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Relatorio Iapen Allen Impressao
Relatorio Iapen Allen Impressao
Relatorio Iapen Allen Impressao
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
Macapá - AP
2019
FAMA
FACULDADE DE MACAPÁ
BARCHARELADO EM PSICOLOGIA
Macapá - AP
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROBLEMATICA DO ESTÁGIO..................................6
2.1. Surgimento do Adoecimento Psiquico à Luz da Psicologia.............................................6
2.2. Qualidade de Vida .........................................................................................................11
3 METODOLOGIA................................................................................................................15
3.1. Proposta do Estágio .......................................................................................................15
3.2. O Ambiente das Intervenções.........................................................................................15
4 RELATO DA EXPERIENCIA DE CONCRETIZAÇÃO DA PROPOSTA DO
ESTÁGIO – ATIVIDADES...................................................................................................18
4.1. Atividade I .....................................................................................................................18
4.2. Atividade II ...................................................................................................................18
4.3. Atividade III...................................................................................................................20
4.4. Atividade IV...................................................................................................................21
4.5. Atividade V....................................................................................................................22
4.6. Atividade VI...................................................................................................................23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................25
6 PLANO DE ESTÁGIO........................................................................................................28
7 CRONOGRAMA DE ESTÁGIO.......................................................................................33
REFERÊNCIAS......................................................................................................................34
ANEXOS..................................................................................................................................36
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1 INTRODUÇÃO
relatos de doenças psíquicas como depressão e ansiedade, a falta de perspectiva para o futuro
e a perda da dignidade. Nesse processo foi observado indivíduos com profundas habilidades
de conhecimento e mesmo a tantas dificuldades mostram se sabedoras de inteligências
emocionais e intelectuais na maneira de falar, expressar, cantar e desenhar
Consideravelmente, no que diz respeito ao citado relatório final de estágio II, com
ênfase em saúde mental e trabalho, tem como aspecto central, a vivencia dos encarcerados ao
sistema prisional, bem como a reinserção ao convívio social e a relevância de sua
subjetividade. Para execução deste estagio houveram algumas dificuldades por tratar-se de
um ambiente de alta periculosidade, no entanto com uma grande necessidade de atuação.
Sendo realizadas seis oficinas, com grupos de onze a quinze reeducandos na faixa etária de
vinte a setenta anos.
Havendo participação ativa dos reeducandos nas oficinas, nas quais para muitos
envolvidos seriam um momento de descontração e interação proporcionando aos mesmos o
mínimo de dignidade e humanidade fortalecendo os mesmos como sujeito, com
empoderamento e autonomia resultando em autoconfiança para ressocialização em sociedade.
Esta torna-se uma tentativa de proporcionar melhor qualidade de vida, ou seja, melhorar a
percepção que os reeducandos tem sobre si, dentro da comunidade.
A ideia de ressocialização consiste que o autor de um crime não a delinquir através da
reeducação e reintegração pautando no respeito a sua integridade física e psíquica. Ao
falamos de ressocialização estamos pontuando o fortalecimento dos laços do apenado com
seus familiares que geralmente ficam fragilizados, oferecendo um tratamento digno
demostrando quanto será significativa sua participação de maneira ética e justa dentro da
sociedade. Neste contexto ressalta a transcendência do trabalho do psicólogo prisional nesse
espaço com contribuição crítica e ética e respeitosa como estabelece o código de ética que
rege a atuação dos psicólogos.
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O preparo dos doentes e cuidadores para o uso de qualquer método para o controle
da dor deve ser feito de modo continuado, a ação educativa visa torná-los agentes de
autocuidado e participantes conscientes do processo terapêutico, como apreciar a dor
envolve aspectos emocionais e cognitivos, o que o doente sabe acerca da sua dor e as
crenças que tem sobre ela, vão definir a forma como ele lida com a situação. O uso da
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem-se mostrado um instrumento bastante eficaz
no tratamento desses doentes.
Como na TCC os processos cognitivos dizem respeito à causa dos comportamentos
disfuncionais, distorções cognitivas frente às diversas possibilidades de interpretação da
realidade podem comprometer a saúde biopsicossocial do indivíduo. A teoria cognitiva
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Crenças Nucleares
Crenças
Intermediaria
Cada uma dessas etapas está apresentando a execução dos procedimentos clinico
da terapia cognitiva comportamental. Onde objetivo se torna identificar condutas
negativas, mostrar as evidencias do problema mais urgente e acessível, elabora plano de
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dever de casa, anotar o plano de dever de casa entre as sessões psicoterápicas, examinar os
problemas gradualmente desde as sessões anteriores.
