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1º Sociologia
1º Sociologia
1) Leia o texto:
Como surgiu a política
A política surgiu na Grécia, aproximadamente no século VI a.c. Nesse período, o homem grego começou a
passagem da consciência mítica para a atitude filosófica. Como a política surgiu nessa fase, ela não era como
é hoje, pois dizia respeito exclusivamente à organização das pólis. Estas eram cidades-estados ou sejam
cidades independentes, que se autogeriam e que foram pioneiras na democracia.
Os filósofos gregos compreendiam a política como o ápice da realidade humana, como vida boa e virtuosa, a
principal característica do homem livre. Acima da vida política está apenas a vida contemplativa, vivida pelos
sábios, mas para os demais, o governo da cidade é o que há de melhor.
Qual é o papel do filósofo nessa história? A filosofia deve fornecer, nada mais nada menos, que a verdade, ou
seja, os melhores conceitos possíveis para o governo das cidades. A filosofia e a política nasceram na mesma
época, século VI a.c, daí vem o hábito de dizer que “a filosofia é filha da pólis”. Nesse período, embora a
cosmologia fosse o ponto alto dos discursos filosóficos, muitos pré-socráticos foram responsáveis pela
administração de suas cidades. A política define a essência do homem.
Talvez os gregos não compreendessem a política como nós, ou melhor, na teoria pensamos de forma bem
semelhante, mas na prática a coisa fica mais complicada. Para eles a política tinha por fim último a justiça
comum. Percebam que a linha que separava a politicidade da consciência mítica era bem tênue, digo isso
porque a primeira noção de justiça era extremamente mitológica e se dividia em três esferas:
Themis: A lei divina que ordena o universo;
Cosmo: A ordem universal estabelecida pela Themis;
Dike: A justiça entre as coisas e os homens.
Precisamos entender que a justiça não era uma realidade isolada, ao contrário, ela representava tudo no mundo
grego, ela era a ordem natural que governava o mundo.
A democracia nasceu aí, o governo grego era democrático e pioneiro no quesito cidadania. Todos os cidadãos
tinham direito à participação política, isso ocorria nas ágoras, praças públicas. Eles decidiam no debate quem
tinha as melhores ideias para conduzir a cidade.
A administração do Estado
Se para Aristóteles o “politiko” era o cidadão que participava da vida pública, essa palavra tem outro sentido hoje em
dia. Diferentemente da Grécia Antiga onde vivia o filósofo, na qual os cidadãos podiam participar diretamente das
decisões da cidade, a sociedade atual é composta por um número muito maior de pessoas e, consequentemente, de
problemas e necessidades muito mais complexos.
Por isso, ao invés de votar diretamente em cada tema de interesse público, nas democracias modernas, nós votamos
em pessoas encarregadas da administração pública. Essas pessoas se dispõem a representar nossas ideias e
interesses, de forma que possamos participar indiretamente das decisões coletivas.
A forma mais comum de pensar a política é justamente a atividade da gestão do Estado, do orçamento público e das
decisões coletivas. Quando pensamos em políticos, logo imaginamos os prefeitos, governadores, presidentes,
deputados, senadores etc.
Políticas públicas
Tendo em vista que a palavra política se refere, por definição, àquilo que é público, pode ser uma redundância pensar
em “políticas públicas”. Porém, esse termo é bastante usado e fundamental para pensarmos o tema.
A função dos políticos é identificar e resolver os problemas e necessidades da sociedade. Para tal, fazem uma análise
de cada situação, muitas vezes com a ajuda de especialistas no assunto e da própria sociedade civil, e montam um
plano para agir.
Essa atuação é o que chamamos de política pública. Para deixar o conceito mais palpável, podemos citar exemplos
como: programas de redistribuição de renda, fornecimento de serviços de saúde e educação, estratégias de segurança
pública, entre outros.
Para resumir em uma frase: a política pública é a política sendo colocada em prática, de forma a impactar a vida
dos cidadãos aos quais ela é direcionada.
Fora do âmbito do Estado, encontramos, por exemplo, as políticas de privacidade, que determinam a forma como uma
empresa lida com os dados de seus clientes ou usuários. Ou políticas de comunidades, as regras que organizam
determinado espaço de discussão em fóruns ou redes sociais.
Seja qual for o significado, mais abrangente ou mais específico, vale lembrar da origem da palavra: a “polis”
representa o que é comum, aquilo que dividimos com outros indivíduos. Como animais políticos e habitantes da
polis, não podemos escapar da política. O melhor, então, é participar e se informar sobre ela, de forma a torná-la mais
próxima do que acreditamos ser a forma ideal.
5) Por isso, ao invés de votar diretamente em cada tema de interesse público, nas democracias modernas, nós
votamos em pessoas encarregadas----------------------------------------. Essas pessoas se dispõem a representar
nossas ideias e interesses, de forma que possamos participar indiretamente das decisões coletivas.
A forma mais comum de pensar a política é justamente----------------------------------------, do orçamento
público e das decisões coletivas.
Quando pensamos em políticos, logo imaginamos os prefeitos, governadores, presidentes, deputados,
senadores etc.
7) Segundo o filósofo francês Francis Wolff o que acontece com a população quando essa perde a confiança no
governo?
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