Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de MBA da EAESP/FGV
Área de concentração: Mercadologia,
SÃO PAULO
1998
A VIS.ÂO DE ESTRA TÉGIA MERCADOLÓGICA NAS EMPRESAS
DISTRIBUIDORAS DE PRODUTOS MÉDICO-HOSPITALARES
DO ESTADO DE SÃO PAULO
Banca Examinadora
Prof Orientador.. .
Prof. .
Prof .
\
À minha esposa, Mariana e aos meus
pais, Meiry e Sidnei, pelo apoio e incentivo
que sempre me deram.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
SÃO PAULO
1998
CASTRO, Jr., Sidnei S. A visão de estratégia mercadológica nas empresas
distribuidoras de produtos médico-hospitalares do Estado de São Paulo. São Paulo:
EAESPIFGV, 1998.92 p. (Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de MBA
da EAESP!FGV, Área de concentração: Mercadologia).
30.08
v\...-) .
[) -
\
sP-ooo 14703--1
SUMÁRIO
I. Agradecimentos................................ p. v
1. Introdução..... p. 1
p. L2
3.1.3. Os 4 A·s ········· ..··..········· ..······· ..·
~
p. 13
».«.
....
') E sirategia
" competltlva
.' ···· ..··········· ..······· ..··
6.3.6. Produtos p. 74
7.2. Limitações p. 87
8. Anexos
9. Bibliografia p.94
I - Agradecimentos
Gostaria de agradecer as seguintes pessoas que abriram mão de seu precioso tempo
para fazerem este trabalho possível e instituições que patrocinaram minha jornada
até aqui:
Valter Marques, Elpídio Roberto Cardoso, Saulo Parva, Sérgio Benneti, Cássio
Barros, Mário Ferradosa, Isac Ribeiro, Roberto Salles de Azevedo, Benjamin
vicuna. Jeffrev Casti 110, John D. Miller, Denise Grun, Guido l-Iemandez, Luiz
Gomes Tena, Nelson Pescara, Ricardo Peres, Ricardo Pereira, Miriam Guedes, Elias
Abboadala. Christian Marson, Marcos Ramin, Patricia Rogério. Adilson Magri,
Carlos Augusto Montenegro Ferraz, Jose Lúcio Ianuzzelli, Antonio Carlos Ribeiro,
Eduardo Femandez. Sílvio Florindo, todos executivos de multinacionais do setor.
que colaboraram com as estimativas de mercado e com muitas idéias apresentadas;
Meus amigos André Dias Branco, Eduardo Scalese, William Cosserrnelli, Sergio
Porto, Luciano e Isabelle do Carmo, Henrique Teixeira, Fernanda Annunciação,
Virginia Falcão, Elisete Femandez, Dr. Jorge Diamant, Elena Bohomol, José Carlos
Johnson & Johnson Produtos Profissionais e Merck Sharp & Dohme, meus
empregadores durante o curso do MBA, que, não apenas custearam parcialmente
estes estudos, como também foram compreensivos com relação aos meus horários.
1 - INTRODUÇÃO
despreparo.
Assim, esperamos, com este trabalho, que tem suas limitações, contribuir
com uma descrição das atividades destas empresas distribuidoras, que
detém uma significativa parcela do mercado e que, com pequenas estruturas,
conseguem obter resultados invejáveis. Afinal, como veremos, algumas ainda
conseguem faturar mais de 10 milhões de dólares por ano, com lucro líquido
perto dos 10 %. Um negócio realmente atrativo. Ainda mais se considerarmos
que, por exemplo, uma das maiores multi nacionais do ramo fatura 80 milhões
2
comparações, avaliar se suas percepções estão de acordo com as
percepções de outros concorrentes e verificar rotas alternativas para superar
a tendência de redução da sua participação no mercado.
3
2 - OBJETIVOS
empresas.
4
dados de fontes secundárias,
dólares por ano). Utilizarei também
principalmente para avaliarmos o tamanho do mercado e conceitos teóricos
extraídos de obras de importantes autores nas áreas de marketing e
estratégia.
mensurar o mercado
5
Entre as razões, poderíamos citar um relacionamento especial do distribuidor
com o cliente (seja ele o dono, diretor ou comprador do hospital), que exige a
venda por parte daquela empresa, sob pena de o fabricante não ter seu
produto naquele hospital ou até não receber depois de entregar. Políticas
internas de muitas multinacionais coíbem absolutamente a prática de
favorecimentos extra-oficiais a funcionários dos clientes. Tudo deve ser feito
corretamente.
6
3 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
estas mudanças.
Como já disse C.K. PRAHALAD, (1997, p. 07) : "If you want to escape the
gravitational pull of the past, you have to be willing to challenge you own
orthodoxies. To regenerate your core strategies and rethink your most
fundamental assumptions about how you are going to compete." (1) Estariam
do mercado.
(I) Se você deseja escapar do "puxado" do passado, você tem que estar disposto a desafiar seus próprios
princípios. Recriar suas estratégias e repensar seus mais fundamentais pressupostos sobre como você
ira competir (tradução do autor)
7
o consumidor está mais próximo da empresa, sendo escutado e, se estiver
tudo bem, sendo mais do que atendido, deleitado. Os planos de marketing,
em muitas empresas já deixaram de ser obra exclusiva do departamento de
marketing, para serem desenvolvidos por uma equipe multifuncional. Este
procedimento envolve e garante um maior comprometimento por parte de
todas as áreas no atingimento das metas definidas e, certamente, produzirá
HIAM e SCHEWE (1992, p.12), definem marketing como "[...] a soma total
de atividades que mantém uma companhia focada em SElUS clientes e, com
bom gerenciamento e um pouco de sorte, garante que a oferta da companhia
seja valorizada por seus clientes."
concorrentes."
