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A vertical escolhida é Sustentabilidade

A Pink Farms é uma fazenda vertical urbana que propicia, através da tecnologia, um ambiente de cultivo
de hortaliças reduzindo o tempo de produção, desperdício de água e zerando a utilização de agrotóxicos.
Além disso, para perspectivas futuras, almejam, em 2023, o cultivo de frutas, verduras e cogumelos. É
claro, então, que a startup está intrinsecamente conectada à sustentabilidade e, portanto, ao ESG.

ESG corresponde a sustentabilidade empresarial, segundo o diretor executivo da Rede Brasil do Pacto
Global. Traduzido do inglês, a sigla refere-se à práticas adotadas no mundo corporativo que melhoram o
meio ambiente, sociedade e governança corporativa, ou seja, sustentabilidade. Tais estratégias são a nova
tendência do mercado mundial, em que a PwC apontou até 2025 que 57% dos ativos de fundos mútuos na
Europa estarão em fundos que consideram os critérios ESG (aproximadamente US$8,9 trilhões). Portanto,
demonstra-se que estratégias que abordam a sustentabilidade estão e serão cada vez mais procuradas
pelo mercado.

Dessa forma, é visível sua ligação direta com o agronegócio brasileiro, visto a necessidade crescente de
responsabilidade ambiental, social e ações de melhorias na governança. Então, o Brasil introduziu o Plano
ABC (Agricultura de Baixo Carbono), como um dos principais pontos para o desenvolvimento de novas
tecnologias agrárias e inovação na fazenda. Além disso, é necessário investir nas relações sociais e em
ações direcionadas para os trabalhadores, comunidades do entorno e clientes e aderir à profissionalização
da gestão do agronegócio.

A sustentabilidade é um setor que visa o melhor aproveitamento dos recursos naturais, sendo assim, a
Pink Farms identificou uma grande oportunidade de mercado: fazer o plantio de alimentos da forma mais
eficiente possível. Dados levantados pelo Censo Agropecuário do IBGE de 2017 indicam que 77% da
alimentação consumida dentro do território brasileiro vem da agricultura familiar, ou seja, pequenos players
são responsáveis pelo mercado de alimentação interno e isso representa um faturamento anual de US
$55,2 bilhões.

Com base nisso, podemos identificar um mercado extremamente consolidado, amplo e que a barreira de
entrada é baixa, por isso vemos uma participação muito bem distribuída na indústria. Sendo assim, uma
solução que torne o processo de produção de alimentos mais eficiente e viável será muito bem aceita, pois
há grandes margens para novos entrantes. O modelo implementado pela Pink Farms de fazenda vertical já
foi validado em outras partes no mundo, os principais players mundiais são Infarm e GrowUp na Europa;
Plenty(que teve um investimento de US$200M pela SoftBank), Bowery e Kalera, no EUA; e a Pure na Asia
e juntos eles têm um valor de mercado de 2,829 trilhões de dólares e outras dezenas de empresas já
estão sendo implementadas pelo mundo. Contudo, precisamos ressaltar um fator extremamente relevante,
a Pink Farms é a única a atuar no território brasileiro e está inserida na cidade com maior mercado
consumidor, São Paulo.

Ademais, com o crescimento populacional estimado para até 10 bilhões de habitantes, em que 70% destes
viverão em cidades, segundo a ONU. Junto a isso, dados da Embrapa apontam que a necessidade por
alimento crescerá ainda mais rápido, 35% até 2030. Portanto, explicita-se a necessidade da adoção
massiva de tecnologia em tal área, que vise aumentar a produtividade e reduzir os impactos ao meio
ambiente, onde encontra-se a agricultura 4.0. A PinkFarms, portanto, utilizando de hardwares próprios,
sistemas de controle inteligente, supervisório e de aquisição de dados, gestão de produção e visão
computacional e AI consegue eliminar 100% do uso de agrotóxicos, prevenindo a contaminação do solo e
dos lençóis freáticos pela produção ser 100% em locais fechados, que também reduz 90% a utilização do
espaço comparada a fazendas tradicionais.

Pela lavoura ser fechada, nenhum fator climático interfere no sistema de produção, o que difere de 400X
mais produtividade do que as tradicionais, o que garante um produto orgânico e de mais qualidade e valor
nutritivo, por não sofrerem ações de pragas, agrotóxicos e do clima. Ainda com uma qualidade superior a
do mercado, o produto é R$2 mais barato. Ainda analisando as questões ambientais, pela fazenda ser
dentro da cidade, reduz diversas etapas da cadeia logística e reduz a emissão de gases efeito estufa,
combinado a alta diminuição do desperdício de alimento, pois a produção é entregue no mesmo dia.

Tal fato correlaciona-se com o pilar de Sociedade do ESG, visto que, segundo um estudo da Universidade
de Nova York, 50% do crescimento do mercado de bens de consumo nos Estados Unidos veio de produtos
classificados como sustentáveis e, de acordo com a consultoria McKinsey 70% dos consumidores estão
dispostos a pagar um valor extra de 5% sobre produtos mais verdes do que outros equivalentes,
demonstrando uma forte tendência de adesão dos produtos mais sustentáveis no mercado global.

Por fim, olhando à questão de Governança Corporativa, que segundo o Comitê de Inovação 2020 da
Abag, o segundo maior gargalo do agronegócio é a governança e gestão, problema evitado pela formação
e especialização da equipe de fundadores. A PinkFarms possui líderes com grande conhecimento técnico
na área, a equipe de gestão é formada por quatro pessoas: Geraldo Maia, Mateus Delalibera, Rafael
Delalibera e Alberto Gonçalves. Mateus e Rafael são formados em Engenharia Elétrica com ênfase em
automação e controle pela Politécnica da USP e foram eles os idealizadores do processo necessário para
cultivar uma fazendo dentro de uma cidade como São Paulo e isso é um fator decisor, pois o capital
intelectual está muito bem garantido dentro da equipe fundadora e isso dificulta que a empresa venha a ter
problemas futuros com falta de experiência de mercado ou de tecnologia e, posteriormente com a fuga de
cérebros.

Abaixo seguem os selos da ODS/ESG cobertos pela PinkFarms:

Referência de custo:

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