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FACULDADE CATÓLICA DE ANÁPOLIS


INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


PSICOPEDAGOGA CLÍNICA

ROSANGELA MARIA FORZANI VAZ

ANÁPOLIS
2012
1

ROSANGELA MARIA FORZANI VAZ

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

Trabalho apresentado à Coordenação da


Faculdade Católica de Anápolis, como
requisito parcial para aprovação no curso de
Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica
e Institucional da Faculdade Católica de
Anápolis, sob a orientação da Profa. Ms.
Sueli de Paula.

ANÁPOLIS
2012
2

ROSANGELA MARIA FORZANI

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação da Faculdade


Católica de Anápolis, como requisito parcial para aprovação no curso de Pós-
Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Faculdade Católica de
Anápolis, sob a orientação da Profa. Ms. Sueli de Paula.

APROVADA EM:________/________/_________

NOTA: _________

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________
Profa. Ms. Sueli de Paula
Orientadora

__________________________________________
Profa. Esp. Aracelly Rodrigues Loures Rangel
Convidada

_________________________________________
Prof. Artur Vandré Pitanga
Convidado
3

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 4
1 DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO.................................................. 11
1.1 DIAGNÓSTICO .................................................................................................. 11
1.2 INSTRUMENTOS UTILIZADOS ......................................................................... 14
1.2.1 Identificação do Indivíduo ............................................................................ 14
1.2.2 Anamnese ....................................................................................................... 14
1.2.3 Entrevista com o Cliente ................................................................................ 16
1.2.4 Atividades Lúdicas ......................................................................................... 17
1.2.5 Provas Psicopedagógicas ............................................................................ 18
1.2.6 Provas Operatórias ........................................................................................ 18
1.2.7 Provas Projetivas Psicopedagógicas .......................................................... 19
3 ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS ......................................................................... 22
3.1 ANAMNESE ....................................................................................................... 22
3.2 ENTREVISTA COM O CLIENTE ......................................................................... 22
3.3 ATIVIDADES LÚDICAS ....................................................................................... 23
3.4 PROVAS PSICOPEDAGÓGICAS ....................................................................... 23
3.5 PROVAS OPERATÓRIAS ................................................................................... 23
3.6 PROVAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS ................................................ 24
4 HIPÓTESE DIAGNÓSTICA .................................................................................. 25
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 26
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 27
ANEXOS ................................................................................................................... 28
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APRESENTAÇÃO

O relatório que se segue, tem como origem o Estágio Supervisionado em


Psicopedagogia Clínica, tendo como objetivo o diagnóstico psicopedagógico clínico.
O mesmo é resultante de um estudo teórico e prático (no campo de estágio).
Realizado para a conclusão do curso de Especialização em Psicopedagogia.
O estágio aconteceu no período de junho a setembro de 2010, quando foram
realizadas dez (10) sessões de diagnóstico com uma criança de oito anos de idade
cursando o 3° ano do Ensino Fundamental.
A Psicopedagogia possui uma relevância conquistada na área de sua
atuação, tanto no que se refere a sua prática clínica, quanto a institucional e vem
procurando sua própria identidade nas diferentes áreas do conhecimento e linhas de
pesquisar, na educação, na psicologia e nas mais diversas atividades.
Segundo Bossa (2000. pp.39-40)

Na literatura francesa os trabalhos de Janine e George Mauco, dentre


outros apresentados considerações sobre ao termo “Psicopedagogia” e
sobre as origens dessas idéias na Europa, Psicologia, Psicanálise e
Pedagogia, na solução dos problemas de comportamento e aprendizagem.
A Psicopedagogia como tal, seu projeto piloto na Argentina, há mais de 30
anos. Com influencias, sobretudo na literatura francesa. Profissionais com
outras formações, dentre eles a filósofa Sara Pain, Jorge Visca e Alicia
Fernández, sentiram a necessidade de um trabalho diferenciado do
educador e do psicólogo, podendo preencher então a lacuna existente
dentro do processo criação do curso propriamente dito.

Os psicólogos na Argentina não tinham, segundo Bossa (2000) permissão


para clinicar e viram na educação um opção efetiva de trabalho alternativo, o que
muito contribuiu para a constituição da atual Psicopedagogia, devido a intensa
dedicação na produção embasamento teórico, técnico e metodológico, voltadas a
sanar as chamadas dificuldades de aprendizagem.
De acordo com Alicia Fernández (apud BOSSA, 2000, p.41). “Buenos Aires
foi a primeira cidade, a oferecer uma Faculdade de Psicopedagogia’’. Na década de
70 foram criados centros de Saúde Mental, onde equipes de psicopedagogos faziam
diagnósticos e tratamento de pacientes com problemas de aprendizagem.

A Psicopedagogia amplia seu espaço de atuação pela reeducação clínica. A


mudança na abordagem Psicopedagógica trouxe benefícios consideráveis
na solução de aprendizagem. Porém são descobertos graves distúrbios de
personalidades: fobias, traços psicóticos, etc. Percebeu-se que os pacientes
5

apenas deslocados os sintomas da dificuldade de aprendizagem.


Necessitando por partes dos reeducadores uma mudança de abordagem.
Inicia-se então um novo olhar e a escuta clínica da Psicanálise, no
tratamento psicopedagógico, perdurando assim até hoje, no perfil do
argentino (BOSSA, 2000. p.42).

A atuação psicopedagógica na Argentina se dá na área da educação e


saúde. Na primeira o psicopedagogo tem como função diminuir o índice de fracasso
escolar, instalado no sujeito ou na instituição. Na segunda a atuação e feita em
consultórios particulares e ou instituições de saúde, hospitais, etc., procurando
descobrir como o sujeito aprende reconhecendo e atuando sobre as alterações
sugeridas no processo de aprendizagem sistêmica e/ou assistêmica. (BOSSA, 2000,
p.42).
A Psicopedagogia chega ao Brasil na década de 70, sobre as influências da
Argentina, devidos as questões geográficas e facilidade de comunicação.
A princípio os problemas de aprendizagem tratados aqui no Brasil,
explicados segundo Bossa (2000. p.48) “por causas orgânicas, chamadas como
Disfunções Cerebrais Mínimas (DCM), diagnosticadas e tratadas por médicos’’”.

Durante muito tempo a DCM foi disseminada entre pais e professores os


quais já sugeriam esta como queixa. Esta foi uma forma de rótulo criado
para camuflar os problemas sociopedagógico do sistema de ensino
brasileiro. Atribuído a questões da psicologia individual, foram os problemas
da evasão. Repetência. etc. legitimando situações de desigualdades de
oportunidade e seletividades escolar (BOSSA, 2000, p.48).

Porém na década de 80. “o problema de aprendizagem escolar”. Começar a


ser visto como “problema de ensinagem”.
Os primeiros cursos de especialização em psicopedagogia, oferecidos no
Brasil. Assim como na Argentina, segundo BOSSA (2000. p.51). “tinham como
objetivo aprimorar a formação de educadores e psicólogos que buscavam soluções
para os problemas de aprendizagem, com uma atuação clínica reeducação”.
Surge um novo enfoque na atuação com a professora Geny Golubi de
Morais, coordenadora dos cursos da PUC-SP onde ela mostra sua preocupação
com trabalho de prevenção, onde cada vez mais se pudesse diminuir o número de
crianças que manifestavam problemas de aprendizagem. (BOSSA, 2000, p.55)

O modelo de atuação psicopedagógica institucional foi oferecida nos cursos


de Psicopedagogia de São Paulo e Rio Grande do Sul. A partir do inicio da
década de 90, esses cursos multiplicaram-se, tendo no IV Encontro de
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psicopedagogos, representantes de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná,


Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará e
Brasília. Em 1980, foi criada a Associação Brasileira de Psicopedagogia
(ABP) com o objetivo de dar identidade à Psicopedagogia no Brasil
(BOSSA. 2000, p.56).

No estado de Goiás, o primeiro curso de Psicopedagogia, foi criado na


Universidade Católica de Goiás (UCG), em 1990, data em que foi fundada a
Associação Brasileira de Psicopedagogia – Seção de Goiás (BORGES, 2003).
Segundo Scoz (apud BOSSA, 2000.p.40) “a psicopedagogia e uma área
que estuda e lida com o processo de aprendizagem e suas dificuldades e que, numa
profissional, deve englobar vários campos do conhecimentos, integrando-os”
Fernández (apud BORGES, 2003, p.4) diz que:

A Psicopedagogia e uma disciplina que tenta um espaço externo dentro da


subjetividade dos alunos, Um espaço que eu chamo de autoria de
pensamentos, onde o pensar é possível. A disciplina precisa dar conta de
uma série de questões de ordem lógica, da inteligência, mas também
precisa dar conta do sujeito desejante, da gramática inconsciente desse
sujeito. É uma disciplina que leva uma articulação entre a inteligência, um
desejo, corpo e organismo.

Entende-se que a Psicopedagogia é uma área do conhecimento de estudos


recentes, que busca embasamento teórico em outras disciplinas fazendo uma
articulação entre essas e as necessidades peculiares do processo de aprendizagem,
procurando sanar problemas antigos que ainda fazem presentes, o objetivo de
estudo da Psicopedagogia e a aprendizagem humana.
A Psicopedagogia atua no campo da educação e saúde, procurando
entender o processo de aprendizagem humana nos aspectos objetivantes
(congnitivos) e subjetivantes (afeto, emoção, vínculo, desejo) seja normal ou
“atrapada” – patológica.
O trabalho psicopedagógico se divide em entendimento clinico e/ou
institucional, tendo como objetivo a remediação /ou prevenção.
Os problemas de aprendizagem podem ser gerados por causas internas
(sintomas e inibição cognitiva) ou externas (relativo a instituição escolar ao sistema
de ensinagem).
O atendimento psicopedagogia clínico geralmente é realizado em
consultórios numa relação entre o sujeito (aprendente) e o psicopedagogo
(terapeuta), onde este fará mediação e intervenção com o objetivo de facilitar o
7

processo de aprendizagem daquele. O psicopedagogo faz o diagnóstico do sujeito,


procurando conhecer sua história de vida, seus aspectos objetivantes e
subjetivantes, sua modalidade de aprendizagem. Neste processo o sujeito deve ser
visto como um ser único, necessidade de atenção, compreensão e estimulo.
Fernández (1990, p. 37), diz “um diagnóstico psicopedagógico de uma
criança ou adolescente busca responder interrogações tais como;[...] Que papel foi
designado por seus pais em relação ao aprender […]”.
O vínculo estabelecido com os primeiros ensinantes é de fundamental
importância para o processo de análise do sujeito aprendente. Importantes também
são todos os recursos utilizados pelos ensinantes na mediação da aprendizagem.
O trabalho de intervenção junto ao sujeito é realizado através de recursos
variados, os quais requerem constantes adaptações, por um tempo indeterminado,
dependente da necessidade do paciente.
O processo de ressignificação da aprendizagem deve levar em conta quatro
instancias: organização, corpo, inteligência e desejo (BORGES, 2004).
O atendimento psicopedagógico institucional volta sua atenção para
instituição seja ela empresa, hospital, escola ou família, visando colaborar com o
processo de ensino aprendizagem, considerando as facilidades e/ou dificuldades
existentes.
Andrade (1998, p.41) diz que:

A Psicocodagogia institucional é um trabalho realizado pelo psicopegadogo


junto as organizações na adequação do conteúdo, do planejamento, da
ação pedagogia propriamente dita, bem como das relações interpessoais
que se estabelecem no âmbito institucional.

