Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Circuitos Elétricos
Jose.borba@vale.com
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 1
Programa
1. Conceitos básicos
2. Funções básicas
5. Leis de Kirchhoff
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 2
Conceitos básicos
1. Introdução
2. Definições
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 3
Introdução
Numerosos dispositivos elétricos podem ter suas propriedades mais importantes
previstas ou descritas por uma teoria mais simples que a Teoria Eletromagnética.
A Teoria dos Circuitos Elétricos passará a ser exposta a seguir, com base num
conjunto simples de definições e leis fundamentais, que assumirão o aspecto de
postulados.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 4
Definições
Um sistema mecânico específico, no qual o estímulo é a força aplicada e a resposta
poderia ser a velocidade resultante da massa ou a energia potencial armazenada na
mola.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 5
Representação simbólica de um sistema que é sujeito a um estímulo e que produz
uma resposta.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 6
Em geral, tanto o estímulo como a resposta serão funções do tempo.
Podemos definir:
Sistema
Sistemas Análogos
Resposta (Saída)
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 7
Análise
Síntese
Visa projetar um sistema que forneça uma resposta desejada a uma dada
excitação conhecida.
Modelo
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 8
O teste mais severo da validade deste procedimento é a verificação de se os
resultados analíticos concordam consistentemente com as observações
experimentais.
Se não houver uma concordância suficientemente íntima, então deverá ser revista a
descrição matemática dos componentes e de sua interligação.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 9
Modelo Matemático
Modelo Físico
Modelo Real
Modelo Ideal
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 10
Elemento Básico Ideal
Usamos a palavra:
Básico para indicar que o elemento não pode ser subdividido em outros
elementos.
Ideal para indicar que um elemento básico não tem existência concreta,
embora, os elementos ideais possam ser usados para construir
modelos de sistemas reais.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 11
Circuito Elétrico
• Possui apenas dois terminais, através dos quais pode ser conectado a outros
elementos de um circuito;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 12
Programa
1. Conceitos básicos
2. Funções básicas
5. Leis de Kirchhoff
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 13
Funções básicas
1. Introdução
2. Função senoidal
5. Funções singulares
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 14
Introdução
Formas de onda são gráficos que mostram como as variáveis dos circuitos
elétricos variam em um determinado período de tempo.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 15
Função senoidal
Usamos o termo função senoidal para representar qualquer função que possa ser
expressa como um seno ou um cosseno.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 16
Da figura, podemos afirmar que:
Frequência em ;
Amplitude de ;
Ângulo de fase de ;
Frequência angular ;
Período .
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 17
Função exponencial decrescente
A função:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 18
Uma propriedade interessante da função exponencial mostrada na figura é que a
tangente ao ponto inicial da curva intercepta a reta referente a , paralela ao eixo
do tempo, em um valor , onde é denominado de constante de tempo.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 19
t
f t A e
Como pode ser visto na figura, a taxa em que essa função decai é determinada por
.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 20
;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 21
Isto significa que o valor de um ponto da curva correspondente ao final do intervalo
de tempo equivalente a uma constante de tempo, é 63,2% menor do que o valor
correspondente ao ponto inicial desse mesmo intervalo.
De fato, podemos pegar qualquer ponto da curva, não apenas o inicial, e encontrar
a constante de tempo achando o tempo necessário para cobrir o intervalo de 63,2%.
Note que para todos os efeitos práticos a função atinge o valor de regime
permanente, ou de regime estacionário, em cinco constantes de tempo, ou seja, em
.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 22
A diferença entre uma constante de tempo pequena, que corresponde a uma função
rápida, e uma constante de tempo grande, que corresponde a uma função lenta.
f t A e
Essas curvas indicam que se a função tem uma constante de tempo pequena, ela
chega rapidamente ao valor final em regime permanente.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 23
Por outro lado, se a constante de tempo é grande, um tempo maior é necessário
para que a função atinja um regime permanente.
O tempo gasto por uma função exponencial decrescente para atingir um valor
pode ser determinado pela expressão:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 24
Função exponencial crescente
A função:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 25
Também nessa função exponencial mostrada na figura, a tangente ao ponto inicial
da curva intercepta a reta referente a , paralela ao eixo do tempo, em um valor
.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 26
t
f t A 1 e
Como pode ser visto na figura, a taxa em que essa função cresce é determinada por
.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 27
;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 28
O tempo gasto por uma função exponencial crescente para atingir um valor
pode ser determinado pela expressão:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 29
Funções singulares
Uma função cujo valor muda de uma maneira descontínua ou tem uma derivada
descontínua é chamada de função singular.