Outras definições usuais dizem que" Marketing é o processo pelo qual uma
organização se relaciona com um mercado de forma criativa, produtiva e
lucrativa.", "Marketing é a arte de criar e satisfazer clientes com lucro." e
"Marketing é conseguir os bens e serviços certos para as pessoas certas, nos
lugares certos, no tempo certo, ao preço certo, com promoções e
comunicações certas." (KOTLER, P., 1993, p. 40)
8
Uma definição que parece bastante completa é a de MATTAR (1994, p.23).
Segundo ele, marketing deve ser compreendido sob três dimensões : a
filosófica, a funcional e a operacional. A filosófica, estaria ligada à orientação
da empresa para o consumidor, muito parecida com a definição de Kotler,
exposta acima.
Sob esta perspectiva, marketing seria uma atividade que estimula e promove
e ser lucrativa.
e promoção ( os 4 P's).
e satisfazer o cliente.
marketing é o cliente.
9
Passando para a prática, se lembrarmos da dimensão operacional do
marketing, vamos definir as variáveis que devem ser planejadas e
controladas.
3.1.1. Os 4 p's
PRODUTO
O conceito de produto inclui mais do que o bem ou serviço que foi produzido
e oferecido para venda. Ele inclui o planejamento antes da produção,
pesquisa e desenvolvimento, serviços que acompanharn o produto. Um
produto excelente deve ter tecnologia, confiabilidade, design, embalagem,
PREÇO
ambas as partes.
PRAÇA
PROMOÇÃO
10
relações públicas. Muitas vezes o conceito acaba sendo confundido com o
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos (HIAM e SCHEWE, 1992, p.19)
envolvendo gerentes de marketing, "customer services managers", gerentes
de produtos e executivos do alto escalão, buscando descobrir quais variáveis
de marketing eles consideravam mais importantes, teve como resultado o que
acreditamos poderia ser chamado de um novo "Marketing Mix". Aiém dos 4
P's, já expostos acima, outros três elementos foram adicionados, todos
SENSIBILIDADE AO CLIENTE
Esta variável foi considerada a mais importante de todas. Ela está ligada à
atitude dos funcionários e ao tratamento dispensado ao cliente, considerando
CONVENIÊNCIA AO CLIENTE
SERVIÇO
11
o resultado desta pesquisa expande nosso entendimento do que consiste um
3.1.3. Os 4 A's
ANÁLISE
ADAPTAÇÃO
ATIVAÇÃO
merchandising).
AVALIAÇÃO
12
Acreditamos que, com o composto de marketing acima exposto, os 4 P's
expandidos mais os 4 A's, teremos condições de avaliar as atividades das
empresas analisadas, no que se refere às questões de marketing.
- Potenciais entrantes
- Compradores
- Substitutos
- Fornecedores
- Competidores na indústria
- Liderança em custo
- Diferenciação
- Focalização
13
Apesar de ser possível a perseguição de mais do que uma destas
estratégias, em geral, a implementação de qualquer uma destas estratégias
genéricas requer comprometimento e arranjos organizacionais que poderiam
ser diluídos se houvesse mais do que um objetivo.
14
A diferenciação proporciona uma defesa contra os concorrentes devido à
lealdade dos consumidores e a uma menor sensibilidade a preços. Esta
mesma lealdade e a necessidade da concorrência em superar esta
diferenciação criam uma barreira a novos entrantes. A diferenciação
proporciona margens superiores, com as quais é mais f~lcil lidar com a força
dos fornecedores e diminui o poder dos compradores, uma vez que eles não
têm alternativas comparáveis e são, portanto, menos sensíveis ao preço.
Finalmente, a empresa que se diferencia, alcançando consumidores fiéis,
estará melhor posicionada contra substitutos do que SE~US concorrentes na
indústria.
15
impossibilitar o atingimento de vantagens competitivas com relação à
concorrência. (PORTER, M., 1980, p. 40)
16
Já com relação à análise do ambiente interno, ela está relacionada à
avaliação dos pontos fortes e fracos da empresa, com relação à
concorrência. Evidentemente, em uma indústria, existem fatores mais e
menos importantes (sempre sob o ponto de vista do consumidor), sendo
importante que a empresa consiga diferenciá-los, a ponto de focalizar
naqueles pontos de maior relevância para seu negócio, mantendo os pontos
fortes e priorizando a melhoria nos pontos fracos mais relevantes.
17
e ameaças, seus pontos fortes e fracos ? Quais suas estratégias e quais
seus principais concorrentes? Como eles administram o "Marketing Mix"? E ,
finalmente, como eles acreditam que serão as empresas vencedoras no seu
18
4. O MERCADO PROFISSIONAL
distintos.
Podemos citar como exemplos de produtos que compõe este mercado: fios
de sutura, compressas de gaze, algodão, roupas cirúrgicas, soluções
desinfetantes e esterilizantes, instrumentos e produtos cirúrgicos, próteses
em geral, ataduras de gesso, fraldas para maternidades e para geriatria,
agulhas e seringas, bolsas de sangue e soro, luvas cirúrgicas e de exame,
curativos especializados, catéteres para terapia intravenosa, soluções para
19
o Gráfico 1 mostra o mercado total estimado e a participação de fabricantes,
distribuidores e revendedores nas vendas, com dados previstos para 1998.
