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• Sobrevoar conceitos econômicos e fatores críticos que contribuem para definir como o setor
portuário se organiza
• Foco da apresentação: terminais portuários. Elos a montante e jusante são abordados de modo
complementar
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem comoIlustrativo
grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 5
Um dos ativos escassos é uma frente de mar com boas condições geográficas de
acessibilidade – com enorme influência no valor do investimento na aquisição do
terreno ou nas obras de acesso
Localização privilegiada para portos
Porto
Ilustrativo Ex.: Contêiner
• Pequenas distâncias • Grandes volumes • Cargas volumosas • Em geral produtos • Produtos de alto
ou rotas em que e longas de baixo valor na forma líquida valor agregado,
Fluxos inexiste conexão distâncias agregado e longas ou gasosa em pequenos
Usuais ferroviária/hidroviária/ distâncias grandes escalas volumes ou com
dutoviária de longas urgência de
distâncias entrega
Pontos • Baixa capacidade • Pouco flexível, • Baixa frequência, • Pouco disponível e • Baixa confiabilidade
Negativos média capacidade velocidade baixa não flexível
Frete2 0,03
0,01 0,01
(1) O modal aéreo não tem relevância/impacto no transporte marítimo por não se inserir na conectividade com o porto; (2) Unidade em US$@1995/t.milha,
adaptação
Esse materialde foi
Ballou (1998)exclusivamente
produzido Business Logistics
para Management, 4th Edition,
o Curso “Aspectos Uppere Saddle
da Operação River,de
da Avaliação NJ: Prentice Hall para
Empreendimentos aerovia, rodovia,
Portuários” ferrovia e hidrovia;
EPUSP-PNV-USP e não
custo de frete
pode ser paraem
utilizado dutovia estimado tampouco
outro contexto, a partir dedistribuído.
comparação Nãodadeve
receitas do fretecomo
ser utilizado média por de
fonte t.milha em National
informação Transportation
em nenhuma hipótese Statistics,
já que seus2009 (U.S. são
exemplos
Department of Transportation);
ilustrativos, bem Fonte:
como grande parte dosCEGN, Fleury et al.
dados coletados Logística Empresarial:
publicamente A Perspectiva
estão desatualizados. Brasileira.
O material só tem 2000.
utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula.
A implantação de infraestrutura de conectividade terrestre é intensa em
capital, mormente diante da necessidade de grandes movimentos de terra
Projeto Orçamento Extensão R$/km (Valores
de 2013)
Rodovia1
Ivinhema
dutovias possuem maior
Trecho Anhembi- restrição a sinuosidade e
R$ 232 MM 22 km 10,5 MM
Conchas greide e exigem maior
Barragens/
eclusas
movimento de terra para o
mesmo traçado quando
Mineroduto comparadas a rodovias
R$ 3,6 bi 525 km 6,9 MM
Dutovia4
Minas-Rio
Gasbol
R$ 4,6 bi 1.170 km 3,9 MM
Campinas-Canoas
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
Fontes: (1) Notícias
ilustrativos, bem como vinculadas pelodos
grande parte MTdados
e G1; coletados
(2) Estudopublicamente
econômico-financeiro das audiências
estão desatualizados. públicas
O material só (ANTT); (3) Entrevista
tem utilidade com
se utilizado técnicos
como dode
material setor eà
apoio
apresentação da Diretoria
uma apresentação em sala de Infraestrutura
aula. Aquaviária (DNIT); (4) Notícias vinculadas pelo Superior Tribunal de Justiça e Valor Econômico. 9
O ganho de escala das ultimas décadas permitiu a especialização das
embarcações. Navios multipropósito perderam representatividade para
navios específicos para cargas-rotas
Frota mundial de navios e share por tipo 1980–2013, [dwt]
100%
80%
60%
40%
20%
Índices de custos de transporte 1999-2
0% 100%
1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2013
80%
Carga Geral Contêiner Graneis Sólidos
60%
Petróleo e Derivados Outros Frete Marítimo
40%
Transporte Aéreo
20% Ligação Telefônica (3min
NY/Londres)
0%
Esse Fonte:
materialCEGN, UNCTAD,
foi produzido 2013
exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 10
A diferenciação de carga afeta toda a rede de transportes, que se adequa a
necessidades diferentes, especializando-se
Contêiner Minério Petróleo e Derivados
Navio
Porto
Trans
porte
• Cada vez
Esse material foi produzido exclusivamente paramenor
o Curso “Aspectos
o uso de da Operação
naviose de da Avaliação
carga de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
geral
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande•parte
Cadeias
dos dadosde transporte
coletados pouco
publicamente estãoflexíveis, priorizando
desatualizados. ganhos
O material só tem deutilizado
utilidade se escala como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 11
A especialização dos navios orientou a especialização dos terminais, com
enormes ganhos de eficiência de operação
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
Fonte: CEGN, Universidade
uma apresentação em sala dede Hofstra, EUA. Alderton, 2008; UNCTAD,
aula. 12
No elo portuário, a especialização tomou forma de terminais dedicados, que
são mais eficientes porém ao prejuízo de flexibilidade para
atendimento de cargas diversas
Terminal de Terminal de granéis
carga geral líquidos
• Flexibilidade para • Tanques para
cargas e navios diferentes produtos/
• Intensivo em M.O. normas
• Ex: sacarias, • Servido por dutos (em
siderúrgicos, geral)
celulose, cargas de • Distante do berço
projeto, ro-ro etc.
Terminal de
Terminal de contêineres
veículos • Amplidão de pátios
• Roll on – roll off próximos aos berços,
• Amplidão de pátio fácil acesso rodoviário
• Intensivo em M.O. • Multiplicidade de
equipamentos
• Intensivo em M.O.
Terminal de
Terminal de granéis
fertilizantes
vegetais
• Rigor ambiental
• Armazenagem
(hoje)
coberta e próxima ao
• acessos rodo e ferro
cais
• Armazenagem
• Acessos rodo e ferro
coberta, descoberta e
• Sistema ante poeira
líquida
(ar)
• Sistema ante poeira
(água)
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
Um porto com terminais dedicados a determinadas cargas não estará apto a operar
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
outrasestão
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente de desatualizados.
modo eficiente O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula.