De acordo Wright, Basco e Thase (2008) refere que abordagem cognitiva
comportamental salienta que as técnicas tem como propósito auxiliar o paciente a verificar
e alterar seus P.A, principalmente aqueles que trazem sintomas emocionais, criando uma
instabilidade do humor. A Terapia cognitiva comportamental ensina essas técnicas para o
paciente (psicoeducação) para que ele se torne mais autônomo sem precisar da ajuda do
terapeuta chegando no objetivo de metacognição trazendo os seus pensamentos
automáticos para consciente.
Beck e seus colaboradores, identificaram três níveis de processamento cognitivo: a
consciência, os pensamentos automáticos e os esquemas. Sendo “O nível mais alto da cognição
é a consciência, um estado de atenção no qual decisões podem ser tomadas racionalmente”. A
Atenção consciente nos permite monitorar e avaliar as interações com o meio ambiente; ligar
memórias passadas ás experiências presentes e controlar e planejar ações futuras. (BECK et al;
D. A. CLARK et al; DOBSON E SHAW apud WRIGHT e col. 2008 pg. 19). . “A TC focaliza
seu trabalho em identificar e corrigir padrões de pensamento conscientes e inconscientes (que
não estão imediatamente acessíveis à consciência)”. (KNAPP, 2004 pg. 20).
Pensamentos Automáticos
Os pensamentos automáticos são cognições que se apresentam diariamente, e estão
localizados abaixo dos pensamentos conscientes, sendo por fortes emoções ou sentimentos.
São espontâneos e fluem na mente a partir de acontecimentos do dia-a-dia, independente
de deliberação ou raciocínio. Podem surgir de forma de pensamento ou imagem. Os
pensamentos afetam as emoções e os comportamentos.
Segundo Aaron Beck “os pensamentos automáticos são um fluxo de pensamentos
que coexistem com um fluxo de pensamentos mais manifesto” (Beck apud Beck, 2013, p.
159)
Muitos dos nossos pensamentos automáticos não causam problema algum, muito
pelo contrário, precisamos de rapidez de raciocínio, e são os pensamentos automáticos que
possibilitam isso. O problema aparece quando esses pensamentos automáticos não
correspondem à realidade. Por exemplo, quando em depressão as pessoas costumam ter
uma série de pensamentos automáticos negativos e falsos, como por exemplo: “Não
adianta sair da cama, nada de bom pode acontecer na minha vida”.
São os pensamentos automáticos disfuncionais que pessoas com transtorno
psicológico com frequência interpretam erroneamente situações neutras e até positivas e,
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Essas estruturas cognitivas apresentam o papel de criar mecanismos como o indivíduo ver
a si mesmo, ver ao outro e ver o mundo e apresentam uma resistência à mudança, entretanto, é
passível de transformações para esquemas adaptativos o que é fundamental para a melhoria do
paciente. Alguns esquemas podem ser definidos como simples, ou seja, são crenças básicas
que servem para a proteção do indivíduo no ambiente, tendo pouco ou nenhuma influência
sobre as psicopatologias. WRIGHT e col.(2008).
Crenças intermediárias
Apresentam-se nas formas de regras, suposições e atitudes e estão em sua totalidade
influenciadas pelas as crenças centrais e ao mesmo tempo influenciam os pensamentos
automáticos, sendo uma intermediadora entres ambos como forma de aliviar o sofrimento
psíquico gerado pelas as crenças centrais. O indivíduo constrói essas crenças intermediárias e
a maneira de funcionar, de acordo com Pereira e Rangé (2011, p. 22), “funcionam como um
mecanismo de sobrevivência que o auxiliam a lidar e a se proteger da ativação extremamente
dolorosa das suas crenças nucleares”. Elas estão diretamente relacionadas ao conteúdo da
crença central e dirige os comportamentos das pessoas. São as regras condicionais como
afirmações do tipo (se, então) que influenciam a autoestima e a regulação emocional.
Crenças Centrais ou Nucleares
As crenças centrais ou nucleares são os nossos conceitos fundamentais mais profundos
acerca de nós mesmos, das pessoas, do mundo e do futuro. Elas se apresentam de formas
incondicionais, desse jeito, cada indivíduo as aceitas como regras e de acordo com as
situações expostas é aceitável que ele irá pensar do mesmo modo, reforçando as suas crenças.
Podemos nos referir as crenças como sendo construída durante toda nossa vida e assim como
os esquemas são enraizadas, quando ativadas, temos a real necessidade de acreditar e aceitar
como verdades absolutas, o que influência nas emoções e comportamentos. Normalmente
essas crenças são falsas ou, no máximo, somente parcialmente verdadeiras. (KNAPP, 2004).