Mais a diante, estaremos diferenciando os distribuidores dos revendedores,
bem como avaliando a evolução da participação das empresas no mercado.
Gráfico I
Revendedores
29%
Distribuidores
20%
Direto do Fabricante
51 %
20
Os preços médios praticados no interior acabam sendo equivalentes aos
praticados na capital, apesar da qualidade média dos produtos
comercializados ser inferior. Isto ocorre devido às margens dos
revendedores, que compram seus produtos principalmente de distribuidores e
pequenas empresas e, como trabalham com pequenos volumes, acabam
etc.
21
em algumas instituições, não ferindo suas rígidas políticas ético-legais
internas. Caso se ganhe a concorrência e os produtos sejam entregues,
corre-se o risco de não receber muito tempo após o estabelecido no edital.
Aliás, os editais são outra questão. Muitas vezes, eles já são elaborados de
22
fazem trabalho promocional (desde que seus produtos já estejam aprovados
na instituição). Nestes casos, geralmente o fabricante ou próprio distribuidor
apenas coletam os editais publicados, definem os preços e realizam a
cotação.
operação.
24
Nestes hospitais, os vendedores dos fabricantes fazem o trabalho
promocional, estimulam a demanda e o giro dos inventários e os
distribuidores além de realizar as vendas, alocam também alguns
representantes para realizar trabalho promocional. O que temos observado, é
que a tendência é de que estes hospitais venham, gradativamente, a passar
a comprar direto de fabricantes, eliminando os intermediários e reduzindo
seus custos.
Por outro lado, temos os hospitais que preferem realizar suas compras, no
limite do possível (dependendo da política do fabricante), direto do fabricante.
Nestes hospitais, todo o trabalho é realizado pela força de vendas dos
fabricantes, desde a fase de teste, a obtenção da aprovação do produto, até
o efetivo pedido de compra. Notamos que o número de hospitais com este
perfil tem aumentado, mas na cidade de São Paulo ainda temos vários
grandes e renomados hospitais particulares que compram principalmente de
distribuidores.
confiança.
25
Figura 1
ESTRUTURA DO MERCADO
FABRIC.ANTE /
CUENTE Hospitais
FINAl.
Clínicas
Consultórios
Postos de saudc
Pacientes
26
4.3. Tendências no Mercado Profissional
- Corrupção decrescente.
4.4. Os Fabricantes
Por outro lado, temos ainda empresas que delimitam as áreas de atuação de
seus distribuidores e outras que não efetuam nenhum controle deste tipo. A
27
maioria dos grandes fabricantes utiliza uma rede razoavelmente bem definida
de distribuição e também define seu território de atuação. Entretanto, o
controle é, em geral, falho e as reclamações dos distribuidores que têm seu
território invadido por outros distribuidores do mesmo fabricante são
constantes. Conforme exposto acima, as empresas têm que se adaptar às
regras do mercado. Desta forma, os distribuidores são utilizados,
4.5. Os Distribuidores
28
Entretanto, se ele quiser distribuir outros produtos, como por exemplo
senngas, que não são produzidas pela Johnson & Johnson, não haverá
qualquer problema. Em geral, estes distribuidores exclusivos recebem o
melhor preço e condições de pagamento daqueles fabricantes que eles
representam com exclusividade.
29
Em ambos os casos, os distribuidores passam a ser responsáveis pela
obtenção de registro junto ao Ministério da Saúde. No caso dos distribuidores
que passam a importar produtos com marca própria, tudo é mais simples,
uma vez que eles definem uma embalagem exclusiva junto aos exportadores,
De acordo com estas normas, não basta que uma caixa, contendo 200 pares
de luvas, apresente em seu exterior as informações em português (descrição,
conteúdo da embalagem, indicação de uso, caso estéril, forma data e
validade da esterilização, empresa fornecedora, empresa distribuidora,
endereço, número no Cadastro Geral de Contribuintes, farmacêutico
responsável, número de registro no Ministério da Saúde). Estas mesmas
informações deverão também estar contidas em cada envelope.
30
Ainda entre os distribuidores, temos aqueles que estão se especializando. Já
observamos distribuidores especializados em áreas como, por exemplo,
ortopedia, neuro-cirurgia e nutrição. Estes distribuidores trabalham
segmentos muito específicos e ainda não apresentam um grande volume de
vendas, apesar de sua participação no mercado estar crescendo. Em nossa
análise, incluimos este grupo junto com os revendedores, devido à sua
pequena estrutura e participação de mercado.
4.6. Os Revendedores
31
4.7. A Evolução do Mercado
32
GRÁFICO 2
EVOLUÇÃO NA PARTICIPAÇÃO DE MERCADO
(US$ milhões)
900
800
700
600
500
400
JOO
200
100
O
95 96 sa 98
outras.
34
5. METODOLOGIA
Sob outra perspectiva, ela também tem a intenção de fornecer dados que,
atualmente, desconhecemos ou não entendemos completamente, ou seja,
ela tem traços de uma pesquisa exploratória. Como os distribuidores
enxergam questões mercadológicas? Quais são suas principais estratégias?
São exemplos de informações não disponíveis atualmente.
estudo de caso.
35
uma estrutura parcialmente aberta e parcialmente fechada. Ou seja, apesar
das perguntas serem fixas, como elas eram abertas, as respostas poderiam
variar muito de entrevistado para entrevistado. Por outro lado, a pesquisa era
não disfarçada, já que os entrevistados eram avisados de antemão dos
objetivos da pesquisa e sobre quais temas eles seriam questionados. As
entrevistas forma realizadas entre os dias 2 e 25 de março de 1998.