Os ativos portuários acompanharam movimentos de especialização: cais do
porto multipropósito deram espaço a terminais dedicados
Cidade
Porto
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4
Até a metade do Da metade do séc.XIX até Fim do séc.XX e início do
Período Fim do séc.XX
séc.XIX metade do séc.XX séc.XXI
Característica Aumento no
Industrialização Globalização Logística
geradora comércio
Movimentação de carga;
Movimentação de Movimentação de carga;
Função Movimentação de carga; armazenamento; trocas;
carga; armazenamento; trocas;
primária do armazenamento; trocas; manufatura industrial;
armazenamento; manufatura industrial;
porto manufatura industrial distribuição de contêineres;
trocas distribuição de contêineres
controle de logística
Escala
Cidade Estado Países Países, Continentes
Espacial
Grandeza de
10 mil t/dia 100 mil t/dia 600 mil t/dia 2.000 mil t/dia
Movimentação
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP
Carga Corredor e não
Conversão de Porto seco já que seus exemplos são
pode ser utilizado
Carga geral em outro contexto, tampouco
Carga granel distribuído. Não
conteinerizada deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese logístico
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão Abrangência área obsoleta
desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma Fonte: CEGN,em
apresentação Universidade de Hofstra, EUA. Alderton,
sala de aula. 14
A implantação de terminais dedicados também é intensiva em capital, não
raramente na ordem de centenas de milhões de reais
Carga do
terminal Investimento Capacidade R$/capacidade
Base de
1.500 R$ 237
apoio
Esse material R$ 444
foi produzido exclusivamente para oMM
Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode seroffshore
atracações MM/berço
utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
umaValores
apresentação emde
em reais sala de aula.
2013. Fonte: CEGN, Análises a partir da avaliação de diversos projetos portuários, com base em determinado terminal-tipo. 15
A operação portuária dependerá de um acesso marítimo para garantir a
navegação de embarcações (calado) e águas abrigadas para a
segurança das operações nos terminais
Acesso marítimo – Baía de Guanabara (RJ)
Navegação e manobras
• Acesso marítimo é a ligação
entre o porto e o mar
• Deve oferecer condições
para navegação (calado) e
manobras (bacias de
evolução)
Abrigo
• O acesso marítimo age
como uma obra de abrigo
evitando agitação
ondulatória e correntes
marítimas colaborando para
a estabilidade das
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentosembarcações
Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 16
Há uma variada gama de locais para a instalação de portos, dos quais nem
todos são naturalmente propícios para abrigo natural; é possível suprir a
falta de abrigo natural com molhes, quebra-mares e dársenas, mas exigem
grande investimento
Foz de rio Ao longo de um rio Estuário
Quebra-
mar
profundida junto à
costa no Brasil
• No Brasil, existem poucos
terminais com calado
natural profundo (Ponta da
Ponta da Madeira
Madeira, Madre de Deus,
Tubarão, Itaguaí e São
Sebastião)
• Por permitirem a operação
com navios de grande
porte sem demandar
Madre de Deus
grandes investimento,
esses terminais atraíram
cargas de grande escala
como petróleo (Petrobrás)
Tubarão e minério de ferro (Vale) e
Itaguaí já foram todos ocupados
São Sebastião
Volume
Valor [R$ MM] [R$/m3]
[Mm3]
Draga – Porto de Santos 111
Suape/PE 3,27
34
Vitória 86
• Manutenção 3,39
36
Dragagem de constantemente 59
Fortaleza/CE 5,95
aprofundamento necessária devido 10
ao assoreamento 58
Salvador/BA 1,57
37
Recife/PE 31
2,75
11
Sentido norte
Projeto de expansão - e Kugira
Porto de São Sebastião1 Píer
original
Quebra-mar
Atual do terminal
Construção do TX2 da
• Maior investimento Prumo
píer avançado e inicial
quebra-mar Expansão Logística:
Píer avançado ~R$1 bilhão
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operaçãocom emaior
da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não Sentido
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado
calado fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são sul
como
(1) Exemplobem
ilustrativos, de São Sebastião
como não dos
grande parte contempla construção
dados coletados de quebra-mar;
publicamente estãoFonte: CEGN, PND
desatualizados. 1 (SEP),
O material sóPrumo Logística
tem utilidade e Companhia
se utilizado Docas de
como material deSão
apoio à
uma apresentação em sala de aula.
Sebastião. 20
Portanto, regiões portuárias desenvolvidas com os aspectos necessários
tendem a gerar concentração de ativos devido à raridade da confluência
natural dos fatores
• Regiões portuária exigem uma confluência de diversos fatores, que não são
abundantes:
‒ Hinterlândia
‒ Conectividade terrestre
‒ Terminais especializados
‒ Condições para acesso marítimo
∙Calado
∙Abrigo
‒ Infraestrutura institucional
‒ Redes de serviços complementares
• Suprir a falta de um ou mais desses fatores envolve investimentos consideráveis
• Por isso, regiões portuárias desenvolvidas com os aspectos necessários tendem a
gerar concentração de ativos
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 21
Um exemplo de concentração de ativos é o projeto de expansão sobre o mar
Maasvlakte 2 de Roterdã
Maasvlakte 2:
projeto de ampliação
do porto de Roterdã
Porto de
Xangai
Yangshan: expansão em
águas profundas do Porto
de Xangai para contêineres
• Capacidade: 30
berços com 13 MM
TEU/ano
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
(1)
podeÁrea
seratual de 316,7
utilizado ha sobre
em outro a água
contexto, e 134,0
tampouco ha sobre Não
distribuído. a terra;
deve(2)ser
Investimento aproximado
utilizado como de 100 bilhões
fonte de informação de yuan hipótese
em nenhuma convertidos para
já que o dólar
seus na fonte;
exemplos são (3)
Em 2005, iniciaram-se
ilustrativos, as operações
bem como grande mas
parte dos apenas
dados em 2020
coletados a obra estará
publicamente estão100% concluída; Fontes:
desatualizados. Sites
O material do Terminal
só tem utilidade Yangshan,
se utilizado do município
como materialde
deXangai
apoio àe do
uma apresentação
distrito de PuDong,em emsala de aula.