O “problema da aprendizagem” pode estar muitas vezes relacionadas a


modalidade de ensinagem, sendo necessária uma análise à partir da instituição
escolar (professor, metodologia, filosofia de ensino, etc.) e não somente do sujeito
aprendendo. A aprendizagem sistematizada tem como principal responsável a
instituição escolar que pode estar ou não a serviço do aluno, pois geralmente esta
espera receber sempre o aluno ideal.
O trabalho psicopedagógico é realizado de duas formas: através da
prevenção e/ou intervenção. Na primeira, buscam-se prevenir os possíveis
problemas de aprendizagem de causas reativa, problemas estes que podem
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aparecer como respostas as ações “inadequadas da instituição escolar. Já na


intervenção e feita quando há uma queixa manifesta, sintomas instalado, procurando
esclarecer a queixa latente.
Cunha (1990, p. 4) diz que “o diagnóstico psicopedagógico da institucional
escolar e o momento em que o psicopedagogo faz a mediação entre o fazer e o
referencial teórico, levantando hipóteses provisórias que serão comprovadas,
confirmadas ou não ao longo do processo de investigação”.
A princípio é necessário conhecer a história da institucional escolar a ser
investigação/pesquisada, bem como sua estrutura física (instituição e equipamentos,
permitindo conhecer os verdadeiros objetivos dos fundadores da instituição escolar,
assim como dos atuais gestores dados para uma análise das causas dos acertos e
desacertos existentes).
A partir das queixas existentes, tais como: baixo rendimento escolar,
indisciplina, falta de interesse do aluno, etc. o psicopedagogo irá descobrir e/ou
comprovar a queixa manifesta, possibilitando-o intervir junto a instituição escolar
como mediador.
Segundo Cunha (2004) o psicopedagogo deve atuar como um farol que
ajuda a equipe educativa a encontrar fortaleza do que parece-lhe fraqueza.
Para que haja êxito no trabalho psicopedagógico é imprescindível que a
equipe educativa delegue autonomia e abra espaço ao psicopedagogo para poder
ajudá-lo. É na devolutiva, ou seja, no momento em que apresenta o informativo
sobre os resultados encontrados, que são feitas as indicações e sugestões
necessárias.
De acordo com Cunha (2004) a atuação do psicopedagogo institucional dar-
se-á de três formas: contratado, assessor e consultor. Em todos os casos
desempenha funções as quais tem como objetivo criar o espaço triádico
(aprendente/conhecimento/ensinate), melhorando o processo de ensino-
aprendizagem.
A aprendizagem afinal é, segundo Bossa (2000, p. 28) “responsável pela
inserção no mundo da cultura”. Mediante a aprendizagem o individuo se incorpora
ao mundo cultural, com uma participação ativa, ao se apropriar de conhecimentos e
técnicas, construindo em sua interioridade um universo de representações
simbólicas. Desta forma o processo de aprendizagem é condição vital para o ser
humano em todas as circunstâncias da vida.
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Procurando compreender as diferentes formas de ensinar/aprender, a


psicopedagogia busca incluir o sujeito aprendente no processo de aprendizagem,
seja ela sistemática (formal) ou assistemática (informal), contribuindo assim, com a
luta pelo exercício da plena cidadania.
De acordo com Borges (2004) a diversidade não é aceita dentro de um
sistema que enfatiza a uniformidade, onde todos recebem os mesmos “elementos
nutrientes [...]”. Cada vez que estamos na presença de um individuo, estamos na
presença de um ser único.
A psicopedagogia lida com a diversidade, entendendo que a aprendizagem
humana dá-se através das possibilidades e potencialidades de cada aprendente.
Como opina Weiss (1992, pp. 8-9):

[...] cabe à escola conhecer, no que for possível, o modelo de aprendizagem


de cada aluno para poder ampliá-lo ou reformulá-la em alguns casos [...]. O
adulto educador é um dos elementos mediadores na “apreensão do mundo”
a ser feita pelos alunos. Para isso, é preciso que o ponto de partida seja
sempre o aluno e não a escola, o conteúdo programático [...].

A inclusão do aluno no processo de ensino-aprendizagem dar-se-á mediante


a significação e/ou ressignificação da aquisição de conhecimento dos “deficientes
reais” e “deficientes circunstanciais”. Assim, diz Carvalho (2003, s.d.):

A operacionalização da inclusão de qualquer aluno no espaço deve resultar


de relações dialógicas, envolvendo famílias, escolas e comunidade, de
modo que cada escola ressignifique as diferenças individuais, bem como
reexamine sua pratica pedagógica, com o objetivo de garantir o êxito no
ideal democrático de uma escola de boa qualidade para todos.

De acordo com o Código de Ética da ABPq (apud BOSSA, 2000, p. 96) “A


psicopedagogia é de natureza interdisciplinar. Utiliza recursos das varias áreas do
conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender [...]’’ Assim, a
psicopedagogia surgiu da necessidade de entender e trabalhar com a diversidade,
procurando levar em conta a história de vida, ou seja, a individualizada do sujeito
aprendende. Por isso, os princípios da atuação psicopedagógica visa soma forças
para uma pratica inclusiva, que promova vida digna a todo ser aprendente,
independente da dificuldade de aprendizagem, advinda de fatores patológicos e/ou
necessidades educacionais especiais.
10

No momento da elaboração da programação curricular da escola, deve-se


levar em conta a sua funcionalidade.
Sá (2004, p.84), afirma que:

Para que haja uma proposta psicopedagógica de educação inclusiva, é


preciso em primeiro lugar, promover modificações nos objetivos, já que são
estes que determinam o resto dos elementos da ação pedagógica. Em
função do que desejamos conseguir (a inclusão), planejamos como e
quando fazê-las.

Entretanto, segundo o referido autor, não se pode esquecer que:

Quanto mais o professor interagir e comunicar-se com seus alunos, mais


informações conseguirá obter acerca do processo que os mesmos seguem
para aprender e, portanto, nos níveis de auxílio que necessitam, aspectos
especialmente relevantes para os alunos com necessidades educacionais
especiais.(SÀ, 2004,p.86).

Neste sentido o professor é o mediador do conhecimento, portanto, deverá


ter sempre em mente “o que” ensinar, “como” ensinar, “quando”, ensinar, porém, sem
esquecer que não é o único que ensina, pois alunos aprendem entre si. A
aprendizagem cooperativa tem um aspecto de grande importância para alunos com
dificuldades e especialmente para os com necessitados educacionais especiais.
Por isso, Borges (2004) diz que “a formação do professor é um aspecto que
desperta, envolve, investiga e mobilizar grande parcela do interesse da
psicopedagogia”. O processo de Educação Inclusiva terá grandes avanços, à partir
do momento em que houver investimento na formação de professores
Este estágio foi desenvolvido com a parceria da escola junto a professora e
coordenadora pedagógica, e da família do cliente,que não tem demonstrado muito
interesse nas atividades corriqueiras e apresenta alguma dificuldade de
aprendizagem em função disso.
11

1 DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO

1.1 DIAGNÓSTICO

Diagnóstico clínico sob a ótica da Psicopedagogia significa uma


investigação, em que se inicia com entrevista e completa-se com testes
sintomatológicos, onde o profissional, como um detetive, busca e selecionada pistas
para compreender e traduzir o material trazido pelo cliente, no caso as fraturas de
seu processo de aprendizagem, levando em consideração os múltiplos fatores
envolvidos.
No diagnóstico psicopedagógico clínico o terapeuta mobilizará sua ação no
sentido de levantar hipóteses, para verificar o potencial de aprendizagem, e
mobilizará o aprendiz e seu meio (familiar e escolar) no sentido da construção de um
outro olhar sobre o “não aprender”. Para esse fim o psicopedagogo utilizará alguns
instrumentos específicos, que permitirão responder às questões investigadas no
processo diagnóstico.
A metodologia utilizada para fazer o diagnóstico constará de vários
instrumentos como: entrevista com a família, contato com a escola, entrevista com o
cliente, e ainda, contato com outros profissionais, devolutiva e encaminhamento.
Contudo dependerão da postura teórica de cada profissional e das variáveis
circunstâncias exigidas no tratamento de cada caso.
Na ação diagnóstica recorre-se a conhecimentos teóricos e práticos segundo
Weiss (2001, p. 28): “É uma alimentação mútua permanente entre a prática e a
teoria, poderíamos afirmar que o diagnósticos pode ser visto lato sensu como uma
pesquisa –ação”.
O psicopedagogo estará sempre levantamento hipótese que poderão ser
confirmadas ou não ao longo do processo.
Paín (2000) considera fundamental observar o motivo da consulta na
entrevista coma a família, pois as razões apresentadas constituem o que se chama
de queixa manifesta. Muitas vezes o motivo aflorado na primeira entrevista nem
sempre é o mais autentico, entretanto, no decorrer da entrevista, outros motivos
subjacentes podem se descobertos. Geralmente inconscientes e estes se chamam
queixas latentes. Assim estes aspectos são os mais valiosos para um diagnóstico,
pois alerta o terapeuta a não agir forma abrupta com o cliente.
12

No momento da escuta do motivo da consulta o terapeuta deve limitar a sua


ansiedade e procurar fazer uma escuta na qual promova e estimule a falar
espontânea dos relatos e procure observar aspectos do significado do não
“aprender” na família,. Os pais podem dizer “Ele não aprende”, “Nada entra na sua
cabeça”, pode dizer: “Ele aprende as não fixa”, o que significará que existem
diferentes concepções a respeito do não aprender, pela família, Outro significado do
sintoma para a família pode se relacionar com os valores que ela tem a respeito do
não aprender, os pais ainda pode querer saber se a criança pode mesmo aprender,
ou se não quer aprender.
Na etapa de história vital do sujeito, ou anamnese, o psicopedagogo irá
buscar informações que lhes serão úteis, para a compreensão do problema de
aprendizagem.
A principal característica da anamnese psicopedagógica está no fato de que
se que pesquisar sobre as aprendizagens informais e precoces da criança, como o
controle dos esfíncteres, como aprendeu alimentar-se os antecedentes natais da
criança prováveis doenças que tenha tido, o seu desenvolvimento, a sua modalidade
de aprendizagem, interesse pelo conhecimento, escolaridade, sociabilidade, traumas
e os valores das famílias.
O contato com a escola poderá ocorrer antes da primeira entrevista com a
criança, para que o terapeuta possa ter uma visão mais objetiva do aprendente,
também para saber qual a demanda da escola, mas não existem regras fixas, cada
situação condutas diferenciadas.
Na entrevista com o sujeito, da mesma que na entrevista com os pais, o
psicopedagogo deve procurar saber escutar o motivo da consulta por parte da
própria criança, sendo necessário alertá-la sobre os objetivos dos encontros.
Um diagnóstico não dever servir somente para observar dificuldades de
aprendizagem, mas antes para medir o potencial de aprendizagem da criança que,
conforme o conceito vygotskiano “Zona de Desenvolvimento Proximal”, uma
avaliação diagnostica apressada, poderá não mostrar as funções que na criança
ainda não estão maduras, mas em estágio de amadurecimento e ao fechá-lo sem
levar em conta essa perspectiva, resultará em investigação falsa.
Na maioria das vezes, as dificuldades de aprendizagem se originam nas
estruturas emocionais do desenvolvimento e acabam por compreender as estruturar
cognitivas da criança, mas raramente as dificuldades se originam nas estruturas. O
13

