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Segurança do Trabalho em

Operações com
PONTE ROLANTE

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Sumário

Introdução ................................................................................. 2
Pontes Rolantes.......................................................................... 3
Estrutura ................................................................................... 3
Vigas de Rolantes ....................................................................... 4
Truques..................................................................................... 5
Carros ou Trolley ........................................................................ 5
Cabine ...................................................................................... 6
Cabos de aço ............................................................................. 6
Dispositivos de Segurança da Ponte Rolante .................................. 7
Freio ......................................................................................... 7
Amortecedores ........................................................................... 9
Lei do Nunca: 12 Mandamentos de Segurança ............................. 13
Inspetor .................................................................................. 16
Sinalização Convencional ........................................................... 17
Referências Bibliográficas .......................................................... 22

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Introdução

A operação de Pontes Rolantes só pode ser realizada por funcionário


devidamente treinado e credenciado pela empresa. Neste manual iremos
nos referir a este pessoal como “operadores”.
Tanto o operador como a pessoa que realiza a amarração da carga
são responsáveis pela escolha dos equipamentos utilizados para o içamento
da carga. Para esta escolha, deve-se levar em consideração o peso da
carga, os recursos existentes para amarração e o percurso a ser realizado
durante o transporte da carga.

Pontes Rolantes
As Pontes rolantes são estruturas compostas de duas colunas e uma
viga instalada sobre o vão da faixa de rolamento e acostamento, fixadas
com blocos de fundação. As colunas das pontes devem ser providas de
chumbadores apropriados para fixação nos blocos de fundação.
Uma das grandes necessidades da indústria, é o manuseio e a
movimentação de cargas de grande porte em grandes áreas, sem prejudicar
o trânsito de veículos, estocagem de materiais e posicionamento de
máquinas e equipamentos. Isto coloca em destaque a Ponte Rolante, pois
ela permite o aproveitamento de toda área útil para transporte, com
rapidez, segurança e versatilidade.

Estrutura
As pontes são estruturas de suporte de placas compostas de uma
coluna e uma ou duas vigas em balanço, também conhecidas como
bandeiras. As colunas das pontes devem ser providas de chumbadores
apropriados para fixação aos blocos de fundação. Os acessórios dos
aparelhos de elevação devem ser de boa construção, de materiais
apropriados e resistentes, e ser mantidos em bom estado de conservação e
funcionamento.

É um equipamento de elevação e transporte de carga que se move


sobre trilhos suspenso, sendo que sua movimentação se faz através de um
ou dois motores elétricos que aciona um redutor de velocidade. Este, por
sua vez transmite o torque para as rodas motrizes localizado no truque da
ponte.

A ponte permite deslocamentos verticais, longitudinais e transversais


independentes.

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Vigas de Rolantes
São vigas metálicas ou de concreto pré-moldado disposta no sentido
longitudinal de fabrica ou oficina, onde são posicionados os trilhos,
formando o caminho de rolamento no qual a ponte rolante se movimenta.

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Truques
São formados pelas suas estruturas, pelas rodas motrizes e rodas
guias, em cada uma das laterais da ponte.

Carros ou Trolley
É a parte da estrutura que suporta o mecanismo de levantamento de carga
e se move no sentido transversal ao sentido da ponte.

Assim como a carga, o trolley também se movimenta, alguns


possuindo chaves-limites e batentes nas extremidades dos trilhos usados
como dispositivos de segurança.

No carro ou trolley está um componente


motorizado que também pode ser
chamado de mecanismo de levantamento
(guincho). Sua função é elevar ou
abaixar a carga até os limites de
segurança previstos.
Este mecanismo é composto de: motor,
freio, redutor, eixo, tambor, cabos de
aço, polias, suportes, mancais e moitão.

Os cabos de aço podem ser combinados com polias de modo a proporcionar


várias capacidades de carga de içamento, utilizando o mesmo motor. Além
disso, o enrolamento do cabo no tambor pode ser simples ou duplo. Veja,
em seguida, alguns exemplos:
Enrolamento simples no tambor

Enrolamento duplo no tambor

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Cabine

É o local destinado ao operador, de onde ele


comanda a ponte através de chaves, alavancas,
botões e pedais.

Nota: Nem todas as pontes rolantes são


dotadas de cabines. Algumas possuem
comandos no piso, através de uma botoeira.