Xangai. 23
Um possível contra exemplo para discussão é o caso de São Sebastião vs
Santos, tendo em vista a saturação do Porto de Santos
Porto de Santos Porto de São Sebastião
Ilustrativo
Em terminais de menor porte,
custos fixos representam
[MR$]
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
300
320
340
360
380
demorar dias); capacidade
Volume [mil t] ociosa pode ser aproveitada até
ocupação chegar em nível
Rentabilidade cresce com crítico, sem incorrer em custos
[R$/t]
100
administração e supervisão
50 operacional apresentam retornos
0 positivos a escala
20
40
60
80
220
100
120
140
160
180
200
240
260
280
300
320
340
360
380
600
• A tripulação utilizada é
praticamente a
500 313 - 45%
mesma, independente
do tamanho do navio
400 • Maior eficiência de
253
combustível (menor
273
300 271 resistência a avanço
237
206 por unidade)
220
200 • Economias de escala
182 em custos de
100 147 134
manutenção e de
134 133
117 capital (regra do 0.6)
66 40
0 32 27 23
1.200 2.600 4.300 6.500 8.500 11.000
Capacidade do Navio [TEUs]
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
Operação
pode ser utilizado em outro contexto, CapitalNão deve
tampouco distribuído. Combustível
ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma(1)apresentação em sala de aula.
Fonte: CEGN,Stopford, M. (2009). Maritime Economics (3rd ed.). New York: 29
Com o aumento de porte, atinge-se escala mínima para viabilizar soluções mais
eficientes. Ex.: hub ports – aumento de consignação
Modelo 6.000
sem
• Atracação de navios com grande hub
6.000
Profundidade
calado port 6.000
Custo total:
• Ampla área de pátio R$ 30.000
Área
• Possibilidade de ampliação
70
• Espera por cargas
60
• Mau tempo
50
• ...
40
30
20
Exemplo de tempos menos do que
10 proporcionais ao volume:
0 • Manobra
VLCC Suezmax
• Documentação e liberação para
Tempo Total [h] 59,9 38,7 operação
Volume Total [m³] 318.000 159.000 • Troca de porão (porões maiores; bays
maiores)
Taxa Bruta [m³/h] 5.309 > 4.108
• Trimming Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos
• ... em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
umaFonte:
apresentação em sala de aula.
CEGN, Análise 31
Sistemas logísticos estão sujeitos a choques e imprevistos que criam
variabilidade de taxas e tempos de atendimento em cada elo; ativos de maior
porte possuem mais flexibilidade para lidar com operação em regime atípico
Flexibilidade
Imprevistos
• Fila de navios
• Interrupção de operação por mau tempo
• Barra do porto fechada por maré
• Estoque vazio (expo) ou cheio (impo)
• Quebras operacionais no terminal e no navio
• Dificuldades burocráticas imprevistas
• ...
• Choques e imprevistos que geram variações nos padrão de chegadas e atendimento de navios,
caminhões, trens...
• Flutuações destes tempos geram picos e vales momentâneos na demanda por operação de
terminais, que podem alterar o nível de serviço (filas, tempos não produtivos, ...)
Esse• Sistemas de maior
material foi produzido porte,
exclusivamente que
para possuem
o Curso “Aspectos daredundância, têmdemaior
Operação e da Avaliação flexibilidade
Empreendimentos Portuários” para atendimento
EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
em casos de picos momentâneos
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 32
Terminais com mais berços proporcionam menor fila com a mesma
ocupação; ou conseguiriam ocupação maior com o mesmo nível de fila
Relação entre ocupação e tempo de espera em fila (p/ tempo de atendimento de 1 dia)1 Flexibilidade
Tempo médio em fila [dias]
8,0
7,0
6,0 Para um mesmo tempo
em fila ocupação varia
5,0 entre 80% e 85% 1 berço
4,0 2 berços
4 berços
3,0
8 berços
2,0 Para uma mesma
1,0 ocupação o tempo em
fila varia entre 2 e 4 dias
0,0
40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
Ocupação média dos berços [%]
• O aumento de ocupação nos berços gera aumento exponenciais de tempos de espera, que podem resultar em
grandes quantias a serem pagas com demurrage
• O comprimento de berço bem como o número de equipamentos disponíveis para realizar a operação influenciam
na ocupação, permitindo ao terminal ser mais flexível (atender vários navios menores ou poucos navios grandes)
• As análises de filas mostram-se mais relevantes para navios tramp do que liners, isto é, quando o padrão de
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode serchegada
utilizado emmostra-se menos
outro contexto, previsível
tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
(1) Considerando
uma apresentação em modelo
sala deM/M/n
aula. com taxas de chegada e atendimento exponenciais. 33
Pátios maiores possuem maior flexibilidade e permitem uma melhor
gestão de picos o estoque
Flexibilidade
20
Excesso
20 Demanda
15 15
Capacidade
10 10
5 5
0 0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30
2 atracados
‘Realocação’
na ociosidade
Só 1 atracado
Berço
ocupado Livre
cada situação
PTs/navio em
65%
2 3 ~2,52 PTs/navio
2 0 ~2 PTs/navio
35%
3 0
Com a mesma proporção de ativos, o sistema maior consegue ser mais do que proporcionalmente
produtivo por ter flexibilidade para promover configuração de ativos mais eficiente em momentos de
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
ociosidade
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 35
No caso de contêineres, possuir um cais contínuo de maior extensão
dá flexibilidade para atender uma maior gama de combinações de
navios Flexibilidade
Mesma extensão, concentrada
Duas frentes de cais separadas
em um único cais contínuo
Navio
2 navios
grandes
Cais
x x 2x
comportam 3º navio diversas
Concentrar a extensão de cais sob uma única frente concederá maior flexibilidade no
atendimento de uma frota de navios, e permitirá, para determinadas combinações de navios,
Esse material
uma foi alocação
produzido exclusivamente para o Curso
mais eficiente do “Aspectos
sistema da de
Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
acostagem
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 36
Talvez não surpreendentemente, terminais de maior porte apresentam
maior produtividade de ativos
Flexibilidade
Indicadores de produtividade para terminais com diferentes escalas de operação, 20091
Produtiv. por equipamento Produtiv. por área Produtiv. por metro de cais
[mil TEUs /Guindaste /ano] [mil TEUs /ha /ano] [TEUs /metros de cais /ano]
131
30 1.344
79
14
45 536
8
275
Grande: Acima de 750 mil TEUs/ano Médio: entre 250 e 750 mil TEUs/ano Pequeno: até 250 mil TEUs/ano
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 38
O crescimento de escala também viabiliza a implantação de ativos
complementares que reforçam a atratividade da instalação portuária,
gerando um ciclo virtuoso de economias de aglomeração Aglomeração
7 Km
NAVEGANTES
ITAJAÍ
• Retro área pulverizada no entorno do porto • Retroárea a sete quilômetros do porto e ainda em fase
• Complexo portuário possui: de desenvolvimento
− REDEXs • Centro logística inaugurado em maio deste ano:
− Terminais de contêineres vazios − Área total: 127mil m² (20mil m² de armazéns e 70mil
− Terminais frigoríficos m² de pátio)
140
R=0,49
140 R=0,71
120 120
100 100
80 80
30
27 26
Consumo de combustível (t/dia/mil Teus)
25 24 24 23 23 23 23
22
• De modo geral, navios
20 19 maiores usualmente
17 possuem motores mais
16 eficientes e apresentam
15 15 15 15 15 15
15 redução em parcelas de
12 resistência ao avanço,
11 11 10 10 10 10 portanto consomem
10 proporcionalmente
18 nós menos combustível por
volume transportado
5 20 nós
23 nós
0
4000 0 2000
6000 8000 10000 12000
Capacidade do navio (TEUS) Fonte: CEGN, Universidade
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos de Hofstra, EUA. eAlderton,
Portuários” EPUSP-PNV-USP não 2008
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 42
Dada uma configuração de ativos, aumentar terminais portuários
produzirá inicialmente economias de escala no curto prazo (1/4)
CMCP
Custo Médio
de Curto Prazo
Custo médio
Quantidade
• Dada uma configuração de ativos, uma ampliação do volume produzido gerará (inicialmente) uma
economia de escala, representada por uma redução no custo médio por unidade produzida.
