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Administração da
Igreja
A) PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS
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c) Com o Rei Ezequias – II Re. 18-20 e II Cr. 29-32
O Rei Ezequias foi o mais notável rei de Jerusalém. As escrituras declaram que “depois dele, não
houve semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele”. No seu reinado
Israel passou por um “avivamento espiritual” que trouxe vários benefícios ao país, observemos os
pontos altos de sua administração:
• Retidão diante do Senhor – II Cr. 29:2
• Restauração da Casa do Senhor – II Cr. 29:3
• Une os Sacerdotes e Levitas – II Cr. 29:4
• Dá ordens para santificação, conserto e restauração – II Cr. 29:10, 11
• Restabelece o culto a Deus – II Cr. 29:20-36
• Restauração da Páscoa – II Cr. 30
• Restauração das Primícias, dízimos e ofertas – II Cr. 31:4-7
• Resgate da autoridade e posição de Israel, fortaleceu o muro e seu exército – II Cr. 32:1-8
• Resgate da autoridade espiritual de Israel – II Cr. 32:18-21 Em decorrência destes atos, Israel
teve (II Cr. 32): - Riqueza e glória aumentadas – v. 27
- Crescimento estrondoso na agricultura – v. 28
- Aumento grandioso na criação de animais, rebanhos, ovelhas e vacas – v. 28,29
- Crescimento de cidades – v. 29
- Novo plano de irrigação e abastecimento de água – v. 30.
d) Em Atos
A Igreja em Atos historicamente é citada como a Igreja “modelo” praticamente em todas as áreas.
O que aconteceu naquela época que é necessário resgatar? Como era a administração da Igreja?
Por mais que se estude e busque que “métodos” de administração a Igreja em Atos utilizava, o mais
notável na Igreja em Atos era a simplicidade em todas as coisas, logo a primeira coisa a ser
resgatada é a simplicidade. Vejamos:
• Seus Ministros: Os apóstolos, profetas, pastores, evangelistas, mestres, bispos, presbíteros,
diáconos e cooperadores eram de todas as classes sociais, condições e capacidades.
• Seus seguidores: de todas as classes, condições e capacidades.
• Sua liderança – no sentido humano, em nenhum momento no livro de Atos há alguma
preocupação em citar este ou aquele como “o líder”, pelo contrário. Não havia alguém que tivesse
um cargo que sobrepusesse a outro ou se impusesse sobre os demais. A liderança era claramente
feita pelo Espírito Santo, que liberava dons aos homens para ministrar a Igreja. O dom ministrava
a Igreja, não um homem com cargo ou função, a Igreja em contrapartida reconhecia aqueles que
lhe ministravam pelo Espírito Santo. Também é claro que os apóstolos exerciam liderança e
tinham iniciativas para ministrar a Igreja, até porque eram testemunhas oculares de Jesus,
autorizados por Ele, e então fundadores de princípios para a Igreja.
• Administração dos Apóstolos:
- Perseveravam na oração e Palavra (At. 6:4)
- Resolviam logo as situações (At. 6:1)
- Determinaram escolha de diáconos e suas qualificações (At. 6:3)
- Liberavam o Espírito Santo (At. 6:6)
- Recebiam os recursos (At. 4:34, 37)
- Sinais e maravilhas (At.2:43) Local de reuniões, nas casas. Suas estruturas e recursos:
- Não tinham local específico
- Não tinham sequer a bíblia
- Ofertavam, dizimavam
- Suas propriedades eram de uso comum (ou vendidas e ofertadas)
• Tinham um ministério organizado para órfãos e viúvas (arrolados e domésticos)
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• Ministravam continuamente o partir do pão, cultos, orações, batismos, sua unidade, repartiam
com todos indistintamente, comiam juntos, perseveravam na doutrina dos apóstolos
• Os recursos eram destinados para o sustento:
- Dos ministros, os apóstolos
- Órfãos e viúvas
- Para o envio de ministros a outras nações
Obs.: Não há uso do dinheiro para construção de estruturas físicas.
• Jerusalém a sede – Em virtude da questão da circuncisão, em Atos 15 mostra um ajuntamento
(assembleia ou concílio) em Jerusalém para tratar a questão. Também Paulo e Pedro em suas
cartas se referem a Jerusalém. Isso não era relevante, tratar e levar “a mensagem” que Jerusalém
era a sede, mas respeitavam porquê de lá foram enviados.
2.1. TENHA UM PLANO. É espantoso como bem poucos ministérios têm um plano pelo qual possam
acompanhar seu desempenho e medir seu progresso. Até mesmo são raras as pessoas que
tenham elaborado um plano para a vida com objetivos a serem alcançados em curto, médio e
longo prazos. Esse é um erro fundamental.