37
Na média as entrevistas duraram 35 minutos, sendo que a mais longa durou
42 minutos e a mais curta 29 minutos. Após sua realização, as entrevistas
foram transcritas e, posteriormente, tabuladas.
5.4. Questionário
5.4.2. Marketing/Estratégia
38
Nesta parte do questionário, buscamos identificar qual a definição de
marketing e como este conceito estaria representado nas empresas
pesquisadas, sempre de acordo com a visão de seus dirigentes. A intenção
da pegunta "Como isto ( o marketing) está representado em sua empresa? ".
foi identificar o que tem sido feito, qual o foco da empresa em questões de
marketing.
A pergunta "Quais seus planos para o futuro? li, bem como a última pergunta
desta parte "Qual a principal estratégia de sua empresa ? li, buscavam
verificar, posteriormente, se os planos das empresas com relação a
marketing/estratégia são congruentes com o cenário visualizado por seus
dirigentes, conforme as perguntas da próxima parte do questionário.
5.4.3. Diagnóstico
39
No que os dirigentes das empresas acreditam que são bons. Esta pergunta
tinha como objetivo verificar qual a análise interna que estas pessoas faziam
de suas empresas, com relação a aspectos favoráveis.
aspectos desfavoráveis.
ameaças no mercado.
o sucesso.
40
Pergunta 8 - "Qual é sua política de preços? Como ela é definida? Há
diferenciações ?"
Tentamos com esta pergunta colher dados com relação à atuação dos
vendedores e representantes autônomos destes distribuidores. Também,
esperávamos verificar distribuidores mais voltados para a venda a
revendedores. Entretanto, sabíamos que, como a política da empresa em que
41
trabalhávamos não permitia a revenda, provavelmente os distribuidores
prefeririam omitir este aspecto na resposta.
42
6. Resultados
identidades.
Ribeirão Preto.
-u
QUADRO 6.1 - Estrutura Organizacional
1 30 3 11
2 32 8 14
3 20 O 8
4 22 6 11
5 35 O 9
6 65 8 30
7 37 6 12
8 22 6 8
9 78 11 32
44
Percebemos ainda que a mediana para o número de representantes
autônomos para estas empresas é 6. Apenas duas empresas não se utilizam
destes serviços. A empresa 3, também com menor número de funcionários,
não se utiliza de representantes autônomos, da mesma forma que a empresa
5. A empresa 9 apresenta o maior número, com 11 representantes
autônomos. Acreditamos que deveríamos verificar um número maior de
realizando cotações.
em outras não.
-l5
Nas empresas 4, 7 e 8 os dirigentes se consideram gerentes da força de
vendas, na empresa 9 , o dirigente se considera um funcionário de marketing
e nas empresas 1, 2 , 3, 5 e 6 o dirigente não se considera parte da força de
vendas ou não se manifestou a respeito. Quando avaliarmos em mais
detalhes as estruturas de vendas e marketing das empresas, poderemos
fazer algumas considerações com relação às suas diferentes políticas.
46
QUADRO 6.2 - Estrutura de vendas e marketing
1 1 7 3 11
2 1 5 8 14
3 2 6 8
4 2 6 3 11
5 1 8 3 12
6 2 8 2 12 8 32
7 2 4 6 12
8 2 6 8
9 2 2 11 19 34
47
Se compararmos as forças de vendas das duas maiores empresas, as
empresas 6 e 9, veremos uma clara diferença na sua forma de atuação.
Enquanto a empresa 6 conta com 8 vendedores diretos e 12 autônomos,
totalizando 20 pessoas em trabalho externo de vendas, a empresa 9, tem
apenas 11 autônomos e nenhum vendedor direto. Seus esforços, estão mais
concentrados na área de telemarketing, que conta com 19 pessoas, contra
apenas 8 na empresa 6.
~8
o que notamos nas entrevistas, é que, se por um lado todas empresas
gostariam de ser distribuidoras exclusivas de fabricantes, devido às melhores
condições que são fornecidas a estes distribuidores, por outro, a maioria
preza muito a flexibilidade advinda de trabalhar com mais do que um
49
QUADRO 6.3 - Faturamento e lucratividade
Tuss milhõeS)
1995 % 1996 % 1997 .-
% 1998 %
EMPRESA
8 Faturamento 7 7 5 6
Lucro liquido 035 5% 0.35 5% 020 4% 0.24 4%
---.-!.~_ Faturamento 14 12 9 10
3% ,..
Lucro líquido 0,70 5% 0.60 5% 0.40 4% 030
___ 7 o
Faturamento 7 9 8 10
0.,72 8% 0,56 ]'lA. 0,60 6%
Lucro líquido 0,56 8%
10 10 8.5 11
~--
4 Faturamento
Lucro liquido 0,70 7% 0,60 6% 0,30 4% 0,30 3%
3 Faturamento 15 16 12 12
- 1,08 9% 0,95 8%
10%
-
50
Observamos ainda que as empresas com maior lucratividade, 8 % são as
empresas 3 e 9. No caso da empresa 3, ela é voltada ao segmento público e
deve obter esta lucratividade devido a sua pequena estrutura e grandes
margens praticadas em órgãos públicos. Entretanto, suas margens vem
Com 5 % de lucro líquido estável através dos últimos anos, temos a empresa
6, a segunda maior em faturamento e estrutura. Todas as outras empresas
apresentam uma margem entre 3 e 4 % e todas, com exceção da empresa 5,
51
6.1.5. Indicadores
8Tpei31 8'Tpea2 8Tpei33 8Tpes34 8rp'Es35 ErTpea6 8'rp'Em7 8rp'Es38 8'ryJea9 lUA.. %
empresa.