• Fontes de economia de escala no curto prazo incluem: diluição de custo fixo, maior ocupação de
incrementos ‘em batelada’, viabilização de aumento de lote econômico (diluição de tempos ‘mortos’)
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 43
A partir de determinado ponto, incrementos sucessivos de volume
demandará o sistema acima do que está preparado para produzir
eficientemente, gerando deseconomias de escala no curto prazo (2/4)
CMCP
Custo médio
Quantidade
• Após determinado volume, ampliações subsequentes exigirão uma operação fora do ponto ótimo
para aquela determinada configuração de ativos, e poderá exibir deseconomias de escala.
• Possíveis causadores de tal deseconomia incluem: pagamento de hora extra para mão de obra,
litígios trabalhistas, manutenção adicional de máquinas por operação em regimes acima do projeto,
geração de fila, pagamento de demurrage, tempos de espera
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 44
No longo prazo, é possível alterar a configuração de ativos e capacitar o
terminal operar maiores volumes, o que tenderá a gerar economias de
escala a cada ampliação (3/4)
CMCP1
CMCP2
Custo médio
CMLP
Custo Médio
de Longo Prazo
Quantidade
CMCP1
CMCP2 CMCP4
Custo médio
CMCP3
CMLP
Custo Médio
de Longo Prazo
Quantidade
• É possível que haja um limite acima do qual, mesmo no longo prazo, haja deseconomias de escala
relativas a ampliações da configuração de ativos.
• No caso do setor portuário, isto poderia corresponder à dificuldades de gestão, dificuldades no
escoamento súbito de consignações crescentes, exaurimento de áreas mais baratas nas quais
realizar expansões
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 46
A presença de fortes economias de escala impõe uma questão fundamental
para a política portuária: é vantajoso buscar instalações de maior porte ou
estimular a competição pela promoção de novas instalações?
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 50
De acordo com a teoria econômica de concorrência, duas dimensões devem
ser satisfeitas para haver competição: a do produto e a geográfica
Dimensão do produto Dimensão geográfica
Destino X
Porto A Porto A
1
2
1 3
2
Destino Y Destino Y
Porto B Porto B
1 Necessidade de exportação para Destino X: 1 Mercado cativo do Porto A: região onde os custos
Apenas o Porto A oferece o serviço, então não de transporte justificam a utilização do serviço de
há competição exportação para o destino Y apenas pelo porto A
2 Necessidade de exportação para Destino Y: 2 Mercado cativo do Porto B: região onde os custos
os dois portos oferecem o serviço, então os de transporte justificam a utilização do serviço de
portos podem competir pela carga exportação para o destino Y apenas pelo porto B
Exemplos de produto/serviço: 3 Mercado contestável: região onde os custos de
• Berço
Esse material específico
foi produzido para uma
exclusivamente para ocarga transporte
Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação justificam a utilização
de Empreendimentos do serviço de e não
Portuários” EPUSP-PNV-USP
exportação para o destino Y por ambos
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já osexemplos
que seus portos são
• Serviço
ilustrativos, bem como marítimo
grande parte em apenas
dos dados um publicamente
coletados terminal estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 51
Existem basicamente três formas de competição portuária, associadas às
decisões que devem ser tomadas pelo usuário
• Empresas ofertando o mesmo serviço dentro de um mesmo terminal
• Ocorre quando há berços e/ou armazéns púbicos e mais de um operador
Intrateminal
portuário oferecendo o mesmo serviço na infraestrutura pública
• Característica do modelo de tool port
Porto de Santos
Outeirinhos (Teaçus,
Terminais da Ponta da Praia cais públioo,...) Paquetá (cais
(Libra, Caramuru, etc.) Macuco (cais público)
público,...)
Conceiçãozinha
(Santos Brasi)
TGG/ TERMAG
TUPs
Porto de Itajaí
TUP NAVEGANTES
Teconvi
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 54
Para que seja viável a criação de mais de um terminal de contêiner em um
mesmo porto/estado há uma escala mínima (~250.000TEU/ano.terminal). Essa
escala mínima também pode ser verificada para outras cargas
Contêineres Granéis Líquidos¹
Movimentação Movimentação/# Movimentação/#
UF # de terminais # de terminais Movimentação [m³]
[TEUs] de terminais de terminais
AM 2 559.052 279.526 5 792.931 158.586
PA 1 69.680 69.680 7 4.360.692 622.956
PE 1 412.494 412.494 5 3.981.310 796.262
CE 1 227.828 227.828 3 2.663.861 887.954
BA 1 273.334 273.334 4 11.468.591 2.867.140
ES 1 187.576 187.576 5 2.347.836 469.567
RJ 3 712.302 237.434 5 7.694.863 1.538.973
SP 6 3.415.431 569.239 8 11.825.318 1.478.165
PR 1 730.723 730.723 4 6.108.090 1.527.022
SC² 5 1.627.616 325.523 3 61.333 20.444
RS 1 626.095 626.095 11 5.302.222 482.020
• A concorrência intraportos só passa a existir a partir de uma escala mínima de movimentação da uma carga
• Para contêineres, essa escala gira em torno de 250 mil TEUs/ano.terminal enquanto que para líquidos cerca de
150mil m³/ano.terminal
• Essa escala não impede que sejam viabilizados terminais únicos em outros portos, uma vez que o monopólio
traz consigo condições diferentes
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
(1): Não
ilustrativos, bemincluí
comomovimentação
grande parte dosde petróleo.
