CIRCULAÇÃO VERTICAL:

NORMAS:

NBR 5666- DEFINE OS TERMOS EMPREGADOS EM INSTALAÇÕES DE ELEVADORES ELETRICOS.

NBR 7192- FIXA AS CONDIÇÕES MÍNIMAS A SEREM OBSERVADAS NOS PROCESSOS DE

ESCOLHA DE ELEVADORES.

NBR 5665- FIXA AS CONDIÇÕES MÍNIMAS NO CALCULO DE TRÁFEGO DOS ELEVADORES.

NBR 8900- FIXA CONDIÇÕES MÍNIMAS A SEREM OBSERVADAS NOS PROCESSOS DE SELEÇÃO
DE ESCADAS ROLANTES.

ESQUEMA BÁSICO DE FUNCIONAMENTO:

CABINE- MONTADA SOBRE PLATAFORMA, COM ARMAÇÃO EM AÇO. O CONJUNTO ENTRE

CABINE, ARMAÇÃO E PLATAFORMA DENOMINA-SE CARRO.

CONTRAPESO- CONSISTE EM UMA ARMAÇÃO METÁLICA FORMADA POR 2 CABEÇOTES ONDE

FIXAM PESOS.

- TANTO A CABINE QUANTO O CONTRAPESO DESLIZAM PELAS GUIAS, QUE SÃO SUSPENSOS E
FEITOS DE AÇO.

MAQUINA DE TRAÇÃO- FAZ O MOVIMENTO DE DESCIDA E SUBIDA DO CARRO E DO

CONTRAPESO.

- A ACELERAÇÃO E RETARDAMENTO OCORREM POR CAUSA DA VARIAÇÃO DA CORRENTE

ELETRICA DO MOTOR. JÁ A PARADA SE DA PELO FREIO INSTALADO NA MÁQUINA.

- ALÉM DO FREIO NORMAL TEM O FREIO DE SEGURANÇA PARA EMERGENCIAS.

FREIO DE SEGURANÇA- É UM DISPOSITIVO FIXADO NA ARMAÇÃO DO CARRO, OU

CONTRAPESO, DESTINADO A PARAR. ELE PRENDE AS GUIAS QUANDO ACIONADO. ATUAÇÃO
MECÂNICA.

LIMITADOR DE VELOCIDADE- DISPOSITIVO MONTADO NA CASA DE MÁQUINAS CONSTITUIDO

DE POLIA (CABO DE AÇO INTERRUPTOR). QUANDO A VELOCIDADE DO CARRO ULTRAPASSA O
LIMITE ACIONA, MECANICAMENTE, DESLIGANDO O MOTOR DO ELEVADOR.

CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS ELEVADORES:

- O QUE DEFINE O ELEVADOR DE PASSAGEIROS SÃO SUAS VELOCIDADES E A LOTAÇÃO DA

CABINE.

- A DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE E DA CAPACIDADE DOS ELEVADORES DE UM EDIFÍCIO SE

DA PELO TRÁFEGO.

TIPOS DE ACIONAMENTO:

- OS MOTORES DAS MÁQUINAS DE TRAÇÃO PODEM SER ACIONADOS ATRAVÉS DE CORRENTES

ALTERNADAS (CA) OU CORRENTES CONTÍNUAS (CC).

CORRENTE ALTERNADA 1 VELOCIDADE- O ELEVADOR PARTE DA VELOCIDADE V0 PARA A

VELOCIADE FINAL.
CORRENTE ALTERNADA 2 VELOCIDADES- O ELEVADOR PASSA DA V0 PARA A V2, QUE É UMA
DESACELERAÇÃO ATÉ PARAR TOTALMENTE.

CORRENTE ALTERNADA COM CONTROLE ELETRÔNICO DE VELOCIDADE- VELOCIDADE É

CONTROLADA POR UM PADRÃO DESEJADO. PODE TER ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO.

CORRENTE CONTÍNUA COM CONTROLE DE VELOCIDADE- ACELEREÇÃO E DESACELERAÇÃO

FEITA POR MOTOGERADOR.