Outras pontes são acionadas através de


controle remoto.

Cabos de aço

Os cabos de aço estão entre os componentes


mais solicitados e, por isso, suscetíveis ao
desgaste durante a operação normal dos
pórticos e pontes rolantes, por isso, o
operador deve estar atento a qualquer sinal
de anormalidade que possa aparecer.

Basicamente, um cabo de aço é


formado por um conjunto de pernas
torcidas ao redor de um outro cabo de
aço ou cânhamo, denominado “alma”.
As pernas são formadas por arames
especiais. Os cabos usados em pontes
e pórticos possuem alma de fibra, o
que garante maior flexibilidade e
lubrificação entre seus arames.

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Ao perceber qualquer anormalidade nos
cabos de aço, o operador deve interromper a
manobra e solicitar a equipe de manutenção
para que avalie a situação.
Algumas vezes a ocorrência de alguns
desses defeitos não compromete
imediatamente a operacionalidade do
equipamento, podendo programar a troca dos
cabos em um período de maior
disponibilidade.

Dispositivos de Segurança da Ponte Rolante


Devido ao alto custo do equipamento e dos altos riscos existentes, a
ponte rolante é dotada de alguns componentes que permitem uma maior
segurança de operação e prevenção de acidentes físicos.

Freio
O freio é um componente da ponte que funciona automaticamente, ao se
soltar as alavancas ou botões de comando.

 Proteção Elétrica : O correto aterramento elimina os riscos de


choque elétrico caso ocorra falha na isolação de motores e demais
equipamentos energizados.
A proteção contra descarrilamento. Consiste em uma chave micro cuja
atuação ocorre quando alguma das rodas afasta-se do trilho de rolamento.
Isso pode acontecer quando existem esforços laterais atuando no pórtico,
seja por desbalanceamento da carga, vento ou outro fator externo. Esta
proteção desliga todo o comando do pórtico e faz com que os freios
estacionários atraquem. O equipamento só será energizado novamente se
os micros voltarem para a posição original.
Aqui vemos o detalhe dos micros de proteção de cabo frouxo, dispositivo
essencial para equipamentos que trabalham com viga pescadora. Esta
proteção desliga o comando do sistema de suspensão, permitindo apenas
funcionamento do comando de subida.

 Boas práticas de uso : Parada e partida progressivas – Todos os


sistemas de
freio de uma ponte rolante são projetados para atuarem sob qualquer
condição de marcha. Porém, a prática nos mostra que alguns cuidados
tomados na operação cotidiana dos equipamentos podem prolongar
significativamente a vida útil das lonas de freio, dos tambores e discos.

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Tomemos como exemplo as movimentações de suspensão e direção, cuja
frenagem acontece automaticamente quando o manete é colocado na
posição central (zero). Se o operador diminui progressivamente a posição
do manete durante a aproximação, isso faz com que o freio atraque numa
condição bem mais suave do que quando passamos diretamente do 3º ou
4º ponto ao zero do manete. Com o conjunto girando em baixa rotação, o
atrito dos elementos do freio na hora da frenagem gera menos calor, o que
aumenta a vida útil das lonas.
Portanto, o operador deve estar atento para estes detalhes e fazer alguns
testes antes de amarrar a carga, com o objetivo de se familiarizar com o
equipamento e assim descobrir os melhores meios para realizar uma
aproximação suave quando estiver com carga.

Existem basicamente três tipos de freios usados em pontes rolantes:

 Freios de sapatas com eldro;


 Freios eletromagnéticos;
 Freios a disco.

O freio de sapatas com eldro é acionado


através do eldro que estica ou retrai uma haste
eletricamente, a qual por meio de articulações
aplicam ou aliviam as sapatas que atuam no
eixo do motor do dispositivo de levantamento
ou no redutor do motor.

O freio eletromagnético atua do


seguinte modo: quando o motor
elétrico de elevação está desligado,
o freio está acionado pelo
deslocamento do rotor cônico
através de uma mola de
compressão. Quando o motor é
ligado, há um deslocamento do eixo
contra a pressão da mola,
desaplicando o freio.

O freio a disco é usado para capacidades menores,


geralmente para talhas. Pode ser montado na ponta do
eixo do motor ou no próprio redutor.

