Gestão de Cadeia de Valor

Corredor da Beira
 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO - BEIRA

MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE

NEGÓCIOS (MBA)

Gestão de Cadeia de Valor: Demostração de como a gestão do

Corredor de Desenvolvimento da Beira como uma Cadeia de
Valor pode melhorar a sua eficiência e competitividade na
Região África Austral

Freeman de Jesus Dickie Supervisionado por:

Prof. Dra Natalia H. Bolacha
 CONTEÚDO DA APRESENTAÇÃO

1. Introdução
–1.1 Introdução
–1.2 Justificativa
–1.3 Objectivos do Estudo
–1.4 Definição do Problema
–1.5 Perguntas da Pesquisa
–1.6 Delimitação do Estudo

2. Revisão da Literatura
–2.1 Revisão da Literatura Teórica
–2.2 Revisão da Literatura Empírica
–2.3 Revisão da Literatura Focalizada

3. Metodologia do Estudo
–3.1 Desenho da Pesquisa
–3.2 População de Estudo
–3.3 Processo de Amostragem
–3.4 Tamanho da amostra
–3.5 Métodos de colheita de Dados

4. Análise e Interpretação de Dados

5. Conclusões e Recomendações 08:04
 1. INTRODUÇÃO

1.1 Motivação
• Fazer uma ligação das duas ciências: Gestão Portuária e Administração e
Gestão de Negócios. Usar aprendizagens da MBA para resolver
problemas na área Portuária.
• Sempre foi motivado para procurar investigar raízes escondidas dos
problemas evidentes ao olho nu:
– Filas de espera – congestionamento
– Desequilíbrio e ineficiência de Corredor da Beira
– Elemento do Corredor actua isoladamente e independente do outro.

08:04
 1. INTRODUÇÃO

1.2 Relevância e Justificativa

•Para o governo: aumentar competitividade do Corredor da Beira ~

melhorar economia do pais,
•Para a industria, este estudo ira contribuir novas abordagens de
gestão de corredor de transporte como uma Cadeia de Valor para
melhorar a sua eficiência.
•Para os acadêmicos: O estudo contribui para a bibliografia
académica uma base para investigações futuras.
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 1. INTRODUÇÃO

1.3. Objectivo Geral

Demostrar como o Corredor de Desenvolvimento da Beira pode ser gerido como
uma Cadeia de Valor para melhorar a sua eficiência e competitividade na região.

1.4. Objectivos Específicos

① Descrever a relação entre a gestão actual e a eficiência operacional do
Corredor da Beira;
② Medir a eficiência do Corredor da Beira através de uso dos indicadores de
desempenho.
③ Identificar critérios usados pelos operadores comerciais para escolha de uma
Cadeia de Valor e Corredor de transporte;
④ Determinar as áreas de melhoria para implementação de gestão integrada do
corredor como uma Cadeia de Valor. 08:04
 1. INTRODUÇÃO

1.5. Definição do Problema

• O problema agora é: como um novo paradigma de gestão

integrada do Corredor da Beira como uma Cadeia de Valor
08:04
pode melhorar a sua eficiência e competitividade na região?
 1. INTRODUÇÃO

1.6. Perguntas de Pesquisa

① Como a visão actual do corredor pela gestão portuária afecta a
eficiência operacional da Cadeia de Valor do Corredor da Beira?
② Como os operadores comerciais vêm e medem a eficiência da Cadeia
de Valor do Corredor da Beira?
③ Que critérios são usados pelos operadores comerciais para escolha de
uma Cadeia de Valor e Corredor de transporte?
④ Como uma mudança de paradigma na gestão da Cadeia de Valor atrairá
mais clientes para o Corredor da Beira?

08:04
 1. INTRODUÇÃO

1.7. Delimitação do Estudo

•Temática
–Gestão de Cadeia de Valor: Gestão Integrada, Gestão Estratégica, Avaliação de
Desempenho e Gestão de Processos.
•Espacial
–Ao longo o Corredor de Desenvolvimento da Beira. Porto da Beira e
Zimbabwe.
•Temporal
–2012 e 2017
–Estes últimos cinco anos foram caracterizadas com grandes desafios e
oportunidades para os corredores nacionais.
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 2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Revisão da Literatura Teórica

• Conceitos da Cadeia de Valor; Gestão Estratégia Competitiva; Cinco
Forças do Porter; e Teorias de Gestão Estratégica: Estratégicas
Genéricas do Porter.
2.2 Revisão da Literatura Empírica
• 3 estudos de caso de Cadeias de Valor Brasileiras

2.3 Revisão da Literatura Focalizada

• Avalição de desempenho de Corredores de Maputo e Nacala.
• E um trabalho sobre Corredores de Desenvolvimento em Moçambique.
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 3. METODOLOGIA DE PESQUISA

3.1. Introdução
• Uma pesquisa descritiva

3.2. Desenho da Pesquisa

• Uma metodologia mista: aplicação de método qualitativo e quantitativa.
• Coleta de dados via entrevistas e questionários.

• Analise e interpretado de dados usado 5 forças de Porter e analise FOFA.

