FACULDADE DE EDUCAÇÃO MEMORIAL ADELAIDE FRANCO – FEMAF

THIAGO DO XXXXXXXX

A IMPORTÂNCIA DE UM PROFISSIONAL DE PSICOPEDAGOGIA NAS

ESCOLAS PÚBLICAS DO NORDESTE

Pedreiras - Ma
2023
 THIAGO DO XXXXXXXX

A IMPORTÂNCIA DE UM PROFISSIONAL DE PSICOPEDAGOGIA NAS

ESCOLAS PÚBLICAS DO NORDESTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em forma

de artigo para a Faculdade de Educação Memorial
Adelaide Franco – FEMAF, como requisito necessário
para xxxxxxxxx
Orientador: xxxxxxxxxxx

Pedreiras – MA
2023
 THIAGO DO XXXXXXXX

A IMPORTÂNCIA DE UM PROFISSIONAL DE PSICOPEDAGOGIA NAS

ESCOLAS PÚBLICAS DO NORDESTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em forma

de artigo para a Faculdade de Educação Memorial
Adelaide Franco – FEMAF, como requisito necessário
para xxxxxxxxx

Orientador: xxxxxxxxxxx

Aprovado em: ____/____/_____

BANCA EXAMINADORA

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Prof. Xxxxxxxxxxx

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Prof. Xxxxxxxxxxx

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Prof. Xxxxxxxx
 RESUMO

A Psicopedagogia chegou ao Brasil nos anos 1970 através da influência argentina. Assim, as
instituições de ensino brasileiras começaram a buscar uma forma de entender e intervir
problemas de aprendizado que colocassem os métodos de ensinar em avaliação a partir de
teorias e métodos eficientes que visam o sujeito como um ser independente e autônomo. O
objetivo deste artigo científico é abordar, por meio de pesquisa bibliográfica, o seguinte
questionamento: Qual é a importância do psicopedagogo nas escolas públicas do Nordeste e
como isso influencia no processo ensino-aprendizagem do educando? Sabe-se que o
psicopedagogo deve atuar nos processos educativos, com ações preventivas, a fim de
minimizar a ocorrência dos problemas no processo do aprender, de modo que trabalhe e
estude a melhor forma de aplicar a aprendizagem nas esferas psicopedagógicas, promovendo
assim a transformação da realidade escolar. Com isso, conclui-se que o psicopedagogo é
fundamental na educação pública, pois ele promove a inclusão, o acolhimento e a construção
do conhecimento de maneira sólida eficaz e plena.

Palavras-chave: Educação. Escola pública. Nordeste. Psicopedagogia.

1 INTRODUÇÃO

Profissão ou especialidade não é uma invenção aleatória, é um tipo de invenção que

nascem de demandas pré-existentes. Com a evolução da tecnologia, das teorias e até da
sociedade, é visto que algumas profissões estão deixando de existir, e outras estão nascendo
como uma resposta aos problemas (BARBOSA; SANTOS, 2021). Com isso, a
Psicopedagogia criada no século XIX já discutia as teorias relacionadas à ciência e evolução,
além das descobertas científicas que colocaram em questão a responsabilidade do homem em
evoluir (BARBOSA; SANTOS, 2021).

Muitos estudos mostram que o desenvolvimento do indivíduo não depende apenas do

meio que se encontra, mas também de recursos e instruções baseadas em testes psiquiátricos e
pedagógicos que apresentam teorias de como trabalhar com a diferença e com meios distintos
de aprendizado (BARBOSA; SANTOS, 2021).

A relação entre Pedagogia e Psicologia traz uma necessidade para a sociedade

moderna, tendo em vista que é uma ciência que estuda melhor a mente do ser humano na sua
função de aprender e ensinar, de modo que o processo ensino-aprendizagem seja mais fácil e
humano para todos os envolvidos (BARBOSA; SANTOS, 2021).

A Psicopedagogia chegou ao Brasil nos anos 1970 através da influência argentina.