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Calvetti, P. U. et al, (2006) comenta sobre a capacidade de efetuar uma síntese cultural
de todos os elementos que determinada sociedade considera seu padrão de conforto e bem-
estar, essa síntese é necessária uma vez que cada cultura se apresenta de uma forma, e essa
forma implica em conceitos, visões e especificidades diferentes de uma para outro, logo, a
qualidade de vida também se torna desta forma relativa onde o bem-estar subjectivo,
felicidade, satisfação com a vida, entre outros, são termos usados de forma equivalente, para
referir a boa vida em geral, porém, que deve ser visto de cultura a cultura. (RIBEIRO, 1994)
Parece, portanto, claro que a boa vida considerando o viés que abarca a qualidade de
vida pode se tornar um objetivo fundamental para as sociedades, haja visto que, esse processo
ou essa condição mostra-se presente de diversas formas, e em todas as formas demonstra
bem-estar social e individual. Matos (1999) comenta ainda que quanto mais aprimorada a
democracia, mais ampla é a noção de qualidade de vida, o grau de bem-estar da sociedade e
de igual acesso a bens materiais e culturais, esse acesso se dá através de uma noção
situacional que muito se atrela a fatores econômicos e políticos que por sua vez vão facilitar
ou não a promoção de qualidade de vida.
Sob vieses atrelados a qualidade de vida têm-se o bem-estar, onde em um estudo
realizado por Ema Otta, divulgado em 2016 pelo Jornal da USP. Para a professora o conceito
desse está relacionado com duas dimensões: avaliação de vida e bem-estar emocional. A
primeira corresponde aos pensamentos que a pessoa tem quando refletem sobre suas
condições de habitação, alimentação, segurança, educação e saúde, ou seja, ligada à
estabilidade, e bens materiais. A segunda corresponde a qualidade emocional da experiência
cotidiana como frequência e intensidade das experiências de alegria, estresse, tristeza, raiva e
ternura, o que determina a vida agradável ou desagradável.
Ryff & Cantor (1998) definem o bem-estar como um processo multidimensional que
envolve saúde intelectual, social, emocional e física. A definição indica que a saúde é
considerada como presença de aspectos positivos na mente e também no corpo. Pesquisadores
dessa linha acreditam que a presença de estados emocionais e avaliações positivas dos
trabalhadores e sua relação com o ambiente de trabalho aumentam a qualidade de vida e o
desempenho (Harter, Schmidt, & Keyes, 2002). Visualiza-se nesse preceito que o bem-estar
discutido sob o viés de qualidade de vida insere-se sob diversas perspectivas contribuintes
entre si que proporcionam assim um olhar abrangente.
A crescente preocupação com questões relacionadas à qualidade de vida vem de um
movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar
parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou
o aumento da expectativa de vida. Assim, qualidade de vida é abordada, por muitos
autores, como sinônimo de saúde, e por outros como um conceito mais abrangente,
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Buss (2000) comenta que em países da America Latina como o Brasil a péssima
distribuição de renda, o analfabetismo e o baixo grau de escolaridade, assim como as
condições precárias de habitação e ambiente têm um papel muito importante nas condições de
vida e saúde. Sabe-se que nos últimos anos as condições de saúde no país têm sido
negligenciadas de forma que a qualidade de vida tem sido diretamente afetada em todos os
âmbitos de vida sejam eles, trabalho, educação, saúde em um sentido geral que favorecem
para o aparecimento de doenças e transtornos das mais variadas formas.
Sendo assim, é de extrema necessidade falar também sobre alguns critérios que
envolvem a qualidade de vida, eles são, os biológicos, psicológicos e sociais, formando a
tríade essencial chamada de biopsicossocial, na qual coitado por Vecchia, Ruiz, Bocchi e
Corrente (2005), este conceito está relacionado à autoestima e ao bem estar pessoal e abrange
uma série de aspectos como condições físicas do ambiente e condições oferecidas pela
sociedade, relativas à renda, saúde, educação, interação social, às condições biológicas
derivadas da genética e ao estilo de vida aderido ao longo dos anos. Ao falar sobre qualidade
de vida exige que se exemplifique seus tipos:
A qualidade de vida no trabalho, é um dos tipos que mais recebem atenção, o trabalho
é um dos maiores causadores de adoecimento, biopsicossocial. Barreto (2003) discute os
efeitos psicológicos e físicos à saúde do trabalhador decorrentes das mudanças nas relações de
trabalho no contexto da globalização e das formas de organizar e gerir a produção que, muitas
vezes, são baseadas em relações assimétricas, em práticas desumanas e em abuso de poder.
Dentre as consequências à saúde do trabalhador encontram-se a hipertensão arterial, perda de
memória, ganho de peso, “sensação de enlouquecimento”, depressão e problemas
dermatológicos e estresse.
O adoecimento biopsicossocial não somente no trabalho mas em todos os âmbitos, ao
longo dos anos vem introduzindo os mais diversos tipos de adoecimento nesse ambiente, em
que ocorrem múltiplos fatores que contribuem para que haja mudanças de comportamento e
na motivação do trabalhador, que deve ser visto enquanto sujeito e não uma mera
engrenagem. Entre essas mudanças estão a intensificação do trabalho, a alta produtividade, o
avanço tecnológico e a precarização das relações de trabalho que têm resultado em ampliação
significativa no número de trabalhadores com problemas de saúde, estresse e burnout.