trabalho do psicopedagogo é desvendar através de instrumentos próprios, qual a


demanda que está implícita a queixa.
Um diagnóstico não pode ser entendido como um documento sagrado, onde
estão contidas todas as respostas dos problemas apresentados. Muitas vezes é
durante o atendimento que outras informações surgirão, possibilitando ao
profissional construir novas idéias a respeito do quadro. Portanto, diagnóstico, é uma
intervenção contínua e processual.
O momento do diagnóstico também permitirá que se faça uma observação
da dinâmica da modalidade de aprendizagem do sujeito, identificando desvios e
obstáculos, pois tal modalidade tem uma história, que foi construída à parti da real
experiência do aprendente, em contato com seu grupo familiar e social e a
investigação diagnóstica desnudará e esclarecerá os significados desta modalidade.
Cada psicopedagogo seguirá um modelo mais ou menos igual para
identificar as problemáticas do ato de aprender, apesar de alguns não seguirem esta
ordem. Por exemplo. Para fazer contato com a criança o psicopedagogo, além de
entrevistá-la, usará uma série de instrumentos que irão se esboçando de acordo
com seus conhecimentos e em consonância com a sua linha teórica de atuação.
Utilizar o Par Educativo, as Provas Operatórias, as Provas Pedagogógicas, as
Matrizes Progressivas, os testes Psicrométricos e Psicomotores e as Provas
Projetivas, dentre outras.
Por último o psicopedagogo faz a devolutiva e o encaminhamento. Nesta
oportunidade o profissional deve fazer uma síntese de sua investigação, pontuando
aspectos como a demanda dos pais, indicando as possíveis relações entre as
dificuldades apontadas pela família e aquelas apontadas pela escola e as condições
de aprendizagem do sujeito, verificadas durante o processo diagnóstico.
O encaminhamento poderá ser dirigido tanto para o atendimento
psicopedagógico como para outro tipo de atendimento. Havendo uma demanda para
o psicopedagogo, será feito um contrato de trabalho que leve em consideração:
horários, honorários e faltas.
Ao se realizar um diagnóstico psicopedagógico clínico dá-se especial ênfase
nas possibilidades de perturbações da aprendizagem, esclarecendo e orientando
aqueles que consultam, empregando para tanto, variados recursos, pois, quando um
psicopedagogo é chamado a ajudar alguém que precisa de alguma coisa, sua tarefa
é localizar o obstáculo que impede o trajeto desde sujeito, levando-o a enfrentar e
14

superar suas barreiras, para que possa continuar sua lenda pessoal e de que deve
cumpri-la, para que possa realizar seu potencial humano, individual e singular.

1.2 INSTRUMENTOS UTILIZADOS

Serão norteadores deste estágio instrumentos específicos de avaliação com


propostas de intervenções Psicopedagógicas tais como testes de inteligência,
provas de nível de pensamento, avaliações pedagógicas e perceptomotoras e testes
projetivos e psicomotores. Instrumentos específicos de avaliação utilizados por
psicopedagogos, segundo Fernàndez (1990).
Em determinados momentos serão utilizados instrumentos tais como:
Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (E.O.C.A.), a Anamnese e
atividades lúdicas que, segundo WEISS (2003) são eixos horizontal e vertical que
situam o sujeito e o problema, a fim de se avaliar as causas dos problemas.

1.2.1 Identificação do Indivíduo

Trata-se de uma criança do sexo masculino, com 08 (oito) anos de idade


sendo o segundo de uma prole de quatro filhos: a família é composta por pai, mãe e
quatro filhos.
Ele é aluno de uma instituição pública do município de Anápolis-Goiás,
denominada Escola Municipal Prof° M. Dias Dourado, onde cursa o 3° ano do
Ensino Fundamental, no período vespertino.
Apreseta dificuldade de aprendizagem segundo a escola e a família. Neste
trabalho de ação será feita uma investigação, para um possível diagnóstico das
causas.

1.2.2 Anamnese

Denomina-se Anamnese a entrevista com a família, ela é de fundamental


importância no processo diagnóstico.
O primeiro contato para realização da anamnese foi através da instituição. A
professora enviou um bilhete à mãe da criança, para que essa comparecesse a
15

escola, explicitando o trabalho de diagnóstico psicopedagógico que estaria sendo


feito junto a seu filho.
Este contato tem como objetivo de estabelecer um primeiro contato entre a
mãe da contrato dando autorização para este acompanhamento.
Primeiro foram feitas as apresentações e em seguida foram expostos os
motivos deste encontro, e a necessidade de se firmar um contrato dando permissão
de se desenvolver um diagnóstico com seu filho. Ao que a mãe assinou,
demonstrando boa aceitação deste diagnóstico psicopedagógico.
Foi exposto à mãe, que “M” foi indicado pela escola para este
acompanhamento, devido ao fato dele estar apresentando dificuldades de
aprendizagem. Foi explicado para a entrevistada, que a função da estagiária dentro
deste acompanhamento era o de utilizar, de alguns instrumentos para entender
“porque”, M vem manifestando esta dificuldade, e que, esta entrevista de Anamnese
serviria para que se colhesse informações sobre e vida familiar da criança, as quais
somente a mãe poderia fornecer.
Nesse aspecto, é necessária esta colaboração para o entendimento da
história de vida da criança assistida. Segundo Weiss (2001, p.61), o objetivo da
Anamnese é “colher dados significativos sobre a história de vida do paciente”. Dados
como os hábitos, comportamento, fatos, etc, que poderão identificar ou dar pistas do
que poderá estar desenvolvendo na criança esta dificuldade na aprendizagem
escolar.
A mãe, ao ser entrevistada, relatou que seu filho M veio de uma gravidez
relativamente normal (exceto uma alergia que a mãe sofreu), nasceu
prematuramente de 8 (oito) meses: foi necessária a realização de uma cesariana
urgente, pois a bolsa havia se rompido.
Durante a entrevista foi possível perceber que a mãe tem o controle absoluto
da vida de M. Trouxe-me um álbum de fotos com todos os detalhes dos seus
primeiros anos de vida como, por exemplo: mechas do seu cabelinho, e deixando
bem claro que o pai não era presente.
Esta por ser muito protetora e ter se sentido na obrigação de preencher
todos os espaços deixados pela ausência do pai, acabou atropelando o processo
natural de crescimento de M, contribuindo para que ele se mantenha imaturo.
Em relação a este fato, Winnicott (1995, p. 188), menciona que:
16

A dinâmica é o processo de crescimento, sendo este herdado por cada


indivíduo. Toma-se como certo, aqui, o meio ambiente facilitador e
suficientemente bom que, no inicio do crescimento e desenvolvimento de
cada indivíduo, constitui um sine qua non. Há genes que determinam
padrões e uma tendência herdada a crescer e a alcançar a maturidade.
Entretanto, nada se realiza no crescimento emocional, sem que esteja em
conjunção ao ambiente facilitador, que tem de ser suficientemente bom.

Segundo a mãe a criança dorme bem, se alimenta normalmente, só


manifesta nervosismo diante de algumas situações em que ela não consegue lidar
ele, nas demais situações demostra ser calma, reagindo normalmente.
Em relato, a mãe disse que é estabelecida uma rotina com horários e
deveres que M precisa cumprir, e isto é cobrado dele normalmente. Segundo a
mãe, ele se relaciona bem com família, com os amigos e também na escola.

1.2.3 Entrevista com o Cliente

Na entrevista com o cliente de imediato, pode-se observar que o mesmo é


direto em suas respostas. Na verdade, em nenhum dos questionamentos obteve-se
mais do que o necessário, ou seja, M não embasava suas respostas com
explicações.
Na entrevista realizada, ele afirmou que o que mais gosta de fazer é jogar
vídeo-game, assistir TV, ouvir música, fazer as tarefas de casa e ajudar a vovó. E o
que menos gosta é de dar banho no cachorro (porque dava muito trabalho). Seu
esporte favorito é corrida de carro e o seu maior medo é do leão.
Quanto à realização das tarefas, que auxilia M é a sua mãe e avô (pessoas
para quem sempre pede e encontra ajuda), que, em determinados momentos, em
vez de levá-lo a resolução dos exercícios, solucionam o problema levantado.
O cliente em questão recebe seus amigos em casa para brincar. Nos finais
de semana vai passear nas casas dos amigos, antevendo claramente, que a família
de M e bem social, tendo um bom nível de relacionamento. Ele menciona que o pai,
normalmente, gosta de ficar com os filhos, que a mãe se preocupa mais em reunir a
família e o Irmão mais velho, gosta de jogar vídeo-game.
Na escola M procura fazer amizades, gosta de brincar de pique e pega,
pintar com lápis de cor e soltar pipa, seu passatempo favorito. O que M menos gosta
é de ir para a secretaria, neste caso, ele não afirmou o motivo. Também não gosta
de fazer prova, porque não recebia ajuda da tia (professora). Este fato evidencia a
17

necessidade que o mesmo tem de receber acompanhamento, pois, como na


questão das tarefas, ele ficou dependente em termos de raciocínio, não
conseguindo, sozinho, caminhos para solucionar os problemas levantados.
Durante a realização da entrevista com o cliente foi possível observar que o
mesmo era dispersivo. O tempo todo fica olhando os lados querendo que a
entrevista terminasse o mais rapidamente possível. Outro fator observado é que o
mesmo não conseguiu lembrar o nome da sua professora (fato raro nesta fase
educacional ) e nem o sobrenome do Pai.
Evidenciou-se na entrevista a forte influencia que a mãe tem sobre M em
todos os momentos, mesmo quando da realização de passeios ou mesmo em visitas
a amigos, fato este, positivos e, em alguns casos, negativo, principalmente quando
da solução dos problemas, como fica comprovado quando M afirma que “não gosta
de fazer provas por que não recebia ajuda da tia”, corroborado pela resposta de M
quanto à realização das tarefas de casa, que eram respondidas, em sua maioria pela
mãe e pela avó.

1.2.4 Atividades Lúdicas

Entre os instrumentos utilizados na psicopedagogia clínica existe, como já


mencionado antes, a atividade lúdica. Frisando mais uma vez o que seja o lúdico,
segundo Almeida (2010, s.d) pode-se afirmar que:

O Lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer “jogo”. Se
achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas
ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser
reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento
humano. De modo que a definição deixou de ser simples sinônimo de jogo.
As implicações da necessidade lúdica extrapolam as demarcações do
brincar espontâneo.

Nas muitas atividades aplicadas nessa sessão pretende-se que a criança


tenha liberdade de se expressar e de fazer o que deseja. Foi colocado sobre a
mesa: lápis preto, papel chamex, canetas esferográficas, canetinhas, lápis de cor e
régua e lhe foi dito para fazer um desenho de sua escola. Neste caso, pode-se citar
o que diz Winnicott (1995, p.80), para compreender mais integralmente o brincar na
aprendizagem: “é no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou
18

adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral; e é somente sendo
criativo que o individuo descobre o eu (self)”.
M desenvolveu um desenho que representava a escola e sua casa, tendo
como objetivo mostrar a distância entre ambas ou demonstrar que ele reside perto
de sua escola.

1.2.5 Provas Psicopedagógicas

As provas e testes deverão ser usados quando necessário, a fim de


especificar o nível pedagógico, a estrutura cognitiva e/ou emocional do sujeito ou
educando que se esta avaliando. O uso de provas e testes visa representar um
recurso a mais que deverá ser utilizado quando avaliado necessário, devendo ser
encolhido de acordo com cada caso e no momento oportuno.
Investiga-se o que o aprendente já domina dos conteúdos do ano escolar em
que se encontra, bem como se utilizam de tais conhecimentos nas variadas
situações escolares e sociais e a sua utilização para o processo de assimilação de
novos conhecimentos.
Na produção de texto M não sabia o que escrever e perguntou: “O que eu
vou escrever? Contar qual história? Falar de que?” M foi orientado a escrever algo
sobre a figura como ele quisesse, ou sobre qualquer animal do zoológico que ele viu
na TV, jornal, revistas, etc.
Neste texto avalia-se a noção de realidade e fantasia, coerência, significado,
fluência, criatividade e temática. Durante a execução da escrita observa-se a postura
corporal, como segura o lápis, concentração, atenção e o gosto em realizar a tarefa.