O padrão de formação dos índices é sugerido pelo uso comum de índices negativos
para indicar integração:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 30
Todas as funções singulares são relacionadas por:
Apesar de que as funções degrau e impulso não aparecem realmente como sinais,
em nenhum circuito físico, elas podem aproximar alguns sinais físicos.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 31
Função degrau unitário
A função degrau unitário, que é denotada por:
u 1 t
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 32
O degrau unitário é adimensional.
V u 1 t I u 1 t
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 33
Circuitos equivalentes para tensões e correntes em degrau.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 34
Se uma função for desenhada em função de , a substituição de t por
para formar deslocará a curva de unidades para a direita.
u1 t a
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 35
Função rampa unitária
A função rampa unitária, que é denotada por:
é obtida por:
u 2 t
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 36
Função impulso unitário
A obtenção de outras funções singulares por derivação da função degrau não é tão
simples como por integração, devido a derivada de ser nula para .
f 1 t f 0 t
1
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 37
Devemos notar que a área sob é sempre unitária, independente do valor de .
u 0 t
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 38
Suas propriedades podem ser resumidas como segue:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 39
Um impulso unitário que ocorre em é descrito por:
u0 t a
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 40
Um impulso de valor em é denotado por:
A u0 t a
A expressão de valor não se refere à altura do impulso, que é infinita, mas à sua
área e ao tamanho do degrau cuja derivada ele representa.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 41
Programa
1. Conceitos básicos
2. Funções básicas
5. Leis de Kirchhoff
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 42
Variáveis dos circuitos elétricos
1. Carga elétrica
2. Lei de Coulomb
3. Diferença de potencial
4. Corrente elétrica
5. Energia elétrica
6. Potência elétrica
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 43
Carga elétrica – ou
O conceito da carga elétrica é fundamental para a descrição de todos os fenômenos
elétricos.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 44
Lei de Coulomb
Consideremos duas cargas puntiformes e , separadas uma da outra de uma
distância .
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 45
Se expressarmos:
Newtons
em metros
e em Coulombs
teremos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 46
Se redefinirmos a expressão de por:
teremos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 47
Quando o meio não for o vácuo, deve-se substituir por , constante de
permeabilidade elétrica do meio em que as cargas estão.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 48
Diferença de potencial – ou
A diferença de potencial elétrico entre dois pontos A e B, denotada por , é
definida como:
Isto é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 50
Corrente elétrica – ou
Os materiais que possuem uma grande quantidade de elétrons livres, geralmente
denominados portadores de corrente elétrica, são classificados como condutores.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 51
Seja a quantidade de carga passando por uma determinada seção transversal A
do condutor.
A taxa na qual a carga se move passando pela seção é definida como sendo a
corrente , ou seja:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 52
Energia elétrica – ou
Trabalho e energia é essencialmente a mesma coisa, uma vez que é o gasto
de energia que torna possível a realização de um determinado trabalho.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 53
O Joule, denotado simplesmente por , é a unidade de energia e corresponde a
energia que está sendo recebida pelas cargas de uma corrente elétrica de um
Ampère que está fluindo entre dois pontos cuja diferença de potencial é de um Volt
num tempo de um segundo, isto é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 54
Potência elétrica – ou
Os cálculos da potência também são importantes para a análise de circuitos.
Uma das razões para isso é que, embora a tensão e a corrente sejam variáveis úteis
para a análise e projeto de sistemas elétricos, o produto final do sistema é muitas
vezes uma grandeza não elétrica, e essas grandezas quase sempre são expressas
em termos de potência ou energia.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 55
Este é um caso evidente de força provocando movimento de e, assim, produzindo
trabalho.
Sempre que uma tensão determina o movimento de elétrons, dizemos que está
sendo feito um trabalho para deslocá-los.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 56
Da expressão acima podemos escrever:
temos que:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 57
O Watt, denotado simplesmente por , é a unidade de potência e corresponde a
energia que está sendo recebida pelas cargas de uma corrente elétrica de um
Ampère que está fluindo entre dois pontos cuja diferença de potencial é de um Volt,
isto é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 58
Programa
1. Conceitos básicos
2. Funções básicas
5. Leis de Kirchhoff
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 59
Elementos dos circuitos elétricos
1. Introdução
2. A resistência
3. A indutância
4. A capacitância
5. Fontes
6. Fontes controladas
7. Medidores ideais
8. Balanço de potências
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 60
Introdução
Devemos fazer diferença entre elemento e componente ou dispositivo de circuito
elétrico.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 61
Ativos
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 62
Passivos
São aqueles que não são capazes de fornecer quantidades infinitas de energia ao
circuito.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 63
Ao fornecermos energia a um elemento passivo de circuito, ele pode responder de
uma das seguintes formas:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 64
No mundo físico não existem componentes puros, mas componentes em que uma
dessas três formas de resposta à energia recebida é predominante, sendo então
classificados pela sua característica predominante.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 65
A resistência – ou
A Resistência é manifestada pelo Resistor.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 66
Relação entre a tensão e a corrente no resistor
A Lei de Ohm estabelece que a diferença de potencial entre os terminais de um
resistor puro é diretamente proporcional à corrente que nele circula.
