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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL- UFFS

CAMPUS CHAPECÓ
PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM EDUCACAO (PPGE)
MESTRADO EM EDUCAÇAO

A hermenêutica de profundidade como construção de conhecimento: um


caminho para a pesquisa da desconstrução da desigualdade de gênero na
dança clássica.

Tammy Scarlet Gehlen Signore¹

Resumo
O artigo abordará a Hermenêutica de Profundidade, referencial teórico-metodológico
sistematizado por John B. Thompson, como meio para a construção de conhecimento na
pesquisa das formas simbólicas circulantes em contextos socioculturais, assim como a
importância de as três fases que compõem o método atuarem em consonância para uma
consolidação da pesquisa. Ao final, propõem-se a aplicação da HP na pesquisa social em
Dança, para atingir a desconstrução da desigualdade de gênero na dança clássica.

Palavras-chave: Hermenêutica de Profundidade. Método. Conhecimento. Desigualdade.

Abstract
The article will deal with Depth Hermeneutics, a theoretical-methodological framework
systematized by John B. Thompson, as a means to construct knowledge in the research of
symbolic forms circulating in socio-cultural contexts, as well as the importance of the three
phases that make up the method to act in consonance for a consolidation of research. In the
end, HP's application in social research in Dance is proposed, in order to achieve the
deconstruction of gender inequality in classical dance.

Keywords: Depth Hermeneutics. Method. Knowledge. Inequality.

1. Introdução
O caminho para obter um bom desenvolvimento da pesquisa em contextos sociais
transpassa pela escolha do método a ser utilizado. Essa busca instiga à pluralidade
metodológica, como meio de complexificar e enriquecer o cerco epistemológico ao objeto de
estudo.

¹: Mestranda em Educação no PPGE da Universidade Federal da Fronteira Sul (2018). Especialista em


gestão e produção em Dança pela Faculdade Inspirar (2013). Bacharel e licenciada em Dança,
Faculdade de Artes do Paraná (2011).
A ciência moderna, conhecimento a partir do século XVII, foi a responsável pela
ruptura epistemológica entre ciência e senso comum e proporcionou assim importantes
avanços sociais e tecnológicos. A construção do saber científico aponta que “a ciência, tanto
por sua necessidade de coroamento como por princípio, opõe-se absolutamente à opinião. (...)
Não se pode basear nada na opinião: antes de tudo, é preciso destruí-la. Ela é o primeiro
obstáculo a ser superado” (BACHELARD, 2016, p.18). Desta forma, a indicação
metodológica tem de ser adequada e criteriosa para o objeto específico da pesquisa, é preciso
optar por uma forma de aproximação com o objeto de estudo. No entanto, transformar a
ciência sensível aos dramas humanos é um caminho para a produção do “conhecimento
prudente para uma vida decente” (SANTOS, 2004), e para isso há a necessidade de romper
com a própria ruptura científica com o senso comum, a fim de conciliá-la com um senso
comum emancipatório.
Pesquisa é um processo de investigação que tem como meta principal gerar
novos conhecimentos. Para ser considerada científica ela deve ser conduzida
de acordo com um método que crie condições para que as conclusões sejam
estabelecidas mais com base nas evidências do que em conjecturas,
superstição ou conhecimento comum. Pode-se definir o método como um
caminho, uma vez que ele consiste no conjunto sistemático de
procedimentos intelectuais e técnicas empregados para se atingir a
explicação de fenômenos. (ZARUR, NIEMEYER, 2016, p.2)
O sociólogo norte-americano, John B. Thompson (2011), interessado em compreender
o ser humano e suas interações em sociedade através da razão argumentativa e dialógica e,
influenciado pelas concepções metodológicas de Habermas, desenvolve a Hermenêutica de
Profundidade como método de pesquisa em pesquisas sociais.

