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CENTRO DE ESTUDOS ACADÊMICOS

SEMINÁRIO DIOCESANO SÃO JOÃO MARIA VIANNEY

1° DE FILOSOFIA

HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL

PE. JOSEQUE BORGES

DOUGLAS GOMES DE LIMA

TEÓLOGIA APOFATICA E TEÓLOGIA CATAFÁTICA, E SUAS


DIFERENÇAS...

CAMPINA GRANDE-PB

2022
Apofática e Catafática, são palavras de origem grega, que nomeará dois tipos de
teologia, a teologia apofática e teologia catafática. A origem da palavra “teologia”,
constituída por dois termos grego: theos (deus) e logos (palavra, estudo), tendo por
significado de um saber ou uma ciência sobre Deus, tratando de um estudo dogmático
ou sistemática sobre Deus, ou seja, a sua essência, seus atributos e a sua existência.
Deste modo iremos neste trabalho tratar um pouco sobre duas teologias, que também
são conhecidas como positiva (catafática) e negativa (apofática).

Na catafática, como podemos assim dizer, é proposicional, positiva, doutrinária,


dogmática, catequética, ortodoxa. É a teologia que ajuda, através de termos positivos a
descrever Deus. É através dele que mostrar Deus, como simples, como onipotência,
como também onipresente e onisciente. Na onipotência é afirmada que para Deus não
há limites, que sua divindade transpassa qualquer limite. É afirmado também que sua
divindade permite ser onipresente, ou seja, está presente a todo momento em todos os
lugares ao mesmo tempo e por fim a onisciente, que releva o conhecimento de Deus em
todas as áreas do mundo. Essa teologia defende que é possível inferir algo de Deus a
partir de Suas obras, como por exemplo que Ele existe e é imutável. Outro ponto
também, que podemos conhecer a Deus e suas obras através da Sagrada Escritura
afirmam que Ele é espírito, que Nele não há sombra de mudança ou variação, que é
amor, misericórdia e regente do mundo.

Já na teologia negativa (apofática), vai totalmente de contra partida com a teologia


catafática, sendo uma negação de abordagem filosófica. É uma forma de pensamento
teológico e prática religiosa que tenta se aproximar de Deus, o Divino, por negação,
falar apenas em termos do que não pode ser dito sobre a bondade perfeita que é Deus. A
tradição apofática é frequentemente, embora nem sempre, aliada à abordagem do
misticismo, que visa a visão de Deus, a percepção da realidade divina além do domínio
da percepção comum. Atribui-se a Deus toda e qualquer perfeição, pois em Deus não
reside nenhuma imperfeição. Mas, ao mesmo tempo, retira-se dele todo e qualquer
atributo, pois toda a perfeição que existe neste mundo traz consigo a marca da
imperfeição e da limitação. Defendendo que tudo o que há tem uma essência, aquilo que
define o que uma coisa é. Em outros termos, a essência é a natureza ou o ser de um ente
qualquer. A essência é uma delimitação, diz o que a coisa é e, por conseguinte, diz por
exclusão o que ela não é. Tudo o que é definido é limitado. Se Deus é a origem de todo
ser, não é possível que seja limitado e definível.

Desse modo, as duas teologias abordadas anteriormente geram a unidade do possível


conhecimento de Deus, fazendo com que haja uma união pessoal com Ele através de
seus mistérios, possibilitando portando, o caminho para o bom conhecimento de Deus e
sua divindade.

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