dados (2): publicamente
coletados Santa Catarina apresenta
estão situação
desatualizados. muito particular
O material por movimentar
só tem utilidade volumes
se utilizado como mínimo
material de à
de apoio
óleo de soja e soda cáustica.
uma apresentação em sala de aula. 55
A competição decorre da seleção associada, basicamente, a três agentes:
Armador, Terminal e Dono da carga
Oferece serviço de
movimentação de carga
Dono da
Armador
carga
• A atração de carga por um porto está sujeita tanto ao armador quanto ao dono da carga
• Para que possam ser considerados concorrentes, portos distintos devem ter seus
serviços considerados substitutos para uma parcela significativa destas duas classes de
clientes, nas dimensões produto (o mesmo serviço ofertado) e geográfica (região onde os
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
custos
pode ser utilizado decontexto,
em outro transporte
tampoucojustificam a deve
distribuído. Não carga ir paracomo
ser utilizado ambos
fonte deos portos)
informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 56
A escolha do porto usualmente precede a escolha do terminal
Consolidação das variáveis de decisão do armador e do dono da carga nos âmbitos inter e intraportuário
Porto Terminal
Disponibilidade da janela de
Volume potencial na região de
Armador atracação desejada, preço, nível
influência do porto
de serviço
Hinterlândia Hinterlândia
Cativa Porto A Cativa Porto B
A [$/t]
[$/t]
Porto B
Hinterlândia
Contestável
Hinterlândia cativa:
• Regiões para as quais um porto oferece vantagem competitiva substancial
• Consequentemente, este porto movimenta a maior parte das cargas desta região
Hinterlândias contestáveis:
• Regiões para as quais nenhum porto oferece vantagens claras de custos
Esse material foi produzido exclusivamente
• Como para o Curso
consequência, “Aspectosportos
diversos da Operação e da Avaliação
capturaram de Empreendimentos
parcelas do mercadoPortuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
umaFonte: CEGN,em
apresentação Langen,
sala de2007.
aula. 59
Se a hinterlândia contestável não apresentar parcela significativa de cargas,
os portos A e B não são concorrentes; se concentrar parcela significativa de
cargas disputadas pelos portos, há concorrência entre eles
Porto B Porto B
Porto A Porto A
Não
Concorrentes concorrentes
Legenda
Carga Hinterlândia Cativa Porto A Hinterlândia Cativa Porto B Hinterlândia Contestável
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 60
Por outro lado, há mercados específicos que, localizados em uma
hinterlândia contestável, podem escoar suas cargas por diversos portos,
como a Áustria, que é atendida por seis portos em cinco países diferentes
Evolução do market share dos portos pelos volumes austríacos entre 1991 e 20011
7% 9% 5% 2% 3% 3%
15% 14% 16% 12% 10% 13% 12%
19% 6% 3% 12% 12%
9% 14% 16% 16% 11% 8% 10% 12%
6% 16% 12% 4% 1%
28% 14% 3%
19% 6%
27% 22% 21% 29% 30%
25% 10% 37% 29%
28% 17% 43%
20% 15% 46%
25% 18% 37%
18% 20% 14% 14% 44% 42%
9% 14% 37%
17% 16% 18% 24%
15% 13% 15% 11% 12%
1991 1993 1995 1997 1999 2001 1991 1993 1995 1997 1999 2001
Exportação Importação
Rotterdam Koper Trieste Hamburgo Antuerpia Bremen
• As análises mostram fortes flutuações de market share, indicando competição intensa por estas
cargas, pois os volumes aparentemente migram entre os portos, fazendo-os ganhar ou perder
volumes em um curto espaço de tempo
• Ou seja, portos estão constantemente sujeitos à perda de market share em sua hinterlândia
contestável – para tanto, é extremamente necessário uma boa infraestrutura de conexão com todos
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
osutilizado
pode ser portos competidores
em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma(1)apresentação em sala de aula.
Langen, 2007. 61
Uma rede logística desenvolvida permite que diferentes portos sejam
soluções logísticas equivalentes para uma dada região, aumentando a
competição interportos e reduzindo custos para os usuários
Rede de conexões ferroviárias nos Estados Unidos
BA PE + PB CE + RN + PI
92%
92%
92%
92%
92%
91%
91%
91%
91%
91%
90%
90%
90%
90%
90%
89%
89%
89%
88%
87%
87%
87%
86%
86%
86%
85%
85%
85%
83%
83%
82%
80%
80%
2007
2003
2004
2005
2006
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
• A competição interportos é baixa no Nordeste e cada porto possui região de influência bem definida
• Em grande parte, a razão parece ser a baixa conectividade entre os diferentes Estados da Região
EsseFonte:
material
CEGN,foi produzido
Aliceweb, exclusivamente paraos
selecionando apenas o Curso
NCMs “Aspectos
das cargasda Operaçãotransportada
tipicamente e da Avaliação de Empreendimentos
em contêineres Portuários”
no Brasil, como EPUSP-PNV-USP
alimentos, e não
produtos industrializados,
podeetc.
serForam
utilizado em outro
excluídos contexto,
da análise tampouco
cargas distribuído.
como grãos, Nãoe deve
minérios ser utilizado
combustíveis . como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 63
Investimentos em infraestrutura de transporte e a entrada de novos
corredores logísticos elevam a competição interportos – ex.: granéis vegetais
no Brasil
• Com a extensão da Norte Sul até
1 Anápolis(GO) e TEGRAM em Itaqui
Santana
• BR163 (2015). Várias empresas estão se
Vila do Conde 2
Santarém instalando no município de Itaituba/PA com
Itaqui projetos para captação rodoviária e
Itacoatiara 2 transbordo hidroviário destinados aos portos
1
marítimos na região norte (Santarém, Vila
Itaituba do Conde, Santana)
FNS
Porto Velho
BR-163
3 • Modal rodo-fluvial até o TUP
Hermasa/Itacoatiara/AM. Parte da carga
3
pode ser destinada a Santarém/PA
Aratu
4 • Acesso ao complexo de Tubarão (TPD) com
terminais intermodais da FCA dispostos em
São Simão 4 MG (Araguari – 2,5Mtpa, Pirapora 1,0Mtpa) e
TO (Palmeirante 1,0Mtpa)
5 Vitoria
• Extensa rede multimodal (ALL, MRS e FCA,
5 Hidrovia Paraná Tietê).
Hidrovias 6 Santos
• Principais tradings tem infraestrutura com
Paranaguá
Ferrovia Norte-Sul verticalização da cadeia logística e interesse
SFS em terminais: (LDC, Caramuru, TGG
Rodovia BR-163
(Amaggi, LDC e Bunge, Cargill).