A relação matemática entre a tensão e a corrente num resistor é dada pela equação:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 67
Resistividade do material do condutor
Comprimento do condutor
Área da secção transversal do condutor
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 68
A resistividade do cobre @ 20 vale:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 69
Na prática é necessário utilizar-se os múltiplos e submúltiplos do Ohm, que são:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 70
A resistência de valor zero é denominada curto circuito.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 71
Da relação matemática da Lei de Ohm, podemos escrever:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 72
Potência instantânea dissipada no resistor
A potência instantânea dissipada no resistor num determinado instante de tempo é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 73
Energia dissipada no resistor
Um resistor dissipa a energia que lhe é entregue na forma de calor.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 74
Quando a razão segundo a qual o resistor transforma a energia elétrica em calor
aumenta, sua temperatura cresce.
Por esta razão, todos os tipos de resistores são especificados para uma potência
máxima.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 75
Classificação dos resistores
Os resistores podem ser classificados de duas maneiras:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 76
Quanto ao valor
Tipo Simbologia
Resistor fixo
Resistor variável
Resistor ajustável
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 77
Quanto ao material construtivo
• De carbono
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 78
Aglomerado
Dois fios condutores (lides) são presos aos extremos do bastão, que é revestido de
cerâmica ou plástico, de modo que apenas os lides ficam aparentes.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 79
Depositado
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 80
De filme metálico ou de óxido
Estes resistores apresentam alta precisão e são obtidos com a deposição de uma
película metálica ou de óxido sobre um núcleo de cerâmica.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 81
De fio
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 82
De lâminas metálicas
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 83
Código de cores para resistores
Os valores dos resistores de carbono são indicados pelo código de 4 faixas.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 84
A indutância –
A Indutância é manifestada pelo Indutor.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 85
Relação entre a tensão e a corrente no indutor
Durante o século XVIII muitos cientistas tentaram encontrar uma conexão entre a
eletricidade e o magnetismo.
Em 1820, o físico Hans Christian Oersted provou que, ao se fazer uma corrente
elétrica percorrer um fio condutor, é produzido um campo magnético ao redor
desse condutor.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 86
Logo após, o cientista Ampère provou que existia uma relação definida entre o
sentido do campo magnético e o sentido da corrente que o produzia.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 87
Esta relação pode ser determinada empregando-se a regra da mão direita, a qual é
mostrada esquematicamente na figura.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 88
Se um fio condutor for enrolado de modo a formar uma espira, quando uma
corrente circular por ele, produzirá um campo magnético em que todas as linhas de
força entrarão no mesmo lado e, consequentemente, sairão todas do lado oposto.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 89
O sentido do campo magnético produzido pode ser determinado empregando-se a
regra da mão direita.