Jesus tinha um plano e obedeceu a ele fielmente. Essa foi a razão maior de seu sucesso. Ele sabia
para onde ia e permanecia naquela direção. Nada o detinha. Sabendo que a última etapa de seu
plano seria executada em Jerusalém e ainda que o sacrifício final seria exigido dele ali, ele fez seu
rosto como um seixo, como diz a Palavra em Isaías 50:7, ou seja, Jesus foi firme como uma rocha,
inflexível, resoluto. Fossem quais fossem as consequências, ele iria a Jerusalém e executaria seu
plano.
Um princípio administrativo básico, válido tanto para indivíduos como para ministérios, é ter um
plano a que você se entregue completamente e agir com determinação para executá-lo. Sem um
plano, você não tem para onde ir, não tem um alvo para onde canalizar suas energias. Sem um
plano, você apenas reagirá em face das circunstâncias. Um plano faz que você assuma o controle
sobre seu potencial, tempo e atividades. Você se torna proativo e não reativo.
2.2. ESTEJA PREPARADO.
Num enfoque celestial, a preparação de Jesus não teve princípio. Foi eterna. Mesmo num enfoque
temporal, Jesus preparou-se durante trinta anos antes de dar início à execução de seu plano.
Como seres finitos, nós não temos trinta anos para formular nosso plano, mas o exemplo de Jesus
é, como sempre, excelente. Para assegurarmos a máxima eficácia e a completa realização de
nossos planos, temos de nos preparar primeiramente.
Nem sempre estamos bem preparados, em consequência disso os resultados alcançados não são
bons. Preparo inadequado produz resultados inadequados.
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Foi em sua compreensão do Antigo Testamento que Jesus baseou muito de sua abordagem para
executar seu plano. Ele tinha uma base de conhecimento na qual fundamentava suas ações, e ele
as executou brilhantemente. Para sermos bem-sucedidos, temos de fazer a mesma coisa.
Precisamos aprimorar nosso conhecimento para fundamentar nossas ações!
Sem preparo, sem êxito.
Jesus ensina-nos eficientemente a respeito do preparo, tanto por meio de seu próprio exemplo
como de seu ensino. Muitas das parábolas que ele usou para explicar seus princípios nos advertem
de que devemos estar bem preparados. Por exemplo, a parábola das dez virgens (Mt. 25:1-13) –
em que as cinco insensatas foram apanhadas sem azeite em suas lâmpadas no momento em que
o noivo chegou, perdendo o casamento – ensina-nos a respeito do preparo adequado. Assim
também é com a parábola dos servos que não desempenharam bem as tarefas que lhes foram
atribuídas, sendo reprovados por seu senhor, após seu regresso. Eles julgaram que seu senhor
estaria fora por um longo período e então desperdiçaram todo o tempo. Quando da volta
inesperada do Senhor, os servos sofreram a ira dele.
Quer você esteja formando a base de seu ministério, quer fazendo uma apresentação, aula ou
sermão, nada substitui o preparo. Dê-lhe a atenção e o tempo necessários. Jesus assim o fez.
Seu espantoso sucesso é um testemunho da importância disso.
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2.10. ENFRENTE A CORRUPÇÃO IMEDIATAMENTE
Veja o exemplo de Jesus ao lidar com os cambistas no templo, em Jerusalém. Assim que constatou
as atividades daqueles extorsionários e agiotas na casa de Deus, Jesus não convocou nenhuma
comissão para tratar do assunto. Ele não pôs o problema na agenda para a próxima reunião da
diretoria. Ele não chamou renomados doutores para discutir o melhor meio de tratar da situação.
Nada disso. Imediatamente, e com toda a energia, pôs para fora aqueles impostores. Esta é uma
poderosa lição para todos os administradores. Nem sempre temos agido desse modo em nosso
ministério. Freqüentemente temos esperado muito, perdendo tempo, indo de um lado para
outro, arrastando os pés, com as mãos enfiadas nos bolsos, mesmo depois de termos sido
informados com clara e incontestável evidência de que "há pessoas desonestas fazendo coisas
erradas" em nosso ministério. Quase sempre poderíamos e certamente deveríamos ter agido
com mais rapidez, e teríamos obtido resultados bem mais positivos. O exemplo de Jesus é muito
forte. Quando houve uma clara e incontestável evidência de corrupção, agiu imediatamente.
Nunca, jamais tente encobri-la. Isso não funciona, e aqueles que participam do processo de
encobrir os erros em geral são tratados mais duramente do que os que de fato o perceberam. O
primeiro reflexo é quase sempre ver se o problema pode ser corrigido sem uma ação forte e
rápida. Agora, agir com pulso e rapidez não significa agir precipitadamente. A decisão de Jesus de
tirar os vendilhões do templo não se baseou em boatos nem em infundados relatórios. Ele sabia
o que estava acontecendo. Ele viu. Analise os fatos e, em seguida, aja! Não adie sua ação. Acabe
com o problema, acabe com o mal pela raiz e vá em frente.