(ZANELLI, 2010).
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3 METODOLOGIA
Logo a frente se encontra a sala de raios-x que é feito o controle e revista dos objetos
que levávamos para a realização das atividades, como: papel A4, giz de cera, caixas de
papelão, e os lanches que servíamos ao final de cada oficina. Da sala de raios-x éramos
conduzidos para o ambiente reservado pela instituição para o desenvolvimento das oficinas,
que é um local onde é realizado também várias ações com os mesmos, como cursos técnicos e
aulas com professores. A sala era estreita, com boa iluminação, climatizada e tinha em torno
de 20 cadeiras com formatos para sala de aula, uma mesa e quadros reflexivos.
Da sala de raios-x, éramos conduzidas por uma agente/educadora que nos
acompanhava até a sala designada para as oficinas, no trajeto encontrava-se uma cela
gradeada com tela de metal, onde ficava os detentos que estavam aguardando ir para
audiências, agentes penitenciários armados ficam circulando pelo local. Antes de chegar no
espaço reservado para as atividades, passávamos por um pequeno jardim que os próprios
detentos zelavam, a quadra é ornada por desenhos culturais em suas paredes, feitas pelos
próprios reeducandos.
Na quadra possui, banheiros, bebedouro, salas climatizadas com espaço para
biblioteca, sala de música com instrumentos musicais, sala de áudio/vídeo e sala de aula, e
algumas salas ainda em construção. A orientação que nos foi repassada, era que os detentos
que trabalhavam nessa quadra por exemplo, são carcerários que de alguma forma tentam
amenizar a sua pena, e que possuem bom comportamento dentro da instituição, era notável
toda assistência que alguns ali nos forneciam, como manter abastecida a sala com água
potável para que todos pudessem consumir.
A equipe de profissionais que trabalham na instituição é formada por agentes
penitenciários, psicólogos assistentes social, professores, enfermeiros, farmacêuticos e a
psicóloga Tereza Kobayashi, que nos acompanhou durante a primeira visita ao Iapen, onde foi
apresentado o diretor de segurança coordenador Naldo, que nos orientou como deveríamos
proceder enquanto estivéssemos dentro da instituição. No seu discurso nos alertou em certos
cuidados que deveríamos ter em relação aos detentos, como: andar sempre em dupla, não
aceitar intimidação da parte dos reenducandos que tentariam de alguma forma nos manipular
para facilitar algo para eles, e termos cuidado para que nada viesse nos prejudicar até mesmo
judicialmente.
As agentes educadoras foram colaboradoras importantes, para a realização do trabalho
que foi realizado ali com os reenducandos, elas nos proporcionaram esforços para que cada
atividade fosse realizada com êxito. Quanto alguns agentes penitenciários nos viam ali como
colaboradores da instituição e outros já não tinham essa mesma visão, eram pessoas ríspidas
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que não faziam questão em nos ajudar no processo ali desenvolvido, porém isso não foi de
forma algum empecilho para que as atividades não fossem realizadas.
Em torno das 8 oficinas realizadas, 3 foram de subgrupos onde nós fomos com todo
gás mostrar alguns de nossos conhecimentos, em torno dessas 8 oficinas, o público alvo foi
em média de 11 a 15 reenducandos, a faixa etária era de 20 a 70 anos, onde foi possível ver
que a instituição propõe para eles, independente de idade, as melhorias mesmo diante das
dificuldades. No aspecto psicológico vimos que por exemplo, os idosos, apontaram a falta de
otimismo e felicidade como importantes para o envelhecimento saudável, por questões
familiares, como a saudade.
Na dimensão social, foi possível perceber as relações sociais com a família, amigos e
companheiros, a importância desse aspecto existe a ambivalência, que é evidenciada por meio
do relato da necessidade de receber apoio e de simultaneamente apoiar e contribuir,
principalmente através do trabalho voluntário, a dependência social pode favorecer a
autoestima, envolve companheirismo, contato, preocupação e reciprocidade no cuidado,
contudo vimos esperança nos olhares, gestos e falas, de certa forma as expectativas deixadas
ali foram de suma importância para o bem-estar de cada reenducando.
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4.1. Atividade I
Data: 18/09/2019
Tema: Apresentação
Objetivo: Buscar interação dos reeducandos e estagiários com o intuito de fornece um
espaço agradável e favorável para as atividades, criando assim vínculos para a melhores
resultados.