Observe da figura que o polegar da mão direita indica o sentido das linhas do
campo magnético, enquanto que os outros dedos, ao envolverem a espira indicam
o sentido convencional da corrente elétrica que percorre a espira.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 90
Para obter-se um campo magnético mais intenso, basta formar mais espiras com o
condutor, de modo que se obtenha um indutor, que é uma bobina de muitas espiras.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 91
Assim, os campos individuais de cada espira estarão em série e produzirão um
campo magnético intenso no interior e na parte externa da bobina.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 92
Quase que simultaneamente, os cientistas Faraday e Henry descobriram que um
campo magnético variável podia produzir uma tensão elétrica nos terminais de uma
bobina próxima, e que essa tensão era proporcional à variação de corrente que
produzia o campo magnético.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 93
A diferença de potencial produzida pelo campo magnético variável, gerado por
uma corrente elétrica variável que circula entre os terminais de um indutor puro, é
diretamente proporcional à variação da corrente , isto é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 94
Permeabilidade magnética do material que está dentro da hélice (núcleo)
Número de espiras
Área da secção transversal da bobina
Comprimento da hélice
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 95
A indutância é expressa em:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 96
Observe que não havendo variação de corrente, não haverá geração de campo
magnético, e consequentemente não haverá indução de tensão no indutor.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 97
Outra maneira de tratar o indutor, é considerá-lo como um elemento capaz de
armazenar a corrente elétrica.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 98
Por exemplo, se for feita a abertura do circuito de um indutor, através do qual
estava fluindo uma corrente elétrica, um arco (faísca ou centelha) aparecerá nos
terminais da chave de abertura do circuito, sendo a energia armazenada na forma
de corrente elétrica, consumida na ionização do ar da região de surgimento do arco.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 99
Potência instantânea no indutor
A potência instantânea recebida pelo indutor num determinado instante de tempo é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 100
Energia armazenada no indutor
A energia armazenada no indutor pode ser expressa por:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 101
Se:
temos:
+
V L
-
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 103
Classificação dos indutores
Os indutores podem ser classificados de duas maneiras:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 104
Quanto ao valor
Tipo Simbologia
Indutor fixo
Indutor ajustável
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 105
Quanto ao material do núcleo
Tipo Simbologia
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 106
A capacitância –
A Capacitância é manifestada pelo Capacitor.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 107
Relação entre a tensão e a corrente no capacitor
Fisicamente, um capacitor pode ser construído por duas placas ou superfícies
condutoras, denominadas de eletrodos, nas quais as cargas podem ser
armazenadas, separadas por uma fina camada de material isolante de alta
resistividade, denominado dielétrico.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 108
A título de exemplo consideremos uma fonte externa de corrente provocando um
fluxo de cargas positivas entrando numa placa do capacitor e saindo na outra placa.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 109
Este dilema intrigou o cientista Maxwell, no século passado, o qual elaborou a
teoria eletromagnética unificada, que admite a existência de uma corrente de
deslocamento, presente sempre que um campo elétrico ou voltagem esteja variando
no tempo.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 110
Quando as placas de um capacitor são submetidas a uma tensão variável com o
tempo, o deslocamento de carga também varia com o tempo, o que provoca a
corrente de deslocamento.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 111
A corrente elétrica , produzida pelo campo elétrico variável, gerado por uma
diferença de potencial variável aplicada entre os terminais de um capacitor puro, é
diretamente proporcional à variação da diferença de potencial , isto é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 112
A permissividade do ar vale:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 113
Na prática é necessário utilizar-se os submúltiplos do Farad, que são:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 114
Observe da equação, que não havendo variação da diferença de potencial, não
haverá geração de campo elétrico, e consequentemente não haverá indução de
corrente no capacitor.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 115
Outra maneira de tratar o capacitor, é considerá-lo como um elemento capaz de
armazenar a diferença de potencial:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 116
Potência instantânea no capacitor
A potência instantânea recebida pelo capacitor num determinado instante de tempo
é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 117
Energia armazenada no capacitor
A energia armazenada no capacitor pode ser expressa por:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 118
Se:
temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 120
Momento elétrico no capacitor
Para a capacitância temos:
+
V C
-
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 121
Classificação dos capacitores
Os capacitores podem ser classificados de duas maneiras:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 122
Quanto ao material do dielétrico
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 123
Quanto ao valor
Tipo Simbologia
Capacitor fixo
Capacitor variável
Capacitor ajustável
Capacitor com
derivação
Capacitor eletrolítico
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 124
Relação tensão-corrente nos elementos simples de circuito
Resistência
Capacitância
Indutância
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 125
Fontes
Os elementos vistos até agora são elementos passivos.
As fontes são elementos de dois terminais para os quais não há uma relação direta
tensão-corrente.
Portanto, quando uma das duas variáveis é dada, a outra não poderá ser calculada
sem um conhecimento do restante do circuito.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 126
Fontes ideais
As fontes ideais são fontes independentes de tensão ou de corrente, isto é, que não
de pendem de nenhuma variável, tensão ou corrente, interna ao circuito que está
alimentando.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 127
Fonte de tensão ideal
A fonte de tensão ideal produz uma tensão em seus terminais que é uma função
especificada do tempo independente de quaisquer ligações externas.
• Simbologia
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 128
• Características
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 129
Fonte de corrente ideal
A fonte de corrente ideal produz uma corrente em seus terminais que é uma função
especificada do tempo independente de quaisquer ligações externas.
• Simbologia
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 130
• Características
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 131
Fontes reais
Os dispositivos físicos utilizados praticamente como fontes têm propriedades que
apenas os aproximam das fontes ideais acima definidos.
Assim, uma pilha mantém entre seus terminais uma tensão contínua
aproximadamente constante, se não fornecer uma corrente excessiva.