Rotas de escoamento • Novas licitações em Santos (37/38+39) e
Rio Grande Vale TUF
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
• Extensa
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma rede multimodal
hipótese (ALL
já que seus MS). Novas
exemplos são
6
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material
licitações e reformulação do Corex em PNG. de apoio à
uma apresentação
Fonte: CEGN, SEP, emANTAQ,
sala de aula.
Projetos divulgados pelas empresas 64
Contudo, há outros fatores em jogo além de conectividade para determinar a
capacidade de portos competirem
MT BA
Escoamento de Minério de
MG
• Existência de terminais especializados • Não existe concorrência
ferro - MG em Itaguaí, mas não no Rio de Janeiro, interportos, uma vez que o
ES
MS faz com que minério de ferro de MG serviço requerido é oferecido
Legenda
Cidade
Porto
RJ seja exportado apenas em Itaguaí apenas em Itaguaí (RJ não
Ferrovia Rio de Janeiro
Mineroduto
Região produtora
SP
TIG
Itaguaí CPBS
possui terminal capaz de
TECAR
PR Santos
Porto Sudeste
AZ9 movimentar carga)
Top-off TPD3 AZ6
AZ7
AZ8
• Santos não possui calado para encher • Pode existir competição, mas
AZ5
AZ4
Aumento da competição1
90%
Cluster Norte
Hamburgo
Bremerhaven
Cluster Sul
19%
Rotterdam 4%
Antuérpia Hamburgo x Rotterdam x Cluster Norte x
Bremerhaven Antuérpia Cluster Sul
Escala um dos portos Escala em ambos os portos
Mercado
Relevante
Expansão
de negociação com o Terminal 2...
Opções de expansão
Terminal 1 Terminal 2 Terminal 3 Terminal 4
Terminal 1 Terminal 2 Terminal 3 Terminal 4
Capacidade ociosa
Novo
Capacidade ocupada por parcela significativa do maior
armador
Esse material foi produzido
Capacidade exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da AvaliaçãoTerminal
ocupada de Empreendimentos Portuários”
1 Terminal 2 Terminal EPUSP-PNV-USP
3 Terminal 4 Terminal 5 e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 70
Em situações de monopólio natural, geralmente o setor é regulado, com
vistas a eliminar imperfeições do mercado através de outros processos
Arranjos usuais
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 73
Dinâmica de competição – Forças de Porter
Ameaça de novos
entrantes Rivalidade entre
• Altas barreiras de entrada( concorrentes Ameaça de substitutos
capital, recursos naturais e •Balanço OxD • Outras fontes de
regulação) abastecimento
•Conectividade
• Baixa diferenciação e • Produtos substitutos
fidelização •Inter vs Intraporto
• Novas rotas
Acesso de hinterlândia à • Quanto mais portos uma hinterlândia puder acessar, maior a competição.
portos diferentes • E.g.: Midwest americano, Europa central
• Carga de transbordo pode ser transbordada em qualquer lugar ao longo da rota,
Capacidade de realizar maior intensidade de competição. Transbordo é deslocalizado e poderá ocorrer ao
operações de Transbordo longo de maior alcance marítimo
• E.g.: Mediterrâneo vs Golfo vs Índico vs Sudeste asiático
Balanço oferta vs • Excesso de capacidade reduzirá ocupação e acirrará competição
demanda de portos
regionais
Possibilidade de haver • Competição intraportuária (ou intraterminal) seria a mais direta e acirrada;
competição intraportuária depende de demanda superar escala mínima e configuração geográfica de porto
Limites de operadores • Presença de limites para quantidade de operadores em mesmo porto pode reduzir
Intraportuários rivalidade – a reputadamente no Japão há baixa forte barreira a entrada de novos
operadores portuários, o que favorece status quo e atenua competição
Possibilidade • Competições serão mais agressivas onde governos apoiam e subsidiam indústria
Esse material foi produzidode obter
exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser subsídios do governo
utilizado em outro contexto, tampouco portuáriaNão
distribuído. – casos
deve serreputados:
utilizado comotransbordo no Mediterrâneo,
fonte de informação investimentos
em nenhuma hipótese em
já que seus exemplos são
Rotterdam e Singapura
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 75
Estudo de caso: mudança na dinâmica competitiva do Porto de
Santos após a entrada dos terminais BTP e Embraport
2011-2012: 2013:
• Pico de saturação de porto • Entrada de BTP e Embraport
• Box rates altos • Sobrecapacidade – terminais ociosos
• Terminal escolhe cargas (menos • Box rates despencam
transbordo, menos cabotagem) • Terminais oferecem vantagens aos armadores para tentar manter
seus volumes: aceitam maior porcentagem de transbordo,
aumentam free time, oferecem transporte para depot de vazios
• Mais competidores – maior risco de iniciar guerra de preços
5.000 1.000
4.000 800
3.000 600
2.000 400
1.000 200
0 0
Esse material foi produzido
2004 exclusivamente
2005 para o Curso “Aspectos
2006 2007 da Operação
2008 e da2009 Avaliação de Empreendimentos
2010 2011 Portuários”
2012 EPUSP-PNV-USP
2013 e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
Comprimento
ilustrativos, bem como grande parte de cais
dos dados coletados total [m]
publicamente Volume Ototal
estão desatualizados. [000
material TEU]
só tem TEU/mcomo material de apoio à
utilidade se utilizado
uma apresentação em sala de aula. 7676
A teoria de jogos é um bom indicativo de como agentes
concorrentes podem se comportar em casos de cartel e guerra
de preços
Guerra de preços
• Result. (A,B): 10; 2
• Result. (A,B): 5; 5
Agente A Deserta • Ganho substancial de A,
• Lose-lose situation
perda substancial de B
Damietta
Port Said
Taranto
Freeport
Tangier
Salalah
Colon Malta
Cingapura
Emergência de novos padrões • Crescimento de tráfego, demanda e tecnologia pode viabilizar novas rotas.
