria aeroespacial e automotiva," disse Liu.
Impressão 3D faz peças de aço inoxidável sem perder
resistência
• Impressão 3D volumétrica
• Embora a manufatura aditiva, mais conhecida
como impressão 3D, esteja permitindo criar peças
com designs nunca antes possíveis, o impacto da
tecnologia tem sido limitado pela característica
impressão em camadas, que pode levar horas ou
dias para produzir peças tridimensionais,
dependendo da complexidade.
Essa limitação agora começou a ser derrubada graças a uma técnica de impressão 3D
que usa imagens projetadas a laser como se fossem hologramas.
A resina que será usada para fazer a peça fica em estado líquido dentro de um vidro
transparente. Então, três feixes de laser cruzam-se no interior da resina, definindo a
geometria do objeto a ser fabricado. Onde os lasers se cruzam a luz atinge uma
intensidade suficiente para que a resina se cure, o que leva cerca de 10 segundos.
A seguir, basta esgotar o restante da resina líquida, e a peça pronta pode ser retirada
do interior do recipiente de vidro. Está finalizado o processo, que Maxim Shusteff, do
Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos EUA, chama de "impressão 3D
volumétrica".
Impressão 4D cria objeto que muda de formato depois
de pronto
Objetos que mudam de forma

De tecnologia emergente, a impressão 3D


rapidamente se transformou em um dos
fundamentos da indústria 4.0, ou Quarta
Revolução Industrial.

A impressão 3D, também conhecida como


manufatura aditiva, transforma projetos digitais
em objetos físicos, construindo-os camada por
camada, embora versões mais modernas já
estejam fabricando objetos inteiros de uma vez só.

A impressão 4D baseia-se na mesma tecnologia, mas com uma grande diferença: São
utilizados materiais especiais e projetos mais sofisticados para imprimir objetos que
mudam de forma em resposta a alterações nas condições do ambiente onde o objeto
impresso ficará - como a temperatura ou a luminosidade.
Impressão 4D cria objeto que muda de formato depois
de pronto

• Com a tecnologia morfológica, Lee e seus alunos demonstraram como ajustar os


metamateriais depois de prontos, usando gatilhos simples, como o calor.
• Em uma das demonstrações, a rigidez do material pode ser ajustada mais de 100
vezes variando a temperatura entre a temperatura ambiente (22º C) e um calor
moderado de 90º C. O material pode ser reformulado para uma ampla variedade
de aplicações - como a absorção de choques - e depois retorna ao seu formato e
propriedades originais quando volta a esfriar.
• A ideia da equipe é prover esses materiais morfológicos com sistemas de
aquecimento para que eles possam formar asas de aviões ou drones que possam
mudar de formato para melhorar o desempenho.
• https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=materiais-
reconfiguraveis-se-viram-cumprir-funcao&id=010160170222#.XOf2rIhKhPY
Impressão 4D cria objeto que muda de formato depois
de pronto