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Amortecedores

Dispositivos de proteção localizados na extremidade dos truques (em


número de 4), sendo alguns dotados de molas para proteger as
extremidades das estruturas, ou outra ponte que esteja nas mesmas vigas
de rolamento.

Chave-Geral

Componente que permite a paralisação total da


ponte rolante quando desliga, evitando
acionamento indesejável da mesma.
Geralmente está localizada na cabine ou na
parte superior da ponte, em quadros
disjuntores.

Limitador Automático (Chave-limite)

Dispositivo localizado no guincho, que permite sua paralisação na


posição de elevação máxima.

Batentes

Dispositivos de segurança fixados no final dos trilhos


das vigas de rolamento da ponte e do trolley,
funcionando como limite aos seus movimentos.

Alarme

É obrigatória a existência de alarme audiovisual na ponte


rolante, sendo recomendável que sua instalação seja feita de
forma que seu acionamento se faça automaticamente quando
a ponte entra em movimento.

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Operação da Ponte Rolante

 Antes de inicia seu trabalho um procedimento de extrema


importância dentro de um processo produtivo é a informação. Logo,
ao se efetuar a troca de turno, informe, ou receba do seu parceiro da
ponte, toda informação sobre o funcionamento do equipamento
durante o turno anterior.

Este procedimento certamente contribuirá para que não haja paradas


indesejáveis e improdutivas do seu equipamento!

 Inspecione a ponte, verificando visualmente as condições de


funcionamento da ponte, do trolei e do mecanismo de elevação.

Verifique:
 Se os controles da ponte estão em neutro e se a chave geral está
desligada;
 O estado dos cabos de aço e moitão;
 O gancho da ponte;
 Se a área especificada para a operação está limpa e desobstruída,
inclusive se não há objetos estranhos sobre a ponte.

 Ligue a energia elétrica na ponte.


 Certifique-se de que nenhum objeto impede os movimentos da ponte
e não existe nenhuma pessoa sobre a ponte ou no caminho de
rolamento.
 Siga rigorosamente as orientações do seu supervisor, do manobreiro
e, principalmente, não se esquece de utilizar seu senso de
responsabilidade e segurança.

Recomendações Adicionais

 É importante saber que os calos nas rodas da ponte são causadas por
patinações e freadas bruscas e desnecessárias.
 Não se deve operar a ponte a longas distâncias pelas vigas de
rolamento, com o comando mal ajustado entre as posições neutra e
toda força. Isto não só resulta em desperdício de energia como
aquece o controle.
 Opere sempre com velocidade segura e uniforme. Não seja uma
“tartaruga” nem tão pouco um “Airton Sena”.

Advertências

 Menores de 18 anos;
 Quem não for alfabetizado;
 Quem tiver visão e/ou audição deficientes, sem a devida correção
indicada por um médico credenciado pela firma;

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 Quem possuir doença cardíaca;
 Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados
(temporariamente ou não);
 O operador que estiver física ou mentalmente indisposto.

Atenção

 Seu ouvido é importante para você e para a ponte rolante. Todo


barulho diferente deve ser verificado.
 Ao perceber ruídos diferentes, pare a ponte, volte os controles para o
ponto “neutro”, verifique e informe ao seu supervisor.
 Se for necessário parar o transporte por qualquer motivo, não deixe a
carga suspensa. É muito mais seguro coloca-la no chão.
 Nunca discuta com o pessoal do piso. Seu trabalho como operador
exige um bom relacionamento e entendimento, principalmente com o
sinaleiro e o amarrador de cargas.
 Opere os controles de forma ordenada e suave.
 Siga os sinais do sinaleiro.
 Evite balançar a carga para depositá-la a uma distância fora do
alcance da ponte.
 Ao levantar uma carga é preciso que ela esteja equilibrada, do
contrário, ela causará altas tensões nas eslingas ou estropos, além de
poder cair ou mesmo danificá-la.
 Em alguns casos a carga pode ter uma distribuição de peso bem
irregular. Então é prudente que se faça experimentalmente uma
amarração da mesma e que ela seja elevada ligeiramente do chão
(não mais que 20cm). Dependendo do comportamento da carga ao
ser feita esta elevação, vai-se ajustando gradativamente a
amarração, até que se tenha um equilíbrio adequado.
 Em caso de içamento de peças com quinas vivas, é necessário o uso
de proteções para o cabo de aço para evitar ruptura do mesmo.
Esses dispositivos podem ser: madeira, borracha ou meia-cana de
tubo.
 Em caso de executar içamento e transporte de peças grandes em
alturas fora do alcance das mãos , é necessário amarrar uma corda
auxiliar a peça, para que o funcionário possa conduzi-la com
segurança.
 Quando o cabo de aço está sendo esticado, devido estar suportando
um peso excessivo em hipótese alguma tentar segurar no cabo com
as mãos, que poderão se enrolar juntamente com o cabo.
 Na execução da operação de içamento, o funcionário nunca deve
permanecer entre duas peças, ou seja, a peça que está sendo içada e
uma segunda, isso porque se a peça sofrer um balanço, ele poderá
ser prensado entre ambas.
 Os sinais deverão ser dados, por uma só pessoa, com clareza, de um
lugar onde o operador da ponte possa vê-lo, antes dos sinais serem
dados, o sinaleiro deverá olhar ao seu redor verificando a existência
de pessoal e equipamentos.