Material: Pendrive, giz de cera e caixa de som
Descrição da realização da atividade: A oficina foi iniciada as 14:30 com a
apresentação individual dos integrantes do grupo de estágio e dos reeducandos, logo após,
iniciamos com a dinâmica de quebra gelo chamada “tiro pela culatra” afim de propiciar um
ambiente descontraído, em que consistia na indicação de uma tarefa para o colega ao seu
lado executar, porém quem indicava é que executaria a tarefa. No segundo momento, fora
realizado a dinâmica de apresentação “dois círculos”, com o intuito de conhecer os
reeducandos, onde foram formados dois círculos com a mesma quantidade de participantes,
um dentro do outro, colocava-se uma música e os círculos giravam para lados opostos,
quando a música parava a pessoa que parasse a sua frente se apresentaria e diria alguma
outra característica. No terceiro e último momento foi aberto uma roda de conversa com o
objetivo de oportunizar que os reeducandos falassem de suas expectativas para as oficinas e
opinassem com sugestões para as próximas oficinas.
Análise teórica da atividade: As pesquisas sobre a relação terapêutica em vários tipos
de psicoterapia têm mostrado repetidamente uma poderosa associação entre o resultado do
tratamento e a força do vínculo entre terapeuta e paciente (Wright e Davis, 1994). Uma
revisão das pesquisasda relação terapêutica na TCC também revelou que a qualidade da
aliança terapêutica cognitivo-comportamental influencia os resultados do tratamento
(Keijsers et al., 2000).
4.2. Atividade II
Data: 25/09/2019
Tema: Apresentação do Grupo
Objetivo: Criar vinculo
Material: Solicitação da caixa de som para utilização, chocolate, chocolate, cachorro
quente, refrigerante (Soda Limonada)
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física. O Exercício respiratório, que teve como intuito ventilar o cérebro e dessa forma,
diminuir a ansiedade. O relaxamento muscular é um dos principais mecanismos para atingir a
resposta de relaxamento. Ensina-se aos pacientes a liberar sistematicamente a tensão em
grupos musculares por todo o corpo. À medida que a tensão muscular diminui, o sentimento
subjetivo de ansiedade normalmente se reduz (WRIGHT, BASCO & THASE, 2008, pág.
126-127). A partir da interação com o mundo circundante, o indivíduo chega a diferenciar,
com clareza cada vez maior, o seu autoconceito ou autoimagem. Auto-imagem, como já dito
anteriormente, é a ideia que alguém tem de si mesmo; é o seIf-fenomenal. O autoconceito
serve ao mesmo tempo de ponto de partida e de quadro de referência do indivíduo, na
importantíssima tarefa de coordenação da própria conduta no mundo que o cerca. Na verdade,
o desenvolvimento do autoconceito faz parte de uma tarefa maior a de organizar e classificar
as sensações, impressões e ideias que se acumulam na consciência. E o conceito que a pessoa
tem a seu respeito que contribui para determinar o que faz e o modo de comportar-se. O
indivíduo percebe a si mesmo como uma pessoa com determinados traços, hábitos,
habilidades, crenças, valores etc., e vai-se expressar no mundo de acordo com tal percepção.
4.3. Atividade III
Data: 02/10/2019
Tema: Família
Objetivo: Propiciar um espaço de fala sobre questões em torno da família, maneiras
de lidar com a distância e forma de enfretamento em relação a lidar com todo o
distanciamento dentro do espaço penitenciário
Material: Folha a4, giz de cera.
Descrição da realização da atividade: Foi iniciado com a dinâmica de quebra gelo
“imite um animal”, em que teriam que falar o nome do animal para o colega do lado imitar,
porém, ao invés do colega imitar o animal, quem imitava era quem indicou o animal. No
segundo momento, foi realizado a “dinâmica da família”, na qual os participantes foram
divididos em trio e deveriam criar se próprio núcleo familiar, contendo obrigatoriamente
um filho, onde iam reproduzir uma lembrança ou criar uma situação que gostariam de
dividir com seus familiares. No terceiro momento, iniciou-se a atividade “árvore
genealógica”, onde os reeducandos falariam uma qualidade, um defeito e uma lembrança de
seus avós maternos, paternos, além de seus pais e de si mesmo. E por último, abriu-se uma
roda de conversa sobre a atividade, além do feedback recebido dos reeducandos,
encerrando com música e lanche.
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4.5. Atividade V
Data: 23/10/2019
Tema: Controle emocional
Objetivo: Trabalhar o controle emocional dos reeducandos, levando em consideração
o ambiente altamente estressor em que vivem, que ocasiona na potencialização de emoções
e sentimentos. Além de abrir espaço para falarem como lidam e suas principais dificuldades
se tratando de controle emocional.
Material: Papel, giz de cera, pendrive. Solicitacao de caixinha de som, caneta e data
show.