• O resultado são materiais inteligentes que podem mudar sua estrutura - passando
de duros como madeira a macios como uma esponja - ou mudar de forma - como asas
de avião que se alteram para garantir sustentação durante pousos e decolagens e
menos arrasto durante o voo de cruzeiro.
• "Acreditamos que essa interação sem precedentes entre ciência dos materiais,
mecânica e impressão 3D criará um novo caminho para uma ampla gama de
aplicativos interessantes que melhorarão a tecnologia, a saúde, a segurança e a
qualidade de vida," disse o professor Howon Lee, da Universidade Rutgers.
• A equipe de Lee demonstrou o potencial da impressão 4D otimizando outra área já
plena de novidades tecnológicas: Os metamateriais, materiais artificiais projetados
para apresentarem propriedades não encontradas na natureza.
• Apesar das demonstrações impressionantes, a forma e as propriedades dos
metamateriais fabricados até agora eram irreversíveis - uma vez fabricado, estava
selado o destino do metamaterial, que só funciona de uma determinada forma.
• Com a tecnologia morfológica, Lee e seus alunos demonstraram como ajustar os
metamateriais depois de prontos, usando gatilhos simples, como o calor.
Materiais reconfiguráveis se viram para cumprir sua
função
• Metamateriais versáteis
• Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA,
desenvolveram um sistema genérico para projetar
metamateriais reconfiguráveis.
• A estratégia de projeto é independente da escala, o
que significa que o sistema pode ser aplicado a tudo,
desde arquiteturas em grande escala - para proteger
contra terremotos e tsunamis, por exemplo - até a
nanoescala, para projetar cristais fotônicos, guias de
ondas e metamateriais para guiar o calor.
• Os metamateriais, cuja função é determinada pela
estrutura, e não pela composição química, têm sido
projetados para manipular a luz, o som e qualquer
outro tipo de onda, sejam as ondas do mar ou as
ondas sísmicas.
https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=materiais-
reconfiguraveis-se-viram-cumprir-funcao&id=010160170222#.XOf2rIhKhPY
Calor move-se como onda e esfria objeto
instantaneamente
• Imagine uma lanterna de calor: Você a "acende" e, em
vez de lançar um facho de luz, ela lança um facho de
calor.
• Ou uma panela quente que, em vez de esfriar
lentamente trocando calor com o ambiente por
condução, emita uma onda de calor de uma vez só e
fique fria na hora.
O calor não se comporta dessa maneira em escala humana, mas os cientistas
pesquisam há muito tempo a transferência do calor por radiação, permitindo que
o calor seja controlado como controlamos a luz - de fato, já sabemos que
o magnetismo pode controlar tanto o calor como o som.
A uma temperatura de -153º C, Huberman observou sinais claros de que o calor pode viajar
através do grafite na forma de uma onda. Pontos originalmente quentes ficam
instantaneamente frios, enquanto o calor se move pelo material próximo da velocidade do
som. O comportamento do calor fica tão parecido com o modo ondulatório pelo qual o som
viaja através do ar que os pesquisadores apelidaram esse modo exótico de transporte de calor
de "segundo som".
Calor move-se como onda e esfria objeto
instantaneamente

• A maior novidade do experimento é que o grafite é um material comum, muito


diferente das ligas exóticas em que o fenômeno foi observado anteriormente.
Além disso, esta é a mais alta temperatura em que o segundo som já foi
observado. Experimentos anteriores flagraram o fenômeno a -253º C, que é frio
demais para qualquer aplicação.

• A descoberta animou os pesquisadores do grafeno - um material derivado do


grafite - ao indicar que ele pode ser usado para remover o calor de forma eficiente
do interior dos circuitos integrados e demais dispositivos microeletrônicos.

• "Há boas razões para se acreditar que o segundo som pode ser mais pronunciado
no grafeno, mesmo a temperatura ambiente. Se acontecer que o grafeno possa
eficientemente remover o calor como ondas, isso certamente seria maravilhoso,"
disse o professor Keith Nelson, coordenador da equipe.
Bomba de luz faz líquidos fluírem sem peças móveis

• Já pensou em bombear líquidos usando luz, sem


que a bomba precise ter nenhuma peça se
movendo?
• A microbomba funciona com base em um
princípio optofluídico descoberto pela mesma
equipe em 2017, quando eles demonstraram um
acoplamento entre a fotoacústica e um fluxo
acústico - em termos simples, um laser gera uma
onda ultrassônica que impulsiona um líquido.
Agora, a equipe fabricou uma microbomba recobrindo uma pastilha de quartzo (óxido
de silício) de cerca de um centímetro quadrado com uma finíssima camada de átomos
de ouro - eles calculam em 1016 átomos de ouro por centímetro quadrado.
Uma vantagem imbatível da bomba de luz é que as nanopartículas oferecem um
número quase ilimitado de alvos para o laser, que pode ser direcionado com muito
mais precisão do que uma microbomba mecânica.
"Nós podemos usar o laser para fazer os líquidos se moverem em qualquer direção,"
disse o professor Jiming Bao.
Motores de plástico aumentarão autonomia dos carros
elétricos

• Tornar os carros elétricos mais leves pode diminuir


o consumo das baterias e aumentar sua
autonomia.
• Uma abordagem para isso envolve reduzir o peso
do motor. E, por sua vez, uma maneira fabricar
motores mais leves envolve construí-los não de
metal, mas de materiais plásticos devidamente
reforçados com fibra.