de distribuição E.g.: Transbordo em portos novos; rotas de CO para N e NE; atendimento de
tráfego Ásia-Costa Leste via canal do Panamá
3 terminais (Antuérpia, Le
Trens dedicados à MSC (DLC),
13,3% Havre, Brem.) -
Operador de barcaças (LogiSeine)
Eurogate (JV)
1 terminal (HHLA
3,8% - -
Alterwerder)
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
2 terminais (Hamburgo, D3T (Duisburg, Transporte ferroviário (Grand Alliance
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
2,4% Amsterdam)
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados com CMA-CGM)
publicamente estão desatualizados. Dedicated
O material só tem utilidade se utilizado como Trains
material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 80
Do mesmo modo, a verticalização é amplamente observada na
atuação dos principais operadores portuários de contêineres do
mundo Market Terminal Terminal Transporte intermodal e
Navegação
share portuário interior logística
7 terminais3 Oferece serviço de logística integrada
6,6%1 - 3 terminais
(Bélgica, Holanda, pela European Gateway Services
(Holanda)
Alemanha) (ferroviário, hidroviário e rodoviário)
UFS
1,1% Maersk, MSC 9 terminais 2 terminais Operador ferroviário (BoxXpress)
(JV)
Armador
[Alta concentração, ~20 players]
Box rate THC
Operador portuário
Dono de carga
[Alta concentração, ~6 players;
excesso de capacidade momentâneo]
Serviços de pátio [Baixa concentração, milhares de players]
• Em Santos, entrada de BTP e Embraport aumentou significativamente oferta de serviços portuários de cais
(armadores) e pátio (importadores e exportadores), acirrando a competição entre terminais de contêineres;
• Armadores tem (relativamente) alta concentração, e tem alto poder de barganha frente aos terminais.
Reputadamente, houve queda significativa de box rates (cobrança pela movimentação de cais) em SSZ
• Em contraste, dono de carga são pouco concentrados, e tem menor poder de barganha.
o Dados ‘de balcão’ de armadores sugerem que não houve redução correspondente de THC (importância cobrada
do dono da carga pelo armador a título de ressarcimento de custos portuários)
Esseo Ainda,
material custosexclusivamente
foi produzido de serviços para
de pátio
o Cursocobrados deOperação
“Aspectos da donos ede da carga (menos
Avaliação concentrados
de Empreendimentos e comEPUSP-PNV-USP
Portuários” menor poder eenão
barganha)
pode ser utilizado reputadamente
em outro não
contexto, tampouco apresentaram
distribuído. queda
Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 85
Poder de barganha de fornecedores
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 86
A apresentação abordará 4 grandes aspectos econômicos do setor portuário
Arranjos usuais
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 87
O transporte por via marítima envolve uma sequência de transações de
propriedade e recursos financeiros entre agentes atuando em diversos elos
de uma extensa cadeia. Esta seção explorará fatores que ditam como estas
transações são organizadas
• Como transações são organizadas usualmente no setor portuário?
• Quais são fatores relevantes para determinar a estrutura do setor?
Seguradoras
Agentes Terminais 3PL Consignatários
Embarcadores Armadores
Operadores portuário 4PL
Forwarders Despachantes
Transportadores
Outros serviços de suporte
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação
.... de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
Bancos
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 88
Em linhas gerais, transações podem ser organizadas por um espectro que
abrange desde a organização via mercado (entre firmas) até a organização
via hierarquia (dentro de uma única firma)
• Perene (até
Duração • Curto • Médio - Longo
desinvestimento)
• Contratos
Formato • Contratos complexos • Hierarquia
padronizados
• Hipótese de que informação • Presume-se que ser humano é • Ameaça de que, diante de
sobre passado, presente e limitadamente racional: ou seja, materialização de cenário não
futura não é conhecida, por é intencionalmente racional, mas previsto na redação do contrato,
inúmeras razões (contrasta com só consegue ser limitadamente a parte favorecida por tal cenário
premissa de informação perfeita racional (contrasta com hipótese agirá de forma oportunista para
da teoria neoclássica) de racionalidade perfeita da extrair o máximo valor possível
• Incerteza não é um problema teoria neoclássica) no curto prazo
por si só, mas agrava os • A racionalidade limitada implica
problemas de racionalidade que as partes não conseguem
limitada redigir um contrato que
• Fontes de incerteza futura: preveja de antemão todas as
demandas, desempenho situações futuras que podem
operacional, saúde financeira ocorrer – contrato imperfeito
das partes envolvidas,
tecnologias, ...
• Os fatores tomados individualmente não são condições suficientes para o surgimento de custos
de transação;
• Porém,
Esse material tomados
foi produzido conjuntamente,
exclusivamente implicam
para o Curso “Aspectos da Operação naenecessidade de incorrer
da Avaliação de Empreendimentos em custos
Portuários” (custos
EPUSP-PNV-USP e não
pode serde transação) para antecipar situações, redigir contratos e colocar os contratos em prática
utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 90
Incertezas, racionalidade limitada e oportunismo dão vazão a 3 tipos de
custos de transação ao longo de um ciclo de contratação
CUSTOS DE
CUSTOS DE
CUSTOS DE BUSCA POLICIAMENTO E
NEGOCIAÇÃO
E INFORMAÇÃO CUMPRIMENTO DE
E DECISÃO
CONTRATOS
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
(1)
uma Adaptado de: Stuckey,
apresentação em sala deJ., White, D. - “When and when not to vertically integrate”
aula. 92
1) Em situações com alta concentração de fornecedores e de clientes, as
transações são ditadas pelo balanço de poder entre partes, que varia
imprevisivelmente no tempo, gerando transações arriscadas e custosas
Concentração fornecedor vs cliente e dinâmicas resultantes(1)
Relevância para setor
portuário:
(e.g.: operadores portuários)
Quantidade de fornecedores
Fornecedores
o Monopólios naturais
dominam
TRANSAÇÕES o Inexistência de escala mínima para
DE ALTO RISCO dois competidores
o Terminais especializados, sem
Um
Essedo tempo,
material o balanço
foi produzido de poderpara
exclusivamente seoalterna, o quedaleva
Curso “Aspectos a tentativas
Operação e da Avaliação • Armadores
de de Empreendimentos de contêineres
Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
podeexploração
ser utilizado emeoutro
negociações difíceis,
contexto, tampouco que Não
distribuído. sãodeve
arriscadas
ser utilizadoecomo
custosas crescentemente
fonte de informação em nenhuma hipótese jáconsolidados?
