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Dois aspectos da religião do Egito

A religião egípcia tem diversas características, dentre elas o politeísmo,


que nada mais é do que a adoração a diversas divindades, eles não
acreditavam em apenas um deus, mas sim em diversos deuses, mas até ai
tudo bem, estamos acostumados com politeísmo, por que sofremos
influência da Grécia, e aprendemos sobre o panteão grego, com seus
diversos deuses e semideuses, como Hércules, seu pai Zeus. Mas o que há
de diferente no politeísmo egípcio? Uma das diferenças é a forma dos
deuses, os deuses gregos tem forma antropomórfica, ou seja deuses com
forma humana, e os deuses egípcios tem forma Antropozoomórfica, ou
seja deuses com parte de homem e parte de animal.
1° Aspecto: a forma de seus deuses.
Uma das coisas que chama a atenção na religião egípcia, são as formas de
seus diversos deuses. Estamos mais acostumados com os deuses gregos,
desuses com formas e sentimentos humanos, isso se dá pela influência
que sofremos vindas da antiguidade clássica, pois falamos mais sobre essa
antiguidade clássica do que da antiguidade oriental. E quando olhamos ou
vemos a imagem de um deus egípcio, logo achamos um pouco estranho,
pois estamos acostumados com o antropomorfismo, que é deus com a
forma humana, mas quando nos deparamos com imagens de deuses
egípcios vemos algo que é chamado de Antropozoomórfismo, ou seja,
deus com parte humana e parte animal, por exemplo o deus Hórus, que
tem o corpo humano e cabeça de falcão, isso demonstra que os egípcios
deviam temer seus deuses, pois com tal aparência demonstravam
superioridade.
2° Aspecto: a vida após a morte.
Outro aspecto interessante da religião egípcia, é a vida após a morte, que
era diferente das outras religiões que conhecemos. Logo após a morte o
morto deveria se apresentar a um julgamento, ele era conduzido por
Anúbis, e seu coração era pesado na balança, e em uma das extremidades
da balança ficava Maat, a concepção egípcia da ordem correta,
representada quase sempre como um hieróglifo, ou por uma pena de
avestruz, ou por uma figura da personificação de Maat, deusa com uma
pena metida numa fita à volta da cabeleira. Thot, o deus-escriba da
sabedoria e da justiça, efetua a pesagem diante de Osíris, que preside a
uma sala de julgamento com 42 juízes. Se o coração e Maat estão em
equilíbrio, o teste é favorável e o morto é apresentado a Osíris em triunfo.
O julgamento é segundo Maat, ou seja, a conduta correta em vida. Mas se
o coração pesasse mais do que Maat, um monstro hibrido chamado de
devoradora dos mortos, devorava os que não passavam no teste.
Simbolizando que quem não passasse no teste era totalmente aniquilado,
sendo assim, eles tinham um grande e importante incentivo a fazer coisas
boas em vidas, pois seus deuses não demonstravam sentimento de
remorso em aniquilar quem não realizasse boas obras.

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