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ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL

PCC-5726 – Princípios da Ciência dos Materiais Aplicados aos Materiais de Construção Civil
Professores: Antonio D. de Figueiredo e Renata Monte.

A INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE TIO2 EM ARGAMASSA PARA EFEITO


AUTOLIMPANTE NA MANUTENÇÃO DE FACHADAS

Anderson Martins de Novais


Escola Politécnica da USP
and.novais@yahoo.com.br

Caroline Mateus Bandeira


Escola Politécnica da USP
Caroline.bandeira@usp.br

Tatyana Christina Faccin Borazanian


IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
tatyana.borazanian@usp.br
Resumo

Revestimentos de fachadas tem uma função essencial na estética do edifício, pois este
permite uma melhor valorização da edificação. O objetivo deste estudo é analisar a
atuação da aplicação de TiO2 em argamassas para processos de autolimpeza e
manutenções de fachadas. Foi realizado levantamentos bibliográficos afim de
corroborar com informações sobre microestrutura, fotocatálise, molhabilidade. Os
estudos mostram que a utilização de TiO2 misturados a argamassa tem pouco resultado
no processo de autolimpeza, enquanto a aplicação superficial demonstra melhores
resultados devido sua reação com raios UV.

Palavras-chaves: Dióxido de titânio, fachadas autolimpantes, argamassa.


1. Introdução

Os revestimentos de fachada apresentam funções de proteção através de vedações de


elementos estruturais, além de estética e de valorização econômica. O processo de
degradação destes materiais inicia-se a partir da execução, podendo variar entre
materiais e sistemas construtivos empregados, além das intempéries e ações devido ao
aumento nas emissões de poluentes (CASAGRANDE et al., 2012).
CHEW et al. (2003) apontam a necessidade de fachadas que requeiram manutenção
com mínimos esforços de limpeza, reparo e substituição de elementos em uso. Com a
evolução nos estudos das ciências dos materiais, as nanopartículas como TiO2, SiO2 e
CaCO3 tem sido amplamente usados em revestimentos, tintas e pigmentos
(CASAGRANDE et al., 2012).
Dentre os materiais fotocatalíticos, o dióxido de titânio (TiO2) é o nono elemento mais
abundante da Terra e tem uma forte afinidade por oxigênio, segundo FUJISHIMA,
RAO e TRYK (2000), podendo ser utilizado na forma de cerâmica semicondutora, na
forma de partículas ou filmes.
Na construção civil, o TiO2 é o semicondutor mais utilizado, sendo adicionado ao
concreto, argamassas e pinturas cimentícias, apresentando o fenômeno de fotocatálise
(PASCHOALINO; JARDIM, 2006). Segundo CASSAR (2004), as matrizes cimentícias
são o substrato ideal para a ocorrência de fotocatálise pelo TiO2, pois é um material
básico que permite tanto a fixação dos agentes poluentes quanto dos produtos foto
oxidantes em sua superfície.
Os estudos da aplicação de TiO2 na construção civil iniciaram no Japão na década de
1990, e nas últimas décadas os países europeus tem estudado o emprego de TiO2 em
argamassa e concreto de cimento branco. No Brasil há ainda destaque para outras
aplicações como pavimentos, tintas, superfícies cimentícias e elementos pré-fabricados
de concreto.
O objetivo deste artigo é apresentar uma breve revisão bibliográfica e analisar a
utilização de dióxido de titânio em argamassas de fachadas com a finalidade de
autolimpeza.
2. Nanopartículas de Dióxido de Titânio

2.1. Microestrutura

As estruturas cristalinas do dióxido de titânio podem ser anatásio, rutilo, e broquita,


sendo organizadas no arranjo ortorrômbico e diferenciados entre si pelos comprimentos
e os ângulos das ligações de Ti-O (TATSCH, 2015). Na Figura 1 é possível observar as
estruturas anátasio e rutilo do TiO2, pois estas fases possuem melhor desempenho como
fotocatalizadores.

Figura 1. Representação das estruturas anatásio e rutilo

FONTE: PAULINO (2011)

2.2. Fotocatálise

De acordo com a IUPAC (União Internacional de Ciência Pura e Aplicada), a


fotocatálise é uma reação catalítica que envolve absorção da luz por um catalisador ou
um substrato (STROPA, 2013). Seu processo consiste em irradiar com luz ultravioleta
(UV) o material semicondutor, em estado sólido, com energia do fóton igual ou superior
a sua energia de band gap (Ebg). Essa energia é absorvida pelo catalisador e excita os
elétrons da banda de valência (BV) para a banda de condução (BC).
Nessa transição eletrônica é gerado o par elétron (e-)/buraco (h+), formando sítios
oxidantes e redutores na superfície do material, como esquematizado na Figura 2.