1.2.6 Provas Operatórias

As provas operatórias, como foram mencionadas anteriormente e como


afirma Weiss (2001), tem como objetivo principal determinar o grau de aquisição de
algumas noções chaves do desenvolvimento cognitivo, destacando-se o nível
operatório do pensamento da criança, ou seja o nível de estrutura cognitiva com que
opera. Os níveis operatórios, pensamento operacional concreto, operações formais.
- Provas de seriação de palitos Foram apresentados ao aprendente 10
palitos graduados e 1 palito marcado com 1 ponto colorido na ponta para diferenciá-
los dos demais.
19

Foi lhe pedido que os ordenasse do menor para o maior. M não entendeu e,
então, ele foi orientado novamente que continuasse a seriação de maneira
crescente.
Através desta prova operatória, pode-se perceber um fracasso na seriação,
pois o aprendente só conseguiu uma escala levando em conta somente a parte
superior de casa palito.
- Instituto global Deve ser aplicada considerando a série, a idade dos alunos.
Às vezes, por uma única prova, encerram-se as outras. Sua aplicação baseia-se em
questionamentos, objetivando determinar o grau de aquisição de alguma noção
básica através de desenvolvimento cognitivo.
- Prova de interseção de classes Foram apresentadas as aprendente fichas
redondas vermelhas, redondas azuis, quadradas azuis, 1 cartaz com 2 círculos que
entrecruzam, delimitando 3 partes, uma das quais é comum aos 2 círculos. Foram
feitas várias perguntas sobre a quantidade e posições das fichas.
A criança conseguiu responder as perguntas mais comuns e mais lógicas,
mas não mostrou nenhum entendimento referente a inclusão e intersecção.

1.2.7 Provas Projetivas Psicopedagógicas

Segundo Visca, as Técnicas Projetivas Psicopedagógicas permitem a


investigação da aprendizagem escolar propriamente dita. É importante ressaltar
também nessa etapa, as afirmações de Paín (1985, p. 60) o qual defende que as
provas projetivas tratam de desvendar quais são as partes do sujeito depositando
nos objetos que aparecem como suporte de identificação e que mecanismos atuam
diante de uma instrução que obriga o sujeito a representar em situações estereotipas
e carregadas emotivamente.
Desta forma, para o diagnóstico psicopedagógico interessa dedicar a
atenção na eficácia e limitações dos recursos cognitivos realizados para organizar
sua descarga emotiva. Ainda, segundo o referido autor (1985, p. 60), desta forma
pode-se registrar o modo que a inteligência aborda o objeto, o reconhece e o
associa à sua experiência, o discrimina e o utiliza favoravelmente com sua
necessidade.
20

Através das provas objetivas buscar-se-á descobrir como o sujeito usa seus
recursos cognitivos a serviço da expressão de suas emoções, face aos estímulos
externos.
O exame das provas projetivas permitirá, em geral, avaliar a capacidade do
pensamento para construir, no relato ou no desenho, uma organização
suficientemente coerente e harmoniosa como para vincular e elaborar a emoção,
também permitirá avaliar a deteriorização que se produz no próprio pensamento. Ele
fala ali mesmo onde se faz ou não se diz nada e isto oferece a oportunidade de
determinar a norma no incongruente e saber como o sujeito ignora (PAÍN, 1985).
As Provas Projetivas Psicopedagógicas utilizadas foram:
- Par Educativo: Esta prova foi desenvolvida por Malvina Oris e Maria L. de
O. Campo. Eram utilizadas na avaliação de jovens que iniciavam o nível médio de
educação. Aos poucos foi se difundindo e sendo aplicada a criança de Ensino
Fundamental e adolescentes que apresentavam dificuldades de aprendizagem.
Nesta sessão quando M. chegou à sala, sentou-se, pegou o material que
estava sobre a mesa, e perguntou “o que era para ele fazer”. Foi lhe pedido que
desenhasse uma pessoa que ensina e outra que aprende. M foi logo pegando um
lápis de cor, e rapidamente desenhou a pessoa que ensina.
Começou desenhando de forma oval, colocando os membros braços,
pernas, e órgãos dos sentidos, corretamente. Em seguida, desenhou o ser que
aprende, também rapidamente sem muitos detalhes, e com pouca criatividade.
Terminando o desenho, a criança o mostrou para o que tinha desenhado. Ao ser
perguntado quem era o ser que ensina, e o que este estava fazendo, M respondeu,
mostrando o desenho maior, e que “este estava cuidando do aluno”.
Posteriormente foi pedido a criança que colocasse os nomes e as idades
dos personagens do desenho feitos por ela. M deu seu próprio nome a sua idade ao
desenho do aprendiz. Foi questionada a idade do que ensina, a criança disse não
saber qual a idade. Depois de muita insistência ela disse não saber e não querer
colocar.
Ainda lhe foi perguntado se ele gostava da escola e o que mais gosta de
fazer lá, ao que M respondeu que “gosta da escola e de brincar com os colegas”. Foi
lhe perguntado sobre o que ele mesmo já havia aprendido neste ambiente, nesse
momento percebe-se um conflito, pois M pensa muito antes de responder. Por fim
21

respondeu que “já aprendeu muitas coisas, gosta da tia, porque ela cuida de rodo
mundo”.
Na escrita fez somente o nome como titulo, não quis colocar a idade do ser
que ensina colocando somente a idade dele mesmo, como ser que aprender.
- Família educativa: através deste desenho pode-se entender como o
conhecimento e a aprendizagem emergiram no processo de construção da
modalidade de aprendizagem.
Ao desenhar, a criança nos mostra como enxerga o mundo, seu modo de
pensar e a expressividade subjacente. E ao desenhar a si mesmo dentro da sua
família, nos revela o tipo de vínculo e desvenda o nível de abstração, de
organização e significação em que se encontra: indica conscientização do individuo.
Foi pedido a M que desenhasse sua família, mostrando o que cada uma
fazia. Segundo Visca (1987, p. 39), o objetivo dessa dinâmica e investigar o vínculo
entre a aprendizagem e o grupo familiar e com cada um dos integrantes do mesmo.
- Eu e meus companheiros: a autora desta prova e Sara Bozzo de Altteni,
que a utilizou de duas maneiras: primeiro na prática psicopedagógica individual,
depois, como instrumento coletivo para a elaboração da investigação sobre o que
versou sua tese em Psicopedagogia.
Esta dinâmica e uma prova projetiva psicopedagógica que Visca (1994),
define assim:

São instrumentos que permitem investigar o vínculo (ou vínculos) que o


sujeito estabelece com a aprendizagem propriamente dita, como também
com as circunstâncias dentro da quais se opera a construção da mesma.
Tem como objetivo geral investigar a rede de vínculos que o sujeito pode
estabelecer em três grandes domínios: o escolar, o familiar e consigo
mesmo.

Os procedimentos: pedir ao aprendente que se desenhe com seus


companheiros de sala. Depois, foi lhe solicitado que indicasse quem era cada um
dos personagens, idade e nome, também lhe foi pedido que comentasse sobre seus
colegas.
22

3 ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS

Após a coleta de dados feita durante as 10 sessões psicopedagógicas que


se seguiram com M, é necessário fazer uma análise, considerando todos os
aspectos da criança acompanhada para que se possa ter uma eficácia maior sobre o
possível diagnóstico.
Este diagnóstico englobou os aspectos físicos, sociais, cognitivos,
emocionais e relacionais, observados nos âmbitos escolar, familiar e interno do
sujeito em questão M. Os conflitos e as maneiras como o mesmo lida com eles
diante do que ficou evidente após a utilização dos instrumentos serão mencionados
a seguir.

3.1 ANAMNESE

Durante a entrevista com a mãe ficou evidente que a mesma é


superprotetora e mantém muito controle sobre M o que o impede de amadurecer
gradativamente, pois a mesma muitas vezes faz pelo filho coisas que ele poderia
tentar realizar sozinho, como obter as respostas prontas das tarefas escolares.
Outro relato interessante da mãe da criança que pode ter influência direta
em sua aprendizagem é o fato do pai estar ausente em sua infância. Segundo
Fernández (1991), o indivíduo em processo de aprendizagem que apresenta
dificuldades no aprender pode estar desenvolvendo um mecanismo único para
suportar as alterações de sua história emocional.
As rotinas impostas pela mãe de M também tem relevante importância para
esse estudo já que ele disse não se relacionar bem com elas. O fato da mãe ser
presente na vida da criança é positiva, mas o fato dela ser superprotetora pode ser
negativa na vida de M.

3.2 ENTREVISTA COM O CLIENTE

Na primeira entrevista com o cliente, bem como nas seguintes foi possível
observar que muitas vezes ele se sentiu confuso ao ter que responder algumas
perguntas de ordem cronológicas como sobre as possíveis idades dos personagens
que desenhou.
23

Algumas vezes quando questionado sobre algo que ele não sabia, ou não
queria responder, M usou frases curtas e objetivas, e muitas vezes demonstrou a
falta de interesse em responder.
Ele tem um gosto por coisas bem próprias da idade, embora apresente
traços de imaturidade e dependência, fato possivelmente relacionado ao fato da mãe
ser muito controladora e superprotetora.

3.3 ATIVIDADES LÚDICAS

Ao desenhar livremente, M pode colocar no papel o que sentia em relação a


sua casa e escola, pois o mesmo fez os dois espaços no mesmo desenho
mostrando qual a distância dentre elas.
Para desenhar ele usou pouca criatividade, fez desenhos simples com
traços e cores que não se sobressaiam, era sempre rápido e evitava detalhar muita
coisa em seus desenhos.

3.4 PROVAS PSICOPEDAGÓGICAS

No âmbito interno da criança, foi possível observar dificuldade cognitivas em


relação a aprendizagem escolar. Demonstra ainda imaturidade frente as questões de
aprendizagem.
Ele demonstrou mais dificuldades em tomar decisões sozinho e logo dizia
que a mãe e a avó sempre o ajudavam a resolver as atividades que ele não sabia.
No âmbito escolar, M manifesta dificuldades de aprendizagem que podem ser
reflexos dos laços familiares de dependência.
No âmbito familiar, percebe-se que M, se relaciona muito bem com todos da
família, todos o tratam com carinho e muito amor, um ponto preocupante, mas ao
mesmo tempo salutar, é a questão da superproteção da mãe, pois, como ficou
observado ao longo dos instrumentos que foram aplicados, M tem muita dificuldade
de pensar sozinho.

3.5 PROVAS OPERATÓRIAS

Nessas provas M demonstrou dificuldades em realizar atividades de


seriação e lógica não conseguindo colocar 3 palitos em ordem crescente de
tamanho.
24

Nas outras atividades a criança além de não demostrar interesse em realizar


só conseguiu realizar as atividades mais comuns e com lógicas bem simples, nas
atividades que apresentavam um pouco mais de dificuldade, M não demonstrava
entendimento quanto a inclusão e intersecção das mesmas.