Fabricar motores de alta potência totalmente de plástico envolve desafios nada


desprezíveis. Isso não desanimou os pesquisadores do Instituto Fraunhofer e do Instituto de
Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha, que acabam de desenvolver um novo conceito de
resfriamento que permitirá usar polímeros para fabricar virtualmente toda a estrutura do
motor, incluindo sua carcaça. E a redução do peso não é a única vantagem do novo conceito
de resfriamento: Ele também aumenta significativamente a densidade de potência e a
eficiência do motor em comparação com o estado da arte.
Motores de plástico aumentarão autonomia dos carros
elétricos

• Tornar os carros elétricos mais leves pode diminuir


o consumo das baterias e aumentar sua
autonomia.
• Uma abordagem para isso envolve reduzir o peso
do motor. E, por sua vez, uma maneira fabricar
motores mais leves envolve construí-los não de
metal, mas de materiais plásticos devidamente
reforçados com fibra.

Fabricar motores de alta potência totalmente de plástico envolve desafios nada


desprezíveis. Isso não desanimou os pesquisadores do Instituto Fraunhofer e do Instituto de
Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha, que acabam de desenvolver um novo conceito de
resfriamento que permitirá usar polímeros para fabricar virtualmente toda a estrutura do
motor, incluindo sua carcaça. E a redução do peso não é a única vantagem do novo conceito
de resfriamento: Ele também aumenta significativamente a densidade de potência e a
eficiência do motor em comparação com o estado da arte.
Motores de plástico aumentarão autonomia dos carros
elétricos
• Refrigeração do motor elétrico
• A grande inovação está no núcleo do motor de plástico, um estator composto por
doze dentes individuais, que são enrolados na vertical usando não um fio redondo
tradicional, mas um fio de seção retangular ou quadrada.
• "Um motor elétrico consiste de um rotor giratório e um estator fixo. O estator
contém os enrolamentos de cobre pelos quais a eletricidade flui - e é aí que a
maioria das perdas elétricas ocorre. Os novos aspectos do nosso novo conceito
estão no estator," confirmou o professor Robert Maertens, coordenador do
projeto.
• Os motores elétricos têm uma eficiência alta - mais de 90% -, o que significa que
uma alta proporção da energia elétrica é convertida em energia mecânica. Os 10%
restantes da energia elétrica são perdidos na forma de calor. Para evitar o
superaquecimento do motor, o calor no estator é atualmente conduzido através de
um invólucro de metal para uma manga de resfriamento.
Motores de plástico aumentarão autonomia dos carros
elétricos

• A equipe alemã substituiu o fio redondo por um fio plano retangular que pode ser
enrolado mais apertado em volta do estator. Isso cria mais espaço para o canal de
refrigeração.

• "Neste design otimizado, as perdas de calor podem ser dissipadas através do canal
de resfriamento dentro do estator, eliminando a necessidade de transportar o
calor através do invólucro metálico para uma manga de resfriamento externa. Na
verdade, você não precisa mais de uma luva de resfriamento neste conceito. Ele
também oferece outros benefícios, incluindo menor inércia térmica e maior saída
contínua do motor," disse Maertens.

• Além disso, o novo design incorpora uma solução de resfriamento do rotor que
também permite que a perda de calor do rotor seja dissipada diretamente dentro
do motor.
Motores de plástico aumentarão autonomia dos carros
elétricos
• Motor elétrico de plástico

• Ao dissipar o calor perto de onde ele é gerado, a equipe conseguiu construir todo
o motor, incluindo sua carcaça, usando materiais poliméricos. O metal atualmente
necessário como condutor de calor também pode ser substituído por materiais
poliméricos, que têm uma condutividade térmica mais baixa do que os metais.