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 3. METODOLOGIA DE PESQUISA

3.3. População em Estudo

• As empresas de logística que actuam ao longo o Corredor da
Beira, segmentado por actividades: Na qual tem como
stakeholders:
– Operador do Porto da Beira - Gestão da Cornelder de Moçambique;
– Operador da Linha de Sena e de Machipanda - Gestão da CFM-Centro;
– Transportadores rodoviários; JJ, TCM, Godiba
– Agentes e Companhias de Logística: CMA-CGM, MSC, Maersk e IBLT
– Operadores comerciais: importadores e exportadores - ZimTrade

08:04
 3. METODOLOGIA DE PESQUISA

3.4. Processo de Amostra

• Foi usado amostragem não probabilística: Amostra por
conveniência definida pelo critério de acessibilidade das empresas
e ás informações relevantes.
• Essa escolha foi por saber a informação que precisava, as
instituições e as pessoas certas nas instituições que podia fornecer
as informações relevantes

08:04
 3. METODOLOGIA DE PESQUISA

3.5. Tamanho de Amostra e Métodos de Colecta de Dados

3.5.1. Dados Primários

Fonte: Autor, Dados Primários, 2017 08:04

 3. METODOLOGIA DE PESQUISA

3.5. Tamanho de Amostra e Métodos de Colecta de Dados

3.5.2. Dados Secundários

Fonte: Autor, Dados Secundários, 2017 08:04

 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

Indicadores Chaves de Desempenho do Corredor da Beira

IMPORTANCIA Beira
INDICADOR
(escala 1 – 10) (1 – 10)
Preços agragado de usar Corredor da
10 3
Beira
Tempo de Transito e de giro 10 6

Condições das vias de acesso 10 4

Taxas portuárias 10 4

Eficiência total do corredor 10 4

08:04
 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

Observação das Operações

Fonte: Autor, Figura 4 ‑2: Filas de espera para

atravessar a fronteira Machipanda/Forbes, 2018

08:04
 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

Critérios usados para escolha de um Corredor de Transporte

Tempo de viagem, de Acessibilidade ao
espera, e de transferência , hinterland,
5 5

A localização geográfica,
1

Custos associados á cada

componente ,
4
Eficiência de cada
componente da cadeia,
Reputação de segurança;, 5
1 Confiabilidade: Qualidade
dos serviços auxiliares
0 08:04
 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

Critérios usados para escolha de um Corredor de transporte

“...o factor fundamental que consideramos na escolha de uma cadeia de

valor, tem haver com a eficiência operacional agregado. A cadeia deve
garantir manuseamento de mercadoria em tempo esperado e com custos
aceitáveis.” Oficial de ZimTrade

“Embora que Durban esta longe de Harare, não olhamos só para a

distancia, nos usamos Durban com mais frequência porque quando somar
todos custos de ter meu contentor em Harare, la pagamos menos
comparando com o Corredor da Beira.” Operador Comercial de Harare
08:04
 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
Cinco Forças do Porter

PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS CLIENTES

PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS
AMEAÇA
GRAU DE DE PRODUTOS
RIVALIDADE SUBSTITUTOS
ENTRE OS
FORNECEDORES
Os compradores dos serviços no Corredor da Beira
CONCORRENTES
não possui
Não háum poder
novos deDevido
negociar
serviços preços
ou produtos
a alta e atualmente
que
demanda presenta
os fornecedores ao longo
AMEAÇA
qualidade devido DE
a NOVOS
maior ENTRANTES
procura dos serviços e
uma ameaça para o
o corredor
corredor atua
da independente
Beira.
Foi notável que o corredores que apresenta ummaior
do outro na
existência de fornecedores limitados.
tentativa de maximizar
rivalidade contra o Corredor da Beira,osé seus lucros. e
o de Durban,
Existem
que ovárias
factorbarreiras a entrada édeonovos
mais competitiva concorrentes,
custo total de uso dopois
Os fornecedores
são necessários grandes marca
investimentos empreços sem considerar o
infraestrutura,
corredor.
preço total de usar a Cadeia de Valor para um
maquinaria, equipamento e vias de acesso.
08:04 cliente.
 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

Cinco Forças do Porter

• A partir da análise feita das 5 forças do Porter, pode-se qualificar a
pressuposição de que os operadores comerciais considera a eficiência de
todo o corredor como uma Cadeia de Valor para tomar uma decisão e
escolher uma cadeia de valor.

• Assim confirmando a ideologia do Porter (1980) de que, as Cinco Forças

Competitivas, coloca a organização numa posição estratégica contra a
concorrência existente.

08:04
 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1. Conclusões
Objectivo 1
• Existe uma relação de interdependência: fraca produtividade no
porto facilmente reflete no desempenho da Cadeia de Valor, e
vice versa.
Objectivo 2
• Da análise feita usando os indicadores, a eficiência do corredor
foi considerado como baixa (com 4 pontos numa escala de 1 a
10).
08:04
 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1. Conclusões
Objectivo 3
• Da pesquisa feita, conclui-se que o factor fundamental tomado
em consideração na escolha de uma Cadeia de Valor tem haver
com a eficiência operacional agregado.
Objectivo 4
• Os intervenientes do corredor todos afirmam que para atrair mais
clientes para o Corredor da Beira, deve haver uma mudança de
paradigma.
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 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1. Conclusões
• O estudo feito suporta a afirmação dos autores Conceição e Quinto
(2014), no artigo referenciado na revisão de literatura empírica que
“o novo paradigma competitivo é cadeia de valor concorrendo
com cadeia de valor, e o sucesso de qualquer organização
dependerá da maneira como ela gerência seus fluxos logísticos,
ao longo da cadeia”.

08:04
 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1. Conclusões
• Assim demostrando que a gestão do Corredor de
Desenvolvimento da Beira como uma Cadeia de Valor pode
melhorar a sua eficiência e competitividade na Região África
Austral.

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 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.2. Recomendações
Para a Industria
• Recomenda-se que os dirigentes tome decisões estratégicos tomar
em consideração o impacto em toda cadeia.
Para a empresa
• Os gestores devem procurar monitorar os indicadores de
desempenho das suas operações que tem impacto significativo na
eficiência do corredor.
Para futuros estudos
• Quantificar a perca dos clientes no corredor da Beira devido as
ineficiências. 08:04
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