Consequentemente, as instituições de ensino brasileiras começaram a buscar uma forma de
entender e intervir problemas de aprendizado que colocassem os métodos de ensinar em
avaliação a partir de teorias e métodos eficientes que visam o sujeito como um ser
independente e autônomo (BARBOSA; SANTOS, 2021). Porém, a Psicopedagogia não
estava sendo presente apenas nas instituições de ensino, mas também em empresas do setor do
privado, por exemplo. Diante disso, é possível notar na sociedade atual que grande parte das
crianças e adolescentes estão cada vez mais com algum tipo de complicação psicológica,
emocional ou biológica. E, em decorrência disso, a psicopedagogia na escola pública entra
como um caráter preventivo que busca os meios de resolver os problemas (BARBOSA;
SANTOS, 2021).

Diante do que já foi exposto, o presente trabalho vem abordar o quão é importante a
presença de um psicopedagogo em escolas públicas, e em especial, escolas públicas da Região
Nordeste do Brasil, tendo em vista que o psicopedagogo não está inserido no ambiente escolar
para mudar as pessoas, e sim, para modificar o processo educacional de acordo com as
dificuldades que podem atrapalhar ou impedir o processo ensino-aprendizado dos alunos de
maneira eficaz (BARBOSA; SANTOS, 2021).

Os principais autores desse trabalho são: Pontes e Pires (2021); Barancelli (2022);
Campagnolo (2019); Cunha (2020); Cunha (2021), Silva (2022); Weiss (2021) e Bittencourt
et al. (2019) e outros que fundamentarão a pesquisa teórica desse trabalho.

Diante disso, o presente trabalho se justifica pela necessidade de discutir a importância

do psicopedagogo em um ambiente escolar, de modo que considere dois cenários: o primeiro
tendo a presença do psicopedagogo e seu modo de atuação, e o segundo não tendo um
profissional especializado. Para tratar dessa temática, deve-se refletir sobre duas situações
onde se faz necessário que o psicopedagogo esteja presente. Por isso, será destacado ao longo
do texto a importância do psicopedagogo e sua forma de atuação para melhorias no processo
ensino-aprendizagem.

2 A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

A psicopedagogia por muito tempo e até hoje se encontra muito confusa para alguns
nos termos, haja vista que tratando de um transtorno de aprendizagem, muitos confundem
com problemas psicológicos. Na verdade, se trata de problemas psicológicos relacionados à
dificuldade de aprendizagem, falta de atenção e outros fatores subjetivos que prejudicam o
processo ensino-aprendizagem do educando. Dessa forma, se faz necessário a presença de
profissionais especialistas que sejam capazes de fazer a devida avaliação, diagnóstico e
intervenção, quando necessário (SAMPAIO; TIMBÓ, 2019).

A psicopedagogia se ocupa do estudo do processo de aprendizagem humano de

forma preventiva e terapêutica. Entretanto, ainda que o enfoque da psicopedagogia
seja os problemas de aprendizagem, é necessário que se ocupe do processo de
aprendizagem como um todo, afim de descobrir as barreiras que impedem ou
atrapalham o aprendiz de se autorizar a saber (LEMOS; 2018, p. 73).

A Psicopedagogia passou a existir devido à necessidade de compreender os problemas

de aprendizagem e sua relação com o desenvolvimento cognitivo psicomotor e afetivo. De
forma geral, ela busca a compreensão do ser que aprende, além dos processos de ensino-
aprendizagem que possuem transtornos e dificuldades que possam aparecer, mas esses
transtornos devem ser combatidos de forma preventiva e terapêutica (BARBOSA; SANTOS,
2021).
 O trabalho terapêutico de um Psicopedagogo em sala de aula deve considerar os
múltiplos objetos de análise e estudo, dentre eles, é preciso evitar o aparecimento de
problemas, principalmente problemas já existentes. Além de reduzir a gravidade de novos
problemas ou até mesmo retardar o aparecimento de novos problemas (BARBOSA;
SANTOS, 2021).