• "As carcaças de polímero são mais leves e mais fáceis de produzir do que as caixas
de alumínio. Elas também se prestam a geometrias complexas sem exigir pós-
processamento, por isso fizemos algumas economias reais no peso e no custo
geral," disse Maertens.

• A equipe optou por usar plásticos termofixos reforçados com fibra, que oferecem
resistência a altas temperaturas e alta resistência a refrigerantes agressivos. Ao
contrário dos termoplásticos, os termofixos não incham quando entram em
contato com produtos químicos.
Replicador: Impressora 3D fabrica objetos inteiros
usando luz

• O mundo da impressão 3D deu mais um salto de qualidade.


• Em vez de criar objetos camada por camada, uma nova impressora cria estruturas
inteiras projetando luz em uma resina que se solidifica ao ser iluminada por um
determinado comprimento de onda.
• O Replicador, ou sintetizador, foi criado por Brett Kelly e seus colegas da
Universidade de Berkeley, nos EUA. A equipe afirma que batizou a impressora 3D
fotônica em homenagem às máquinas da saga Jornada nas Estrelas, que podem
materializar virtualmente qualquer objeto.
• Com tempos de impressão de menos de dois minutos, os pesquisadores
produziram uma série de objetos na escala dos centímetros, incluindo uma
pequena versão de uma famosa escultura de Rodin, "O Pensador".
• O método pode ser particularmente útil para a produção de peças com múltiplos
componentes para aplicações em dispositivos médicos específicos para cada
paciente e para aplicações em óptica, microfluídica, componentes aeroespaciais e
muito mais, diz Kelly.
Replicador: Impressora 3D fabrica objetos inteiros
usando luz

• Exame invertido
• Na impressão 3D tradicional, materiais líquidos ou
em pó são depositados juntos camada por
camada. Essa abordagem camada por camada, no
entanto, por mais útil que já tenha se mostrado,
cria limitações: Imprimir uma peça em torno de
outra, por exemplo, é muito difícil.
• Kelly desenvolveu um método diferente que
envolve girar um material fotossensível em um
campo de luz controlado dinamicamente.
• Funciona como uma tomografia computadorizada
em sentido inverso. Nas máquinas de tomografia
computadorizada, um tubo de raios X gira em
torno do paciente, tirando várias imagens do
interior do corpo. Então, um programa de
computador usa as projeções 2D para reconstruir
uma imagem 3D.
Replicador: Impressora 3D fabrica objetos inteiros
usando luz
A equipe percebeu que esse processo pode ser invertido: dado um modelo
computacional de um objeto 3D, um programa calcula como ele seria visto de
muitos ângulos diferentes e, em seguida, insere as imagens 2D resultantes em um
projetor de slides comum, que projeta as imagens em um recipiente cilíndrico
contendo um acrilato, um tipo de resina sintética fotossensível.

• Essa abordagem permite a


impressão de objetos
inteiros e complexos em
uma única revolução
completa da máquina,
evitando a necessidade de
camadas. A equipe
demonstrou tempos de
impressão de 30 a 120
segundos para uma série de
objetos em escala
centimétrica.
Maior ponte impressa em 3D do mundo é inaugurada
na China

• Engenheiros da Universidade Tsinghua, na China, inauguraram a maior ponte de


concreto do mundo construída inteiramente pela técnica de impressão 3D.
• A ponte para pedestres tem 26,3 metros de comprimento, 3,6 metros de largura
e um vão livre de 14,4 metros.
• A estrutura foi inspirada na antiga ponte Anji, em Zhaoxian, com uma estrutura
de um único arco para suportar a carga.
• Antes do processo de impressão da ponte, um modelo físico na escala 1:4 foi
construído para realizar o teste de falha de estrutura, que provou que a
resistência da ponte pode atender aos requisitos de carga para suportar
pedestres lotando toda a ponte.
• O sistema de impressão 3D de concreto foi desenvolvido pela equipe do
professor Xu Weiguo, que automatiza todo o processo, do projeto arquitetônico
até a composição do material e sua aplicação no canteiro de obras.
Maior ponte impressa em 3D do mundo é inaugurada
na China
• Os materiais de impressão são todos materiais compósitos formados por
misturas de concreto e fibra de polietileno em várias proporções.
• A primeira é a ferramenta de impressão que vai no braço do robô, que evita a
obstrução no processo de extrusão e o colapso durante o empilhamento das
camadas de concreto. A segunda é a integração total do sistema, partindo do
projeto arquitetônico digital até a geração do caminho de impressão, o
bombeamento de material, o movimento da ferramenta de impressão e o
movimento do braço do robô. A terceira é uma fórmula única do material de
impressão, um concreto pastoso com uma reologia estável.
Maior ponte impressa em 3D do mundo é inaugurada
na China

