A Produção Integrada de Morango (PIMo) permite aos agricultores usarem menos agrotóxicos, aumentar a produtividade e gerar frutos mais valorizados. Produtores de Atibaia e Jarinu adotaram a PIMo desde 2006 e receberam a primeira certificação brasileira em 2011, agregando valor ao produto com um selo indicativo. Atualmente, sete produtores cultivam cerca de 100 mil pés de morango usando práticas sustentáveis.
A Produção Integrada de Morango (PIMo) permite aos agricultores usarem menos agrotóxicos, aumentar a produtividade e gerar frutos mais valorizados. Produtores de Atibaia e Jarinu adotaram a PIMo desde 2006 e receberam a primeira certificação brasileira em 2011, agregando valor ao produto com um selo indicativo. Atualmente, sete produtores cultivam cerca de 100 mil pés de morango usando práticas sustentáveis.
A Produção Integrada de Morango (PIMo) permite aos agricultores usarem menos agrotóxicos, aumentar a produtividade e gerar frutos mais valorizados. Produtores de Atibaia e Jarinu adotaram a PIMo desde 2006 e receberam a primeira certificação brasileira em 2011, agregando valor ao produto com um selo indicativo. Atualmente, sete produtores cultivam cerca de 100 mil pés de morango usando práticas sustentáveis.
A Produção Integrada de Morango (PIMo) permite ao agricultor utilizar cerca de
dez vezes menos defensivos químicos, aumenta a produtividade por planta e
ainda gera um fruto mais valorizado pelo mercado consumidor. Foi o que descobriram os produtores da região de Atibaia e Jarinu (SP), que adotam a PIMo desde 2006 e conquistaram a primeira certificação brasileira em 2011. Desde então, eles passaram a utilizar um selo para indicar a procedência de seu morango, o que agregou valor ao produto.
Em 2017, o município de Piedade também aderiu à produção integrada da fruta.
Os agricultores ainda relatam ganhos em sustentabilidade, qualidade de vida, segurança do alimento e melhora dos produtos.
A PIMo permite o uso de agrotóxicos, desde que registrados e utilizados como
último recurso, e otimiza técnicas de plantio, manejo, colheita e pós-colheita. Conforme Fagoni Calegario, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (SP) e coordenadora do processo desde o início, “a integração entre os profissionais é condição fundamental para que produtores, técnicos e diversos agentes da cadeia produtiva possam compreender e adotar práticas mais sustentáveis”
“A certificação foi um passo importante que permitiu aos produtores comprovar,
por meio de diversas evidências, que todas as boas práticas agrícolas e de fabricação foram adotadas, gerando um morango de alta qualidade e segurança. Essa comprovação torna-se cada vez mais importante no cenário atual, em que a inocuidade dos alimentos e a sustentabilidade consolidam-se como fatores de competitividade das cadeias agrícolas”, acredita Calegario.
Atualmente, os sete produtores certificados no estado de São Paulo cultivam
aproximadamente 100 mil pés de morango em dois sistemas: solo e semi- hidropônico (hidropônico cultivado em substrato), com ótimos resultados, de acordo a pesquisadora. Em 2018, o produtor Keiji Nakashima inaugurou o primeiro colha-e-pague de morango certificado em Atibaia, sistema em que o próprio consumidor colhe as frutas que vai levar para casa.
Como o objetivo do sistema é reduzir a utilização de agrotóxicos, desde as
primeiras etapas são observados critérios técnicos e adotadas as boas práticas agrícolas. O produtor Osvaldo Maziero, de Atibaia, trabalha com a PIMo desde 2008. Ele enfatiza a importância dos ganhos ambientais pela redução do uso de defensivos. “Isso interfere diretamente na qualidade dos morangos, já que o uso desses produtos é planejado e controlado. O uso racional de agrotóxicos é um caminho que não tem volta. Somos os pioneiros em Produção Integrada de Morango no Brasil. Criamos a marca do morango certificado Atibaia-Jarinu e outras regiões estão nos seguindo o exemplo. Esse modo de produção começou aqui e queremos que continue. Somos o berço do programa e temos orgulho disso”, relata o produtor.
Para o produtor Cláudio Donizeti dos Santos, também de Atibaia, os ganhos,
além de ambientais, foram também financeiros, já que vende 90% da sua produção diretamente aos consumidores por um preço diferenciado, que considera justo, uma vez que os morangos têm a garantia de segurança do alimento.
“Com a produção integrada, a economia com o uso de defensivos é um benefício
para nós produtores e também para os consumidores. Conseguimos fazer melhor e ganhamos por esse diferencial. Antigamente, usava mais produtos químicos. Agora, só quando é muito necessário,” relata.
Para o responsável técnico de Atibaia Marcos Albertini, os produtores ficaram
mais conscientes quanto ao uso de agrotóxicos. Além disso, a implantação da PIMo e o contato com outros produtores os tornaram mais predispostos a receber informações técnicas. “A produção de morango, com os cadernos de campo, passou a ser mais empresarial, mais profissional”, acredita Albertini.