Utilizamos para este índice dados de 1997, uma vez que estes representam
uma realidade e não uma expectativa. Observamos uma média de 880 mil
dólares por funcionário entre as empresas, com um intervalo entre 630 mil
dólares e 1,5 milhão de dólares. Os dois extremos estão relacionados a
empresas com pequena estrutura, o que denota que o tamanho da força de
vendas não está necessariamente associado a sua produtividade. O maior
índice pertence à empresa 3, com uma estrutura muito pequena e com alto
54
_ Lucro líquido em 1997 por funcionários diretos totais (LL97/FOT)
administradas.
da população.
55
Concluimos que a grande maioria dos dirigentes destas empresas não tem
um bom entendimento da definição de marketing.
56
relacionaram marketing agora com o atendimento ou satisfação do cliente.
Parece clara a confusão na cabeça destas pessoas com relação a marketing.
em propaganda no futuro.
do "Marketing Mix".
57
fornecedores. Outro plano para o futuro nesta empresa é o estabelecimento
de um departamento de telemarketing.
o futuro.
58
A empresa 3 colocou como sua principal estratégia "Comprar bem barato
para ter possibilidade de ganhar as concorrências", Esta foi também a
estratégia declarada pela empresa 7. Lembramos que ambas são voltadas
para o segmento público e, com preços menores, terão maiores
possibilidades de ganharem as concorrências e/ou aumentarem suas
margens. Entretanto, esta visão exclusivamente voltada a preço,
desconsidera outros fatores importantes do mercado e limita muito as
perspectivas das empresas.
o que temos percebido na vida real, é que estas empresas acabam perdendo
muitos negócios devido ao seu foco em preço. Estes distribuidores são
representantes de várias grandes empresas multinacionais, que oferecem
produtos diferenciados, mas também "commoditties". O que ocorre é que,
para ter exclusividade nos produtos diferenciados, obtendo melhores
condições comerciais, elas têm que ser exclusivas também para as
"cornrnoditties". Com isso, considerando que os preços destas multinacionais
não são competitivos quando comparados a pequenas empresas locais,
estes distribuidores acabam perdendo os negócios de "commoditties", caso
não trabalhem, às escondidas, com produtos concorrentes de preços
menores.
A empresa 5 colocou que seria muito difícil definir uma estratégia. Segundo o
entrevistado, a conduta da empresa "é ver o comportamento do mercado e se
adaptar para sobreviver. Não há planejamento." Percebemos uma certa
confusão nesta empresa, não havendo associação entre seus planos para o
futuro (melhor atendimento dos clientes) e uma estratégia principal.
59
A empresa 6 considera sua principal estratégia a "busca pela excelência no
atendimento ao cliente através da prestação de serviços de logística e
distribuição de produtos médico-hospitalares", bastante coerente com seus
planos para o futuro.
60
QUADRO 6.5 - Segmentação geográfica e por tipo de cliente
GEOGRÁFICO
61
Apenas duas empresas (6 e 9) teriam uma estrutura mais adequada para
fornecer cobertura no Estado como um todo. Assim, acreditamos que estas
outras empresas precisariam se estruturar ou mudar o seu foco geográfico de
competição.
6.3.2. Concorrência
62
No caso da empresa 4, os principais concorrentes citados foram a Rimed,
"devido a sua tradição" e a Socylek. Estranha a citação da Socylek, que é
uma empresa que tem enfrentado dificuldades, ao lado da Rimed, uma das
maiores empresas do ramo. Assim, acreditamos que este dirigente deve estar
preocupado com negócios localizados que tenham sido ameaçados por estes
dois concorrentes.
A empresa 5, por sua vez, teve uma resposta diferente. Para ela, os
principais concorrentes são os fabricantes, uma vez que os distribuidores,
segundo sua opinião, são gerados pelos próprios fabricantes. Imagino
também, que a sensação de que os fabricantes estão vendendo mais
diretamente do que no passado também possa ter participação nesta
resposta, apesar de isso não ter sido explicitado.
63
Apesar de não associarmos a informação à empresa, aquelas empresas que
realizam importação citaram também como seus principais concorrentes os
fabricantes (locais ou não) de produtos similares aos importados por elas.
algumas delas.
no mercado.
64
distribuidor afirma que seu ponto forte é a associação que tem com seus
fornecedores e outro afima que é o relacionamento que tem com empresas
65
Já a organização, mencionada acima, não foi considerada em conjunto com a
estrutura porque foi citada por uma empresa que também considerou
estrutura um ponto forte. Assim, entendemos que o entrevistado teve a
intenção de colocar como pontos fortes o tamanho de sua estrutura bem
como a forma como ela está organizada.
Também com 4 menções. outro ponto fraco muito citado foi a estrutura da
empresa. Mais especificamente, as citações foram, "falta de capital de giro",
"estrutura pequena" e "cobertura geográfica". É interessante observar que um
dos entrevistados citou como ponto fraco a estrutura pequena. mas havia
66
citado como ponto forte a sua posição de capital, ou seja, suas condições
financeiras. Aparentemente este distribuidor não investe na estrutura de sua
empresa, mas, provavelmente, apenas em relacionamento com os clientes e
estoques. Entretanto, ele parece reconhecer que esta atitude lhe confere uma
certa desvantagem em comparação com a concorrência.
localizados.
