Você está na página 1de 4

Física Experimental I

Experimento: Atrito
Professor Tiago Pulce Bertelli
Disciplina Física Experimental I Semestre 2023 / 2
Turma LQUIM.4N Avaliação Relatório
Data 09/10/2023 Valor 100
Anna Clara Bandeira; Josias Esly; Makenza Miossi;
Estudante
Núbia ABT Lima; Thayene Rocha e Wesley Ferreira.

Introdução
O atrito é um fenômeno onipresente e fundamental na interação entre corpos sólidos, desempenhando um papel crucial
em nossa vida cotidiana e em uma ampla variedade de aplicações industriais e científicas. Quando dois corpos entram em
contato, suas superfícies muitas vezes não deslizam suavemente uma sobre a outra, mas em vez disso experimentam
resistência ao movimento, conhecida como força de atrito. Essa resistência ao movimento pode ser dividida em dois tipos
principais: atrito estático e atrito cinético, cada um com características e implicações distintas.
A força de atrito estático atua quando dois corpos estão em contato, mas ainda não estão em movimento relativo. Ela
impede que esses corpos começam a deslizar um sobre o outro. Já o atrito cinético age quando os corpos já estão em
movimento relativo, resistindo à sua tendência de deslizar suavemente. Ambos os tipos de atrito são essenciais para
compreender a dinâmica de objetos em contato e têm importantes aplicações em campos que vão desde a construção
de estruturas até a engenharia de automóveis, influenciando diretamente o design e o funcionamento de muitos
dispositivos e sistemas. Nesta introdução, exploraremos mais detalhadamente essas duas facetas do atrito e seu impacto
em nossa vida cotidiana e em várias áreas de conhecimento.
Objetivos

Objetivo Geral:
O objetivo geral deste experimento é investigar e compreender o comportamento do atrito estático e cinético entre dois
materiais sólidos em contato, explorando as forças envolvidas e as condições que afetam a transição entre esses dois
estados de atrito.

Objetivos Específicos:
● Medir e quantificar a força de atrito estático entre dois materiais sólidos em repouso, variando a natureza das
superfícies.
● Determinar as condições necessárias para superar o atrito estático e iniciar o movimento relativo entre os
materiais.
● Analisar a relação entre a força normal (força perpendicular às superfícies de contato) e a força de atrito estático.
● Medir a força de atrito cinético entre os mesmos materiais, quando estão em movimento relativo, variando a
velocidade de deslizamento.
● Comparar os resultados experimentais com modelos teóricos de atrito estático e cinético, buscando compreender
as discrepâncias e limitações desses modelos.
● Extrair conclusões práticas sobre como otimizar a redução de atrito em aplicações do mundo real, como
engenharia de máquinas, segurança automotiva e design de superfícies deslizantes.

Procedimento experimental

Determinação do peso do bloco


Tabela 1: Medidas de peso dos conjuntos.

Dinamômetro de 1N Peso do Bloco PB (N) 0,98


Determinação do Coeficiente de Atrito Estático:
1. Posicione a superfície plana nivelada em uma superfície estável e horizontal.
2. Coloque um dos corpos sólidos sobre a superfície plana.
3. Aplique gradualmente uma força horizontal ao segundo corpo sólido, perpendicular à superfície de contato, até
que o primeiro corpo comece a se mover.
4. Registre a força aplicada quando o movimento começa (esta é a força de atrito estático) e a força normal exercida
sobre os corpos.
5. Repita o procedimento pelo menos três vezes, variando a força normal e registrando os valores correspondentes
de atrito estático.
6. Calcule o coeficiente de atrito estático usando a fórmula (1).

Determinação do Coeficiente de Atrito Cinético:


1. Se os corpos não se moverem durante o teste de atrito estático, continue aplicando uma força horizontal
constante e gradualmente aumente a intensidade da força.
2. Registre a força necessária para manter o movimento constante (força de atrito cinético) e a força normal
correspondente.
3. Repita o procedimento pelo menos três vezes, variando a força normal e registrando os valores correspondentes
de atrito cinético.
4. Calcule o coeficiente de atrito cinético usando a fórmula (2).

𝐹𝑎𝑡 𝐹𝑎𝑡
𝜇𝑒 = (1) 𝜇𝑐 = (2)
𝑁 𝑁

Lado da Madeira
Tabela 2: Medidas da força de atrito utilizando bloco sem peso e com peso.

Força de Atrito Estática (N) Força de Atrito Cinético (N)


#
Trilho Mesa Trilho Mesa

1 1,20 0,20 0,21 0,15

2 1,40 0,25 0,22 0,15

3 1,40 0,20 0,23 0,10

4 1,20 0,20 0,20 0,15

5 1,10 0,20 0,20 0,15

Média 1,26 0,21 0,21 0,14

Des Méd 0,11 0,02 0,02 0,02

Resultado 1,3 ± 0,1 0,2 ± 0,0 0,2 ± 0,0 0,1 ± 0,0


Tabela 3: Cálculo do coeficiente de atrito nas condições da Tabela 1.

Coeficiente de Atrito Estático Coeficiente de Atrito Cinético


#
Trilho Mesa Trilho Mesa

Média 1,29 0,21 0,22 0,14

Des Méd 0,11 0,02 0,02 0,02

Resultado 1,3 ± 0,1 0,2 ± 0,0 0,2 ± 0,0 0,1 ± 0,0

Lado da Borracha
Tabela 4: Medidas da força de atrito utilizando bloco sem peso e com peso.

Força de Atrito Estática (N) Força de Atrito Cinético (N)


#
Trilho Mesa Trilho Mesa

1 1,60 0,80 1,20 0,50

2 1,60 0,70 1,20 0,60

3 1,68 0,70 1,18 0,50

4 1,70 0,60 1,20 0,50

5 1,60 0,70 1,20 0,60

Média 1,64 0,70 1,20 0,54

Des Méd 0,04 0,04 0,01 0,05

Resultado 1,6 ± 0,0 0,7 ± 0,0 1,2 ± 0,0 0,5 ± 0,0

Tabela 5: Cálculo do coeficiente de atrito nas condições da Tabela 4.

Coeficiente de Atrito Estático Coeficiente de Atrito Cinético


#
Trilho Mesa Trilho Mesa

Média 1,67 0,71 1,22 0,55

Des Méd 0,04 0,04 0,01 0,05

Resultado 1,7 ± 0,0 0,7 ± 0,0 1,2 ± 0,0 0,5 ± 0,0


Normal de um bloco na horizontal Diferença percentual entre duas grandezas

𝐺𝑡𝑒𝑜 − 𝐺𝑒𝑥𝑝
𝑁 =𝑃 =𝑚⋅𝑔 𝛥𝐺% = | | × 100
𝐺𝑡𝑒𝑜

Você também pode gostar