• A ponte inteira foi impressa por dois braços robóticos em 450 horas e custou
apenas dois terços do orçamento para a mesma ponte ser construída pelas
técnicas convencionais graças à eliminação de formas, barras de reforço e
materiais de sustentação.
Maior ponte impressa em 3D do mundo é inaugurada
na China

• A ponte consiste de três


partes: a estrutura do arco, os
corrimãos e as calçadas. A
estrutura principal contém 44
unidades de concreto
impressas em 3D vazadas no
tamanho de 0,9 x 0,9 x 1,6
metro. Os corrimãos e o
pavimento também foram
divididos em 68 e 64
unidades para impressão,
respectivamente.
A ponte recebeu um sistema de monitoramento em tempo real incorporado, incluindo
sensores de tensão de fios vibratórios e um sistema de monitoramento de
deformação de alta precisão, que irá coletar dados de força e deformação da ponte
em tempo real.
Um drone que pode carregar você e um carro a
hidrogênio inovador

• O táxi aéreo funcionará com três princípios


principais: propulsão elétrica, asas móveis
e decolagem e aterrissagem verticais.
• O quadricóptero decola verticalmente
como um helicóptero e depois acelera em
um plano horizontal girando seus
propulsores perpendicularmente à
fuselagem para que ele possa continuar
voando como um avião. O pouso ocorre na
ordem inversa, operando nos mesmos
princípios.
• "As funções de um quadricóptero, uma asa
voadora e um convertiplano foram todas
implementadas em nosso veículo elétrico
voador," disse Vitaly Salatov, coordenador
técnico da equipe.
Alumínio aproxima-se da resistência do titânio

• Engenheiros russos desenvolveram uma tecnologia


que duplica a resistência dos compósitos metálicos
feitos por impressão 3D a partir do alumínio em pó.
• Isto coloca as ligas de alumínio com características
próximas à qualidade das ligas de titânio.
• Considerando os dois metais puros, a resistência do
titânio - o quanto ele pode ser forçado sem se
quebrar - é cerca de seis vezes maior que a do
alumínio, mas a densidade do titânio é 1,7 vez maior.
A base do novo compósito são precursores modificadores, baseados em nitretos e óxidos
de alumínio, obtidos através da combustão.
Usando os modificadores desenvolvidos pela equipe da Universidade Nacional de Ciência e
Tecnologia da Rússia, as peças de alumínio fabricadas por impressão 3D atingem o patamar
para utilização direta em produtos para a indústria aeroespacial, por exemplo.
É a terceira inovação recente envolvendo o alumínio, depois de uma liga superforte de
alumínio superar o aço inoxidável e a sintetização de um alumínio que flutua na água.
Técnica a laser junta alumínio e plástico na mesma peça

• Engenheiros alemães desenvolveram uma técnica de


moldagem por injeção que permite mesclar alumínio
e plástico em uma mesma peça estruturalmente
coesa.
• Usando feixes de laser contínuos e pulsados para
alterar a rugosidade da superfície do alumínio, eles
criaram um intertravamento mecânico entre o
alumínio e a poliamida termoplástica, resultando em
uma adesão incrivelmente forte entre os dois
materiais.
Os dois tipos de laser, atuando separadamente, são capazes de tornar a superfície do
alumínio mais "receptiva" para que uma camada de polímero seja moldada sobre ele.
As folhas de alumínio tratadas pelo laser são então colocadas em um molde de injeção,
onde recebem a porção de poliamida termoplástica, um polímero aparentado ao nylon
muito usado em peças mecânicas, como carcaças de ferramentas elétricas, parafusos e
engrenagens.
Impressão 3D começa a fabricar objetos coloridos

• Empresas e o público em geral já estão explorando o


uso da impressão 3D para inúmeras aplicações, da
fabricação doméstica de peças e utensílios até a
produção de dispositivos médicos personalizados e
mesmo alimentos.
• Mas uma das formas mais eficientes de impressão 3D
ainda apresenta um grande limitador: os objetos só são
impressos em preto ou cinza - o branco não é assim tão
branco.