6.3.3.3. Oportunidades
já fazem isso).
67
têm como ponto forte a distribuição de produtos com estas características.
Provavelmente elas percebem a necessidade de mudar seu foco para
sobreviverem. Notamos ainda, que estas duas empresas estão entre as que
apresentam menor lucratividade na amostra colhida.
Com relação aos produtos chamados "Custam Trays", são "kits", pacotes
montados com todos, ou quase todos, os insumos necessários a um
procedimento cirúrgico realizado dentro do hospital. Estes produtos são
descartáveis e estéreis ou prontos para esterilização, caso o distribuidor não
os esterilize (operação terceirizada). Com isso, o distribuidor passaria a
montar os pacotes, diminuindo o processamento e estocagem de produtos
dentro do hospital e eliminando alguns desperdícios.
68
Os produtos descartáveis representam uma tendência amplamente aceita no
mercado da saúde. Seus benefícios incluem a maior segurança quanto
esterilidade. menores índices de infecção, maior proteção aos profissionais e
pacientes e o maior foco da instituição no seu negócio (prover assistência
médica) e não no processamento de materiais. O custo. em geral, é também
inferior ao dos produtos reutilizáveis. Entretanto, a correta aferição dos custos
fica comprometida devido a fatores como a desorganização administrativa
das instituições. a dificuldade em se levantar seus custos e muitas vezes ao
desinteresse e objeção de seus dirigentes e empregados, alguns com medo
de perder o emprego em uma função relacionada ao processamento, como a
lavanderia, por exemplo.
o telemarketing vem sendo utilizado com sucesso por algumas das empresas
citadas. Acreditamos que a menção deste como uma oportunidade, por uma
empresa que ainda não se utiliza desta ferramenta, está relacionada à
observação das empresas que estão crescendo e à necessidade percebida
de seguir o mesmo caminho.
69
Com isso, a compra dos produtos relacionados passa a ser feita por estes
profissionais ou até mesmo pelos pacientes e familiares. Para atender este
segmento, a ideía é a instituição de unidades varejistas e a maior exploração
do telemarketing.
6.3.3.4. Ameaças
70
no segmento da saúde. A percepção delas como principais ameaças pode
refletir um certo despreparo e consciência da ineficiência, uma vez que foram
mencionadas por empresas que têm apresentado as maiores quedas em
lucratividade.
71
para o segmento público, que não havia mencionado o relacionamento como
um dos seus pontos fortes ou fracos, citou este como um fator crítico de
repetiram aqui.
72
Notamos ainda, que os entrevistados não mencionaram como eles têm
atuado neste sentido. Entretanto, podemos fazer algumas inferências, se
compararmos os fatores críticos de sucesso com seus pontos fortes e fracos.
Entre os 9 entrevistados, apenas 5 citaram como fator crítico de sucesso
alguma característica que haviam mencionado como ponto forte, fraco ou
alguma estratégia ou plano futuro de marketing. Isto nos leva a crer que os
outros 4, pelo menos aparentemente, não apresentam coerência em seu
planejamento estratégico, afinal não contemplam nele os fatores críticos de
sucesso para seu negócio.
alternativas existentes.
7J
Dois outros distribuidores afirmaram que o preço depende do volume da
compra, sendo que um deles adicionou que estabelece seus preços em
contratos com alguns clientes.
6.3.6. Produtos
74
Com 2 menções, tivemos a resposta de que os di:stribuidores apenas
comercializam produtos oriundos de fabricantes com qualidade. Estas 2
menções vieram de distribuidores voltados primordialmente ao segmento
particular, que tem mais condições para pagar por estes produtos.
o que podemos verificar é que a grande maioria dessas empresas, como não
realiza muito trabalho promocional, acaba dependendo dos esforços dos
vendedores dos fabricantes para introduzir novos produtos no mercado.
Desta forma, elas compram o que o fabricante define através de trabalho
promocional no mercado e não através de imposição. Ou seja, a resposta de
que elas compram o que o mercado pede não significa que elas procuram
saber o que o mercado deseja e a partir daí passam a adequar sua oferta. O
que ocorre na realidade é que maioria delas realiza apenas compras casadas
(só compram quando têm em mãos o pedido do cliente) , sem correrem
maiores riscos, de, por exemplo, ficarem com algum estoque de produto sem
giro.
75
6.3.7. Propaganda/Promoção
outros).
76
Finalmente. com 1 citação cada, tivemos o desenvolvimento de brindes
(chaveiros, calendários e canetas foram citados), a propaganda de produtos
de importação própria, a propaganda institucional em revistas especializadas,
o desenvolvimento de uma revista própria com todos produtos
comercializados e respectivos preços, o patrocínio de jornais internos de
certas instituições e a parceria com o fornecedor em atividades relacionadas.
Apenas uma empresa citou a verba a ser investida em prornoçáo para o ano
de 98. As outras afirmaram que esta verba não é pré-definida e é
inconstante. Parece bastante claro a forma desorganizada e não planejada
como estas empresas realizam seus investimentos em comunicação.
77
Uma empresa afirmou que seus vendedores autônomos passam apenas nos
departamentos de compras e que os vendedores diretos realizam trabalho
técnico. Esta resposta foi muito parecida com a de outra empresa, que
afirmou que seus vendedores fazem trabalho técnico apenas para os
produtos de importação própria, buscando a aprovação de tais produtos nos
hospitais, e os autônomos passam apenas em departamentos de compras.