2. A Hermenêutica de Profundidade (HP)


A Hermenêutica de Profundidade (HP) pode ser resumidamente descrita como um
método que inclui formas de análise complementares entre si que parte de um processo
interpretativo complexo. O método permite que o pesquisador analise o contexto sócio-
histórico e espaço-temporal que cerca o fenômeno pesquisado, podendo realizar análises
discursivas, semióticas ou de outro padrão formal necessário. Da mesma forma, ele permite
que pesquisador analise a ideologia para além de sua abordagem tradicional, trazendo a
necessidade de propor sentidos, discussões, desdobramentos e não desvelamentos.
Em seu método, Thompson (2011) compreende os fenômenos culturais como formas
simbólicas, ou seja, como construções significativas em virtude das quais os indivíduos se
comunicam, partilham suas experiências, concepções e crenças. Em seu livro “Ideologia e
cultura moderna” (2011), Thompson delimita os atributos que estão tipicamente envolvidos
na constituição das formas simbólicas, as quais a descreve com seus aspectos intencional,
convencional, estrutural, referencial e contextual.
Thompson trabalha com a ideia de que o mundo sócio-histórico é um
campo-sujeito construído pelas pessoas no curso rotineiro de suas vidas,
através de formas simbólicas, as quais a define como um amplo espectro de
ações e falas, imagens e textos. Estão constantemente interpretando essas
ações, falas e imagens e acontecimentos ao seu redor e refletindo sobre eles;
por isso, a pesquisa social realiza uma re-interpretação. A análise ainda pode
conter uma dimensão propositiva, ou seja, uma contribuição para o campo-
sujeito que investigou. A HP, segundo Thompson (1998,p.363): “[...]
resumidamente, é o estudo da construção significativa e da contextualização
social das formas simbólicas” (VERONESE, GUARESCHI, 2006, p.87-88)
Thompson (2011) argumenta que no campo das ciências sociais a herança do
positivismo é forte e desta maneira há uma tendência de se tratar os fenômenos sociais de
forma generalizada e, as formas simbólicas em particular, como objetos naturais, passíveis de
diversos tipos de análise formal, objetiva e estatística. Assim, o sociólogo expõe a
necessidade de erradicar esta herança positivista, pois tais tipos de análises se constituem em
um enfoque parcial ao estudo dos fenômenos sociais.
A Hermenêutica de Profundidade é um processo interpretativo composto por três fases
ou procedimentos principais que são interdependentes e complementares entre si, essas fases
não são etapas cronológicas, mas sim distintas dimensões de análise, complementares, a
serem utilizadas conforme o contexto e os objetivos da investigação. As seguintes fases são:
análise sócio-histórica, análise formal ou discursiva e a interpretação/reinterpretação. Em cada
uma dessas fases é possível aliar diversos métodos de pesquisa (análise de discurso,
semiótica, análise de conteúdos, etc), dependendo do objeto específico de análise e das
circunstancias específicas da investigação.

2.1 Aspectos das formas simbólicas


Thompson (2011) aponta para cinco aspectos das formas simbólicas como forma de
explicar porque que elas podem ser consideradas fenômenos significativos.
 Intencional: De acordo com Thompson (2011, p.183) “as formas simbólicas
são expressões de um sujeito e para um sujeito (ou sujeitos)”, ou seja, elas são
produzidas, construídas e empregadas por um sujeito que, ao realizar tais
ações, está buscando determinados objetivos e propósitos através daquilo que
deseja transmitir pelas formas simbólicas.
 Convencional: Conforme Thompson (2011, p.185) “a produção, construção e
emprego das formas simbólicas, bem como a interpretação das mesmas pelos
sujeitos que as recebem, são processos que, caracteristicamente, envolvem a
aplicação de regras, códigos e convenções de vários tipos”. Inclui as questões
entre codificação e decodificação.
 Estrutural: As formas simbólicas “são construções que exibem uma estrutura
articulada” (THOMPSON, 2011, p.187), que consistem em elementos que se
inter-relacionam. Tais elementos compreendem um sistema simbólico, e desta
forma se torna possível tanto desvelar a estrutura da forma quanto analisar tal
sistema simbólico.
 Referencial: As formas simbólicas são também “construções que tipicamente
representam algo, referem-se a algo, dizem algo sobre alguma coisa.”
(THOMPSON, 2011, p.190). Trata-se de uma forma simbólica se referir a um
específico objeto ou situação quando utilizada em determinada ocasião,
fazendo assim com que certas figuras e expressões adquiram determinada
especificidade em alguns momentos.
 Contextual: Refere-se ao fato de que as formas simbólicas estão sempre
“inseridas em processos e contextos sócio-históricos específicos dentro dos
quais e por meio dos quais elas são produzidas, transmitidas e recebidas.”
(THOMPSON, 2011, p.192).
2.2 Interpretação da doxa
Antes de abordar as três fases da HP é necessário compreendermos a interpretação de
doxa. Esta interpretação é a hermenêutica da vida cotidiana, uma breve análise de como os
sujeitos entendem a realidade em que estão inseridos, percebendo opiniões, crenças e
compreensões. É considerada o primeiro passo para o início do trabalho hermenêutico.
Thompson (2011) compreende os seres humanos como constituintes do mundo sócio-
histórico, estando inseridos em tradições culturais, contexto sócio-históricos; elementos que
devem ser considerados para o início do trabalho de análise pela HP. Desta forma a
experiência humana é vista como histórica e isso impacta na compreensão do passado como
base para a construção do futuro e fonte para o presente.