3.6 PROVAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS

- Par Educativo: Um fato curioso é que M desenhou uma pessoa que ensina
e disse que era a tia que cuida de todo mundo, mas o menino não soube responder
o nome da sua professora.
O desenho manifesta estilo nuclear infantilizado, porém com detalhes. Foi
feito na parte superior da folha, os personagens são do mesmo tamanho, feitos lado
a lado sem criatividade, esta pouca distancia demonstra supervalorização da
transmissão de conhecimento e vinculo confuso com quem ensina. O desenho
possui ausência de objetos na cena, estava fora do ambiente escolar, manifestando
vinculo com a aprendizagem sistematizada.
- Família Educativa: Durante essa atividade em que foi pedido a M que
desenhasse os membros de sua família fazendo algo, ele pegou o lápis e começou
a desenhar de forma oval. Ao terminar foi pedido para que ele colocasse os nomes
de cada pessoa desenhada, ele fez sem dificuldade.
A criança demonstra viver num ambiente familiar com muito amor e respeito
embora seja privado amadurecer por ter sempre alguém para lhe “ajudar” a fazer
algo que ele julgue ser difícil.
- Eu e Meus Companheiros: Um seu desenho M apresentava os alunos em
duas filas, que segundo ele uma era a fila das meninas, e a outra a fila dos meninos,
quando lhe foi perguntado por que estavam um atrás do outro, M respondeu ser
“assim que sua professora fazia”. Desenhou uns colegas maiores que os outros,
falando o nome de todos, comentando a fisionomia, os gostos e o comportamento de
cada um dos alunos.
Ao terminar o desenho foi pedido que colocasse o nome de casa um deles, e
que desse um título para o desenho. O menino escreveu os nomes, mesmo tendo
dificuldade em alguns (mais complicados), foi possível entender o que ele quis
escrever.
25

4 HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

A partir dos instrumentos utilizados conclui-se que o aprendente apresenta


um problema de aprendizagem. Hipoassimilação/Hipoacomodação, pobreza de
contato com o objetivo de esquemas empobrecidos: não respeito ao ritmo de
aprender da criança, déficit lúdico e criativo e da fantasia, prejuízo da imaginação e
criação, déficit na representação simbólica, internalização de imagens, falta de
estimulação, abandono.
Ficou evidenciada a imaturidade do aprendente pela preguiça de escrever,
pensar e realizar as tarefas, não apresenta nenhum vinculo com a escrita, pois não
demonstra nenhum interesse em fazer as atividades.
26

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a realização deste estudo foi possível concluir que a Psicopedagogia


Clínica é um campo de atuação recente na educação, entretanto é o psicopedagogo
o profissional melhor preparado para lidar com as dificuldades de aprendizagem em
ambos os contextos.
A realização do Estágio Supervisionado Institucional e Clínico foi uma
experiência desafiadora, desde a escolha da instituição e o sujeito com quem
trabalha, possibilitando um maior conhecimento a respeito das funções
desempenhada pela supervisora e terapeuta, além do olhar psicopedagógico clinico
e institucional de poder enxergar os aspectos objetivantes e subjetivantes. O objetivo
maior é que a conclusão do curso, com responsabilidade, o papel e a ética do
profissional psicopedagogo.
No estágio psicopedagógico foi possível compreender os processos de
ensino/ aprendizagem no interior do sujeito.
27

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Anne, Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível em


<http.://www.edof.com.br/recrea22htm>. Acesso em: 19 set. 2010.

ANDRADE, Márcia Siqueira. Psicopedagogia Clínica: Manual de aplicação para


Diagnóstico de distúrbios de aprendizagem. São Paulo: Póllus editorial, 1998.

BORGES, Emilia Terezinha. Disciplina. Atendimento Psicopedagógico clínico.


Uni-Evangélica, 20 de setembro de 2004.

BOSSA, Nádia. A dificuldade de aprendizagem: o que são? Como trata-las? Porto


Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

_______________.Psicopedagogia no Brasil: contribuição a partir da prática.


Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

CARVALHO, Rosita Edler. A escola como espaço inclusivo. Goiânia, 2003.

CUNHA, Sueli de Paula. Diagnóstico psicopedagógico da Instituição educativa.


Revista psicopedagógica. Goiânia n. 18(48), p. 4-6. 1999.

FERNÁNDEZ, Alicia. Os idiomas do aprendente: análise de modalidade ensicantes


em famílias, escolas e meios de comunicação. Porto Alegre: Artemed, 2003.

PAÍN, Sara. Diagnósticos e tratamentos dos problemas de aprendizagem. Porto


Alegre: Artes Médicas, 1985.

SÁ, Márcia Souto Maior Mourão. Fundamentos Teóricos metodológicos da


inclusão. Curitiba: IESDE, 2004 p. 112.

VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica: Epistemologia Convergente. Porto Alegre:


Artes Médicas, 1987.

WEISS, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clinica: uma visão diagnóstica. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1992.

WEISS, Maria Lemme; CRUZ, Maria Lúcia R. M. da. A informática e os problemas


escolares de aprendizagem. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2001.

WINNICOTT, D.W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago. 1995.


28

ANEXOS

ANEXO A - FICHA DE FREQUÊNCIA

ESTAGIÁRIA:____________________________________________________

Ficha de frequência aos atendimentos


Nome / Paciente:_________________________________________________
Idade:_______ Data de Nascimento:_____/______/_____
Mêses de Atendimento:____________________________________________
Data Dia da Hora Assinatura do Responsável
semana
1 Triagem Supervisionada
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
29

ANEXO B - PROVAS PSICOPEDAGÓGICAS

PROVAS OPERATÓRIAS -1

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

CLASSIFICAÇÃO : MUDANÇA DE CRITÉRIO (DICOTOMIA)


_______________________________________________________________

 O QUE VOCÊ ESTÁ VENDO?


___________________________________________________________________
_________________________________________________

 CLASSIFICAÇÃO ESPONTÂNEA: REÚNA EM GRUPOS TODAS ESTAS


FICHAS PARA QUE POSSA FORMAR GRUPOS IGUAIS:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________

 O QUE VOCÊ PENSOU PARA ORGANIZAR DESSA MANEIRA?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________

 DICOTOMIA: AGORA FAÇA DOIS GRUPOS USANDO TODAS AS FICHAS:


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________

 APONTANDO AO 1º GRUPO QUESTIONAR: COMO VOCÊ PENSOU PARA


ORGANIZAR DESSA MANEIRA?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________

 APONTANDO AO OUTRO GRUPO: E PARA FORMAR ESSE?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________

 COMO PODERIA CHAMAR ESSE ESSE 1º GRUPO?


__________________________________________________________
30

 E O 2º GRUPO, COMO PODERIA SE CHAMAR?


__________________________________________________________

 PRIMEIRA MUDANÇA DE CRITÉRIO: FAÇA DOIS MONTES DE MANEIRA


DIFERENTE DOS GRUPOS QUE VOCÊ JÁ FEZ:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________

 O QUE VOCÊ PENSOU PARA ORGANIZAR DESSA MANEIRA?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________

 COMO PODERIA SE CHAMR ESSE GRUPO?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________

 E O OUTRO GRUPO COMO PODERIA SE CHAMAR?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________

PROVAS OPERATÓRIAS – 2

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____
1.1 CLASSIFICAÇÃO : INTERSECÇÃO DE CLASSE
____________________________________________________________

 SOLICITAR QUE RECONHEÇA O MATERIAL NOMEI-O E DÊ


CARACTERÍSTICAS:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________

 POR QUE VOCÊ SERÁ QUE ESTAS FICHAS ESTÃO NO MEIO?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
31

___________________________________________________________________
___________________

 TEM MAIS FICHAS REDONDAS, QUADRADAS OU ESTÃO COM A MESMA


QUANTIDADE?
___________________________________________________________________
___________________________________________

 TEM MAIS, MENOS OU A MESMA QUANTIDADE DE FICHAS QUADRADAS


E DE FICHAS AZUIS? COMO VOCÊ SABE? ME MOSTRE:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________

 VOCÊ ACHA QUE TEM MAIS, TEM MENOS, OU TEM A MESMA


QUANTIDADE DE FICHAS REDONDAS OU FICHAS AZUIS?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______

PROVAS OPERATÓRIAS -3

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____
1.2 CLASSIFICAÇÃO : INCLUSÃO DE CLASSES
____________________________________________________________

 SOLICITAR QUE RECONHEÇA AS FLORES E NOMEI-AS:


___________________________________________________________
 MARGARIDAS SÃO FLORES?
___________________________________________________________
 ROSAS SÃO FLORES?
___________________________________________________________
 VOCÊ CONHECE OUTRAS FLORES? QUAIS?
___________________________________________________________
 NESSE RAMO HÁ MAIS FLORES OU MAIS MARGARIDAS ?
___________________________________________________________
 VAMOS IMAGINAR QUE EXISTEM DUAS CRIANÇAS QUE QUEREM
FAZER RAMALHETES, UMA FAZ COM MARGARIDAS E A OUTRA FAZ COM
FLORES. QUAL RAMALHETE VAI TER MAIS FLORES?
__________________________________________________________
 SE TE DER AS MARGARIDAS O QUE VAI SOBRAR?
__________________________________________________________
32

 E SE EU TE DER AS FLORES, O QUE VAI SOBRAR?


__________________________________________________________
 EU VOU FAZER UM RAMALHETE COM AS MARGARIDAS E VOCÊ COM
AS FLORES. QUEM VAI TER UM RAMALHETE MAIOR? COMO VOCÊ SABE?
___________________________________________________________________
___________________________________________________

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

PROVAS OPERATÓRIAS -4

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

2.1 CONSERVAÇÃO: PEQUENOS CONJUNTOS DISCRETOS DE ELEMENTOS


_______________________________________________________________
 1-CORRESPONDÊNCIA EM FILEIRA: O QUE VOCÊ ESTÁ VENDO?
__________________________________________________________
 SOLICITAR QUE A CRIANÇA ESCOLHA ENTRE A COR AZUL E BRANCA.
DISPOR AS FICHAS DA OUTRA COR QUE SOBROU EM FILEIRAS E PROPOR
QUE O APRENDENTE FAÇA O MESMO.
 HÁ A MESMA QUANTIDADE EM CADA FILEIRA? COMO VOCÊ SABE?
___________________________________________________________________
_________________________________________________
 ESPAÇAS MAIS AS FICHAS E PERGUNTAR AO APRENDENTE: E AGORA
ONDE HÁ MAIS FICHAS? COMO VOCÊ SABE?
___________________________________________________________________
_________________________________________________
 a-SE A RESPOSTA FOR DE CONSERVAÇÃO CHAMAR A ATENÇÃO
SOBRE A CONFIGURAÇÃO ESPACIAL “ ESSA LINHA É MAIS COMPRIDA, NÃO
TEM MAIS QUE A OUTRA?”
 b-SE A RESPOSTA FOR DE NÃO-CONSERVAÇÃO RECORDAR A
EQUEVALÊNCIA INICIAL: “ UM OUTRO MENINO DISSE QUE TEM A MESMA
QUANTIDADE, O QUE VOCÊ ACHA?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________
 JUNTAR AS FICHAS E PERGUNTAR SOBRE A QUANTIDADE DE FICHAS,
ASSEGURANDO A EQUIVALÊNCIA. PEDIR QUE O APRENDENTE JUSTIFIQUE
SUA RESPOSTA:
___________________________________________________________________
_________________________________________________
33

 ESCONDER SUAS FICHAS E PEDIR QUE O APRENDENTE CONTE AS


FICHAS SOBRE A MESA, DEPOIS LHE PERGUNTAR: QUANTAS FICHAS EU
TENHO AQUI NA MÃO? COMO VOCÊ SABE?
___________________________________________________________________
_________________________________________________

 2- CORRESPONDÊNCIA EM CÍRCULO: REUNIR AS 10 FICHAS DE CADA


COR E DISPOR 7 OU 8 EM CÍRCULO E PROCEDER DA MESMA MANEIRA
ANTERIOR, A CRIANÇA DEVE FAZER O MESMO. UMA VEZ CONTITUÍDAS AS
DUAS COLEÇÕES, FAZER UMA PILHA COM AS FICHAS E FAZER AS MESMAS
PERGUNTAS DA 1º ETAPA.