78
Segundo estas empresas, o problema relacionado a este processo é a
demora no recebimento destas instituições.
patente de novo.
79
Apresentamos no Anexo 2 a tabulação das respostas para as perguntas das
partes 2 e 3 da entrevista.
80
7. Considerações finais
7.1. Conclusões
81
Com relação à formulação estratégica das empresas entrevistadas,
encontramos uma série de incoerências. Em geral, elas estão ligadas às
percepções de pontos fortes, fracos, ameaças, oportunidades e fatores
críticos de sucesso, à estratégia principal da empresa, conforme imaginada
por seu dirigente e à maneira como a empresa administra o "Marketing Mix".
Percebemos que as empresas não atuam junto aos 4 A's, conforme descritos
anteriormente. Elas não avaliam o meio ambiente e, consequentemente não
conseguem se adaptar a ele e, muito menos, avaliar seus esforços.
Um bom exemplo, é uma empresa que considera como seus pontos fortes o
relacionamento com clientes e fornecedores, como ponto fraco o preço,
decorrente de sua relação com os fornecedores, como fatores críticos de
sucesso o planejamento, recursos financeiros e o relacionamento com os
clientes, que tem como sua principal estratégia a maior penetração em seus
clientes atuais e em novos clientes e como planos futuros de marketing o
treinamento da força de vendas e a instituição de um telemarketing.
Percebemos que falta uma "costura" na sua formulação estratégica. As
vendedores.
mercado.
82
Em primeiro lugar, acreditamos que devemos estar sempre tentando nos
antecipar ao futuro, pois simplesmente reagir, mesmo que rapidamente, nos
dias de hoje deixou de ser suficiente. Devemos ainda estar atentos às
ameaças do mercado, fazendo com que nossos planos as considerem e as
superem. Finalmente, se não consiguimos vislumbrar as oportunidades que
se apresentam, provavelmente estaremos fadados a permanecer
estagnados, se não desaparecermos.
83
aquelas empresas com foco de atuação neste segmento. Uma ameaça não
mencionada, foi a diminuição de práticas excusas nos processos de compras.
Acreditamos que, sozinho, este fator tende a ter o maior impacto nas vendas
dos distribuidores.
84
Concluindo, gostaríamos de salientar que, mediante algumas tendências
presentes no mercado ( pressão por redução dos custos, diminuição da
corrupção, maior incidência de venda direta dos fabricantes, crescente
participação do segmento particular, importação direta de produtos pelos
convênios e a maior competitividade, com margens decrescentes) e o que
observamos na pesquisa, ou seja, empresas que não avaliam
consistentemente os ambientes externos e internos, que não apresentam
coerência em suas estratégias e que relegam aspectos e conceitos
mercadológicos a um segundo plano, o futuro destas empresas é, sem
dúvida, incerto.
8S
QUADRO 8.1 - Conclusão
86
7.2. Limitações
87
Por exemplo, se um entrevistado tem margens enormes, poderíamos esperar
que ele as diminuísse na entrevista, para poder negociar melhor futuros
negócios. Se um distribuidor diz que tem uma excelente cobertura geográfica
no interior, e não conhecemos de perto sua força de vendas, ele tenderia a
afirmar que este é um de seus pontos fortes, mesmo que isso não seja
Gostaríamos ainda de salientar, que este trabalho tinha corno objetivo apenas
identificar como os distribuidores atuavam, qual sua visão sobre marketing e
estratégia e como estava indo o desempenho de suas empresas, além de
levantar informações sobre este segmento do mercado da saúde no Estado
de São Paulo. Acreditamos ter atingido estes objetivos, mas não podemos
deixar de comentar, que mais informações são necessárias para que o
Seria interessante uma pesquisa junto aos vários tipos de clientes, para
verificar suas expectativas e necessidades com relação ao trabalho destes
distribuidores, o que eles valorizam e o que eles procuram evitar.
81:\
Poderíamos avaliar ainda, como os clientes acreditam que será o distribuidor
no futuro, se é que eles acreditam os distribuidores existirão então. E mais,
poderíamos também avaliar como os diferentes tipos de clientes enxergam
esta questão. quais seriam suas expectativas e necessidades.
89
8. Anexos
8. I Roteiro da Entrevista
Localização .
Nome da empresa: No de autõnomos .
'ia de funcionários diretos:
Total força de vendas
ESIrutura de Vendas/11arketing :
Qual o tipo de relacionamento que você tem com as empresas fabricantes?
(distribuidor exclusivo! distribuidor/ importador)
Faturamento bruto 95/96/97/98 US$ :
Lucro liquido 95/96/97/98 USS
\~ARKETING/ESTRA TEGIA
ROTEIRO DO DIAGNÓSTICO
Quais são os fatores criticas de sucesso em seu negocio e como você tem atuado neste sentido?
90
8.2 Tabulação dos dados
PERGUNTAS ------1-R~ip-od-~-as-I---.--- __ e- . 1
...-J '-- __ .-4
. ---1
: 1 Propaganda
f----------- -t--1----+-=E-'-m'-'b'-a-"1 a'--g--e-m-'--fo-m-e-ce-d-o-r-
! 1 Telemarketing/S.A.C.
___ .______ .___ ! 1
. _~______ Treinamento vendedores - -----------1
I 1 Cultura satisfação do cliente
-=-= -_-~-.