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2.13. TESTE SEU PESSOAL
Se sua equipe vai fazer o melhor que puder para você, e se você também pretende fazer o melhor
para ela (o que deve ser inclusive um de seus alvos gerenciais), de vez em quando você terá de
permitir que sua equipe teste a si mesmos no campo de atuação ministerial, mas longe de sua
presença e supervisão. Dê-lhes tarefas específicas e deixe que as executem. Se você os treinou
bem e concedeu-lhes instruções claras e precisas, estes momentos serão próprios para o
aprendizado e crescimento, bem como uma oportunidade para o progresso de seu
empreendimento.
Jesus fez isso e obteve grande resultado quando enviou os doze apóstolos uma vez, e setenta
discípulos em outra ocasião. Ele os enviou de dois em dois, o que também é uma técnica que
deveríamos considerar. Jesus deu-lhes instruções bem específicas quanto ao que fazer e preveniu-
os das adversidades que encontrariam. Aqui há também princípios importantes que devemos
aprender. Jamais seja vago ou genérico ao delegar responsabilidades. Seja tão específico quanto
a situação permitir. Compartilhe também com seu pessoal tudo o que for de seu conhecimento
com respeito às dificuldades que ele encontrará pela frente. Solte-o com o melhor preparo
possível. Jesus fez isso.
Quando os setenta regressaram a Jesus, dizem as Escrituras que retomaram "possuídos de
alegria” (Lucas 10: 17). Eles descobriram lá por onde passaram, lá com seus adversários, lá onde
não tinham nenhuma supervisão que o que tinham "funcionava”! E Jesus, seu mestre e líder, ficou
tão emocionado pelo que eles fizeram que, conforme declara a Bíblia, exultou de satisfação. Os
discípulos não foram mais os mesmos depois disso. Eles ainda tinham lições que aprender e
crescimento que experimentar, mas aquela experiência no campo, longe do "local de
treinamento", foi de grande valia.
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pague impostos além do devido, mas tampouco sonegue. Tanto "César" como Deus ficarão
satisfeitos. E você vai dormir tranquilo.
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aquele que tem as ideias certas para nossa vida pessoal e para nosso ministério. Estabeleça
prioridades. Não se esqueça delas. Nunca.
B. ADMINISTRATIVO ORGANIZACIONAL
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planos. No intervalo das Assembleias cumpre-se e faz-se cumprir o Estatuto, Regimento Interno e
Artigos de Fé da Convenção. Alguns ministérios livres seguem este modelo.
1.3. EPISCOPAL – Significa: O que se refere a bispo; bispal. Sistema de governo executado por uma
corporação de Bispos, ou jurisdição de Bispos. Os Bispos se reúnem por definição de seu Estatuto,
e definem as questões espirituais e administrativas. Além de administrarem diretamente neste
sistema de governo, também são responsáveis pelas questões espirituais a nível nacional, regional
e local, tanto a pastores como aos ministérios ligados a este sistema. Normalmente tem em sua
estrutura o Bispo Nacional, Bispos estaduais, Bispos regionais e até locais dependendo o tamanho
desta localidade. Tem um orçamento nacional, levantam e administram um recurso a nível
nacional. Estabelecem eventos espirituais a nível nacional, regional, estadual e local. Com relação
às suas inter-relações são maiores e mais frequentes, tanto organizacional, administrativo e
espiritual. Seu estatuto, regimento interno e artigos de fé são únicos. De maneira geral seu
governo está estabelecido nos Bispos e Pastores, por isso sistema Episcopal. Um exemplo de
ministério que segue este modelo são os Metodistas.
1.3. PRESBITERIAL – Sistema de governo oriundo do calvinismo. Neste sistema, o governo é exercido
por uma liderança representativa, ou seja: requisitos são estabelecidos aos seus componentes,
uma eleição é estabelecida, e escolhido o Presbitério (também chamados de anciãos). Nem
sempre nesta liderança existem pastores, pelo contrário em sua maioria são presbíteros, sem o
conceito de presbítero bíblico. Quem está nesta liderança por si só é chamado de presbítero. Este
presbitério é que governa tanto administrativa quanto espiritualmente em todas as áreas, na sua
estrutura tem presidente e os outros cargos. Inclusive decidem sobre os pastores também, além
dos seus seguidores. Administram os recursos, orçamentos, questões espirituais, programas e
projetos de suas denominações. São organizados em distritos. O governo é estabelecido
basicamente pelos presbíteros, por isso sistema Presbiterial. Um exemplo de ministério que segue
este modelo são os Presbiterianos.