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 Sempre que encerrar uma operação, os cabos, as garras e
dispositivos de proteção deverão ser guardados em seu devido lugar.
 Evitar que o cabo tenha contato direto com a peça. Para isso,
introduzir calços como proteção.
 Após terminada a movimentação e for descer a carga, não tentar
retirar o cabo de aço com a própria ponte. Colocar os calços para
facilitar a retirada dos cabos manualmente.
 Ao transportar peças cilíndricas e for apoiá-las sobre outra peça ou no
piso, fazer uso de cunha como calço.

Segurança

Toda operação de equipamentos exige do profissional muita atenção,


competência e cuidado, a fim de que o serviço corra bem, dentro dos
princípios de segurança. Em pontes rolantes, além dos cuidados com o
equipamento, o bom profissional deverá preocupar-se também com os que
trabalham na área de serviços dela.

É importante que o operador leia com muito cuidado este capítulo do


manual para evitar situações danosas de operação da ponte. É claro que
não se pode prever todas as situações de risco, porém o operador deve
estar consciente que ele é responsável por antecipar e evitar quaisquer
condições inseguras não cobertas em detalhes, por este manual.

Fatores importantes para a prevenção de acidentes:

Estar Alerta:
 Verifique se os sinais do sinaleiro são coerentes e estão relacionados
com a operação realizada.
 Preocupe-se com a boa fixação da carga a ser transportada, evitando
desta maneira as quedas.

Dominar a situação:
 Antes de executar o transporte, inspecione visualmente toda a
seção, prevendo situações que possam fazê-lo frear repentinamente,
ou até mesmo impedi-lo de concluir a tarefa.

Teste todos os equipamentos de comando e controle antes do início


de cada turno:
 Qualquer anormalidade deve ser imediatamente relatada ao seu
chefe. As partes do equipamento que não estejam operando
corretamente devem se reguladas ou substituídas antes do início de
operação da ponte;
 Todas as chaves fim de curso devem ser verificadas manualmente
antes do início de cada turno de trabalho;
 Antes de qualquer trabalho com a ponte rolante, verifique a eficiência
dos freios;
 Manter a elevação correta do material durante o transporte;
 Laços de cabos ou correntes, usados para o levantamento, devem ser
inspecionados continuamente quando há defeito ou desgaste que
possam torná-los inseguros para operação;
 Não passar com cargas sobre pessoas;

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 Devem ser tomados os cuidados necessários para que a carga não
bata ou enrosque em qualquer obstáculo durante o levantamento ou
deslocamento;
 O cabo de elevação deve ser somente desenrolado do tambor até
ficarem ainda duas voltas do cabo em cada lado do tambor. O fim de
curso de elevação deve ser regulado para esta posição.

Não se precipitar:

 Um trabalho seguro é muito mais produtivo e nos dá continuidade do


fluxo de produção. Aguarde a autorização do sinaleiro através dos
sinais convencionais.

É proibida a movimentação com as pontes rolantes, veículos ou vagões


ferroviários ou outros tipos de veículos.

Se for estacionar:

 Pare no local determinado;


 Desligue os controles (todos eles em posição neutra);
 Corte a energia;
 Verifique se tudo está em ordem.