Obtém-se um modelo para as fontes reais, associando-se uma fonte ideal com um
ou mais elementos passivos convenientes.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 132
Fonte de tensão real
• Simbologia
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 133
• Características
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 134
Fonte de corrente real
• Simbologia
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 135
• Características
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 136
Fontes controladas
As fontes controladas são fontes dependentes de tensão ou de corrente, isto é, seu
valor é uma função conhecida de alguma outra tensão ou corrente, interna ao
circuito em que está presente.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 137
Fonte de tensão controlada por tensão
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 138
Fonte de tensão controlada por corrente
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 139
Fonte de corrente controlada por tensão
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 140
Fonte de corrente controlada por corrente
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 141
Medidores ideais
São instrumentos capazes de medirem as variáveis dos circuitos elétricos.
Para tanto, devem possuir características internas próprias de modo a não alterar
as características do circuito a que são ligados.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 142
Voltímetro
A voltagem ou tensão é medida entre os terminais de um dispositivo elétrico com
um instrumento chamado Voltímetro.
• Simbologia
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 143
• Características
• Ligação
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 144
Amperímetro
A corrente elétrica que flui entre dois pontos de um circuito através dos elementos
intercalados é medida com um instrumento chamado Amperímetro.
• Simbologia
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 145
• Características
• Ligação
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 146
Watímetro
A potência dissipada ou fornecida por um elemento de circuito é medida com um
instrumento chamado Wattímetro.
• Simbologia
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 147
• Características
• Ligação
X
X
X
X
X
X
X
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 148
Balanço de potências
A equação:
Em outras palavras:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 149
Em um circuito elétrico o princípio da conservação da energia é sempre obedecido.
Assim,
Isto é:
Seguindo essa regra, podemos afirmar para todos os elementos apresentados que:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 150
I
+
V R Uma resistência sempre dissipa potência.
-
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 151
I
+
V A fonte de tensão dissipa potência.
-
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 152
I
+
V A fonte de tensão fornece potência.
-
+
V I A fonte de corrente fornece potência.
-
-
V I A fonte de corrente dissipa potência.
+
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 153
Programa
1. Conceitos básicos
2. Funções básicas
5. Leis de Kirchhoff
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 154
Leis de Kirchhoff
4. Divisores de tensão
5. Divisores de corrente
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 155
Lei dos Nós - Lei de Kirchhoff das Correntes ( LKC )
Um ponto onde dois ou mais elementos têm uma conexão comum é chamado de
Nó.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 156
Em qualquer instante a soma das correntes que chegam a um Nó é igual a soma
das correntes que saem do Nó.
I3
I2
I4
I1
I5
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 157
Para tanto deve ser adotada a convenção de:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 158
Aplicação da Lei de Kirchhoff das Correntes ( LKC )
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 159
Lei das Malhas - Lei de Kirchhoff das Tensões ( LKV )
Qualquer caminho fechado dentro de um circuito é chamado de Malha.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 160
Para aplicarmos a lei das malhas, devemos inicialmente arbitrar um sentido para a
corrente de malha.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 161
Em qualquer instante o somatório das tensões de uma malha é nulo.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 162
Associação de elementos de circuito
Qualquer associação de elementos pode ser substituída por um único elemento
equivalente.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 163
Associação de elementos passivos em série
Diz-se que dois ou mais elementos passivos de circuito estão ligados em série,
quando a mesma corrente circula através de todos eles.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 164
Associação de resistências em série
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 165
Associação de indutâncias em série
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 166
Associação de capacitâncias em série
I
+ +
V1 C1
- I
+ +
V2 C2
V - V Cs
+ -
Vn Cn
- -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 167
Para o caso especial de duas capacitâncias, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 168
Associação de fontes ideais de tensão em série
Podemos substituir uma associação em série de duas ou mais fontes ideais de
tensão por uma só fonte ideal de tensão de valor igual à soma algébrica dos valores
das fontes associadas.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 169
Associação de fontes ideais de corrente em série
Só é válido associar-se fontes ideais de corrente em série quando a polaridade e os
valores das fontes forem iguais.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 170
Não é válido associar-se fontes ideais de corrente em série:
I1
I2
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 171
Associação em série de fontes ideais de corrente e de tensão
A associação em série de uma fonte ideal de tensão com uma fonte ideal de
corrente resulta em uma fonte ideal de corrente de valor igual ao da fonte ideal de
corrente associada.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 172
Associação de elementos passivos em paralelo
Diz-se que dois ou mais elementos estão ligados em paralelo, quando a mesma
tensão está aplicada sobre os terminais de cada um deles.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 173
Associação de resistências em paralelo
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 174
Para o caso especial de duas resistências, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 175
Associação de indutâncias em paralelo
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 176
Para o caso especial de duas indutâncias, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 177
Associação de capacitâncias em paralelo
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 178
Associação de fontes ideais de corrente em paralelo
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 179
Associação de fontes ideais de tensão em paralelo
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 180
Não é válido associar-se fontes ideais de tensão em paralelo:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 181
Associação em paralelo de fontes ideais de corrente e de tensão
A associação em paralelo de uma fonte ideal de tensão com uma fonte ideal de
corrente resulta em uma fonte ideal de tensão de valor igual ao da fonte de tensão
