Desde a minha saída da Igreja Católica, o Senhor tem me

sustentado de muitas maneiras maravilhosas, incluindo algum

A história de um Padre
tempo como missionário na Asia e agora como evangelista de tempo
integral (1993).
Se o caro amigo ainda está confiando nas coisas religiosas que
Da Tradição para
a Verdade
faz em vez da obra completa de Cristo Jesus na Cruz, peço-lhe para
se voltar para a autoridade da Palavra de Deus. “Sabendo que não
foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito
e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pedro 1.18-19). É o sangue
de Jesus que faz expiação para a sua vida e pode perdoar pecados.
Peça a Deus que lhe dê a graça para aceitar o fato de que Cristo foi
o substituto (sofrendo a punição no lugar de pecadores que seriam
salvos) e isso Ele fez uma vez e para sempre. “Carregando Ele mesmo
em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (1 Pedro 2.24).
Se você pedir com todo seu coração, Ele vai lhe dar a vontade e o por Richard Bennett
desejo de confiar somente nele. E assim você vai experimentar o que
a Bíblia chama de “nascer de novo”, isto é: ser aceito por Deus como
um verdadeiro filho ou filha de Deus, isso é a conversão, passar de
um estado de condenado aos olhos de Deus, para o de salvo. “O que é
nascido do Espírito, é espírito” (João 3.6).
I rlandês por nascimento, a minha educação primária e secundária
foi com os padres Jesuítas no “Belvedere College” na cidade de
Dublin na Irlanda. Como todos os rapazes que estudavam sob os
Jesuítas, antes da idade de dez anos, eu podia recitar cinco razões
Se você deseja conhecer mais sobre como buscar porque Deus existe e porque o Papa é o cabeça da Igreja. Aprendi que
e encontrar a Deus, visite o endereço abaixo: o Papa, como cabeça da Igreja Católica Romana, era o homem mais
importante na terra. O que ele dizia era lei, e os Jesuítas eram o seu
Igreja Batista exército.
Reformada da Palavra Depois de acabar o curso, resolvi tornar-me um padre católico
Pregando o Evangelho da graça redentora e as romano, e durante sete anos estudei filosofia e teologia. A autoridade
verdades da fé bíblica, versículo por versículo. do ensino da Igreja Católica, chamada Magistérium, era sempre
Cultos aos Domingos: 10:00 e 18:30 central; portanto, mesmo quando estudávamos algo da Bíblia, era
sempre debaixo da autoridade do ensino da Igreja. Ensinaram-nos
Rua Dois de Julho, 97, Ipiranga, que a Igreja Católica Romana é a única autoridade em assuntos de fé
São Paulo – SP, CEP: 04215-000 Escaneie este código com a câmera
do seu celular para assistir
uma breve mensagem do Evangelho.
e moral, a lei suprema em tudo.
www.igrejabatistareformada.org.br Tendo sido ordenado como padre católico romano dominicano
Cultos transmitidos online, ao vivo, todos os domingos. em 1963, passei mais um ano a estudar teologia na “Universidade
Angelicum”, em Roma. Em setembro de 1964 fui enviado como
missionário para as ilhas de Trinidade e Tobago, onde meus primeiros
sete anos foram quase iguais àqueles de qualquer padre católico. Foi
quando o Movimento Católico Carismático chegou em Trinidade e
Tobago que uma mudança notável ocorreu na minha vida. Em 1972,
por causa do Movimento Católico Carismático, alguns canadenses
foram a Trinidade e Tobago para nos ensinar a Bíblia. Devido às suas
mensagens, comecei a sentir um amor pela Bíblia, e pela primeira vez
na minha vida comecei a lê-la como um livro com autoridade.
Um dos textos Bíblicos usados pelos canadenses para nos incentivar
a orar pela cura divina era Isaías 53.5: “E pelas suas [Jesus] feridas
fomos sarados”. Mas, estudando Isaías 53, descobri que a Bíblia trata
primeiramente o problema do pecado em vez de cura física: “Todos
nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava
pelo seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre Ele [Jesus]
a iniquidade de nós todos”. Ainda que pedisse a Deus perdão pelos
meus pecados, eu não percebia que eu era um pecador por natureza.
A Igreja Católica tinha me ensinado que a depravação do homem, a
qual chamam de “pecado original”, tinha sido lavada pelo batismo
infantil. Na minha mente ainda acreditava nisso. Mas no meu
coração eu sabia que a minha natureza pecadora ainda não tinha sido
conquistada por Cristo. Um texto da Bíblia (Filipenses 3:10) tornou-
se o grito do meu coração: “Para o conhecer [Jesus] e o poder da sua
ressurreição”. Eu sabia que só poderia ser por meio deste poder que
eu poderia viver a vida cristã. Esta ideia tornou-se a força propulsora
de minha vida, e o Senhor começou a responder à minha oração.
Primeiro descobri que a Palavra de Deus, a Bíblia, é absoluta,
sem erro. Eu tinha sido ensinado que a Bíblia era relativa à Igreja
Católica Romana, e que a sua veracidade em muitas áreas era
questionável. Comecei a entender que a Bíblia é digna de confiança.
Comecei a estudá-la para ver o que ela dizia acerca de si mesma.
Descobri que a Bíblia ensina claramente que ela é a Palavra de Deus,
e é absoluta no que diz. É verdadeira na sua história, nas promessas
feitas por Deus, nas suas profecias, nos seus mandamentos
morais e na maneira que ensina o cristão a viver a vida cristã.
“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que
o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda
boa obra” (2 Timóteo 3.16‑17).
Vi pela Bíblia (1 Timóteo 2.5) que o papel que eu estava exercendo
como padre era o de mediador (exatamente o que a Igreja Católica
ensina), mas exatamente o oposto do que a Bíblia ensina. Vi que isto
era errado. Mesmo assim eu gostava muito de ser respeitado pelo
povo, e que até me tivessem em grande consideração.
Comecei a ver como pecado a maneira que a Igreja Católica usa
Maria, os santos e os padres. Estava disposto a renunciar Maria e
os santos como mediadores, mas não conseguia renunciar a minha
batina, pois tinha investido tudo nela. O problema era isto: a Igreja
Católica me ensinou a olhar para a missa e para os sacramentos
como mediadores na salvação. Como, então, podia aceitar a salvação
simplesmente confiando na Palavra de Deus?
O pensamento de que “ou a Igreja é absoluta, ou a Bíblia é absoluta”
ficaram lutando dentro de mim, moldando a minha vida diária. A
tensão deste conflito às vezes me deixava doente. A essas alturas eu
devia ter entendido a simples verdade de que o homem não pode
servir a dois senhores. Durante os meus seis últimos anos como
padre, tentei servir tanto a Igreja Católica Romana como autoridade
absoluta e a Bíblia como autoridade absoluta. Estava tentando dizer
que a autoridade absoluta da Bíblia é sujeita à “autoridade absoluta
da Igreja Católica”, uma impossibilidade!
No fim de 1985, a graça de Deus venceu. A minha decisão de deixar
a segurança da Igreja Católica Romana era tão dolorosa que não
tenho palavras para descrever. Porém, resolvi confiar no Senhor e só
nele, baseado na autoridade da Sua Palavra, a Bíblia. Arrependi-me
de meus pecados, especialmente aquele de fazer o papel de mediador.
Aceitei completamente e incondicionalmente a morte substituitiva
de Jesus Cristo na Cruz por pecadores. “Mas Ele foi traspassado pelas
nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que
nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas feridas fomos sarados”
(Isaías 53.5).