2. OS 5 MINISTÉRIOS
Ultimamente a Igreja está buscando e restaurando o governo dos cinco ministérios: Apóstolos,
Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres. Baseado nas cinco colunas que sustentavam o Tabernáculo
(Ex. 26:36, 37), na orientação de Paulo a Igreja em Éfeso (Ef. 4:11) e com a colaboração do dom de
presidir (Rm. 12:8), os ministérios emergentes atuais estão estabelecendo este sistema de governo. A
parte ministerial e espiritual, fica diretamente ligada ao governo dos 5 ministérios. A parte
administrativa organizacional fica subordinada aos 5 ministérios, mas nas mãos de ministros com o
dom de presidir. Este é o sistema de governo emergente no momento.
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3. ORGANOGRAMAS
Governo TEOCRÁTICO
MOISÉS
JOSUÉ
Arão
Sacerdotes Levitas
ISRAEL
CONVENCIONAL
ASSEMBLÉIA GERAL
DIRETORIA
OU COMITÊ
MINISTÉRIOS LOCAIS
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EPISCOPAL
CONSELHO DE BISPOS
NACIONAL
DIRETORIA
NACIONAL
EPISCOPAL
REGIONAL
EPISCOPAL ESTADUAL
EPISCOPAL LOCAL
PRESBITERIAL
PRESBITÉRIO NACIONAL
DIRETORIA NACIONAL
PRESBITÉRIO ESTADUAL
PRESBITÉRIO DISTRITAL
PRESBITÉRIO LOCAL
CONGREGACIONAL
ASSEMBLÉIA
NACIONAL
DIRETORIA NACIONAL
ASSEMBLÉIAS
REGIONAIS
ASSEMBLÉIAS
ESTADUAIS
ASSEMBLÉIAS LOCAIS
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4. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA NA IGREJA LOCAL
Para efeitos jurídicos e representativos diante da sociedade e governo são necessários os seguintes
documentos:
4.1. Estatuto.
4.2. CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).
4.3. Alvará de Funcionamento – solicitado anualmente junto a Prefeitura Municipal.
4.4. Licença Sanitária e Vistoria do Corpo de Bombeiros.
4.5. Título de Utilidade Pública – este documento é solicitado tanto ao município como ao Governo
Federal. Este documento é feito se o ministério local tem entidades de assistência social.
4.5.1. Deverá fazer prestação de contas junto ao Tribunal de Contas das verbas públicas liberadas.
4.6. Livro Atas
4.7. Livro Caixa
4.8. Regimento Interno
4.9. Artigos de Fé
6. O QUE É O ESTATUTO?
O Estatuto é o documento que rege como são as formalidades de um ministério local, nas suas relações
com a sociedade e governo. Também é auxiliador de definições do aspecto jurídico e legal.
O Estatuto de um ministério local, regional ou nacional deve conter os seguintes itens:
6.1. Denominação.
6.2. Sede e Foro (endereço completo).
6.3. Finalidades.
6.4. Tempo de Duração.
6.5. Patrimônio.
6.6. Membros e Filiação.
6.7. Se os membros e filiados respondem ou não subsidiariamente.
6.8. Quem Administra.
6.9. Quem responde judicialmente.
6.10. Quando poderá ser feita a reforma do Estatuto.
6.11. Dissolução.
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6.12. No caso de dissolução quem fica com o patrimônio.
7. REGISTRO DO ESTATUTO
Após elaborar o Estatuto tomam-se os seguintes procedimentos:
a) No Livro Atas, redigir Ata da Assembleia Geral de fundação (com breve histórico), com transcrição
do Estatuto e sua aprovação, bem como eleição da 1ª Diretoria. A Ata deve estar assinada pelo
presidente e secretário da Diretoria, mais lista dos presentes.
b) Requerimento dirigido ao Serviço Registral (Cartório de Títulos e Ofícios), solicitando o Registro do
Estatuto (assinado e com firma reconhecida por quem a representa ativa e passivamente, judicial
e extrajudicialmente), em uma via, solicitando também a Certidão do Estatuto.
c) Também no Serviço Registral, levar Livro Atas, mais 3 (três) cópias do Estatuto (todas as folhas
rubricadas e no final assinado por quem a representa ativa e passivamente, judicial e
extrajudicialmente), mais 2 (duas) cópias autenticadas da Ata da Assembleia Geral da fundação,
aprovação do estatuto e eleição da 1ª diretoria assinada pelo presidente e secretário da mesma,
mais lista de presenças.
d) Relação da Diretoria com indicação de nacionalidade, estado civil, profissão e residência de cada
um, mais fotocópia do RG. e CPF.
e) Visto de um advogado com o número de registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
f) Certidão negativa dos outros 3 (três) Cartórios de Registro de Títulos e Documentos, em nome da
entidade a ser registrada.