Com isso:

Com o passar do tempo as ações preventivas se estenderam e passaram a ser

desenvolvidas junto a família e instituições escolares e não somente para as vítimas
da guerra, mas em sentido preventivo a toda comunidade. Com tudo isso se amplia a
importância e a necessidade do desenvolvimento de programas de intervenção.
Mesmo diante da constatação do desenvolvimento dos projetos de prevenção, muitas
vezes elas se tornam esporádicas, pontuais ou mesmo emergenciais e isso não se
constitui em um trabalho preventivo (BARBOSA; SANTOS, 2021, p. 06).

Além disso:

Os diversos autores que tratam da Psicopedagogia enfatizam o seu caráter

interdisciplinar. Reconhecer tal caráter significa admitir sua especificidade enquanto
área de estudos, uma vez que, buscando conhecimentos em outros campos, cria o
seu próprio objeto condição essencial da interdisplinaridade. Ao admitir essa
interseção, não nos resta alternativa senão abandonarmos a ideia de tratar a
Psicopedagogia apenas como aplicação da Psicologia a Pedagogia [...] (BOSSA,
2019, p. 09).

A Psicopedagogia busca evidenciar todas as dificuldades de aprendizagem, para assim

ter uma postura preventiva de maneira correta, bem como propor caminhos e recursos que
contribuam diretamente para o processo ensino-aprendizado. Além disso, a Psicopedagogia é
um desafio que envolve todos os professores, alunos e pais, a fim de compreender quais são
os fatores que levam as crianças ao não aprendizado (BARBOSA; SANTOS, 2021).

Desse modo, é preciso entender que a Psicopedagogia Institucional:

(...) se caracteriza pela própria intencionalidade do trabalho. Atuamos como

psicopedagogos na construção do conhecimento do sujeito, que, neste momento, é a
instituição com a sua filosofia, valores e ideologia. A demanda da instituição está
associada à forma de existir do sujeito institucional, seja ele a família, a escola, uma
empresa industrial, um hospital, uma creche, uma organização assistencial (BOSSA,
2019, p. 116).

Nesse sentido, o papel do psicopedagogo é de contribuir nos tratamentos de

dificuldades de aprendizagem e atuar sobre o cunho curativo, de modo que os métodos
favoreçam a relação pedagógica do aluno. A intervenção do psicopedagogo é “de identificar a
natureza dos procedimentos de intervenção se eles devem ser focados no aluno numa
perspectiva corretiva e de atendimento individualizado ou se deve envolver a escola afim de
auxiliar os professores” (BARBOSA; SANTOS, 2021, p. 15).

Logo:

A partir dos estudos teóricos e análise de dados relacionados à situação atual de

pandemia no Brasil, conclui-se que o psicopedagogo é um profissional de extrema
importância na busca por estratégias que atenuem os impactos advindos da
pandemia e afetam diretamente no processo de aprendizagem dos alunos
identificando e amenizando as barreiras que dificultam a aprendizagem. Atuando
em diferentes espaços e tempo, este profissional, em conjunto com demais
profissionais, busca ressignificar sua prática e contribuir para a superação das
dificuldades (LIMA; SOUZA, 2021, p.815).

Consequentemente:

Já o Psicopedagogo tem a formação pedagógica com conhecimentos da

aprendizagem escolar e o desenvolvimento humano. Investigará os problemas de
aprendizagem. Realizará diagnóstico psicopedagógico relacionado às questões de
aprendizagem escolar, e junto com a equipe pedagógica da escola aconselhará e
orientará os pais e as crianças nas questões pedagógicas. Ele irá assessorar junto
com a equipe pedagógica da escola com diagnóstico, no tratamento do problema já
instalado e na prevenção de problemas de aprendizagem. O principal objetivo do
Psicopedagogo será identificar a melhor forma de aprender e o que pode estar
causando o bloqueio na aprendizagem do aluno (SERRA, 2021, n.p.).

2.1 Resultados e discussão

Primeiro, é importante destacar que, esse trabalho buscou analisar duas escolas
públicas do nordeste brasileiro que, por respeito e ética aos envolvidos, não haverá menção do
nome das instituições ou dos envolvidos. Por isso, será analisado a presença de um
psicopedagogo em uma escola pública do nordeste e a ausência de um psicopedagogo,
também, em uma escola pública do nordeste.