associada.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 182
Divisores de tensão
A divisão de tensão acontece quando uma fonte de tensão alimenta dois ou mais
componentes em série.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 183
Divisores de tensão resistivos
I
+
R1
V
+
R2 v
- -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 184
Divisores de tensão indutivos
I
+
L1
V
+
L2 v
- -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 185
Divisores de tensão capacitivos
I
+
C1
V
+
C2 v
- -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 186
Divisores de corrente
A divisão de corrente acontece quando uma fonte de corrente alimenta dois ou mais
componentes em paralelo.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 187
Divisores de corrente resistivos
I
+
I1 I2
V R1 R2
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 188
Divisores de corrente indutivos
I
+
I1 I2
V L1 L2
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 189
Divisores de corrente capacitivos
I
+
I1 I2
V C1 C2
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 190
Programa
1. Conceitos básicos
2. Funções básicas
5. Leis de Kirchhoff
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 191
Métodos de análise de circuitos elétricos
3. Resistência Equivalente
4. Teorema de Thèvenin
5. Teorema de Norton
6. Princípio da Linearidade
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 192
Método das correntes de malha
Exemplo 1
Como primeiro exemplo, vamos aplicar o método ao circuito linear e planar, que
contém somente uma fonte de tensão como elemento ativo.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 193
2. Escrever as equações de cada malha ;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 194
3. Encontrar as correntes de malha resolvendo as equações de malha.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 195
Exemplo 2
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 196
2. Escrever a equação de laço e a equação de malha ;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 197
Equações de vínculo ou restrição
Exemplo 1
Admitamos o circuito linear e planar, contendo uma fonte de corrente e uma fonte
de tensão como elementos ativos.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 198
2. Admitir uma queda de tensão sobre a fonte de corrente;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 199
4. Escrever as equações de vínculo ou restrição;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 200
6. Resolvendo as equações de malhas, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 201
Exemplo 2
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 202
Substituindo o valor de na equação do laço, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 203
Método das tensões de nó
1. Admitir tensões nos nós em relação a um nó tomado como referência;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 204
Reescrevendo o sistema de equações na forma matricial, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 205
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 206
Equações de vínculo ou restrição
Exemplo 1
Admitamos um circuito linear e planar contendo uma fonte de corrente e uma fonte
de tensão:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 207
Para esse caso temos:
2. Escrever as equações de cada nó ;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 208
3. Escrever as equações de vínculo ou restrição;
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 209
Resolvendo as equações dos nós, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 210
Exemplo 2
Para um circuito que não apresente uma fonte de tensão ligada ao nó de referência,
temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 211
Os nós aparentes b e c formam um super nó.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 212
Substituindo o valor de nas outras equações, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 213
Resolvendo as equações dos nós, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 214
Resistência equivalente
Diz-se que dois ou mais circuitos são equivalentes quando não podem ser
distinguidos por medidas de corrente e de tensão efetuadas em seus terminais
acessíveis.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 215
Qualquer combinação de resistências, ou de resistências e fontes controladas, com
somente dois terminais externos é equivalente a uma única resistência.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 216
Circuitos contendo somente resistências
As resistências equivalentes das resistências em série
ou em paralelo
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 217
Circuitos contendo somente resistências
As resistências equivalentes das resistências em série
ou em paralelo
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 218
Por sucessivas aplicações das regras de combinações de resistência em série e em
paralelo é possível reduzir qualquer circuito mais complicado num circuito
contendo uma simples resistência.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 219
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 220
Circuitos contendo resistências e fontes controladas
A resistência equivalente de combinações de resistências e fontes controladas
pode também ser determinada a partir da definição:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 221
Exemplo 1
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 222
Do circuito podemos observar:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 223
Exemplo 1
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 224
Do circuito podemos observar:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 225
Teorema de Thèvenin
O teorema de Thèvenin, um engenheiro francês que trabalhava em telegrafia, foi
publicado em 1883.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 226
O Teorema de Thèvenin estabelece que:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 227
A fonte de tensão é a tensão medida nos terminais quando nada está ligado
externamente ao circuito.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 228
Teorema de Norton
O teorema de Norton, um cientista da "Bell Telephone Laboratories", pode ser
considerado como corolário do teorema anterior, e foi publicado pouco tempo após.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 229
O Teorema de Norton estabelece que:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 230
A fonte de corrente é a corrente medida nos terminais quando entre estes está
aplicado um curto circuito.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 231
Aplicações dos Teoremas de Thévenin e de Norton
Os teoremas de Thévenin e de Norton provam diretamente a transformação de
fontes de tensão reais em fontes de corrente reais e vice-versa.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 232
Transformação de fonte de tensão em fonte de corrente
• Determinação de -
Req
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 233
• Determinação de -
• Equivalentes -
V
I
R
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 234
Transformação de fonte de corrente em fonte de tensão
• Determinação de -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 235
• Determinação de -
• Equivalentes -
V I R
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 236
Equivalentes para o divisor de tensão
No circuito de polarização de transistores sempre é útil saber-se os Equivalentes de
Thévenin e de Norton para o circuito.