OBS: O Serviço Registral (Cartório de Títulos e Ofícios), de posse de toda essa documentação expedirá
o Registro, Certidão do Estatuto. Para efeitos legais está constituído um ministério (gastos e taxas
variando de R$ 95,00 a R$ 250,00).
8. CNPJ
O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) é solicitado junto a Receita Federal, e para tal são
necessários os seguintes procedimentos:
8.1. Requerimento do CNPJ, no balcão da Receita.
8.2. Levar cópia do Estatuto registrado, e Certidão do Estatuto.
8.3. Quem solicita é o representante legal, previsto no Estatuto, de posse de documentos pessoais
(CPF, RG, comprovante de residência), juntamente com comprovante de endereço do local do
ministério.
9. AUTENTICAÇÃO DO LIVRO DE REGISTRO DE EMPREGADOS
Para autenticação do Livro de Registro de empregados é necessário que se registre o primeiro
empregado, fazendo as anotações no Livro. De posse do Livro com o 1º registro, mais CNPJ, dirigir-se
ao Ministério do Trabalho e solicitar a autenticação do Livro.
10. ATAS
O Livro Atas registrará todas as Atas das reuniões da Assembleia. Nas Atas são transcritas as decisões
finais das pautas das reuniões. As Atas devem ser lidas e aprovadas para serem assinadas pelo
Presidente e Secretário. Veja este Modelo de Ata:
ATA da Assembleia Geral Ordinária do Ministério Águas que Fluem do Trono, realizada em
_____/____/____, às 20:30 horas em segunda convocação, presentes os senhores pastores ___________,
___________, os membros do comitê (conselho, ou diretoria) _____________, ____________,
_______________, os quais já assinaram livro de presença. A Assembleia ocorre nas dependências da
sede do Ministério, rua “tal”, sala “tal”. Foi dado início a presente Assembleia Geral Ordinária, com leitura
do texto “_______” e meditação pelo pastor ___________. O presidente ___________________, dirige a
Assembleia, secretariada por ___________. Composta a mesa, o Sr. Presidente colocou em apreciação os
itens da reunião:
A) Aquisição de chácara para Acampamento dos Jovens; B) Autorização e ajuda financeira para equipe da
Jocum, viajar a China. Após os devidos comentários, sugestões, e esclarecimentos, foi aprovado por
unanimidade: A) a aquisição da chácara “tal”, no endereço “tal”, no valor de R$ 42.500,00 (quarenta e
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dois mil e quinhentos reais); e, B) Autorização e ajuda de R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos reais) a equipe
da Jocum (com os seguintes integrantes: “fulano”, “sicrano” e “beltrano”) na viagem missionária a China.
Nada mais havendo a tratar e ninguém mais querendo fazer uso da palavra, o Sr. Presidente deu por
encerrados os trabalhos da presente Assembleia Geral Ordinária, lavrando-se a presente ata que após lida
e aprovada vai assinada pelo Sr. Presidente e por mim, 1º Secretário que a lavrei.
______________________(ass. Presidente) _______________________(ass. Secretário).
10. OFÍCIOS, CARTAS, DECLARAÇÕES, REQUERIMENTOS
A secretaria do ministério deve ter em seus arquivos livros normativos sobre estes documentos e
correspondências. Outro meio fácil de apoio são os modelos de ajuda em sites na internet (Google, e
outros).
10.1. Ofício – correspondência com teor oficial dirigida a autoridades públicas municipais, estaduais e
federais. Exemplo: Convite para inauguração do novo templo.
10.2. Carta – correspondência com teor informal, dirigida as pessoas em geral, ou aos membros de um
ministério.
10.2. Declaração – correspondência de teor oficial, com fim específico, solicitada por alguém, para
comprovação de documentação. Exemplo: Um funcionário solicita que trabalha no templo há 3
anos.
10.3. Requerimento – correspondência de teor oficial, dirigida a autoridades públicas, solicitando seus
serviços, ou autorização. Exemplos: 1). Solicitando roçada nos terrenos ao lado do templo; 2)
Autorização para teatro na praça. O requerimento deve atender normas da ABNT, e ter
embasamento legal.
1. INTRODUÇÃO:
O QUE É 1º SETOR, 2º SETOR e 3º SETOR?
PRIMEIRO SETOR: É o Estado, representado pelas prefeituras municipais, governos dos estados e a
presidência da república, além das entidades (autarquias) a estes ligadas. Ou seja, denominamos de
Primeiro Setor o "setor público".