Mas uma série de equipes ao redor do mundo está se dedicando a superar essa
limitação.

Alexander Powell, do Instituto de Ciências Fotônicas de Barcelona, na Espanha, já


está com seus primeiros protótipos que não apenas saem em cores vivas, mas
também incorporam várias cores no mesmo objeto - como o pequeno dragão visto
acima.
Impressão 3D começa a fabricar objetos coloridos

• O avanço foi possível graças à criação de uma nova família


de fotossensibilizadores, os materiais que recebem a luz
do laser aplicado durante o processo de sinterização
seletiva a laser (SLS: Selective Laser Sintering) e aquecem
rapidamente para derreter as resinas que vão formar o
objeto impresso em 3D.

Powell projetou nanobastões que absorvem a energia fortemente na região do


infravermelho próximo do espectro, enquanto se mantêm quase transparentes à luz
visível. Esses nanobastões foram revestidos com sílica e misturados aos pós de
poliamida usados pela impressão 3D.
Além de serem muito melhores para converter a luz do laser em calor do que o negro de
fumo, o padrão da indústria, os novos fotossensibilizadores produzem um branco muito
mais branco e - quando misturados com corantes - resultam em objetos 3D de cores
vivas.
Atrito é controlado até desaparecer completamente

• Eliminação do atrito
• Físicos italianos e alemães descobriram como
suprimir totalmente a fricção estática entre duas
superfícies.
• Isto significa que mesmo uma força minúscula
torna-se suficiente para colocar objetos em
movimento.

Curiosamente, é também possível fazer uma peça travar na outra controlando-se


simplesmente a força aplicada.
Além de uma nova compreensão sobre o atrito em escala molecular, tudo isto é
particularmente interessante em peças micromecânicas - nanomáquinas, por exemplo
- onde o atrito pode impedir o funcionamento dos mecanismos em poucas horas.
Sumir com a fricção estática pode levar a níveis de eficiência há muito esperados.
Atrito é controlado até desaparecer completamente

• Atrito de deslizamento e atrito de estático


• Para mover um bloco de madeira sobre uma mesa, por exemplo, é necessário
empurrá-lo. Quando Leonardo da Vinci examinou essa interação ilusoriamente
simples de forma sistemática, há mais de 500 anos, ele descobriu as leis básicas do
atrito de deslizamento. Como o atrito de deslizamento geralmente gera calor, é
preciso empurrar constantemente o pedaço de madeira para compensar as perdas
pela fricção - pare de empurrar e o pedaço de madeira pára.
• No entanto, para iniciar o movimento, não é o atrito de deslizamento, mas o atrito
estático que deve ser superado. O atrito estático é tipicamente maior do que a
fricção de deslizamento e resulta da estrutura atômica das superfícies que estão
em contato se encaixando uma na outra. As superfícies só podem se liberar e se
mover umas contra as outras quando a força aplicada atingir um nível limite.
• Na década de 1980, o físico Serge Aubry postulou que, se o espaçamento entre os
átomos em uma superfície diferir apenas ligeiramente do espaçamento da rede
atômica da outra, o atrito entre as duas superfícies deve desaparecer
completamente.
Atrito é controlado até desaparecer completamente