 COMENTÁRIO DA CRIANÇA:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

PROVAS OPERATÓRIAS -5

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

2.2 CONSERVAÇÃO: QUANTIDADE DE LÍQUIDO – TRANSVASAMENTO


_______________________________________________________________
 CONSTATAR QUE OS RECIPIENTES A1 E A2 SÃO IDÊNTICOS. COLOCAR
ÁGUA NO COPO A1 (DE UMA COR) E PEDIR QUE O APRENDENTE COLOQUE A
ESMA QUANTIDADE DE ÁGUA EM A2 (DE OUTRA COR).
34

 1 SE EU TOMAR ESSE LÍQUIDO (A1) E VOCÊ TOMAR AQUELE (A2),


VAMOS TOMAR A MESMA QUANTIDADE? COMO VOCÊ SABE?
___________________________________________________________________
_________________________________________________
 1º TRANSVASAMENTO: SE COLOCARMOS A ÁGUA DE A2 EM B,
TEREMOS A MESMA QUANTIDADE DE BEBIDA PARA TOMAR, OU ALGUÉM
TERÁ MAIS OU MENOS? COMO VOCÊ SABE?
___________________________________________________________________
_________________________________________________
 a – EM CASO DE RESPOSTA CERTA ARGUMENTAR: “MAS AQUI (B)
SUBIU MAIS, VOCÊ NÃO ACHA QUE ISSO FAZ COM QUE HAJA MAIS PARA
BEBER AQUI (B)? COMO VOCÊ SABE?”
 b - EM CASO DE RESPOSTA NÃO-CONSERVAÇÃO, LEMBRAR À
CRIANÇA A IGUALDADE DE QUANTIDADE INICIAL: “VOCÊ SE LEMBRA COMO
HAVIA COLOCADO LÍQUIDO NOS DOIS COPOS?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________
 RETORNO EMPÍRICO: SE EU VOLTAR A COLOCAR O LÍQUIDO NESSE
COPO (A2), HAVERÁ OU NÃO A MESMA QUANTIDADE PARA BEBER QUE NO
OUTRO (A1) ?
___________________________________________________________________
_________________________________________________

 VOLTAR A ÁGUA DE B EM A2
IGUALAR AS QUANTIDADES, E NOVAMENTE PERGUNTAR: “SE VOCÊ TOMAR
ESSE LÍQUIDO (A1) E EU TOMAR AQUELE (A2), VAMOS TOMAR A MESMA
QUANTIDADE? COMO VOCÊ SABE”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________

 2º TRANVASAMENTO: SE COLOCARMOS A ÁGUA DE A2 EM C,


TEREMOS A MESMA QUANTIDADE DE BEBIDA PARA TOMAR, OU ALGUÉM
TERÁ MAIS OU MENOS LÍQUIDO? COMO VOCÊ SABE?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_____________________________________
 a- EM CASO DE RESPOSTA CORRETA CONTRA-ARGUMENTAR: “ MAS
AQUI (B) DESCEU MAIS, VOCÊ NÃO ACHA QUE ISSO FAZ COM QUE HAJA
MENOS PARA BEBER AQUI (B)? COMO VOCÊ SABE?”
 b- EM CASO DE NÃO-CONSERVAÇÃO, LEMBRAR À CRIANÇA A
IGUALDADE DE QUANTIDADE INICIAL: “ VOCÊ LEMBRA COMO HAVIA
COLOCADO LIQUIDO NOS DOIS COPOS?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________
35

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

PROVAS OPERATÓRIAS -6

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

2.3 CONSERVAÇÃO: QUANTIDADE DE MATÉRIA


_______________________________________________________________

 APRESENTAR DUAS BOLAS DE MASSA DE MODELAR DE CORES


DIFERENTES. PERGUNTAR SE TÊM A MESMA QUANTIDADE DE MASSA NUMA
E NOUTRA. CASO DISSER QUE NÃO, PEDIR QUE IGUALE AS DUAS BOLAS
PARA QUE TENHAM A MESMA QUANTIDADE.

 1º TRANSFORMAÇÃO: TRANSFORMAR UMA DAS BOLAS EM


COBRINHA. PERGUNTAR A CRIANÇA: “E AGORA, HÁ A MESMA QUANTIDADE
DE MASSINHA NA BOLA E NA COBRINHA? OU ALGUMA TEM MAIS QUE A
OUTRA? COMO VOCÊ SABE?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________

 a- EM CASO DE RESPOSTA CORRETA, ARGUMENTAR: “MAS A


COBRINHA É MAIS COMPRIDA, VOCÊ NÃO ACHA QUE POR ISSO HÁ MAIS
MASSINHA NELA? COMO VOCÊ SABE? UMA OUTRA”

 b- EM CASO DE NÃO CONSERVAÇÃO, LEMBRAR A IGUALDADE DE


QUANTIDADE INICIAL: “VOCÊ LEMBRA COMO FORAM FEITAS AS DUAS BOLAS
ANTES? E VIMOS QUE A COBRINHA É FININHA E A BOLA É GROSSA, ENTÃO
NÃO HÁ MAIS MASSINHA NA BOLA QUE NA COBRINHA? COMO VOCÊ EXPLICA
ISSO?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________

 RETORNO EMPÍRICO: PERGUNTAR A CRIANÇA:”SE VOLTO A FAZER A


BOLA COM ESTA COBRINHA, TERÁ OU NÃO A MESMA QUANTIDADE DE
MASSINHA? ”
36

 2º TRANSFORMAÇÃO: TRANSFORMA-SE UMA DAS BOLAS EM DISCO, E


PERGUNTA-SE A CRIANÇA: “E AGORA HÁ A MESMA QUANTIDADE DE
MASSINHA NA BOLA E NO DISCO? ALGUMA TEM MAIS QUE A OUTRA? COMO
VOCÊ SABE”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________
 a- SE A RESPOSTA FOR CORRETA ARGUMENTAR: ”MAS O DISCO É
MAIOR VOCÊ NÃO ACHA QUE ELE TEM MAIS MASSINHA QUE A BOLA? COMO
VOCÊ SABE? ”
 b- EM CASO DE NÃO CONSERVAÇÃO, LEMBRAR A IGUALDADE DE
QUANTIDADE INICIAL: “VOCÊ SE LEMBRA COMO FORAM FEITAS AS BOLAS? E
VIMOS O DISCO É MAIOR, MAS A BOLA É MAIS GROSSA, ELA NÃO TEM MAIS
MASSINHA? COMO VOCÊ PODE EXPLICAR ISSO?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________

 RETORNO EMPÍRICO: PERGUNATA-SE: “SE VOLTO A FAZER UMA BOLA


COM ESTE DISCO ELA TERÁ MAIS, MENOS OU A MESMA QUANTIDADE DE
MASSINHA?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________

 3º TRANSFORMAÇÃO: TRANSFORMA-SE UMA DAS BOLAS EM


PEQUENOS 5 PEDAÇOS, PERGUNATA-SE A CRIANÇA: “E AGORA HÁ A MESMA
QUANTIDADE DE MASSINHA NA BOLA E NESSSES PEDAÇOS? ALGUM TEM
MAIS? COMO VOCÊ SABE?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________
 a- EM CASO DE RESPOSTA CORRETA ARGUMENTAR:”MAS TEM MUITOS
PEDACINHOS, VOCÊ NÃO ACHA QUE ISSO HÁ MAIS MASSA NESSES
PEDACINHOS DO QUE NA BOLA? COMO VOCÊ SABE?”
 b- EM CASO DE NÃO CONSERVAÇÃO, LEMBRAR A IGUALDADE INICIAL:
“E VIMOS QUE TEM MAIS PEDACINHOS, ENTÃO NÃO TERÁ MAIS MASSINHA
AQUI NESSES PEDACINHOS QUE NA BOLA? COMO VOCÊ SABE?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________
 RETORNO EMPÍRICO: ANTES DE FAZER A BOLA INICIAL, PERGUNTA-SE:
“SE VOLTAR A FAZER UMA BOLA COM ESTES PEDACINHOS, TERÁ OU NÃO A
MESMA QUANTIDADE DE MASSA?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________
37

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

PROVAS OPERATÓRIAS -7

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

2.4 CONSERVAÇÃO: PESO


_______________________________________________________________
 APRESENTAR DUAS BOLAS DE MASSINHA DE MODELAR D CORES
DIFERENTES. PEDIR QUE A CRIANÇA EQUILIBRE AS DUAS BOLAS PARA
CONSTATAR QUE AS DUAS TEM O MESMO PESO.
 1º TRANSFORMAÇÃO: TRANSFORMA-SE UMA DAS BOLAS EM
COBRINHA. PERGUNTA-SE: “VOCÊ ACHA QUE A COBRINHA PESA O MESMO
QUE A BOLA? COMO VOCÊ SABE?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________
 a- EM CASO DE RESPOSTA CORRETA ARGUMENTAR: “MAS A COBRINHA
É MAIS COMPRIDA, VOCÊ NÃO ACHA QUE HÁ MAIS AQUI QUE NA BOLA?
COMO VOCÊ SABE?”
 b- EM CASO DE NÃO-CONSERVAÇÃO, LEMBRAR A IGUALDADE DE
QUANTIDADE INICIAL:”VOCÊ SE LEMBRA COMO FORAM AS BOLAS ANTES?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_____________________________________________________
38

PROVAS OPERATÓRIAS -8

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

2.5 CONSERVAÇÃO: QUANTIDADE DE LÍQUIDO- COMPOSIÇÃO


_______________________________________________________________
 COMPROVAR AS DIFERENTES DIMENSÕES DOS COPOS E COLOCAR
LIQUIDO NO COPO A1 ATÉ A METADE. PEDIR QUE COLOQUE A MESMA
QUANTIDADE DE LÍQUIDO EM E. CASO COLOQUE A MESMA QUANTIDADE
ARGUMENTAR:”ESTE COPO (E) É MAIS FINO QUE O OUTRO, SERÁ QUE TEM A
MESMA QUANTIDADE? COMO VOCÊ SABE?”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________
 a- SE NÃO EFETUAR A CORREÇÃO DE ELEVAR A ÁGUA
PROPORCIONALMENTE NO COPO E,PEDIR QUE FAÇA O CERTO: NÍVEIS
IGUAIS OU NÍVEL MAIS ELEVADO EM E.
 b- SE A SOLUÇÃO CONSISTE NUM RELACIONAMENTO NUM
REBAIXAMENTO DO NÍVEL DO COPO E, QUESTIONAR: “ MAS VOCÊ COLOCOU
MAIS ÁGUA AQUI E, POIS ESTÁ MAIS ALTO, NÃO TE PARECE ENTÃO QUE
TERÁ MAIS EM A1? EXPLIQUE”
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_____________

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________

PROVAS OPERATÓRIAS -9

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____
3.1 SERIAÇÃO: PALITOS
_______________________________________________________________
 1º PARTE: SERIAÇÃO DESCOBERTA: APRESENTAR OS PALITOS EM
DESORDEM. RECONHECER O MATERIAL. PEDIR QUE ORGANIZE OS PALITOS
39