SEGUNDO SETOR: É o setor privado que é constituído pelo conjunto das empresas que exercem
atividades privadas, ou seja, atuam em benefício e interesse próprio e particular.
TERCEIRO SETOR: É formado por organizações sem fins lucrativos, atuando nas lacunas deixadas pelos
setores públicos e privados, buscando o bem-estar social da população. No caso, o Terceiro Setor não é
nem público nem privado.
Em termos financeiros, o Primeiro Setor (Estado) aplica o dinheiro público em ações para a sociedade.
O Segundo Setor (mercado) investe o dinheiro privado nas suas próprias atividades.
Já o Terceiro Setor (“ONGs”) utiliza o dinheiro privado e público em atividades públicas que beneficiam
a sociedade.
Em resumo, pode-se afirmar que os três setores funcionam da seguinte forma:
Primeiro Setor - dinheiro público para fins públicos;
Segundo Setor - dinheiro privado para fins privados;
Terceiro Setor - dinheiro privado para fins privados, nada impedindo, que o setor público transfira
verbas para o terceiro setor, que nos dias atuais, movimenta mais de um bilhão de dólares por ano, o que
o coloca na posição de oitava economia mundial, quando comparada ao PIB das nações mais ricas do
planeta.
2. TERCEIRO SETOR
O terceiro setor, composto de entidades de interesse social, instituídas na forma de associações e
fundações, surge do estreitamento das relações entre o Estado e a Sociedade Civil como alternativa para
a proteção das minorias, dos excluídos do mercado de trabalho, dos abandonados, auxiliando o Estado
no desempenho de atividades socialmente relevantes. Desse modo, conjuga o exercício dos direitos
sociais elencados no art. 6°, da Constituição Federal e a participação direta do cidadão nos assuntos de
interesses das massas, seja de forma individual ou através do associativismo.
Ocupa o terceiro setor o denominado espaço público não estatal em decorrência das políticas
reformistas do Estado, na busca da eficiência dos serviços públicos de caráter social. O objetivo é viabilizar
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condições de plena habitabilidade, o acesso da população “a segurança, ao lazer, ao trabalho digno, aos
serviços de saúde, de proteção” a criança e do adolescente, do idoso, do deficiente, e preservação do
meio ambiente e demais serviços coletivos. Esse é o desafio do terceiro setor.
As organizações sem fins lucrativos existem desde o Brasil colônia, inicialmente na figura de entidades
ligadas a igreja católica, como é o caso da fundação da Santa Casa de Misericórdia de Santos em 1543,
marco do nascimento do terceiro setor no Brasil.
O aumento exagerado do número de entidades não governamentais, que inclusive “recebem verba
pública chama a atenção de todos, havendo necessidade de dar maior publicidade” a utilização dos
recursos, inclusive tornando acessíveis as informações a qualquer pessoa do povo.
Os órgãos de controle e fiscalização como Ministério Público, os Tribunais de Contas da União e do
Estado, Controladoria Geral da União CGU, Controladoria Geral do Estado - Conger, Conselhos de políticas
Públicas, os Órgãos Financiadores, Ministérios e Secretaria de Governo devem proceder a uma
concatenada e harmônica fiscalização do itinerário percorrido pelos recursos públicos recebidos pelas
entidades civis até o cumprimento de suas legítimas finalidades.
A transparência deve ser pedra de toque da execução dos contratos de gestão, termos de parceria,
convênios, subvenções parlamentares ou instrumentos congêneres, devendo-se lançar mão da técnica da
auditoria contábil e demais mecanismos administrativos e jurídicos para assegurar a lisura nas prestações
de contas antes, durante e após a extinção dos liames celebrados com as entidades de interesse social.
O órgão financiador seja público ou privado somente deve repassar recursos se não houver
irregularidades nas prestações de contas e nas atividades das organizações não governamentais sob pena
de responsabilidade solidaria pelos danos causados.
A procura de novas formas de gerenciamento e controle, tanto do Estado (Primeiro Setor), quanto pelo
o mercado (segundo setor) enquanto fomentadores de recursos “as organizações sem fins lucrativos tem
sido a meta a ser alcançada.
Somente através de um labor conjunto entre os que fazem o Estado e participam da sociedade civil,
pode-se “a credibilizar as instituições íntegras, que cumprem honestamente o papel a que se propõem,
contribuindo para erradicar a miséria, mitigar a pobreza de grande parte de nossa população,
concretizando o Estado Solidário, calcado na cidadania e sacramentado nos princípios constitucionais da
legalidade, impessoalidade, da moralidade administrativa e da eficiência do serviço público.