• Usando feixes de laser e esferas de vidro na faixa de micrômetros - os chamados


coloides - Thorsten Brazda e seus colegas criaram um modelo bidimensional de
duas superfícies que permitiu pela primeira vez verificar experimentalmente o
postulado teórico de Aubry.
• Como as esferas eletricamente carregadas se repelem, elas se posicionam em uma
camada plana periodicamente ordenada. Esta monocamada coloide forma uma
das duas superfícies. A segunda superfície foi criada abaixo da camada de coloides
usando três feixes de laser. Como resultado da superposição dos feixes, forma-se
um cristal de luz, uma espécie de caixa de ovos óptica, com saliências e
depressões. E a coisa deslizou como manteiga.
• Embora Aubry tenha restrito sua previsão a contatos unidimensionais em
temperaturas de ponto zero, a equipe experimentalista foi capaz de provar que
mesmo contatos bidimensionais em temperatura ambiente podem ser colocados
em movimento sem atrito estático.
Borracha inteligente endurece quando torcida

• Um novo material inteligente e responsivo é macio o suficiente para ser moldado,


podendo a seguir ser comandado para endurecer e ficar rijo.
• Assim como você pode endurecer seus músculos por meio de um treinamento, se o
material, que originalmente tem a textura de uma borracha, for submetido a um
estresse mecânico, como uma torção, ele aumenta sua rigidez em até 300 por cento.
• Nos testes de demonstração, uma tira flexível do material transformou-se em uma
barra rígida capaz de suportar 50 vezes seu próprio peso.
• Este compósito tem a vantagem de não precisar de fontes de energia externas -
como calor, luz ou eletricidade - para alterar suas propriedades - basta "massageá-
lo".
• E ele pode ser usado de várias maneiras, incluindo aplicações em medicina e
indústria, garantem Boyce Chang e seus colegas da Universidade do Estado de Iowa,
criadores do novo material - a mesma equipe já havia usado uma técnica
semelhante para criar uma solda que une metais sem usar calor.
Borracha inteligente endurece quando torcida

• Borracha com metal líquido


• O material composto é fabricado combinando micropartículas de metal líquido
com materiais macios selecionados de acordo com a aplicação que se tem em
mente, como borrachas, plásticos ou géis.
• As micropartículas são criadas expondo gotículas do metal fundido a uma
atmosfera de oxigênio, o que cria uma camada de oxidação que recobre as
gotículas e impede que o metal líquido se solidifique. Chang então desenvolveu
uma técnica para misturar essas partículas de forma homogênea com um material
elástico, sem quebrar as partículas.
• Quando o material híbrido é submetido a tensões mecânicas - apertar, torcer,
dobrar, espremer etc. - as partículas de metal líquido se abrem, o metal líquido flui
para fora da cobertura de óxido, se funde e solidifica.
• O resultado é a formação de uma malha metálica no interior do material, fazendo
com que ele endureça como um todo.
• Chang afirma que o novo material poderá ser usado em medicina, para servir
como suporte para tecidos delicados, na indústria, para proteger sensores valiosos,
em robótica mole e bioinspirada ou em eletrônicos reconfiguráveis e de vestir.
Alumínio superforte pode superar aço inoxidável

• Resistência do alumínio
• Depois de alcançar os extremos em termos de
densidade - um alumínio superdenso e outro alumínio
tão leve que flutua na água - agora os metalurgistas
obtiveram uma liga de alumínio tão forte que rivaliza
com a resistência do aço inoxidável.
• "Ligas de alumínio leves e de alta resistência, com força
comparável aos aços inoxidáveis, vão revolucionar as
indústrias automobilística e aeroespacial," disse o
professor Xinghang Zhang, da Universidade Purdue, nos
EUA.
Normalmente as ligas de alumínio são leves e macias - em termos metálicos - e
apresentam uma resistência mecânica baixa. Mas a equipe de Zhang descobriu duas
técnicas capazes de alterar a microestrutura do alumínio para conferir-lhe maior
resistência e ductilidade.
Novo sensor de profundidade torna carros autônomos
mais seguros
• Um dos grandes desafios técnicos para os carros sem motorista é o cálculo de
profundidade, que permite que suas câmeras calculem com precisão a distância de
cada objeto em particular, separando, por exemplo, uma "tartaruga" reflexiva de
sinalização no meio do asfalto de uma guia no próximo cruzamento.
• Achuta Kadambi e Ramesh Raskar, do MIT, nos EUA, acabam de revolucionar essa
técnica de processamento de profundidade, aumentando sua resolução em nada
menos do que 1.000 vezes.
• Além disso, a nova abordagem promete medições de distância precisas através da
neblina, o que tem-se mostrado um grande obstáculo para os carros autônomos
em testes em condições reais de tráfego.
• Em um alcance de 2 metros, os sistemas existentes têm uma resolução de
profundidade de cerca de um centímetro, o que é bom o suficiente para os
sistemas de estacionamento assistido e de detecção de colisão dos carros de hoje.
• O novo sistema apresenta uma resolução de profundidade de 3 micrômetros à
mesma distância de 2 metros. Em um teste de demonstração com uma chave de
ignição, até os números em relevo na chave foram detectados.
Novo sensor de profundidade torna carros autônomos
mais seguros

