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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

AO PACIENTE EPILETICO OU
COM CRISE CONVULSIVA
ENF. FERNANDO RODRIGUES
• Síndrome oriunda de neurônios disfuncionais, a epilepsia
traz riscos ao portador, podendo causar inclusive morte
prematura. Na enfermagem, os cuidados perante a
síndrome devem compreender os aspectos científicos e
integrar um olhar humanizado
A epilepsia atinge cerca de 50 milhões de indivíduos mundo afora, o que
engloba pessoas de todas as faixas etárias, sendo que os picos se dão entre
crianças e idosos com mais de 60 anos. Seus efeitos abalam o ambiente social,
profissional e psicológico do indivíduo, além de levar a traumas cognitivos e
neurológicos
O socorro da enfermagem durante uma crise convulsiva deve ser alicerçado nas alterações
fisiológicas do paciente. Ou seja, a avaliação consiste em averiguar a sequência dos itens ABCDE.
São eles:
➢ A: atendimento das vias áreas e controle de coluna cervical;
➢ B: análise da respiração;
➢ C: avaliação da circulação;
➢ D: conferir incapacidades;
➢ E: analisar a exposição da vítima e controlar o ambiente
AS PRINCIPAIS AÇÕES DA ENFERMAGEM SÃO:
➢ Observar se vias aéreas encontram-se desobstruídas;
➢ Remover prótese dentária ou outro objeto que possa ser considerado de risco
para obstrução da via aérea. Aqui, é preciso atenção para jamais colocar os
dedos na boca do paciente, pois em caso de nova crise ele poderá morder,
devido ao enrijecimento do maxilar inferior; Manter o paciente em decúbito
dorsal com a cabeça do paciente lateralizada, sem forçar excessivamente
qualquer posição;
➢ Manter via aérea desobstruída;
➢ Aspirar vias aéreas se necessário;
➢ Limpar secreções salivares;
➢ Aferir sinais vitais

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