Figura 2 - Mecanismo simplificado para a fotoativação do catalisador TiO2 Esquema representativo da


partícula de um semicondutor. BV: banda de valência; BC: banda de condução
FONTE: (NOGUEIRA; JARDIM, 1998)

Na ausência de um receptor de elétrons, como oxigênio dissolvido, o elétron


fotoexcitado recombina com a lacuna da banda de valência em nanosegundos. Desta
forma, como afirma (BAGNARA, 2011), a presença de aceptores de elétrons é vital
para prolongar a recombinação e assegurar a eficiência da fotocatálise. Assim, sem a
presença de água não seria possível formar os radicais hidroxila.

3. Aplicações do Dióxido de Titânio

3.1. Catalisador de poluentes

Devido ao processo químico da fotocatálise, o dióxido de titânio pode ser usado como
catalisador da degradação de compostos orgânicos e poluentes, sob efeito da umidade e
radiação UV. Esta radiação UV é a responsável por gerar radicais hidroxila, que são
formados a partir da molécula de água em contato com a superfície do material
semicondutor e ativado mediante luz solar ou artificial.
O sol emite radiação em praticamente todos os comprimentos de onda do espectro
eletromagnético, sendo que apenas 7% da luz solar possui comprimento de onda abaixo
de 400 nm, e aproximadamente 45% corresponde a radiação emitida em comprimentos
de onda entre 380 nm e 770 nm (BAGNARA, 2011). Na Figura 3 é possível observar o
espectro eletromagnético.

Figura 3 - Espectro eletromagnético


FONTE: (DANIEL, 2001)

Para que o dióxido de titânio funcione de forma a degradas poluentes, faz-se necessário
que algumas condições sejam cumpridas, pois segundo DIAMANTI et al. (2013), a
eficiência fotocatalítica do material varia ao longo do tempo, associada com a
resistência às condições de exposição da superfície, ou seja, intempéries, e ainda às
interações entre revestimento e substrato.
Subsequentemente, (CASAGRANDE, 2012) mostra em seu trabalho que a eficiência do
TiO2 depende de fatores, como umidade relativa, fluxo gasoso e intensidade de
radiação. Assim como (MELO, 2011) observou que a oxidação de Nox (óxidos de
nitrogênio) foi maior em peças submetidas a maiores radiações e menores valores de
umidade relativa do ar. Outros fatores são apresentados por HÜSKEN; HUNGER;
BROUWERS (2009) que relacionam o aumento da intensidade luminosa, ao também
aumento à taxa de degradação do poluente.
Apesar de alguns autores relatarem em suas pesquisas que o crescente teor de TiO2 não
provocou crescimento linear da atividade fotocatalítica, MELO (2011)relata haver
linearidade na degradação de NOx com o crescente teor de TiO2 incorporado à matriz
cimentícia. Isso só ressalta as divergentes conclusões a respeito dessa adição para a
degradação de poluentes.

3.2. Molhabilidade

A molhabilidade é uma importante propriedade associada à tendência de um líquido


espalhar-se ou não sobre a superfície (GENNES, 2003). Esta ação é caracterizada por
um parâmetro denominado ângulo de contato (), medido entre a linha que tangencia a
gota nas imediações da superfície e a linha horizontal que compreende a superfície
(ROURA; FORT, 2004), conforme Figura 4.

Figura 4 - Condições de molhabilidade de uma superfície: (a) superfície superhidrofílica θ = 0 graus; (b)
superfície com molhabilidade parcial 180 > θ > 0; (c) superfície superhidrofóbica θ = 180 graus
FONTE: (BURKARTER, 2010)

Os recobrimentos autolimpantes estão divididos em duas categorias: superhidrofóbicos,


quando o ângulo de contato é maior que 150 graus, e superhidrofílicos, quando este
ângulo é zero (JESUS, 2015).
Superhidrofílicidade fotoinduzida é um comportamento do dióxido de titânio quando
submetido à radiações ultravioletas, formando uma superfície altamente hidrofílica. O
fenômeno ocorre devido à perda de um elétron de Titânio, reduzindo a força de ligação
entre o titânio e o oxigênio mais próximo, que é então removido quando uma molécula
de água entra em contato com a superfície, e o absorve (VITTORIADIAMANTI;
PEDEFERRI, 2013). Na Figura 5 a seguir, é possível observar como funciona um
sistema de revestimento utilizando TiO2 em sua superfície.