Lei do Nunca: 12 Mandamentos de Segurança


1. Nunca transporte pessoas na ponte ou com a mesma;
2. Nunca abandone ou deixe a ponte funcionando com carga suspensa;
3. Nunca permita a presença de pessoas estranhas ou alheias ao seu
serviço na cabine ou em qualquer parte da ponte;
4. Nunca modifique ou deixe que pessoas não especializadas ou não
credenciadas pela empresa alterem ou mexam nas regulagens eletro-
mecânicas dos dispositivos existentes na ponte;
5. Nunca faça arrastamento de carga;
6. Nunca suspenda uma carga com peso acima da capacidade nominal
da ponte;
7. Nunca utilize os sistemas de fim de curso como chave de comando
automática. Estes sistemas foram previstos somente para
interromper o movimento quando a posição limite for atingida sem
que o operador tenha desligado o equipamento;
8. Nunca deixe que sua atenção seja retirada da carga e da área de
trabalho enquanto você estiver operando a ponte;
9. Nunca levante uma carga fora do prumo;
10. Nunca aperte ou acione mais de um botão ao mesmo tempo
quando estiver no comando de uma botoeira;
11. Nunca comande um guincho de ponte para descer, quando a
carga já estiver no chão. Este procedimento faz com que o cabo de
aço fique bambo, podendo desenrolar por cima do tambor, saindo das
ranhuras.

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12. Nunca deixe seu posto de controle de botoeira de uma ponte
enquanto a carga estiver suspensa.

Diretrizes
a) Não são permitidas improvisações de qualquer natureza em máquinas,
ferramentas,
b) Todo serviço executado, acima de 2 metros do nível do solo deverá ter
seu risco de queda sob controle através da utilização de equipamento
adequado;

Do Responsável pela Equipe

a) Certificar-se de que os empregados estão devidamente instruídos com


relação aos itens das normas de segurança aplicáveis aos serviços que
serão executados;
b) Advertir pronta e adequadamente os empregados sob sua
responsabilidade, quando deixarem de cumprir as normas de segurança do
trabalho;
c) Proibir que os integrantes de sua equipe utilizem ferramentas e
equipamentos
inadequados ou defeituosos

Do Empregado

a) Interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que


constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outra pessoa e comunicar imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
b) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
c) Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos de
segurança e saúde; f) Alertar os companheiros de trabalho quando estes
executarem os serviços de maneira incorreta ou atos que possam gerar
acidentes;
d) Comunicar imediatamente ao seu superior e aos companheiros de
trabalho, qualquer acidente ou incidente, por mais insignificante que seja,
ocorrido consigo próprio ou terceiros, para que sejam tomadas as
providências cabíveis;

Segurança durante Manobras

a) O empregado que manda executar determinada manobra ou trabalho


torna-se automaticamente responsável pela ordem dada, devendo tomar as
precauções necessárias para eliminar ou reduzir ao mínimo a possibilidade
de risco de acidentes, o que não exclui a necessidade de uma execução
consciente por parte de quem efetua a manobra ou trabalho;

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b) Manobras não devem ser feitas precipitadamente, mesmo em caso de
emergência

Técnicas de transporte e amarração de carga

A segurança de qualquer manobra de transporte de carga com pontes


rolantes depende diretamente da adequação dos equipamentos utilizados
para a amarração da carga. Os bons projetos contemplam o
dimensionamento dos pontos de amarração de modo a facilitar o transporte
adequado dos equipamentos.
A pessoa responsável pela amarração deve primeiramente conhecer o
peso da carga, pois só assim conseguirá escolher o material adequado.
Deve – se optar sempre pela matéria mais robusta possível adequada com
o ponto de fixação existente na peça a ser transportada.
Uma carga amarrada em mais de um ponto tem seu peso distribuído de
acordo com as forças resultantes que interagem no conjunto.
Repare que para uma mesma carga, temos uma distribuição diferente
do peso em cada perna dos cabos, dependendo exclusivamente do ângulo
formado entre a carga e a perna do cabo.
As cintas, correias e eslingas costumam possuir um selo indicando a
variação de sua capacidade em função do tipo de amarração Vantagens do
Trabalho com Cintas e Eslingas de Poliéster.

