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Relatório Física A.L.1.

Eduardo Coelho Nº7 12ºA

5/12/2022
Atrito estático e atrito cinético
Objetivo: Concluir que as forças de atrito entre sólidos dependem dos materiais das
superfícies em contacto, porém não depende da área da superfície em contacto. Pretende-
se também obter os coeficientes de atrito estático e cinético das superfícies em contacto.

Introdução Teórica: As forças de atrito atuam quando um corpo se move, ou quando


tem tendência a mover-se em relação a outro.

− Força de atrito estático: Existe quando as superfícies de contacto não deslizam


em relação à outra. Para determinar o valor da força de atrito estático é necessário
calcular o produto do coeficiente de atrito estático entre as superfícies pela força
normal estabelecida entre o corpo e a superfície de contato:

Fmax ae = μe . N
− Força de atrito cinético: Existe quando há movimento de uma superfície em
relação à outra. Para determinar o valor da força de atrito cinético basta fazer o
produto do coeficiente de atrito cinético entre as superfícies pela força normal
estabelecida entre o corpo e a superfície de contato:
− Fac = μc . N
Atrito estático e atrito cinético
Material: Plano inclinado, blocos paralelepipédicos com faces de áreas diferentes e
revestidas de materiais diferentes, sensor de força, calha, sensor de movimento, massas
marcadas, roldana com atrito reduzido, fio, fita métrica e balança.

Procedimento:
• Dependência da força de atrito com a força normal:
1) Medir a massa de um bloco.
2) Com o bloco em repouso sobre uma superfície horizontal, exercer uma força de
intensidade crescente até o bloco entrar em movimento, mantendo depois a sua
velocidade. A partir dos dados obtidos (gráfico e tabelas), registar a intensidade da força de
atrito estático máxima e determinar a intensidade média da força de atrito cinético.
3) Mantendo a mesma face apoiada na superfície, colocar sucessivamente massas
marcadas sobre o bloco, utilizando pelo menos cinco conjunto bloco + sobrecargas, e, para
cada um, repetir o procedimento em 2).

• Determinação do coeficiente de atrito estático:


Usando o plano inclinado, colocar o bloco na mesma superfície horizontal e apoiado na
mesma face que em 1. Inclinar a superfície progressivamente até o bloco ficar na iminência
de deslizar e repetir este procedimento mais duas vezes registando as medidas.
Atrito estático e atrito cinético
Registo de dados: m1 =78,80g
Tentativa 1 Tentativa 2 Tentativa 3 Fae média
Fae com 0g 0,70 N 0,68 N 0,58 N 0,65 N
Fae com 100g 1,85 N 1,75 N 1,80 N 1,80 N
Fae com 300g 1,90 N 2,05 N 2,17 N 2,06 N
Fae com 630g 3,60 N 3,60 N 3,60 N 3,60 N
Fae com 850g 4,40 N 3,90 N 3,70 N 4,00 N

N Fa/N Fa média/N
0,70

1,21 0,68 0,65


0,58
1,75
3,21 1,85 1,80
1,90
2,05
4,21 2,12 2,06
2,17
3,60
8,00 3,60 3,60
3,60
4,40
9,70 3,90 4,00
3,70
Nota: má calibração do instrumento de medida.
Os ângulos máximos, com o bloco em repouso, foram: 30,0°, 25.5° e 25,0°.
μ e = tan(α)
α/° Tan (α)

30,0 0,577

25,5 0,477
25,0 0,466
μ e= 0,506
Erro percentual = [0,506- 0,600] / 0,600 x 100% = 16%

Conclusão: No fim da atividade obtivemos um erro percentual de 16%, derivado de certas


inconsistências na experiência como por exemplo o facto de alguns dos aparelhos estarem
mal calibrados e com algumas imperfeições. Desta forma a realização com precisão da
atividade não foi possível de forma total.
Conseguimos concluir através da experiência que a força de atrito depende da massa do
corpo, sendo que esta aumenta caso a massa do corpo aumente e consequentemente, se
trate de uma proporcionalidade direta entre a massa e a força de atrito.

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