Todos que fiscalizam e interagem com o terceiro setor deve fazer sua parte, para que dignidade da
pessoa humana seja sempre respeitada, objetivo fundamental do Estado Democrático de Direito, não se
tolerando a permanência no seio da sociedade civil de algumas organizações não governamentais
maculadas pela corrupção, que mantém o povo na conhecida condição de massa de manobra, manchando
o tecido social com as tintas escuras da injustiça, da ignorância e do subdesenvolvimento.
CONCLUSÃO: O terceiro setor são as entidades sociais como as fundações, associações (ONGs) no qual
elas quando são desempenhadas de forma séria e com perfeita integridade são um excelente instrumento
para auxiliar o Estado e bem como também as leis que regem cada uma das entidades do terceiro setor.
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eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou
parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica
integralmente na consecução do respectivo objeto social.
O artigo 2º estabelece, por um critério negativo, quais as entidades que não podem ser qualificadas
como OSCIP. Segundo o entendimento doutrinário, essa relação é taxativa, não se permitindo incluir mais
nenhuma espécie de entidade:
• As sociedades comerciais;
• Os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
• As instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões
devocionais e confessionais;
• As organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
• As entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito
de associados ou sócios;
• As entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
• As instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
• As escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
• As Organizações Sociais;
• As cooperativas;
• As fundações públicas;
• As fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por
fundações públicas;
• As organizações creditícias que tenham quaisquer tipos de vinculação com o sistema financeiro
nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.
O artigo 3º determina que a qualificação como OSCIP será conferida às pessoas jurídicas de direito
privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenha pelo menos uma das seguintes finalidades:
promoção da assistência social;
Promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
Promoção gratuita da educação;
Promoção gratuita da saúde;
Promoção da segurança alimentar e nutricional;
Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento
sustentável;
Promoção do voluntariado;
Promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
Experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio produtivos e de sistemas alternativos de
produção, comércio, emprego e crédito;
Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de
Interesse suplementar;
Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores
universais;
Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de
informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades ora
mencionadas.
Atendido um dos objetivos sociais acima citados, para qualificação como OSCIP é necessário estar
expressamente disposto no estatuto social sobre:
A observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, economicidade e da eficiência;
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A adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de
forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação
no respectivo processo decisório;
A constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre
os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas,
emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade.
A previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será
transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos da Lei, preferencialmente que tenha o
mesmo objeto social da extinta.
A previsão de que, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída de OSCIP, o
respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em
que perdurou aquela qualificação, será transferido a outra pessoa jurídica qualificada na Lei,
preferencialmente que tenha o mesmo objeto social;
A possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade, que atuem efetivamente
na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços específicos, respeitados, em ambos
os casos, os valores praticados pelo mercado, na região correspondente à sua área de atuação;
As normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão no mínimo:
A observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de
Contabilidade;
Que se dê publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório
de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de
débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;
A realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação
dos eventuais recursos objeto do Termo de Parceria, conforme previsto em regulamento;
A prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas OSCIP será
feita nos termos do parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.
Como se pode verificar, a lei permitiu expressamente a remuneração aos dirigentes, de forma
totalmente inovadora, sem estabelecer limites máximos para tal remuneração, apenas estabelecendo
como parâmetro o critério do valor de mercado.
Além dessa inovação, a lei trouxe como outra grande novidade, a formação de parcerias entre as
entidades qualificadas como OSCIP e o Poder Público, sob a ótica dos princípios da transparência a,
competição, cooperação e parceria, sendo dispensada a licitação. Uma vez qualificada como OSCIP, a
entidade poderá firmar termo de parceria com o Poder Público para fomento de suas atividades, sendo
necessário apenas o seu reconhecimento pelo Ministério da Justiça estando, portanto, dispensada a
Declaração de Utilidade Pública e o Registro no CNAS. a) Regime da OSCIP X Regime antigo
Vantagens Desvantagens
CNAS e Declaração de
Utilidade Pública
- Firmar termos de parceria Perda dos benefícios fiscais:
doações dedutíveis do IR, isenção do
FGTS e da quota patronal do
INSS
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Regime antigo Isenção para o FGTS Convênios com Poder
público: proibição?
- Doações dedutíveis do IR -
Público
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g) não deve conter espaços em branco, rasuras no corpo do texto e se houver deverá haver ressalva
ao final da mesma, para não haver dúvidas no registro.