Observe a tabela abaixo:

Fatores Cintas/Extingas de poliéster Extingas de cabo de aço


Peso Aproximadamente 1/3 do peso do Devido ao maior peso, dificulta
laço de cabo de aço com a mesma
carga de ruptura. Menor peso a instalação e manuseio das
proporciona facilidade no manuseio eslingas. Cabos de bitolas
e na preparação do material a ser
maiores podem causar maiores
içado. Result ado: Mayor rapidest e
produtividade e nas operações de problemas ergonômicos ex.:
içamento (dores nas costas)

Estabilidade Não danifica a superfície do material Pode danificar o material a ser


a ser içado. O posicionamento das içado. Posicionamento lento e
eslingas é fácil e rápido. Pode ainda complicado. Exige o uso de
ajudar na conformação do material luvas para manuseio seguro.
durante o içamento devido à maior
área de contato. Resultado:
Içamento mains practice e saguaro.

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Durabilidade Durável Contra ataquequímico Facilmente oxidável em
exposição a ácidos, alcalinos e
menor raia de dobramento devido á até umidade excessiva. Devido
maior flexibilidade. Resultado: á baixa flexibilidade, pode
ocorrer fadiga e conseqüente
maior durabilidade
ruptura.

Armazenagem Pequeno espaço necessário para É necessário grande espaço


Armazenagem devida á alta
flexibilidade e baixo peso específico. para armazenagem, totalmente
Resultado: menor custo de livre de umidade.
armazenamento.

Inspeção fácil e simples, podendo


ser realizada pelo próprio usuário ao Inspeção difícil e complexa.
Segurança içar o material. Devido à Exige técnico altamente
elasticidade, o poliéster estica antes especializado. Em caso de
de romper quando sobrecarregado. sobrecarga, pode romper
Resultado: Içamento mais seguro bruscamente.
em todos os aspectos.

Inspetor

 Inspecionar as cintas antes de cada uso (observando se há danos) e


assegurar que a identificação e especificação estão corretas (etiqueta
do produto)

 Caso haja dúvida quanto a adequação para o uso, ou se quaisquer


marcações forem perdidas ou se tornarem ilegíveis, deve-se retirar a
cinta de serviço e enviá-la à uma pessoa treinada para análise.

 Proteger as cintas de bordas cortantes, fricção e abrasão, utilizando-


se reforços e proteções complementares, de modo a garantir a
segurança e vida útil da cinta.

 Verificar a existência de cantos vivos e preparar proteções para evitar


danos à cinta. Não utilizar em arestas sem as devidas proteções ou
arrastar a carga com a cinta.
 Nunca utilizar cintas danificadas (gastas por abrasão, cortes no
sentido transversal ou longitudinal, rachaduras na superfície, ataque
químico ou danos por aquecimento ou fricção).

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Sinalização Convencional

PARADA

Com o braço estendido e a palma da mão voltada para baixo, manter a


postura rigidamente.

DESCER

Mover a mão com o indicador estendido para baixo, mantendo o braço


caído.

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SUBIR

Com o antebraço na vertical e o dedo indicador apontado para cima,


mover a mão em pequeno círculo horizontal

PARADA

Com o braço estendido e a palma da mão voltada para baixo, manter a


postura rigidamente.

PARADA DE EMERGÊNCIA

Braço estendido, palma da mão voltada para baixo, mover a mão


rapidamente para a direita e a esquerda.

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PARADA TOTAL

Estender os braços na vertical, com os dedos voltados para cima, e se


colocar imóvel.

DESLOCAMENTO DA PONTE/PÓRTICO

Com o braço estendido e a mão aberta e um pouco levantada, fazer


movimento de empurrar, direção do deslocamento

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DESLOCAMENTO DO TROLLEY

Com o corpo lateral ao operador, frente para o gancho, com a palma da


mão para cima, braço estendido, dedos fechados e o polegar em direção
ao deslocamento, sacudir a mão na horizontal

MOVIMENTOS CURTOS

Com o braço estendido na vertical dedos unidos com a mão fechada abri
los e fechá-los simultaneamente

MOVER LENTAMENTE

Dar sinal de movimento com uma das mãos e colocar outra parada
adiante.

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ENCERRAR

Cruzar e descruzar os braços rapidamente, mantendo o braço na vertical


e o antebraço na horizontal e as palmas das mãos para baixo.

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Referências Bibliográficas
Norma Regulamentadora nº 18, NR 18: Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMA;

Norma Regulamentadora nº 11, NR 11:Transporte, Movimentação,


Armazenagem e Manuseio de Materiais;

ABNT NBR 15466.

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