DO MENOR PARA O MAIOR. OBSERVAR COMO ELEGE CADA UM, ORDEM DE


COMBINAÇÃO. COMO VOCÊ PENSOU?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________
 2º PARTE: VERIFICAÇÃO DA INCLUSÃO: ENTREGAR O PALITO
MARCADO PARA QUE INCLUA NA SÉRIE.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________
 3º PARTE: SERIAÇÃO OCULTA ATRÁS DE UM ATEPARO: APRESENTAR
NOVAMENTE OS PALITOS EM DESORDEM (RETIRAR O PALITO MARCADO) E
COLOCAR UM ANTEPARO ENTRE A CRIANÇA E O EXPERIMENTADOR. PEDIR
QUE VÁ MONTANDO UMA ESCOLA DO MENOR PARA O MAIOR À MEDIDA QUE
FOR RECEBENDO OS PALITOS. COMO VOCÊ PENSOU PARA FAZER?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________
 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

PROVAS OPERATÓRIAS -10

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

4.1 PENSAMENTO FORMAL: COMBINAÇÃO DE FICHAS


_______________________________________________________________
 APRESENTAR AS FICHAS: PEDIR QUE FAÇA A COMBINAÇÃO ENTRE AS
FICHAS. FORMAR COM ESTAS FICHAS TODOS OS PARES QUE PUDER
FORMAR (30 NO TOTAL)
_____________________ ______________________ __________________
_____________________ ______________________ __________________
_____________________ ______________________ __________________
_____________________ ______________________ __________________
_____________________ ______________________ __________________
40

 SE NECESSÁRIO, AUXILAR : AB CD

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

PROVAS OPERATÓRIAS -11

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

4.2 PENSAMENTO FORMAL: PERMUTAÇÃO DE FICHAS


_____________________________________________________________

 APRESENTAR AS FICHAS COLORIDAS. PEDIR QUE FAÇA AS


COMBINAÇÕES DIVERSAS USANDO AS FICHAS DISPONÍVEIS.
 USAREI ________ FICHAS SENDO ELAS: ______________________
1 __________________________ 21____________________________
2 __________________________ 22____________________________
3 __________________________ 23____________________________
4 __________________________ 24____________________________
5 __________________________ 25____________________________
6 __________________________ 26____________________________
7 __________________________ 27____________________________
8 __________________________ 28____________________________
9 __________________________ 29____________________________
10_________________________ 30____________________________
11_________________________ 31____________________________
12_________________________ 32____________________________
13_________________________ 33____________________________
14_________________________ 34____________________________
15_________________________ 35____________________________
16_________________________ 36____________________________
17_________________________ 37____________________________
18_________________________ 38____________________________
19_________________________ 39____________________________
20_________________________ 40____________________________
41

 AVALIAÇÃO:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________
42

ANEXO C -PROVAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS

PROVAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS PAR EDUCATIVO


1. ÁREA GRÁFICA:
a. PRESENÇA DOS TRÊS ELEMENTOS:
1.( ) OBJETO DE CONHECIMENTO
2.( ) ENSINANTE
3.( ) APRENDENTE
b. AUSÊNCIA DE UM DOS TRÊS ELEMENTOS
( )
2. TIPO DE CENA:
( ) FAMILIAR
( ) EXTRA-FAMILIAR (SOCIAL)
( ) ESCOLAR ( ) PRODUTIVA ( ) IMPRODUTIVA ( ) PUNITIVA

3. POSIÇÃO DOS PERSONAGENS ENTRE SI:


( ) FRENTE A FRENTE
( ) LADO A LADO
( ) DE COSTAS

4. DISTÂNCIA DOS PERSONAGENS ENTRE SÍ EM RELAÇÃO AO OBJETO DE


CONHECIMENTO:
( ) PROFESSOR LONGE DO ALUNO
( ) PROFESSOR PERTO DO ALUNO

4.1. QUANTO OU OBJETO DE CONHECIMENTO:

( ) PROFESSOR E ALUNO LONGE DO OBJETO DE CONHECIMENTO


( ) PROFESSOR E ALUNO PERTO DO OBJETO DE CONHECIMENTO
( ) PROFESSOR PERTO DO OBJETO DE CONHECIMENTO E ALUNO LONGE
( ) PROFESSOR LONGE DO OBJETO DE CONHECIMENTO E ALUNO PERTO

5. TAMANHO DOS PERSONAGENS:


( ) PROFESSOR DE TAMANHO COERENTE COM A IDADE
( ) PROFESSOR MENOR QUE O ALUNO E IDADE SUPERIOR A DO ALUNO
( ) PROFESSOR E ALUNO COM TAMANHOS COMPATÍVEIS COM AS IDADES

6. QUANTO A FIGURA HUMANA:


( ) FIGURA DO PROFESSOR COMPLETA
( ) FIGURA DO ALUNO COMPLETA
 QUAL FIGURA SE APRESENTA INCOMPLETA:
_____________________________

7. ÁREA VERBAL-ESCRITA:
 COERÊNCIA DO TÍTULO E TEXTO COM O
DESENHO:________________________
 ESTRUTURAS DO PENSAMENTO COMPATÍVEIS COM A
IDADE:_______________
 CARACTERÍSTICAS DOS PERSONAGENS:
_________________________________
43

 ESTRUTURA DO TEXTO (COERÊNCIA, COESÃO,


PONTUAÇÃO,ETC.):__________
 ORTOGRAFIA:__________________________________________________
_______

FAMÍLIA EDUCATIVA

1. ÁREA GRÁFICA:
PERSONAGENS QUE APARECEM:
( ) PAI
( ) MÃE
( ) IRMÃOS
( ) AVÓS
( ) OUTROS (QUEM?)
____________________________________________

2. ATIVIDADES:
a- TODOS FAZEM ALGO? ___________________________________
b- EXISTEM TROCAS? ______________________________________
c- ALGUÉM ENSINA ALGUÉM? _______________________________
d- QUEM ENSINA? _________________________________________
e- QUEM APRENDE? _______________________________________
f- COMO É TRANSMITIDO ESSE CONHECIMENTO? _____________

3. TAMANHO DOS PERSONAGENS:


( ) PERSONAGENS COMPATÍVEIS COM AS IDADES
( ) PERSONAGENS COM MAIOR IDADE E TAMANHO MENOR QUE OS
OUTROS
( ) SE DESENHA NO GRUPO COMPATÍVEL COM SUA IDADE
( ) SE DESENHA BEM MENOR QUE OS DEMAIS PERSONAGENS
( ) SE DESENHA MAIOR QUE OS DEMAIS PERSONAGENS

4. ÁREA VERBAL ( RELATO) E ESCRITA:


DEMOSTRA CONHECIMENTO DAS ATIVIDADES REALIZADAS?
( ) SIM
( ) NÃO
RELATA DE FORMA COERÊNTE E COM COERSÃO?
( ) SIM
( ) NÃO
44

ANEXO D - PROVAS PEDAGÓGICAS

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

AVALIAÇÃO DO NÍVEL ACADÊMICO NO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO:


OBSERVAÇÃO DA LÍNGUAGEM ORAL:

LINGUAGEM ORAL SIM NÃO AS


VEZES
UTILIZA A LINGUAGEM ORAL PARA COMUNICAR E
EXPRESSAR DESEJOS, NECESSIDADES,
OPINIÕES, IDÉIAS, PREFERÊNCIAS E
SENTIMENTOS?
RELATA SUAS VIVÊNCIAS NAS DIVERSAS
SITUAÇÕES DE INTERAÇÃO PRESENTES NO
COTIDIANO?
ELABORA PERGUNTAS E RESPOSTAS
COERÊNTES COM A TEMÁTICA DO MOMENTO?
A ELABORAÇÃO DA FALA É COMPREENSÍVEL?
APRESENTA LINEALIDADE/ COERÊNCIA NAQUILO
QUE ESTÁ FALANDO?
NARRA FATOS OBEDECENDO SEQUÊNCIA
TEMPORAL E CAUSAL?
APRESENTA UM VOCABULÁRIO RICO?
APRESENTA TARTAMUDEZ (GAGUEIRA)?
TEM UMA ENTONAÇÃO ADEQUADA?
A VELOCIDADE DA FALA É DEVAGAR?
JÁ INSTAUROU TODOS OS SONS DA FALA?
APRESENTA TROCAS NA FALA?
APRESENTA OMISSÔES NA FALA?
É NECESSÁRIA UMA AVALIAÇÃO
FONAUDIOLÓGICA?

OBSERVAÇÕES:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________
45

REALIZAÇÃO DA PROVA

REALIZAR O DITADO COM TEXTOS ACESSÍVEIS AO NÍVEL ESCOLAR DA


CRIANÇA, DITANDO PAUSADAMENTE. DEPOIS PONTUAR OS ERROS
SEGUINDO A FICHA ABAIXO:

FICHA DAS OBSERVAÇÕES SOBRE O DITADO

APRENDENTE_______________________ DATA____/______/_____

IDADE ___________ ANO ESCOLAR: ____________________

1-
CARACTERÍSTICAS
DA ESCRITA:

1.1 ESCRITA ILEGÍVEL ( )SIM ( )NÃO


1.2 VELOCIDADE DA ESCRITA ( )MÉDIA ( )RÁPIDA ( ) LENTA
1.3 MÁ ORIENTAÇÃO ESPACIAL NO ( ) SIM ( ) NÃO
PAPEL
1.4 ESCRITA ESPELHADA ( ) SIM ( ) NÃO
1.5 PRESSÃO DO LÁPIS NO PAPEL ( ) MÉDIA ( ) FORTE ( )FRACA

2-TIPOS DE ERROS: SIM NÃO

2.1 FALTA DE SINAIS DE PONTUAÇÃO E ACENTUAÇÃO


DE PALAVRAS
2.2 TROCA DE LETRAS OU SÍLABAS
2.3 INVERSÃO DE LETRAS
2.4 OMISSÃO DE LETRAS OU SÍLABAS
2.5 AGLUTINAÇÃO
2.6 REPETIÇÃO DE PLAVRAS OU LETRAS
2.7 SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS POR OUTRAS
2.8 ACRÉSCIMO DE LETRAS OU SÍLABAS
2.9 CONFUSÃO DE LETRAS DE FORMAS PARECIDAS
46

APRENDENTE___________________________ DATA____/______/_____

AVALIAÇÃO DO NÍVEL ACADÊMICO NO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO:


OBSERVAÇÃO DA ESCRITA:

