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Guião do filme - “ A Missão “

A
1. “ The Mission”
2. Robert de Niro, Jeremy Irons, Jack McAnalli, Cherie Lunghi, Aidan Quinn,
Ronald Pickup, Liam Neeson, Chuck Low
3. Roland Joffé
4. 1986
5. duas horas e seis minutos

B
11- Drama Histórico

C
1. O filme “ A Missão “ é uma obra inglesa, baseada em factos reais, que retrata a
epóca de explusão dos jesuítas do reino português e espanhol, no século XVIII
entre os anos 1750 e 1756, depois do Tratado de Madrid.
2. A ação desenrola-se na América do Sul, mais especificamente nas fronteiras
entre o Brasil, Paraguai e Argentina.
3. Os principais protagonistas do filme “ A Missão” são os padres jesuítas que são
responsáveis por ensinar e educar os nativos indígenas.
4. As missões jesuitas eram aldeamentos de nativos indigenas organizados por
padres jesuitas que pertenciam à Companhia de Jesus, uma ordem religiosa
vinculada à Igreja Católica que tinha como objetivo a propagação da fé cristã
pelo mundo. O objetivo principal das missões era de criar uma sociedade com as
qualidades e vantagens de uma sociedade cristã mas isenta dos seus vicios e
maldades.
5. As missões jesuitas intreferiram com diversos interesses políticos e económicos
dos quais, a mão de obra escrava e os territórios que estes nativos ocupavam.
6. A ação dos jesuitas com o povo indigena promovia quer vantagens, como além de
passarem por um processo de catequização, educação e orientação na
agricultura construíram também com a ajuda dos jesuitas pequenas sociedades
ou seja deixaram de ser indigenas supostamente nómadas tornaram-se
agricultores podendo então permanecer no mesmo local, e desvantagens, como
agora os nativos tinham um enderenço fixo era mais fácil para os colonos de
capturar tribos inteiras.
7. Durante o filme “ A Missão”, diversos momentos se destacaram, na medida em
que o som e a imagem “ falaram mais que as palavras”, tal como o momento
inicial em que Padre Gabriel tem o seu primeiro contacto com os nativos
indígenas, onde por não se entenderem por palavras o padre encanta estes
nativos com o som belo, a música. Um segundo momento que se destaca é, por
exemplo, o final onde o espectador observa colonos a invadirem a Missão de
padre Gabriel, a Missão de São Carlos, sem piedade pelos nativos, nem homens,
nem mulheres, nem crianças.

Apreciação crítica

O filme “ A Missão “, realizado por Roland Joffé e escrito por Robert Bolt, é uma obra
inglesa de 1986, baseada em factos reais, que retrata a época de explusão dos jesuitas
do reino português e espanhol, no século XVIII entre os anos 1750 e 1756 devido a
conflitos entre a Coroa Lusitana e Companhia de Jesus.
A ação desenrola-se na América do Sul, e é padre Gabriel que a inicia, uma das
personagens principais desloca-se pelo rio Uruguai e tem o seu primeiro contacto com
os indigenas de São Carlos onde, apesar de não conhecer a sua língua, com o seu oboé
encanta estes nativos através da melodia. É aqui que padre Gabriel elabora então a
Missão de São Carlos. Já Rodrigo Mendonza, um mercador de escravos, depois de um
ato implusivo onde mata seu irmão em duelo por uma mulher, num sentimento de culpa
isola-se num mosteiro, posteriormente é convencido pelo padre Gabriel a juntar-se a
esta causa, torna-se jesuita e mostra amor por aqueles que já noutros momentos
capturara.
Com um final devastador, que sem dúvida marcou, reforça todas as maldades,
crueldades e atos desumanos dos impérios portugueses e espanhóis na colonização da
América do Sul, reforça todas as estruturas sociais do século, a política, a rivalidade
entre os religiosos e os colonizadores.
Nos últimos instantes de filme a morte de ambas personagens principais de formas
tão diferentes mas tão iguais ao mesmo tempo. O padre morre com o corpo de Cristo
nas suas mãos e o valente Rodrigo que na frente recebe o primeiro tiro, ambos com o
objetivo de salvar a vida destes seres humanos e até mesmo os próprios soldados do
império que antes de avançar questionaram o seu comandante pois não querem
massacrar cristãos.
Por fim, as Coroas escondem realmente as intenções gananciosas e preconceituosas
com supostas preocupações com a economia do país e o futuro da nação. Esquecem-se
que o futuro da nação é construir um destino igual para todos,onde todos têm o mesmo
direito, onde todos são olhados como um igual, como um ser humano.
Assim considero este filme imperdivel, um abre olhos que nos faz pensar que nem
todas as histórias são contos de fadas.

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