R1
+
V a
-
R2
b
• Determinação de -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 237
• Determinação de -
• Determinação de -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 238
• Equivalentes -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 239
Equivalentes para circuito com diagrama desconhecido
Circuito
Ativo
b
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 240
• Determinação de -
• Determinação de -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 241
• Determinação do
• Equivalentes -
V
A a a
+
V
V A
A
-
b b
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 242
Princípio da linearidade
Em nosso estudo, os resistores, os capacitores, os indutores e as fontes
controladas são considerados componentes lineares.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 243
Teorema da linearidade
O teorema da linearidade estabelece que:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 244
Exemplo
Para o circuito deseja-se saber qual o valor da resposta , quando se aplica como
excitação uma fonte de tensão de , através da aplicação do princípio da
linearidade.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 245
Arbitra-se um valor conveniente para .
A tensão está aplicada sobre uma das resistências de , fazendo circular uma
corrente sobre ela:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 246
Aplicando a Lei de Kirchhoff das correntes ao nó , vemos que a esse nó deve
chegar uma corrente:
Para uma excitação de , teremos uma resposta dada pela regra de três simples:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 247
Princípio da superposição
Uma das mais importantes consequências da linearidade de um circuito é o
Princípio da Superposição.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 248
Teorema da superposição
Se um circuito linear for excitado por duas ou mais entradas, a resposta total será a
soma das respostas individuais a cada uma separadamente, considerando todas as
outras em repouso.
Devemos lembrar que uma fonte em repouso é uma fonte com valor zero, e que
fontes de tensão e de corrente são equivalentes, respectivamente, a um curto
circuito e a um circuito aberto.
Fontes controladas não devem ser colocadas em repouso quando se for aplicar o
teorema da superposição.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 249
Exemplo
Resolva o circuito que contém duas fontes independentes, uma de tensão e outra
de corrente.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 250
Considerando a fonte de tensão em repouso, temos o circuito:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 251
Considerando a fonte de corrente em repouso, temos o circuito:
+
8V +
- 3 V02
3 -
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 252
Considerando ambas as fontes presentes, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 253
Teorema da máxima transferência de potência
Qual a resistência de carga a ser ligada aos circuitos da figura, para que ela
dissipe a máxima potência possível?
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 254
Relembrando que:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 255
Para o circuito (A), temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 256
Essa potência será máxima se:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 257
Para o circuito (B), temos:
Do mesmo modo que para o circuito (A), podemos mostrar que também para
o circuito (B).