Figura 5 - Modelo do funcionamento de um revestimento de TiO2.

FONTE: (FUJISHIMA; ZHANG, 2006)

Independentemente do estudo aprofundado dos mecanismos químicos e fotoquímicos


envolvidos, este efeito é de extrema importância prática, pois define uma das mais
renomadas habilidades do dióxido de titânio e o motivo pelo qual tem encontrado tantas
aplicações em materiais de construção: o efeito de auto- limpeza. A maneira como a
autolimpeza funciona em superfícies é apresentada na Figura 6.

Figura 6 - Esquema da ação autolimpante e despoluidora de uma superfície com propriedades


Fotocatalíticas
FONTE: (MARANHÃO, 2008)

Nos revestimentos externo, existe ainda outra vantagem, segundo FUJISHIMA e


ZHANG (2006), que é a superfície de materiais com dióxido de titânio se tornar
hidrofílica formando um lençol de água sobre estas superfícies, lavando os produtos das
reações químicas. Assim, no tópico seguinte são apresentados metodologias e resultados
de estudos utilizando dióxido de titânio com a função de autolimpeza em argamassas.

4. Utilização de Dióxido de Titânio em Argamassa

O dióxido de titânio pode ser utilizado em compósitos cimentícios com diversas


funções, como catalisador de poluentes, redutor de molhabilidade e autolimpeza,
conforme citados anteriormente. Neste trabalho será realizado um breve levantamento
bibliográfico da utilização do dióxido de titânio com a função de autolimpeza em
argamassas. A avaliação da autolimpeza não possui procedimento específico, portanto,
as metodologias utilizadas nos diversos trabalhos serão descritas e comparadas, e por
fim serão apresentados os resultados obtidos.
Trabalhos como de RUOT et al. (2009), SENFF et al. (2013) SMITS et al. (2013) e
SIKORA et al. (2017) , buscaram identificar a capacidade de autolimpeza do dióxido de
titânio aplicando uma camada do material na superfície da argamassa.
RUOT et al. (2009), por exemplo, utilizou concentrações de 1, 3 e 5% de dióxido de
titânio em relação ao peso de material seco (cimento, areia e filler) das argamassas e
relação água/cimento de 1,00. As amostras foram seladas com um filme de polietileno
durante 48 horas, e posteriormente mantidos em ambiente controlado durante 4 anos. A
quantidade de dióxido de titânio presente na superfície dos corpos de prova foram
avaliados através de difração de raios-x (DRX). Foi aplicada rodamina B na superfície
das argamassas, e posteriormente as argamassas foram expostas à luz solar artificial
durante um período de 30 horas. O método para avaliar o poder de autolimpeza das
argamassas foi o de coloração.
Por outro lado,(POZO-ANTONIO; DIONÍSIO, 2017a) misturaram o dióxido de titânio
na argamassa. O TiO2 utilizado se tratava de um material comercial com área
superficial específica de 50 m²/g e tamanho de partícula de 30 nm. As substituições
foram feitas em relação ao peso de material seco das argamassas. As porcentagens
substituídas foram de 1, 2,5 5%, e a relação água cimento foi mantida constante em
0,45. Os espécimes foram mantidos nos moldes durante um mês e cobertos com
serapilheira e plástico, e no segundo mês após desmoldados foram mantidos em câmara
úmida, porém ainda cobertos com serapilheira e plástico. Após dois meses a fuligem de
diesel foi aplicada em cada argamassa, à uma taxa média de 8 mg/cm², deixando uma
área de 12 cm² sem fuligem para servir como referência. Após 24 horas de aplicação da
fuligem metade de cada copo de prova foi lavado com água destilada para eliminar
excessos de fuligem. Posteriormente, as amostras foram secas durante uma semana, e
cobertas para proteger de exposição direta da luz.
Ainda no trabalho de (POZO-ANTONIO; DIONÍSIO, 2017), as amostras foram
expostas durante 30 dias em três condições diferentes: iluminação ultravioleta,
iluminação solar e combinação de iluminação ultravioleta de dióxido de enxofre. A
capacidade de autolimpeza foi avaliada através de estereomicroscopia, espectroscopia
por energia dispersiva (EDS), espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier
e do espaço de cores CIELAB. Tais ensaios buscaram determinar o remanescente de
fuligem nas amostras, morfologia e variação de coloração.
Os resultados obtidos no trabalho realizado por RUOT et al. (2009) são apresentados na
Figura 7. Note que a* se trata de uma coordenada colorimétrica, e  se trata de um
coeficiente de atividade fotocatalítica, ou seja, a variação em percentual da coordenada
colorimétrica.