*Estatuto Social – regras fundamentais
Cada entidade terá somente um Estatuto, que é o conjunto de regras que orientam a vida de uma
entidade. A elaboração do Estatuto Social deve obedecer aos comandos legais decorrentes do Código Civil
e da Lei de Registros Públicos, sendo obrigatório conter:
a) A denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;
b) Os requisitos para admissão, demissão e exclusão de associados;
c) Os direitos e deveres dos associados;
d) As fontes de recursos para sua manutenção;
e) Modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e
administrativos
(Como: assembleia geral, conselho diretor, conselho fiscal);
f) As condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução;
g) A forma como se dá a representação da entidade;
h) Os critérios de eleição dos administradores;
i) Se os membros respondem ou não subsidiariamente pelas obrigações sociais;
k) O destino do patrimônio em caso de dissolução;
l) A forma e quórum para convocação da assembleia geral.
2º Passo
*Registro em Cartório
Os atos constitutivos (ata da assembleia, estatuto e eventuais procurações) deverão ser levados ao
Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca onde terá sede a nova pessoa jurídica, em, no
mínimo, duas vias. A ata deve ir assinada por todos os que participaram da assembleia e o estatuto deve
ir firmado pelo representante legal da associação e por um advogado.
Obs.: No momento da constituição, o Representante Legal deverá juntar ao registro do estatuto,
certidão criminal do 1º, 2º, 3º e 4º distribuidores.
3º Passo
*Registro fiscal, trabalhista e local
a) Registro fiscal - Secretaria da Receita Federal - solicitar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ.
b) Regularização trabalhista – mesmo sem empregados deverá apresentar documentos e
informações anuais, sendo RAIS – Relação Anual de Informações Sociais e GFIP – Guia do Fundo de
Garantia e Informações à Previdência. E com empregados acrescentar o registro no INSS – Instituto
Nacional de Seguridade Social.
c) Espaço Físico– para o funcionamento deverá ser solicitado a Prefeitura da Cidade da sede o Alvará
de Localização e Funcionamento e o Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM).
4º Passo
*Registro em Conselhos e outros órgãos
a) Registro no CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social Esplanada dos Ministérios bloco c , 5º
andar, Brasília - DF - CEP 70.046.900 Site: www.mds.gov.br/cnas
b) Registro no CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social.
c) Registro de Utilidade Pública (âmbito Federal, Estadual e Municipal) Federal: Ministério da Justiça,
Secretaria Nacional de Justiça, Departamento de Justiça, Classificação, Título e Qualificação, Esplanada
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dos Ministérios, Anexo II Sala 313 Brasília, DF CEP 70064.901. Estadual: Coordenadoria Especial de
Utilidade Pública. Municipal: verificar no município da sede da entidade.
d) CEAS OU CEBAS – Certificado de Entidade (Beneficente) de Assistência Social Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate a Fome, CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social, Esplanada
dos Ministérios, Bloco F, Anexo A, 1º andar, Brasília DF CEP 70059.900.
e) Registro em Conselhos de Defesa e de Direitos, de acordo com o público a ser atendido, como:
Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho de Defesa da Pessoa Idosa, Conselho da
Pessoa Portadora de Deficiência e outros de instância Municipal e/ou Estadual.
5º Passo
*Das obrigações e fiscalização
Toda associação, anualmente, deve obrigatoriamente prestar informações a diversos órgãos públicos,
a saber:
a) Declaração de Informações da Pessoa Jurídica (DIPJ) que deve ser prestada à Receita Federal,
contendo o balanço contábil e patrimonial anual da organização, assim como as fontes de recursos
recebidos, em categorias como: contribuições associativas; venda de bens e prestação de serviços;
rendimentos de aplicações financeiras; doações e subvenções.
b) Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que deve ser entregue ao Ministério do Trabalho
com informações e o perfil de cada empregado;
c) Qualquer alteração estatutária ou eleição de novos/as dirigentes deve ser obrigatoriamente
informada ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, inclusive com a qualificação completa dos
dirigentes e representantes legais.
d) Outras informações decorrentes dos registros e títulos adquiridos pela entidade, que terão
exigências próprias, como: relatório anual de atividades; atualização dos dados cadastrais; publicação do
balanço contábil e patrimonial, etc.
*Da fiscalização:
Devem estar abertas às fiscalizações do Ministério Público, que tem a competência de zelar pelo
patrimônio e por suas finalidades públicas, devido à previsão legal expressa no Código Civil e por demais
órgãos em que solicitou registro/ inscrição ou título, como Conselhos, por exemplo.
NOTA IMPORTANTE: Todas as informações técnicas, legais e jurídicas desta apostila, podem sofrer
alterações a qualquer momento. É preciso atenção para estas alterações. O conteúdo desta apostila serve
para o momento presente (Julho/2010).
FIM!
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LIVROS SUGERIDOS:
1. A Bíblia 2. Sabedoria e Negócios, Administração de Jesus (Bob Briner – Ed. Mundo Cristão)
3. Reuniões, da Agenda ao Trabalho (Ed. Esperança).
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