Descrição da realização da atividade: Iniciou-se com a dinâmica “telefone sem fio”, em
que facilitador dava o comando para que formassem uma fila e que os participantes não
olhassem para traz durante os comandos, e ao último da fila pedia para repassar determinado
comando e ele deveria utilizar apenas a mimica para repassar ao participante a sua frente, e
quando chegasse ao primeiro era perguntado o que ele entendeu que era o comando,
verificando a diferença de como iniciou e terminou o comando. No segundo momento, foi
feito a “dinâmica do lixeiro”, em que em papéis diversos eram distribuídos para os
participantes e em cada papel existia uma emoção ou sentimento, em seguida um lixeiro era
coloca do centro da sala e cada participante abriria os papéis que pegara, os leria em voz alto e
depois diria o que gostaria de guardar e o que gostaria de jogar no lixeiro e qual motivo,
abrindo uma roda de conversa para a exposição do que mais eles não conseguiam controlar e
o que conseguiam facilmente. Por último, foi apresentado técnicas de meditação, que
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As expectativas desse estágio foram enormes, de início vivenciar algo dentro de uma
penitenciária já deixa os nossos corações acelerados, pela confiança que foi pregado dentro do
cada um que pôde estar, o medo durante a primeira semana era presente, porém, ao logo das
semanas foi se apartando pelo vinculo e conforto que foi empregado de início, esse estágio
básico sem dúvida foi importante para a nossa conclusão de curso, cada palavra dos
reeducados do instituto penitenciário foi significativo, e cada vivência deles expostas foi
notável e podemos dá um feedback para agregar nas vidas dos mesmos sem dúvidas nas
nossas.
A compreensão dos estudos daqui de fora que foram levadas lá dentro da sala para
cada um, precisou de estudos e conhecimentos para que a gente conseguisse fazer um trabalho
relevante, todo o processo no interior da instituição, foram ao todo de 8 encontros, onde cada
encontro levamos temas que poderiam ser pertinentes tanto para eles quanto para gente.
Temas como, autoestima, família, autocontrole, e etc., cada tema ao final vimos que foi
pertinente, pois cada discurso levado até a gente mostrou que foi positivo, de certa forma
algumas vezes matérias como os lanches (jujubas) não entraram, por questão de segurança
que nos foi passado.
A respeito do local, a realidade do Iapen, das prisões brasileiras encontra-se permeada
por fatores perversos, como: violações sistemáticas de direitos, torturas e tratamentos
degradantes, epidemias e inúmeras mortes causadas por doenças tratáveis. É meio impossível
fechar os olhos a esta realidade, tais fatores não representam um “erro” do sistema de justiça
criminal. Isso nos indica a necessidade de uma crítica radical da prisão e seu intento paradoxal
de “ressocializar” através da privação de liberdade, escondendo seus objetivos, velados ou
não, é urgente que se fortaleçam mecanismos que privilegiem as penas alternativas.
As prisões reproduzem a violência que supostamente visam combater, sem que seja
comprovada sua eficácia na prevenção de novos crimes, reconhecendo os altos custos
humanos e sociais do encarceramento, restringindo-o aos casos de violência real contra a vida.
Por outro lado, uma vez inseridos no contexto prisional, suas condições de vida desumanas
indicam a necessidade de focarmos nossa atuação na criação de estratégias de redução de
danos por meio de intervenções como essas. Os serviços de saúde no sistema prisional devem
se basear nos princípios do SUS, com equipes que ultrapassem o viés curativo e favoreçam a
prevenção e a promoção em saúde.
Fora isso, a ajuda foi essencial dos que trabalham dentro do instituto, como agentes,
colaborardes e o segurança, pois foi repassado com muita cautela as devidas regras que devem
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ser seguidas, o local do estágio como já foi dito acima nos levou a coração acelerados, porém
ao chegar lá e ver que a perspectiva era uma e saímos com outra foi de suma importância para
que o procedimento desse certo, dentre o local, o IAPEN (Instituto Penitenciário do Amapá)
sem dúvidas não fica de fora dos descasos que existem por todas as penitenciarias, com
lotação nas celas, os desentendimentos existentes não tem como fugir.
A partir da intervenção realizada pôde-se observar o crescimento dos reeducandos
através da participação ativa nas sessões, mesmo que sendo 8 visitas até o instituto, podíamos
ver de quem estava indo por mais de uma vez, melhorias e discursos necessários. Acredita-se,
portanto, que as execuções das oficinas foram de grande importância para este grupo de
presos no momento de sua reintegração social, fazendo assim uma história para eles. Foi
possível oferecer uma oportunidade de serem repensadas novas formas de intervenção com
presos, e apesar da falta de infraestrutura sejam necessárias ações desse tipo.
Ao que se refere ao processo de reintegração social da pessoa privada de liberdade,
propõe-se atuações mais amplas do que aquelas que beneficiam aos presos apenas com o
emprego temporário e com a educação formal, e muitas vezes o que falta para essas pessoas
são oportunidades de mudar as suas vidas, e a certeza é de que muitos estão nessa sociedade
para transformar essas vidas. O estágio, juntamente com o corpo docente, e sem dúvidas não é
possível esquecer da coordenadora do curso (Tereza K.) que também é a psicóloga atualmente
do Iapen, e a Raquel Cavalcante, responsável pelo estágio.