Figura 7 – (a) Influência do conteúdo de dióxido de titânio na variação de coloração de rodamina B ao


longo do tempo; (b) Atividade fotocatalítica de materiais cimentícios variando o conteúdo de TiO2 nas
primeiras 7 horas de iluminação
FONTE: (RUOT ET AL., 2009)

No trabalho de RUOT et al. (2009) observou-se que não há necessidade de porcentagens


maiores que 3% de utilização de dióxido de titânio em argamassas, visto que os
resultados de colorimetria com porcentagens maiores foram semelhantes às argamassas
sem utilização de dióxido de titânio, conforme mostra a Figura 7 (a). Além disso, a
descoloração da rodamina após 7 horas de exposição pouca variação entre 1 e 5%,
conforme mostra a Figura 7 (b). Neste mesmo trabalho foram feitas análises de DRX,
porém não foi possível observar atividades fotocatalíticas através deste método.
No trabalho de Sikora et al (2017) foi analisada a descoloração de rodamina B em
argamassas com aplicação de 3% de dióxido de titânio, e ainda em outro caso de 3% de
uma mistura de microsílica e dióxido de titânio, conforme apresentado na Figura 8.

Figura 8 - Fotodegradação de rodamina B

FONTE: (POZO-ANTONIO; DIONÍSIO, 2017)

No trabalho de Sikora et al (2017), pode-se observar a descoloração da rodamina B ao


longo do tempo em argamassas onde foi aplicado o dióxido de titânio em sua superfície.
O fenômeno de autolimpeza foi ainda maior em argamassas onde foi aplicado a mistura
de microssílica e dióxido de titânio.
A seguir é apresentados os resultados do trabalho de (POZO-ANTONIO; DIONÍSIO,
2017) (Figura 8), que ao contrário do trabalho apresentado anteriormente, o dióxido de
titânio foi misturado na argamassa, e não aplicado na superfície.

Figura 9 - Fotografia digitais de amostras antes e 30 horas após serem submetidas a irradiação de luz,
apresentando três áreas: esquerda sem deposição de fuligem, meio com deposição de diesel sem
esfregar, e direita com deposição de diesel e esfregado posteriomente, onde (c) não possui dióxido de
titânio em sua composição e (d) possui 2,5% de dióxido de titânio.

FONTE: (POZO-ANTONIO; DIONÍSIO, 2017)

Após 30 dias de simulação no laboratório, (POZO-ANTONIO; DIONÍSIO, 2017)


observaram que nenhuma das argamassas recuperaram sua aparência sem fuligem,
observando-as a olho nu, conforme pode ser observado na figura apresentada
anteriormente.
Na Figura 9, são apresentados os resultados de mudança de cor ao longo de 30 dias
utilizando diferentes tipo de iluminação.

Figura 10 - Mudanças de cor globais (*ab) simulada com diferentes condições de irradiação (UVA,
solar e UVA+SO2) durante 30 dias

FONTE: (POZO-ANTONIO; DIONÍSIO, 2017)

Na figura anterior, não foram observadas diferenças nos resultados das amostras ao
utilizar radiação solar como iluminação. Quando utilizada utilizados irradiação
UVA+SO2, os resultados se apresentaram melhores, porém não tão significativos, já que
sem utilização de dióxido de titânio o valor obtido foi de 2,19; e com 5% foi de 3,73.
5. Conclusão

Os resultados do trabalho de RUOT et al. (2009) apresentam melhores resultados


utilizando concentração de 3% de TiO2 aplicado sobre argamassa. Em contrapartida os
resultados do trabalho de POZO-ANTONIO e DIONÍSIO (2017) não apresentam
resultados significativos, sendo que os melhores resultados alcançados são das amostras
com 2,5% de TiO2 misturados à massa seca da argamassa.
Desta forma conclui-se que o TiO2 é um material que apresenta muitas possibilidades de
aplicação na construção civil, com grande ênfase na característica de auto limpeza,
apesar do método de aplicação e/ou uso ainda não estão completamente definidos.
Ambos trabalhos estudaram a aplicação em argamassa de TiO2, sendo que a adição do
na massa não apresenta resultados satisfatórios, já os estudos que contemplam a
aplicação de TiO2 sobre as superfícies apresentam resultados mais satisfatórios, e uma
possibilidade muito mais ampla na aplicação sobre outros materiais, evitando o
desperdício de um material

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