3. As fases do método
Como visto anteriormente, o método de pesquisa HP se divide em três fases que se
caracterizam por sua interdependência.

3.1 Análise sócio-histórica


Esta fase parte do fato de que as formas simbólicas são criadas e circulam em
diferentes contextos sociais, espaciais e temporais, por isso o objetivo desta análise é
“reconstruir as condições sociais e históricas de produção, circulação e recepção das formas
simbólicas” (THOMPSON, 2011, p.366). Nesta fase, o sociólogo propõe alguns níveis de
análise, a fim de obter uma compreensão contextual mais ampla.
 Situações espaço-temporais: refere-se às características e condições do espaço
(lugar) e tempo (período) históricos em que a forma simbólica foi produzida e
recebida.
 Campos de interação: trata-se do campo de posições e trajetórias que
determinam as relações existentes e algumas das oportunidades disponíveis
entre os indivíduos.
 Instituições sociais: refere-se aos conjuntos relativamente estáveis de regras e
recursos, juntamente com relações sociais que são estabelecidas por eles.
 Estrutura social: neste nível o pesquisador hermeneuta deve considerar as
assimetrias e diferenças relativamente estáveis que caracterizam as instituições
sociais e os campos de interação.
 Meios técnicos de construção e transmissão: trata-se do modo com que a
forma simbólica se manifesta na concretude do mundo, as tecnologias
utilizadas para sua elaboração e produção, materiais usados, etc.
3.2 Análise formal ou discursiva
A segunda fase do método tem por finalidade examinar a organização interna das
formas simbólicas, suas estruturas, padrões, relações e sentidos. Nesta etapa é possível
conjugar outros métodos e técnicas de análises, como a análise de discurso, análise de
conteúdo, entre outros. Este momento possui como objetivo entender o como as formas
simbólicas estão organizadas de modo a promover sentidos e quais são esses sentidos.
3.3 Interpretação/Reinterpretação
Nesta última fase do método é onde se deve retomar os resultados das etapas
anteriores com o intuito de gerar uma interpretação crítica e criativa através de um processo
de síntese que integra o conteúdo das formas simbólicas à análise de sua produção. O
hermeneuta necessita ter uma explicação interpretativa, plausível e bem fundamentada do
campo pré-interpretado para que assim realize a reinterpretação apoiado nas análises das
formas simbólicas que foram disseminadas pelo contexto social.
4. A HP como método para uma pesquisa na Dança: uma aliada para a desconstrução
das desigualdades de gênero na dança clássica.
A organização metodologia da HP é flexível a ponto de permitir sua aplicação em
diferentes campos de estudo. No caso, propõe-se o uso da HP como método para uma
pesquisa na área da dança, especificamente na desconstrução das desigualdades de gênero na
dança clássica.
O olhar hermenêutico neste caso necessita passar pelo contexto sócio histórico da
dança clássica, onde esta, até o fim do século XVIII, era exclusivamente masculina, até
chegar à contextualização atual deste cenário, para que só então seja possível uma
reinterpretação a fim de entender as desigualdades de gênero nesta técnica de dança.
Um caminho para que o pesquisador hermeneuta obtenha fontes e subsídios para sua
pesquisa é um recorte a partir de uma instituição social e/ou educacional, onde no caso pode
ser um centro de formação de bailarinos. Assim o pesquisador realizará a primeira fase do
método, a análise sócia histórica da instituição. A partir de então o hermeneuta passará para a
segunda fase, a análise formal ou discursiva, onde neste caso o pesquisador poderá realizar
uma pesquisa com os praticantes da técnica na determinada instituição, no caso os praticantes
do gênero masculino. Nesta fase e nesta situação a análise de discurso poderá atuar como
método aliado. Baseado nos resultados destas duas primeiras fases é que o hermeneuta poderá
realizar a terceira fase, a interpretação e reinterpretação. Neste caso ele buscará entender
através de contextos históricos, sociais e temporais o como a dança clássica, técnica
exclusivamente masculina, passou a ser corelacionada ao feminino e como esta desigualdade
de gênero se encontra na instituição.