Que nos proporcionou a integração da teoria com a prática psicológica, melhorando o
nível de conhecimento e aprendizado dos alunos, na busca de soluções práticas para
problemas sociais importantes. Contudo nós sabemos que esse afastamento de situações que
pudessem trazer lembranças da prisão era tido como um elemento importante para aqueles
que pretendiam um dia recomeçar a vida, no retorno à liberdade seria difícil desfazer-se
dessas lembranças. Infelizmente a saída de cada um deles irá ficar marcada, até porque, a
mácula do lugar ficaria cravada em suas vidas: “ex-presidiário nunca sai”., porém em nossas
visitas podíamos levar que nem todo mundo iria ter essa visão, por mais que difícil fosse, o
importante era não desistir.
A atuação e pratica do psicólogo dentre saúde mental, é pertinente ressaltar os
inúmeros impasses e os desafios expostos pelos profissionais, desde o susto inicial, a
impotência e a frustração de ver-se diante de uma realidade que demanda mudanças, mas, ao
mesmo tempo, as confrontações com práticas tradicionais e não inovadoras. O desafio entre o
novo e o tradicional parece ser a marca do atual momento da prática profissional dos
psicólogos, é possível perceber independente da forma de como a pratica vai ser realizada, e
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onde, o profissional deve-se pensar no paciente. Dessa forma, quando entram na prática
profissional nessa modalidade de serviço, deparam-se com uma esfera mais ampla de
trabalho.
Esporadicamente a falta de capacitação e a valorização da supervisão clínico-
institucional por parte dos profissionais, faz toda diferença lá na frente, formando assim um
ótimo profissional, a supervisão institucional faz-se necessária devido a várias questões, e
deve sempre levar em conta o conjunto institucional, ou seja, a rede, as idas nas supervisões,
além disso, possibilita um espaço para compartilhar os sentimentos dos membros da equipe,
como sujeitos inseridos em um contexto multiprofissional, realizando assim um trabalho
completo.
É importante frisar que, mesmo que a realidade das prisões brasileiras fosse diferente
do que é hoje, com locais menos insalubres e com uma população carcerária reduzida, a
privação de liberdade continuaria sendo, em si mesma, um vetor de sofrimento. Ainda que,
como estagiários, ou até mesmo psicólogos, busquemos muitas vezes intervenções pontuais,
práticas individuais ou com pequenos grupos na busca por mudanças subjetivas e não
podemos perder de vista que a perda da liberdade é um dos grandes adversários de uma vida
saudável, dessa forma, devemos reconhecer que a maneira mais eficaz de reduzir os danos à
saúde causados pelo aprisionamento é pela via do desencarceramento.
Reiterando que é preciso sair dessa zona de conforto, para entender que punição é
inútil sem reabilitação social, e que a ressocialização vive, e o nosso papel é o de contribuir
para a promoção de saúde neste ambiente, colocando teoria e práxis a serviço daqueles que
são atingidos de forma mais contundente pela violência de terceiros, Como já falado muito
pelas mídias sobres os casos de extrema urgência, e mesmo com recursos limitados é possível
formular intervenções que contribuam para a redução dos agravos à saúde física e mental dos
reeducandos e dos funcionários do cárcere.
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6 PLANO DE ESTÁGIO
IDENTIFICAÇÃO
INSTITUIÇÃO FACULDADE DE MACAPÁ – FAMA
CURSO BACHARELADO EM PSICOLOGIA
SEMESTRE 10º - Matutino e Noturno
Quantidade de
90
Alunos
DISCIPLINA Estágio na Ênfase II - Saúde Mental e Trabalho
CARGA
45H
HORÁRIA
PROFESSOR
ORIENTADOR / Raquel Mykellyne Rodrigues Lima Cavalcante Alcântara Neves
SUPERVISOR
INSTITUIÇÃO
Instituições conveniadas à Faculdade de Macapá e suas instâncias.
DE ESTÁGIO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Público Alvo
Usuários e servidores atendidos pelas instituições conveniadas à faculdade de
Macapá - FAMA e suas instâncias.
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2. Local de Estágio
Instituições conveniadas à Faculdade de Macapá – FAMA.
3. Dias e Horários de Supervisão
Sexta-feira de 19:00 às 21:40 (Noite)
Sábado de 08:00 às 12:00 (Manhã)
4. Material Necessário
Livros didáticos, vídeo, material de escritório (papel, lápis, caneta, etc.),
técnicas e testes psicológicos.
METODOLOGIA
AÇÕES
Estratégia Setor
Turma de aproximadamente 90 alunos será dividida em grupos para execução das fases
do estágio. Primeiramente realizar-se-á a apresentação da instituição e proposta de concepção
da saúde integral, prosseguir-se-á com o planejamento de atividades grupal, objetivando a
execução das oficinas grupais (os alunos serão distribuídos em grupos para respectivos dias da
semana, local e horários especificados pela instituição, para realizarem a mediação das
oficinas de grupo) – para execução desta atividade será necessário a viabilização de sala ampla
na instituição concedente.