• Os pesquisadores realizaram ainda testes em que um sinal de luz é enviado através


de 500 metros de fibra óptica, com filtros regularmente espaçados ao longo do seu
comprimento para simular a degradação do sinal. Esses testes indicaram que, em
uma faixa de 500 metros, o novo sistema ainda deve alcançar uma resolução de
profundidade de apenas um centímetro.

• O novo sistema apresenta uma resolução de profundidade de 3 micrômetros à


mesma distância de 2 metros. Em um teste de demonstração com uma chave de
ignição, até os números em relevo na chave foram detectados.
• Os pesquisadores realizaram ainda testes em que um sinal de luz é enviado através
de 500 metros de fibra óptica, com filtros regularmente espaçados ao longo do seu
comprimento para simular a degradação do sinal. Esses testes indicaram que, em
uma faixa de 500 metros, o novo sistema ainda deve alcançar uma resolução de
profundidade de apenas um centímetro.
Descoberto alumínio que flutua na água

Alumínio de baixa densidade

Se você deixar qualquer objeto de alumínio cair em uma


vasilha cheia de água, o objeto vai afundar porque o
alumínio é mais denso do que a água.
• Mas essa forma normal do alumínio que conhecemos não é a única possível.
• Em 2011, pesquisadores australianos produziram um alumínio superdenso, que já
existe naturalmente nas profundezas de alta pressão dos planetas.
• Agora, uma equipe russa demonstrou que o inverso também é possível: eles
demonstraram a possibilidade de fabricação de um alumínio ultraleve - tão leve
que qualquer objeto feito desse alumínio irá flutuar na água.
• Os cálculos confirmam que essa estrutura do alumínio é uma forma inédita,
metaestável e muito leve de alumínio cristalino. E, para surpresa de todos, o
alumínio com essa estrutura atômica terá uma densidade de apenas 0,61 grama
por centímetro cúbico, em contraste com a densidade do alumínio comum, que é
de 2,7 gramas por centímetro cúbico.
Inovação Tecnológica

• Exemplos de sites de consulta:


• https://www.inovacaotecnologica.com.br/index.php
• https://canaltech.com.br/entretenimento/15-inovacoes-tecnologicas-surgidas-nos-ultimos-15-anos-52773/
• https://super.abril.com.br/tudo-sobre/inovacao/
• https://www.sitedecuriosidades.com/tecnologia/
• https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/10-inovacoes-tecnologicas-e-mudancas-sociais-da-revolucao-industrial/
• https://engeteles.com.br/indicadores-de-manutencao/
• https://megacuriosidades.net/tecnologia/
• https://www.adamsilva.com.br/tecnologia/10-melhores-sites-de-tecnologia-do-brasil/
Pós pandemia

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/05/18/consultoria-lista-7-tendencias-para-o-mundo-pos-
coronavirus.htm
https://forbes.com.br/negocios/2020/07/empreendedorismo-na-pandemia-13-negocios-que-surgiram-durante-a-crise-
de-covid-19/
https://forbes.com.br/negocios/2020/06/criatividade-e-inovacao-22-solucoes-brasileiras-criadas-durante-a-pandemia-
para-o-combate-a-covid-19/

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