Sendo assim, os professores dessa instituição reconhecem que os alunos (crianças e

adolescentes) possuem grandes dificuldades no processo ensino-aprendizagem. Mas o que se
percebeu, é que as dificuldades encontradas não apresentam uma única razão, mas várias
razões, que estas envolvem aspectos que vieram, inclusive, do sistema de educação, e também
do meio social em que o aluno convive enquanto está fora do espaço escolar.

Outro detalhe percebido nessa escola é que as principais dificuldades no processo de

ensino foram: leitura; interpretação e escrita. Sendo que 90% dos alunos demonstraram ter
dificuldade de aprendizagem nos três aspectos acima mencionados.

Com isso, é possível visualizar melhor:

 Fonte: Autor, 2023.

Foram feitas outras perguntas, estudos e análises com os professores e alunos dessa
instituição escolar nordestina e foi evidenciado uma enorme prevalência de dificuldade entre
os alunos durante o processo de ensino, o que justificava o aumento de encaminhamento dos
educandos aos especialistas na área.

É possível perceber que essa dificuldade no processo ensino-aprendizagem acarretou

em outros problemas maiores, como a reprovação, prejudicando inclusive o índice de
desempenho dessa escola.

Lembrando que, algumas matérias foram tratadas de maneira específica, pois

apresentaram um índice muito maior de déficit de ensino, como Português e Matemática. E,
isso quando não é resolvido de maneira efetiva, leva prejuízo e danos para a formação cidadã
do indivíduo, especialmente em sua fase adulta.

Os professores enfatizaram que a ausência dos pais nesse processo contribui para uma
piora no ensino. É preciso que os pais acompanhem seus filhos nas tarefas escolares, no
processo de aprendizagem e consequentemente em todas as ações da escola.

Segundo a psicopedagogia, essa interação entre escola, aluno e família é sempre a

melhor opção, pois assim a escola (psicopedagogo, professores e outros especialistas)
melhorará a qualidade do ensino e de seu trabalho.

Ao contrário disso, o que se percebe atualmente é que a compreensão dos professores,

a ausência de motivação dos alunos e o distanciamento dos familiares e/ou responsáveis tem
dificuldade de trabalhar projetos de intervenção por meio do psicopedagogo, devido a não
responsabilização de muitos envolvidos.

Outra análise realizada pelo psicopedagogo desta escola foram as principais áreas que
os alunos tinham dificuldade de aprendizado.

Observe que:
 Fonte: Autor, 2023.

Acima dá pra perceber que na área cognitiva 35% dos alunos possuem dificuldade de
aprendizagem. A mesma porcentagem se refere a área afetiva de 35%, enquanto a área social
corresponde a 30% dos alunos que não conseguem aprender de maneira efetiva o conteúdo. E,
outro ponto importante a ser destacado é que, além de não conseguirem absorver o conteúdo
teórico, também não conseguem estabelecer vínculos com a realidade.

Segundo os professores e alunos, os responsáveis por essas dificuldades no processo

de aprendizagem são:

Fonte: Autor, 2023.

A tabela acima nos mostra que a ausência da família é um dos principais fatores que
prejudicam o processo ensino-aprendizagem, pois aí envolve aspectos físicos, sociais,
econômicos, afetivos e outros. Consequentemente, haverá a falta de interesse do aluno, pois
ele não é estimulado em casa e ele vê a escola como uma obrigação.

Logo, a condição financeira pesa muito no aspecto da educação. O que é visto é que
muitos alunos, e nesse caso, em especial, alunos do nordeste brasileiro não possuem
condições financeiras de ter um espaço de estudo em casa, ou de comprar os materiais básicos
de estudo.
 Além disso, as mídias sociais, principalmente na atualidade, têm provocado nos alunos
uma série de fatores prejudiciais a formação do indivíduo. É possível perceber alunos mais
procrastinadores, que não leem como antes e consomem conteúdo de jogos online como
forma de interação social.

O que se percebeu é que, para o professor está cada vez mais difícil aplicar o ensino,
conforme a metodologia proposta diante dos fatores mencionados acima. Por isso que a
intervenção se faz cada vez mais necessária, para que os alunos não sejam prejudicados e sim
tenham uma plena formação.