7 CRONOGRAMA DE ESTÁGIO
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DATA ATIVIDADE
09/08 Apresentação do plano de ensino e sistema de avaliação.
REFERÊNCIAS
34
BECK AT, Rush AJ, Shaw BF, Emery G. Cognitive Therapyof Depression. New York:
Guilford Press; 1979.
BECK. A.T… [et al] Terapia Cognitiva da Depressão. Rio de janeiro: Artmed, 1997.
BUSS, Paulo Marchiori. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência & saúde coletiva,
v. 5, p. 163-177, 2000.
CANTELE, Juliana; ARPINI, Dorian Monica; ROSO, Adriane. A Psicologia no modelo atual
de atenção em saúde mental. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 32, n. 4, p. 910-925, 2012 .
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932012000400011&lng=en&nrm=iso>. Acessos em 25 Nov. 2019.
http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932012000400011.
CRUCES, Alacir Villa Valle. A situação das prisões no Brasil e o trabalho dos psicólogos
nessas instituições: uma análise a partir de entrevistas com egressos e reincidentes. Bol. -
Acad. Paul. Psicol., São Paulo , v. 30, n. 1, p. 136-154, jun. 2010 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
711X2010000100010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 26 nov. 2019.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; HARTZ, Zulmira Maria de Araújo; BUSS, Paulo
Marchiori. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência & saúde coletiva, v. 5,
p. 7-18, 2000
WRIGHT, J. H.; [et al] Terapia Cognitivo-Comportamental de Auto Rendimento para Sessões
breve: Guia Ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2012.
WRIGHT, J. H., TURKINGTON, D., KINGDON, D. G., BASCO, M.R. Terapia Cognitivo-
Comportamental para Doenças graves. Porto Alegre:Artmed, 2010.
ANEXOS
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1. IDENTIFICAÇÃO
Nome: Állen Souza Trindade Matrícula n.º 9450112
Endereço: Av. Leopoldo Machado 3470
Bairro: Beirol
Telefones: (96): 991880119 E-mail: trindadeallen7@gmail.com
2. DADOS PROFISSIONAIS
3. SITUAÇÃO NO CURSO
10º SEMESTRE
4. DATA: / / _____
Assinatura: ________________________________________________________
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1 – AVALIAÇÃO
Aspectos Técnico- Conceito
Profissionais Ótimo Muito Bom Regular Insuficiente
Bom
Rendimento na Atividade
Facilidade na Comunicação
Expressão Oral e Escrita
Nível de Conhecimentos
teóricos
Aplicação dos Conhecimentos
Teóricos na Prática
____________________ _______________________
Assinatura do Acadêmico Assinatura do Professor de Estágio
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I – CONCEDENTE
Razão Social:
Endereço:
Cidade: Macapá Bairro: Telefone: não consta
CEP 68900-000 CNPJ: ________________________
Representante: Cargo:
II – INSTITUIÇÃO DE ENSINO
III – ESTAGIÁRIO
Nome do Estagiário:
RG: CPF:
Curso: Bacharelado em Psicologia Semestre: 10
Endereço:
Cidade: Bairro: Telefone: (96)
CEP:
CLÁUSULA PRIMEIRA:
CLÁUSULA SEGUNDA:
O ESTÁGIO DE ATIVIDADES da instituição de ensino junto à unidade concedente, de
caráter obrigatório ou não, deve proporcionar experiência prática complementar, em
consonância com o currículo e horários escolares.
CLÁUSULA TERCEIRA:
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O estágio terá duração de 210 horas, podendo ser prorrogado por meio de termo aditivo.
O período total não poderá ser superior a 24 (vinte e quatro) meses.
CLÁUSULA QUARTA:
Na vigência do presente termo, o estagiário está incluído na cobertura do seguro de
acidentes pessoais, de responsabilidade da FAMA.
CLÁUSULA QUINTA:
A jornada de estagio deverá compatibilizar-se com seu horário da Faculdade, não
excedendo a 30 (quarenta) horas semanais e sem prejuízo das atividades discentes do (a)
estagiário (a).
CLÁUSULA SEXTA:
CLÁUSULA SÉTIMA:
CLAUSULA OITAVA
A instituição de ensino disponibilizará um professor orientador para supervisionar as
atividades de estágio.
E por estarem, de justos e contratados, assinam as partes o presente termo de
compromisso de estágio, em 03 (quatro) vias de igual teor e forma.
___________________________ ___________________________
Faculdade de Macapá – FAMA Instituição Concedente
_____________________________________________
Estagiário (a)
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Recebido em _____/_____/_____
_________________________________________
Assinatura do Professor (a) Orientador