4.1 Uma breve contextualização histórica do gênero masculino na dança clássica


Historicamente, até o fim do século XVIII, o homem era o responsável por interpretar
grandes papéis nos ballets clássicos, assim como a técnica era desenvolvida em sua maior
parte para a valorização do masculino em cena. Foi a partir do século XIX, com o período
romântico nas artes, que ocorreu o apogeu do feminino na dança clássica, atrelando assim a
feminilidade e a suavidade à técnica. Desde então, de acordo com Hanna (1999), há um pré-
conceito do masculino, como gênero e sexualidade na prática do ensino do ballet clássico,
seja no discente ou docente.
O estranhamento causado pela visão de um homem ser bailarino clássico é
consequência do processo social de classificação de gênero, sexualidade e feminilização do
ballet. Segundo Soriegnet (2004), um homem em um ambiente dito como feminino,
rapidamente tem sua sexualidade questionada. Essas pré-determinações de condutas entre
homens e mulheres, de acordo com Scott (1995), são reproduzidas por gerações e, no entanto
a definição de gênero é um elemento constitutivo das relações sociais, baseado nas diferenças
percebidas entre os sexos, e não a partir da fisiologia.
A partir deste conceito de gênero e sexualidade, o ensino do ballet passa por uma
inquietação com a maneira de como lidar didaticamente com a masculinidade na técnica, na
cena e na aproximação do homem pelo ballet clássico. Enfretamentos e abertura de novos
caminhos para o masculino na dança clássica são necessários para que tal técnica não seja
inibida entre meninos. O ensino desta técnica, assim como no âmbito da educação infantil e
fundamental “representam e dão sustentação ao processo geral de desenvolvimento humano”
(CEVASCO, 2008, p.8), desenvolvendo assim aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e
sociais, cabendo ao professor desta técnica distinguir e aplicar conceitos de gênero e
sexualidade com os alunos, afim de que a inserção do masculino no ballet seja naturalizada
pela sociedade.

...ensinar não é transferir conhecimento – não apenas precisa de ser


aprendido por ele e pelos educandos nas suas razões de ser- ontológica,
política, ética, epistemológica, pedagógica, mas também precisa de ser
constantemente testemunhado, vivido. (FREIRE, 1996, p. 21)
Ao analisarmos o gênero masculino no ballet clássico a partir do século XX, nos
deparamos com grandes personalidades do meio artístico que construíram em cena uma nova
relação entre feminino e masculino, mulher e homem. Estas relações foram além de
posicionamentos hierárquicos em cena, passando pela busca de identidade no movimento
corporal. Os bailarinos pós-modernos “abstiveram-se de estereótipos masculinos e femininos
polarizados, em favor de movimentos unissex e bailarinos andróginos” (HANNA, 1999,
p.211). Desta forma os papéis sexuais, construídos social e culturalmente, quando
transformados em dança, veículo visto como crítico de comunicação e expressão, apresentam
que:

...realidades e estereótipos de papel sexual do cotidiano proporcionam


material e contexto para compreensão da dança, apresentando ideias sobre
corpo e gênero que nos levam a reflexões acerca das possibilidades da dança
de continuar comunicando, expressando, revelando, manifestando, e por
vezes, transformando situações, construções e momentos da multiplicidade
humana em suas relações, intenções e estereótipos. (ASSIS, SARAIVA,
2013, p.319)
Assim, ideias codificadas de gênero e sexualidade masculina no ensino do ballet
clássico vêm sendo desmistificadas e novos paradoxos se apresentam, expressando rupturas
entre gênero, estilo e sexualidade do masculino na dança.
5. Considerações finais
Fazemos parte e vivemos em um determinado espaço temporal e sócio-histórico, assim
como estamos inseridos em uma cultura com diferentes crenças e etnias. Todos estes
apontamentos fazem parte de um conjunto de elementos que precisam ser considerados em
uma pesquisa social. A Hermenêutica de Profundidade propicia o encontro de diferentes
interesses e perspectivas, construindo um referencial potente para a pesquisa social e para
uma eventual contribuição desta última em processos de transformação social.

O conceito de pluralismo metodológico – algo que o método também


permite – também tem importante papel quando se faz pesquisa social
visando à teorização sobre um tema e a produção de conhecimento crítico. A
partir desse critério, formas diversas de coleta e análise de dados podem
auxiliar o pesquisador na boa prática de pesquisa, qual seja, clareza e
transparência nos critérios e procedimentos e prestação pública de contas
com os relatórios e artigos que produzir. (VERONESE, GUARESCHI, 2006,
p.92)
A HP encontra-se justamente na perspectiva de desconstruir referências fixistas, sem
perder o cuidado para não levar a uma desconstrução dos extremos de valores que permeiam a
pesquisa, na possibilidade de resistência e de alternativas ao o que é tido como forma
hegemônica. Por ter este apreço contextual, é tida como um método de alto valor aos
pesquisadores de diferentes campos do conhecimento nas ciências sociais e humanas.

Referências
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