- QUANDO TROCAMOS O TIPO DE ACIONAMENTO TEMOS A SEGUINTES VANTAGENS:

- VIDA MAIS LONGA DOS COMPONENTES

- NIVELAMENTO MAIS PRECISO NOS ANDARES

- MENOR SOBRECARGA TÉRMICA SOBRE O MOTOR

- MENOR PERDA DE ENERGIA

-MENOS CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

- COMO O CUSTO AUMENTA NA TROCA DE ACIONAMENTO, EM GERAL A ESCOLHE É FEITA

PELAS CONDIÇÕES:

- LIMITE DE VELOCIDADE

- FLUXO DE TRÁFEGO

FLUXO DE TRÁFEGO:

- QUANTO MAIOR O FLUXO DE PARTIDAS HORÁRIAS MAIOR POSSIBILIDADE DE SOBRECARGA

ELÉTICA (CA).

- O NÚMERO DE PARTIDAS HORÁRIAS É FUNÇÃO DE FLUXO DE TRÁFEGO MAIS OU MENOS

INTENSO. O TIPO DE ACIONAMENTO É FUNÇÃO DO FLUXO DE TRÁFEGO PREVISTO PARA O
EDIFÍCIO.

SISTEMA DE COMANDOS:

- AFETA O RENDIMENTO DA INSTALAÇÃO.

- A SUA FINALIDADE É ESTABELECER PRIORIDADE E O SENTIDO DE ATENDIMENTO DAS

CHAMADAS.

- SÃO INSTALADOS NA CASA DE MÁQUINAS PAÍNEIS DE COMANDO E SELETOR DE PARTIDA.

COMANDO AUTOMÁTICO COLETIVO: EXISTE 1 BOTÃO POR ANDAR. O CARRO EFETUA AS

CHAMADAS EM ORDEM SEQUENCIAL, IDEPENDENTE DA ORDEM DE CHAMADA E PRESSEGUE
NO SENTIDO DA CHAMADA INICIAL. APLICA-SE A EDIFÍCIOS DE POUCOS ANDARES E POUCO
MOVIMENTO.

COMANDO SELETIVO NA DESCIDA: É UM COMANDO AUROMÁTICO, CADA CHAMADA SÓ É

ATENDIDA QUANDO O SENTIDO FOR DESCENTE. APLICA-SE EM EDIFÍCIOS ONDE O TRÁFEGO É
ENTRE O TÉRREO E OUTROS PAVIMENTOS.
COMANDO SELETIVO DE SUBIDA: NESTE CASO HÁ DOIS BOTÕES EM CADA ANDAR. AS
CHAMADAS PARA SUBIR SÃO SEPARADAS DAS DE DESCER. APLICA-SE EM EDIFÍCIOS ONDE O
FLUXO SEJA ENTRE ANDARES.

COMANDO EM GRUPO: É O COMANDO AUTOMÁTICO PARA 2 OU MAIS ELEVADORES. ELE FAZ

A SELEÇÃO DE CHAMDA E SELECIONA QUAL ELEVADOR VAI REALIXAR A CHAMADA. APLICA-SE
EM QUALQUER TIPO DE EDIFÍCIO.

CÁLCULO DE TRÁFEGO NOS ELEVADORES:

- A POPULAÇÃO DEVE SER CONSIDERADA, ATENDENDO AOS VALORES MÍNIMOS (NBR 5665)

TRÁFEGO: DEVE SER CALCULADO EM FUNÇÃO DA POPULAÇÃO

LOTAÇÃO DE CABINES: QUANDO PROJETADA, SER CAPACITADA E SATISFAZER AS CONDIÇÕES

DE CAPACIDADE E DE INTERVALO DE TRÁFEGO.

CÁLCULO TEMPORAL TOTAL DA VIAGEM:

T = T1+ T2 + 1,1 (T3 + T4)

T1- TEMPO DE IDA E VOLTA (2 X ALTURA ED.) / VELOCIDADE)

T2- TEMPO TOTAL DE ACELERAÇÃO E RETARDADEMENTO (TAB 2)

T3- ABERTURA E FECHAMENTO PORTA (TAB 3)

T4- TEMPO DE ENTRADA E SAÍDA DE PASSAGEIROS (TAB 4)

CÁLCULO PARADAS PROVÁVEIS:

N= P – (P – 1) X (P -2) ©/ (P – 1) ©

P- NÚMERO DE PARADAS

C- LOTAÇÃO DA CABINE

CAPACIDADE DE TRANSPORTE:

Ct = L X 300 / T

L- LOTAÇÃO DA CABINE

T- TEMPO TOTAL DE VIAGEM

CAPACIDADE DE TRÁFEGO:

Ct = Ct1 + Ct2 ....

INTERVALO DE TRÁFEGO:

I = T / Ne

T- TEMPO TOTAL DE VIAGEM

Ne- N° DE ELEVADORES