- --- -- -----; 1 Eventos e atendimento cliente
--1-
.i .-
I
1
- ~ - =._-
1
1
---1
I-==-=-' --=-
Treinamento/+ produtos/tel~ma~etinL
Desenvolv. marcalvarejo/Homecare:...-
---l
. ,--.--1-_-=-=_.
_ _' Cidade de S.P .. PÚbliCO_/-p~_a--rt_i_c
.._u_la_r __r_----1
~=-~-.----.--------==='======~
..~-- 3 I Ciro Femandez
------------------------+----.---
=-- sOcYi9i("'r--:=-
1 CBS :
--__-- --=-==---=--=-~--- .
I
I
-·:I__
1 Rib Pretana
91
Quais são seus pontos fortes? ,--_~--Tfra~~------- ---------------1
1 -fAtei1dimento
2 Produtos importados
4 Relacionamento cliente -~--------------I
__ .__ __ -+-----~1----I-A-'gresslvidade
__ _ _. -------~-+-----1--~~-+-Situação
1 financeira ----
ldoneidadê--- - ----
Eficiência 1
r-===--=--~~~------~
~-------------~---~-~ 1
2 Estrutura I
~ _-_=~=-----=-~~-----=-=-
1 Cobertura geográfica
~_ - -=-=-__-=-_- __=___
____ --
~
_. __ --
_-=- --=--1- 1--__
2
1
Cobertura geográfica
Estrutura \- - - -
Linha de produtos
_------
-- ----.-~-------------------I
__ -------------------l
3 Relacionamento fornecedor
-- - ~-------- 1 Preço I
_ _ _ 1 Dificuldade em penetrar relaCionamentos
_ __ _ _ __ __ ___ \ __ ~ _ ----1--=. ~_l___ _ ~ --- - - - _----1
_3 ~ ___
~ionamento ~__ ~--
com l°.!:!1ecedor~~ -------
_____ -- _------------"1-------1-- ~-ºustom trays ---1
_ __---=---=--=---=--=----:=.~
1 Envelhecimento da população
ºuals~ã~s
_~I_==-=-L--=--=--==-=-=--:-=
J__ -5----
ame~ças~?_, Custo do $ -
--= - -1
----l
2 Recebimento órgãos públicos
--- ------ ---- - -- --- --~._------~--- --------~------------I
- - - - - - ~ ~ __ - -
1 -
Menores margens
- - - __ o __ - - ---------1
_. __ " - - -
_ ~ ~_ _~ _ _ _ _ _ I- _ ~ ~~ior ~OfT!.~itivi9ad~ -- - -- - -
1 Não há I
1 Sistema de Saúde . -- ----------1
---r-~-~~----- ----
______________ I- - __
1 Falta de pessoal e processos adequados
--~+----
'--- ----~----------
~ais os fatores críticos de sucesso_?_-c __ ~--=-_---,-_-'---_-----'-'-----
4 Relacionamento clientes
2 Adm. compra e venda
_______________ ~ 1 Presen~ do dono _ __
2 1 Relacionamento fornecedores ----------1
--- - ----~--_._-_. --
~ __ __ ~_1,-- __ E:~ficiência logística --- -------~
1 Cobertura geográfica
- ~ - 1
--'-__ Planejamento
---==~:__'_?'~.=.;-:-=-----
--------------1
1 CAIXA
1 Estrutura
1 Organização
_______ _ ~_ . 1 ,-"n_fo~izar
--=-----~---------------
Qual su~olítica de preços? __ 3 + %
--;.,.,:.-C_o,_m_'-p_ra
3 Diferenciados X Commoditties
____ 1 .......:."A""gc..re::..:s::..:s..:..ivc.:a":"L!'
_ ------------~
__________ . . 1'--__ C=--r..,.éd-=:.ito'--d-o,-c-li-=-e:...nt:,::e-
__ -----------~
3 Volume ________________ ---l
1----------------- -- ----
2 Contratos
______ L- ~ __ -
5 Fornecedor define
4-- MefCadc) -- -- ~ __________ --l
--~----- ~--
2 Qualidade fornecedor
2 Oportunidades de importação
~----_._--~- --
1 Sinergia com linha atual
c- -- ----~---- ----------~----,----------~
=- . ~_c__-------L---- __ ----------------1
Promoção? 3 'Quase nada
1 ;Propaganda produtos próprios - --- --------j
---- -- ----- -5---EVentOs -- -- -
- - -- - ----- -- - ------- --- ------------;,
1 Revistas - - -- ------,
1 -- Revista própria -
~----------_----------3---'--P~e~sso::..:c.:a~I!..:..re~~p=--rr~e~se::..:n~t~açàL-::..:(O ---I
1 Jornais de hospitais
r------- ----------- catálogos, calendários, chaveiros, etc=-- ~ ~
1
2 T.ivréio institucional- - ---
1 Parceria com fornecedor
~.-_:~--- -- - -- ----
-
3
1
3-
--. EstrUtUra ágil
Relacionamento-com
e
enxuta com prods. importados
clientes ------ --'-='=..:::..:'-------1
___ 2
- -'
Menores margens
,-
Preço competitivo
_ __ ~
93
9. Bibliografia
94
FLORES, Fernando. Innovatíon by listening careful/y to customers. Long
Range Planning. v. 26, n. 3, p. 95-102, 1993.
95
,
PORTER, Michael E. Competitive advantage ..creating and sustaining
t
superior performance. New York : The Free Press, 1985.557 p.
RIES, AI, TROUT, Jack. Posicionamento .. a batalha pela sua mente. 4.ed.
São Paulo: Pioneira, 1993. 171 p.
96