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 258
Programa
9. Domínio da frequência
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 259
Álgebra dos números complexos
4. Complexo conjugado
5. Fórmula de Euler
8. Igualdade
9. Adição e subtração
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 260
Representação na forma retangular
Parte real de
Parte imaginária
Unidade imaginária
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 261
Representação na forma polar
Módulo de
Ângulo ou argumento de
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 262
Representação geométrica equivalente
Im
y
Re
0 x
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 263
Complexos conjugados
• Na forma retangular
∗
∗
• Na forma polar
∗
∗
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 264
Fórmulas de Euler
· ·
· ·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 265
Propriedades do Operador “j”
· · · ·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 266
Passagem da Forma Polar para a Forma Retangular e vice-versa
∗
∗ ·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 267
Igualdade
• Na forma retangular
• Na forma polar
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 268
Adição e subtração
• Na forma retangular
Adição
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 269
• Na forma polar
Adição
Subtração
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 270
Multiplicação e divisão
• Na forma retangular
Multiplicação
Divisão
∗
∗
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 271
• Na forma polar
Multiplicação
· · ·
Divisão
·
·
·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 272
Programa
9. Domínio da frequência
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 273
Álgebra dos números complexos
3. Álgebra fasorial
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 274
Representação no domínio do tempo
Podemos adotar como forma básica da representação de uma função senoidal no
domínio tempo a seguinte expressão matemática:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 275
Da figura podemos afirmar que:
Frequência em
Amplitude de
Ângulo de fase de
Frequência angular
Período
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 276
Exemplo
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 277
Equação da malha:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 278
Substituindo as expressões de e de na equação diferencial, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 279
Efetuando as derivadas, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 280
Resolvendo estas equações simultaneamente, verificamos que:
de modo que:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 281
Simplificando, temos:
que é da forma:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 282
Representação por fasores girantes
Lembrando que as funções senoidais no domínio tempo podem ser expressas
como a soma de dois termos exponenciais, temos:
· ·
· · · ·
· ∗ ·
onde,
·
∗ ·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 283
Para um dado valor de , as duas funções · e · podem ser
representadas por segmentos orientados num plano complexo.
Im
wt+ϕ
Re
wt-ϕ f(t)
Fm
F*.e-jwt = Fm.e-j(wt+ϕ)
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 284
Eles fazem, então, · rotações por segundo, e têm uma frequência angular de
radianos por segundo.
Para todos os valores do tempo, metade da soma dos fasores girantes em sentidos
contrários resulta numa função real .
· ∗ ·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 285
Vemos pela figura que se o ângulo que o fasor que gira no sentido anti-horário
forma com o eixo real varia com o tempo, a projeção do fasor sobre o eixo também
varia, e a sua amplitude representa a função .
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 286
O termo Fasor é entendido como sendo o valor do fasor girante em sentido anti-
horário no instante .
·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 287
Representações nas formas polar e retangular
Amplitude
Ângulo de fase
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 288
Programa
9. Domínio da frequência
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 289
Domínio da frequência
5. Teorema de Thèvenin
6. Teorema de Norton
7. Teorema da superposição
8. Teorema da linearidade
9. Potência
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 290
Conceito de impedância e admitância
Considere um elemento básico de circuito alimentado por uma tensão senoidal em
regime permanente.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 291
• Para um elemento puramente resistivo:
· ·
·
· ·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 292
• Para um elemento puramente indutivo:
·
· ·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 293
Por analogia com a definição de resistência, a impedância ou resistência complexa
, é definida por:
O que é semelhante à Lei de Ohm, exceto pelo fato de estarem envolvidos números
complexos ao invés de números reais.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 294
Elemento Impedância Admitância
Resistência
Capacitância
Indutância
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 295
Aplicando as expressões da impedância para os elementos básicos de circuito e
fazendo a frequência variar de a , obtemos as curvas mostradas no gráfico da
figura.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 296
Se a tensão e a corrente de regime permanente para um elemento passivo típico,
tem respectivamente a forma:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 297
Esta é outra razão para a introdução dos fasores e para considerar as funções
senoidais como as projeções no eixo real dos fasores girantes no sentido anti-
horário, uma vez que o quociente dos fasores correspondentes:
é a impedância:
·
·
·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 298
Lei das malhas
1 = 1 ∙
2 = 2 ∙
3 = 3 ∙
· · · ·
que mostra que os fasores de tensão satisfazem a Lei de Kirchhoff para as tensões.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 299
Dividindo a expressão acima pela corrente que circula pelos componentes, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 300
Lei dos nós
1 = 1 ∙ 2 = 2 ∙ 3 = 3 ∙
· · · ·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 301
Dividindo a expressão acima pela corrente que circula pelos componentes, temos:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 302
Exemplo 1
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 303
Reescrevendo o circuito no domínio da frequência, temos o circuito da figura.
1
− ∙
∙
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 304
A impedância total vista pela fonte de tensão V é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 305
O fasor da corrente será:
· ·
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 306
Exemplo 2
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 307
Transportando o circuito da figura para o domínio da frequência, obtemos o
circuito.
2 0
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 308
A impedância total vista pela fonte é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 309
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 310
O fasor que representa a tensão é:
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 311
Por divisor de tensão, encontramos:
Logo,
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 312
Por divisor de corrente, encontramos:
Logo,
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 313
Podemos ainda aplicar equação de malhas.
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 314
Do circuito da figura obtemos o conjunto de equações:
Universidade
Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 315
Logo,
Universidade Federal do Espírito Santo – Departamento de Engenharia Elétrica José Luiz Borba 316