NA ESCRITA CONSIDERAÇÕES
É POSSÍVEL PERCEBER A VINCULAÇÃO DO
SUJEITO COM O OBJETO DE
CONHECIMENTO?
COMO É SUA APROXIMAÇÃO COM O
MATERIAL DA ESCRITA?
PERCEPÇÃO DA FUNÇÃO SOCIAL DA
ESCRITA:
DIFERENCIAÇÃO ENTRE LETRAS E
NÚMEROS:
IDENTIFICAÇÃO DAS LETRAS DO ALFABETO:
RELAÇÃO: FONEMA X GRAFIA:
ESPONTANEIDADE NA SOLICITAÇÃO DA
ESCRITA?
NOÇÃO DE DIREÇÃO CONVENCIONAL DA
ESCRITA:
ASPECTO CALIGRÁFICO:
IDENTIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ESCRITA EM
QUE SE ENCONTRA:
CONFUSÃO DE LETRAS ( BALA-BOLO)
REVERSÕES (b-d) (p-q) ( bebo-dedo)
INVERSÕES (u-n) ( p-b)
TROCA DE CONSOANTES SURDAS POR
SONORAS (F-V) (P-B) (CH-J) (T-D) (S-Z) (C-G)
ESCRITA COM OMISSÃO E/OU INCLUSÃO DE
FRASES, PALAVRAS, SÍLABAS, LETRAS.
SUA HIPÓTESE DE ESCRITA É COERÊNTE
COM SEU RELATO?
TEM POSTURA CORPORAL?
MODO DE SEGURAR O LÁPIS:
ONDE CONCENTRA OS PONTOS DE TENSÃO
E RELAXAMENTO DURANTE A ESCRITA?
CONCENTRAÇÃO E ATENÇÃO:
NOÇÃO DE REALIDADE E FANTASIA:
FLUÊNCIA E CRIATIVIDADE:
TEMÁTICA:
ESTRUTURA CONVENCIONAL DO TEXTO:
ESTRUTURA LÓGICA DO TEXTO: COMEÇO-
MEIO – FIM:
47

CAUSALIDADE ENTRE FATOS:


ESTRUTURA ESPAÇO-TEMPORAL:
ASPECTO ORTOGRÁFICO:
UTILIZAÇÃO DE PONTUAÇÃO

AVALIAÇÃO DA VERBALIZAÇÃO
OBSERVAR SE NA LINGUAGEM ESPONTÂNEA A CRIANÇA:

1.ATEM-SE A DETALHES? ( ) SIM ( ) NÃO

2.POSSUI UM BOM REPERTÓRIO DE VOCABULÁRIO? ( ) SIM ( ) NÃO

3.EXPRESSA SEU PENSAMENTO EM SEQUÊNCIA, COM ( ) SIM ( ) NÃO


ESTRUTURAÇÃO DAS FRASES ( SEQUÊNCIA LÓGICA)?

4.REALIZA TROCA DE LETRAS? ( ) SIM ( ) NÃO

( ) SIM ( ) NÃO
5.APRESENTA MUITA INIBIÇÃO AO FALAR?
( ) SIM ( ) NÃO
6.POSSUI FACILIDADE DE COMUNICAÇÃO?
( ) SIM ( ) NÃO
7.FALA EM UM TOM MUITO BAIXO?
( ) SIM ( ) NÃO
8.POSSUI SEGURANÇA AO EXPRESSAR SUAS IDÉIAS?
( ) SIM ( ) NÃO
9.OBEDECE À PONTUAÇÃO E AO RITMO DAS
PALAVRAS?
( ) SIM ( ) NÃO
10.EXPRESSA-SE DE MANEIRA CONFUSA?
( ) SIM ( ) NÃO
11.CONTA HISTÓRIAS COM COMEÇO-MEIO-FIM COM
ORIENTAÇÃO TEMPORAL?
( ) SIM ( ) NÃO
12.FALA NUM RITMO MUITO RÁPIDO?
( ) SIM ( ) NÃO
13.RESPONDE AO QUE FOI PERGUNTADO COM
POUCAS PALAVRAS, CONTANDO MUITAS HISTÓRIAS
OU DE MANEIRA INCOERÊNTE?

OBSERVAÇÕES:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
48

ANEXO E - PRIMEIRA ENTREVISTA COM O CLIENTE

Nome:
Idade:
Dia do aniversário:
Série:
Escola:
Professora:
Irmãos:
Idade:
Endereço:
Cidade:
Telefone:
Por que veio ao atendimento:

Em casa:
O que mais gosta de fazer?
O que mais?
O que menos gosta de fazer?
Varrer a casa?
Que horário faz tarefa?
Quem ajuda?
Recebe colegas em casa?
O que a família gosta de fazer:
Mãe:
Pai:
Irmãos:
O que a família gosta de fazer:
Pai:
Aonde?
Mãe?
Faz passeios em família?

Na escola:
Quem são seus amigos?
O que mais gosta de fazer?
O que menos gosta de fazer?
O que é mais fácil fazer?
O que é mais difícil?
Quais as brincadeiras preferidas?
Gosta de ler?
Gosta de ver televisão?
49

ANEXO F - ANAMNESE

Data:_______________________________________________________________
___
Quem trouxe a
criança:____________________________________________________
Grau de
parentesco;______________________________________________________

1.Identificação:
Nome:______________________________________________________________
___
Apelido:_____________________________________________________________
__
Idade:___________________________
Sexo:_______________________________
Local e
data de nascimento:________________________________________________
Residência:___________________________________
CEP:____________________
Telefone:___________________________
Cidade:__________________________
Escola:______________________________________________________________
__
Escolaridade:_________________ Período
escolar:_________________________

2.Dados familiares:
Nome do
pai:___________________________________________________________
Grau de instrução: _______________________
Profissão:_______________________
Idade: ________________________________
Naturalidade:____________________
Nome da
mãe:___________________________________________________________
Grau de instrução: _______________________
Profissão:_______________________
Idade: ________________________________
Naturalidade:____________________
Religião dos
pais:________________________________________________________

Outros filhos:
Nome:______________________
Idade:_____________Escolaridade:______________
Grau de instrução: _______________________
Profissão:_______________________
Idade: ________________________________
Naturalidade:____________________
50

Grau de instrução: _______________________


Profissão:_______________________
Idade: ________________________________
Naturalidade:____________________

3. Queixa ou motivo da consulta:


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________
Desde quando há o
problema?______________________________________________
Já procurou outros especialistas?
Quais?______________________________________

4. Antecedentes pessoais:

4.1. Gestação
Fez alguma transfusão durante a
gravidez?____________________________________
Quando sentiu a criança
mexer?____________________________________________
Levou algum
tombo?_____________________________________________________
Doenças durante a
gravidez?_______________________________________________
Qual a condição emocional da mãe durante a
gravidez?__________________________
___________________________________________________________________
___
Houve algum episódio marcante durante a
gravidez?___________________________
___________________________________________________________________
___
4.2. Condições de nascimento:
Nasceu com quantos
meses?________________________________________________
Com quantos quilos?_________________
Comprimento:________________________
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______

4.3.Primeiras reações:
Chorou
logo?___________________________________________________________
Ficou vermelho demais?_________________________
_________________________
Ficou preto:______________ Ficou ictérico ( amarelado
):______________________
51

5.Desenvolvimento
5.1. Saúde
A criança sofreu algum acidente ou alguma
cirurgia:____________________________
Possui reações
alérgicas:__________________________________________________
Tem bronquite ou
asma:___________________________________________________
Tem problema de audição ou
visão:__________________________________________
Já desmaiou:_______ Quando?__________________ Como
foi?__________________
Teve
convulsões:________________________________________________________
Alguém da família apresenta problemas de
desmaios:___________________________
Observações:________________________________________________________
____

5.2. Alimentação:
A criança foi amamentada:________ Até
quando:______________________________
Como é sua alimentação:_________________ è forçada a
alimentar:______________
Come sem derrubar comida:____________ Recebe ajuda na
alimentação:___________
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______

5.3. Sono
A criança dorme bem:__________________ Como é seu
sono:____________________
Fala dormindo:___________ É sonâmbulo:___________ Range os
dentes:__________
Dorme junto com os pais:__________ Com quem
dorme:________________________
A criança acorda e vai para o quarto dos
pais:__________________________________
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______

5.4.Desenvolvimento psicomotor:
Como era quando
bebê:___________________________________________________
Em que idade:
Firmou a cabeça:___________________ Sentou sem
apoio:______________________
52

Engatinhou:________________ Ficou de pé:_______________


Andou:_____________
Teve controle dos esfíncteres:
Anal diurno:___________________________ Anal
noturno:_____________________
Vesical diurno:_________________________ Vesical
noturno:___________________
Como foi ensinado esse
controle:____________________________________________
É lento para realizar alguma
tarefa:__________________________________________
Veste-se sozinho: ____________________ Toma banho sozinho:
_________________
Calça sozinho:____________________ Sabe dar nós em
sapato:__________________
Anda de bicicleta:_________________ Desde de quando:
_____________________
Pratica esportes:______________________
Quais:____________________________
É destro ou
canhoto:______________________________________________________
Em casa quem escreve com a mão direita:___________ E com a
esquerda:__________
Rói unhas:________ Chupa dedos:____________ Outras
manias:_________________
Precisa de ajuda para fazer alguma
coisa:_____________________________________
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______

6. Escolaridade:
Gosta de ir a
escola:______________________________________________________
É bem aceita pelos amigos ou é
isolada:______________________________________
Já repetiu alguma série:_____________ Por
quê:______________________________
Gosta de estudar:______________ Tem o hábito de
ler:_________________________
Faz lições de casa:___________________ Com ajuda de
alguém:_________________
Mudou de escola:____________ Por
quê:__________________________________
Vai bem na
matemática:___________________________________________________
Tem dificuldade na
escrita:_________________________________________________
É irrequieta na escola:________________ Em que
circunstâncias:_________________
53

Quais as principais dificuldades na escola:


____________________________________
O que os professores acham
dela:____________________________________________
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______

7. Linguagem
Quando usou as primeiras palavras com
significado:____________________________
Gagueja:__________________ Troca
letras:__________________________________
Relata fatos
vivenciados:__________________________________________________
Em alguma época notou alteração na
comunicação:_____________________________
Descreva a comunicação
atual:______________________________________________
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______

8. Sexualidade
Foi feita alguma educação sexual:____________ Quem
fez:______________________
Como
foi:______________________________________________________________
Tem curiosidade
sexual:___________________________________________________
Os pais conversam esse assunto com a
criança:_________________________________
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______

9. Aspectos ambientais:
Prefere brincar sozinho ou com
amigos:______________________________________
Prefere brincar com crianças maiores ou
menores:______________________________
Faz amigos com facilidade:_________ Adapta-se facilmente ao
meio:______________
Como é seu relacionamento com os
pais:______________________________________
E com os
irmãos:________________________________________________________
Quais as medidas disciplinares usadas com a
criança:____________________________
54

_____________________________________Quem usa :
________________________
Observações:________________________________________________________
____

10.Características pessoais e afetivo-emocionais


Como é a criança sob o ponto de vista
emocional:_______________________________
___________________________________________________________________
___
Dentre as características abaixo em qual se enquadram amis:
Agressiva ( )
Passiva ( )
Dependente ( )
Irrequieta ( )
Medrosa ( )
Retraída ( )
Excitada ( )
Desligada ( )
Outros:______________________________________________________________
__
Como reage como
contrariada:______________________________________________
Atividades preferidas:
____________________________________________________
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______

11.Atividades diárias da criança:


Descreva o dia a dia da criança, desde que acorda até a hora de
dormir:______________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________
Gostaria de acrescentar mais alguma
coisa:____________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________.
55

ANEXO G - QUANTO A RELAÇÃO COM O TERAPEUTA

3.1- Se brinca sozinha concentrando, ignorando o terapeuta.

3.2- Se brinca sozinha mais olhando constantemente o terapeuta.

3.3- Se fica dependendo do terapeuta para brincar, pedindo sempre sua ajuda.

3.4- Se pede eventualmente a ajuda do terapeuta, quando parece necessária.

3.5- Se só escolhe brincadeiras que necessitam da participação do terapeuta .

Observações:

___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
56

ANEXO H - SOLICITAÇÃO AOS PAIS

Fazer uma síntese do cotidiano do ¨aprendente¨, descrevendo um dia da vida dele


desde a hora em que acorda até a hora que vai dormir:

Dia escolhido :
__________________________________________________________

Descrição :
_______________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________

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