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Profissional do futuro: A robótica educacional estimula competências fundamentais

para o profissional 4.0 como espírito investigativo, trabalho em equipe,


planejamento, cooperação, diálogo, pesquisa e tomada de decisões. Com foco na
abordagem de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, a robótica está
fomentando novas gerações de engenheiros e pesquisadores que a indústria tanto
precisa.

Criatividade e inovação: A robótica vai muito além da programação de robôs. É,


principalmente, um processo de aprendizagem. O objetivo é incentivar jovens a
pensar de forma criativa, eficiente, lúdica e prática de modo a resolver os
problemas gerados pelo que foi estudado em sala de aula.

Competências socioemocionais: O mercado de trabalho exige muito mais que


habilidades técnicas. As competências socioemocionais fazem profissionais se
destacarem, e os estudantes que aprendem ainda na escola a adquirirem essas
competências se tornam profissionais mais preparados para os desafios da construção
de uma carreira.

Desempenho em sala de aula: Pesquisa feita pela FIRST (For Inspiration &
Recognition of Science & Technology), organização não-governamental responsável
pelo campeonato mundial de robótica, mostra que 88% dos participantes das
competições de robótica disseram ter aumentado o interesse em ir para a escola e
80% responderam que passaram a ter interesse em trabalhar em áreas relacionadas a
ciência e tecnologia após participar das disputas de robótica.

Empreendedorismo: Para ser um bom empreendedor, é necessário ter planejamento,


atuar com metas, otimizar o orçamento, saber trabalhar em equipe e, claro, “vender”
muito bem suas ideias. Essas habilidades fazem parte da rotina dos estudantes de
robótica educacional.

Oportunidades no exterior: Quem faz robótica está credenciado a participar dos


torneios promovidos no Brasil. Estudantes de escolas públicas e privadas ou até
equipes de garagem (sem vínculo escolar) podem disputar. A boa colocação na etapa
nacional pode garantir uma vaga para competições internacionais.

Diversão garantida: Uma das premissas da robótica é que o aprendizado vem junto com
a diversão, assim as crianças e adolescentes aprendem brincando, o que aumenta o
engajamento e traz uma grande aceitação dos estudantes.

A robótica na Educação Profissional

Na indústria 4.0, os robôs já fazem parte do processo de forma integrada e


trabalham em conjunto com humanos. A educação profissional em robótica trabalha de
forma ensinar ao aluno como tudo isso funciona e qual a melhor forma de integrar
esses robôs ao sistema de produção, tornando-o mais ágil e produtivo.

Existem uma grande demanda de profissionais qualificados para atuar na indústria.


Projeção feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) mostra que
as áreas de tecnologia e logística, por exemplo, estão em alta e devem gerar mais
empregos, assim como para novas ocupações, como o analista de alta conectividade e
o orientador de trabalho remoto.

A expectativa é que surjam, em até cinco anos, novos profissionais para responder,
por exemplo, à maior necessidade por internet ultrarrápida em um novo mundo online.

Profissões já existentes também ganham mais fôlego e devem ter demanda aumentada,
como os técnicos em mecatrônica e em telecomunicações.
Outra forte demanda é na educação a distância, pois muitos brasileiros descobriram,
devido ao isolamento social, as vantagens e limitações de estudar pela internet.

Como a abordagem e os métodos pedagógicos precisam diferir das aulas presenciais, a


avaliação é que há espaço para o surgimento da ocupação de desenvolvedor de aulas
para educação a distância e online.

Além do conhecimento específico, esse profissional deve saber lidar com tecnologias
já usadas no ensino, como realidade virtual e aumentada, inteligência artificial e
impressão 3D, entre outras.

Isso deve demandar, prevê o SENAI, profissionais altamente especializados no


desenvolvimento de sistemas, programação multimídia, de jogos e ambientes digitais.

Há previsão também de que as empresas, especialmente industriais, apostem mais em


tecnologias da Indústria 4.0, como automação e digitalização, caso persista a
necessidade do distanciamento social, e em internet das coisas (IoT), big data e
inteligência artificial devido aos novos hábitos de consumo digital dos
brasileiros.

O aumento da difusão da impressão 3D também poderá influenciar na nova organização


das cadeias de suprimentos, pois permite a fabricação local de peças simples, sem a
necessidade de um longo processo de compra e espera na importação. Durante o
período mais agudo da pandemia, a manufatura aditiva ajudou a suprir a falta de
peças e insumos destinados à área de saúde.

Diante disso, a projeção é que o especialista em impressão 3D, novo profissional já


previsto anteriormente pelo SENAI, deve ganhar mais espaço. Saiba mais sobre as
oportunidades

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