que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma (1) Adaptadoem
apresentação de:sala
Stuckey, J., White, D. - “When and when not to vertically integrate”
de aula. 93
2) A especificidade de ativos refere-se à extensão na qual ativos podem ser
alocados para usos e/ou clientes alternativos sem sacrificar de forma
substancial o seu valor
Tipos de especificidade
Críticos para porto
de ativos Descrição
• Especificidade de • Compradores e vendedores se posicionam em proximidade para minimizar
localização custos de transporte
• Uma ou ambas as partes adquirem ativos que só pode ser utilizado pelas
• Especificidade técnica
partes envolvidas e tem que pouco valor em usos alternativos
• Especifidade de ativos • Uma parte adquire ativos na expectativa de realizar um grande volume de
dedicados transações com a outra parte; sem o qual a capacidade é excessiva
Integração
Frequência de transações
Transações
vertical durabilidade e intensidade, caso as
padronizadas
(e.g.: compra de (e.g.: bauxita, transações sejam pouco frequentes
mantimentos) componentes de é possível mitigar os custos de
veículos)
transação mediante a elaboração
de um contrato detalhado
• No entanto, diante de alta
Contratos Contratos frequência e especificidade de
detalhados e detalhados, e
Rara
Localização: São Luís – MA; • Vale tem operação verticalizada: Mina - Estrada de
Principais produtos: Concentrado de cobre, ferro gusa, soja, Ferro - Terminal Portuário
farelo de soja, milho e biomassa;
• Características da operação impedem outro modelo de
Berços: 1 (Berço 105) com 280m de comprimento e 19m de
gestão:
Profundidade;
Armazenagem: 1 pátio com 180kt, 1 armazém com 50kt, 6 silos • Frequência, intensidade, especificidade de ativos
com 186kt; (localização e tecnologia)
Equipamentos: 1 moega para grãos , 1 CN e 1 DV para • A integração vertical possibilita: 97% de commitment
concentrado de cobre, 1 CN e 1 DV para gusa e grãos; no TMPM (preço do minério valioso → demurrage
Expansão: 1 moega para grãos, 1 silo 21kt; maior do que custo portuário
Ponta da
Madeira
Estra de
Ferro Carajás
Carajás
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 97
Cases de não integração vertical – Joint venture – LLX Minas-Rio – LLX e
Anglo American
Características
Produção
• Minério de MG: projeto Minas-Rio da Anglo Ferrous Brazil
• Reservas: 4,2 bilhões de toneladas.
• Duas fases.
• Fase Um: Produzir e escoar 26Mtpa de minério
• Fase dois: Produzir 53,2Mtpa (40Mtpa exportação/ parcela
alimentará siderúrgicas no Açu)
Escoamento
• Mineroduto com 525km de extensão (maior do mundo)
Porto
• Superporto do Açu (TUP), norte do estado do Rio de Janeiro.
49% Anglo American e 51% da LLX.
• No longo prazo, exportação de
• Exportará também volume de outras mineradoras do quadrilátero
ferrífero, escoado pela ferrovia, alcançando 20Mtpa em regime
• Projeta-se embarque 60 milhões de toneladas por ano.
Dificuldades Solução
• Contrato prevendo múltiplas situações
• Dificuldades de serem firmas separadas:
frequencia, intensidade, especificidade de • Take or pay
ativos (localização e tecnologia), duração • Investimentos
de projeto
• Reajustes de preços
• Incertezas: investimentos, prazos,
• Produtividades
volumes, inflações
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
• Usos secundários
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 98
A Vetria Mineração é uma joint venture: organização da cadeia de produção e
transporte em uma única empresa
Mineração
Operação portuária
Transporte ferroviário
VETRIA
• Área suficiente
• Calado
adequado
• Direito minerário • Monopolista no • TUP no Porto de • Acessibilidade
transporte ferroviário Santos desenvolvida
• Projeto total com investimento anunciado de R$11bi, para produção e escoamento de 27,5Mtpa, e
reservas de 10 bilhões de toneladas (363 anos no ritmo de 27,5Mtpa)
• Ao
Esse invés
material de manterem
foi produzido operações
exclusivamente para o Cursode três companhias
“Aspectos separadas,
da Operação e da Avaliação desenvolveram
de Empreendimentos Portuários”um contrato para
EPUSP-PNV-USP e não
podeverticalizar
ser utilizado em a operação em um único agente
outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 99
Para discussão: organização da cadeia de minério de ferro no Nordeste
Requerimentos de pesquisa para minério de ferro
(legendado por titularidade)
Mineração Porto de Pecém
Operação portuária
Transporte ferroviário
Porto de
Suape
(1) Participação direta ou via coligada. Fonte: CEGN, site das companhias; (2) Fonte: CEGN, Drewry Shipping Consultants Ltd . “Transhipment and Global
Container Traffic Growth”, 2007.
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 102
Outras razões: ganhar poder de barganha com fornecedores (discussão)
1 Vale e Valemax
Ponta da Solução Verticalizada:
Madeira Valemax
China
Frete Marítimo
2 Despachantes em Portos
Recinto
Alfandegado
• O despachante tem poder de escolher qual
Recinto recinto armazenará a carga
Alfandegado
Despachante
• O recinto que negociar a melhor comissão
ao despachante atrairá a carga
Recinto
Alfandegado
Esse material foi produzido exclusivamente para o Curso “Aspectos da Operação e da Avaliação de Empreendimentos Portuários” EPUSP-PNV-USP e não
pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 103
RECAPITULAÇÃO DE PONTOS PRINCIPAIS
When and when not to vertically John Stuckey, David White http://hbr.org/product/when-and-
integrate when-not-to-vertically-
integrate/an/SMR006-PDF-ENG
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pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 106
FIM da Aula 3 do Módulo 1
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pode ser utilizado em outro contexto, tampouco distribuído. Não deve ser utilizado como fonte de informação em nenhuma hipótese já que seus exemplos são
ilustrativos, bem como grande parte dos dados coletados publicamente estão desatualizados. O material só tem utilidade se utilizado como material de apoio à
uma apresentação em sala de aula. 107