Isso porque o papel da psicopedagogia é justamente esse, atuar como um elo de união
entre a escola, o aluno e a família do educando, através do ambiente em que ele vive e estuda.
A fim de encerrar barreiras e dificuldades no processo de ensino-aprendizagem.

O psicopedagogo então começou a conhecer, compreender e analisar, além de intervir,

de forma espontânea, mas necessária no processo de aprendizado dos alunos que mais
precisam dessa ação.

Sendo assim, nessa escola, o psicopedagogo sublinhou que as dificuldades podem ser
decorrentes de vários fatores que prejudicam a aquisição do conhecimento de maneira plena.
Para que essa intervenção preventiva seja feita, deve-se haver a presença da família como uma
ação mediadora ativa no processo de aprendizagem dos alunos.

Enfim, o psicopedagogo precisou entrar em contato com os pais ausentes e explicar

que o distanciamento deles atrelado a outros fatores estão prejudicando os alunos durante o
processo ensino-aprendizagem. Com isso, foi elaborado ações preventivas e ações de
aproximação entre a comunidade escolar e a família.

A partir deste momento, será analisado uma instituição de ensino pública que não
possui a presença do psicopedagogo. Desse modo, a discussão será em torno dessa ausência e
de problemas que a escola enfrenta sem os recursos devidos já que não possui o profissional
em questão.

Os professores dessa instituição reclamam que não há nenhuma forma de atuar

profundamente no processo ensino-aprendizagem, pois a ausência de aproximação entre
escola e família é muito distante. Logo, a escola não consegue resolver todos os problemas,
pois depende única e exclusivamente de verbas da Prefeitura.
 É mais difícil criar vínculos com os pais, sendo que a escola não promove eventos, não
possui um psicopedagogo, psicólogo ou até mesmo um conselheiro que seja responsável por
tais demandas.

Assim, os professores explicam, que para eles, nesse caso o psicopedagogo poderia
intervir junto à família das crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem, por meio, por
exemplo, de uma entrevista com essa família para tomar conhecimento de informações sobre a
sua vida orgânica, cognitiva, emocional e social.

Vale dizer ainda que, para a escola, quando o fracasso escolar não está associado às
desordens neurológicas, o ambiente familiar tem grande participação nesse fracasso. Boa
parte dos problemas encontrados é lentidão de raciocínio, falta de atenção e desinteresse.
Esses aspectos precisam ser trabalhados para se obter melhor rendimento intelectual.
Lembramos que a escola e o meio social também têm a sua responsabilidade no que se refere
ao fracasso escolar.

Os professores ainda destacam que é muito comum crianças e adolescentes, enquanto

alunos, desistirem dos estudos por falta de incentivo familiar e incentivo até da escola que não
atua diretamente em um atendimento individual com cada filho. Sendo assim, é preciso que
haja a presença do psicopedagogo no ambiente escolar para tratar, inclusive, da enorme
quantidade de evasão escolar.

Para os profissionais dessa escola, é preciso ter muita resistência e perseverança, pois
já foi solicitado somente no ano de 2022, mais de cinco vezes um psicopedagogo para atuar
na escola. A Prefeitura em questão alega que não possui verba suficiente para manter esse
profissional na instituição.

Observa-se ainda que essa escola não está preparada para enfrentar as adversidades
dos alunos, por exemplo, os casos em que a criança apresenta dificuldade em desenvolver-se
em sala de aula. Sendo que, o processo de aprendizagem exige que o professor e a escola
estejam sempre moldando e inovando métodos que auxiliará o indivíduo na construção do
saber.

Uma outra análise importante a ser feita nesse trabalho é que não há trabalho em
equipe por parte da instituição, pois nem todos os profissionais estão atentos aos sinais que as
crianças apresentam em sala de aula. É notório que, se toda a equipe técnica educacional
estivesse, de fato, motivada e determinada a encontrar soluções para as barreiras vivenciadas
pelos educandos, certamente essa equipe obteria êxito em seu trabalho, mesmo sem a
presença do psicopedagogo.

Mas, é evidente que atuar dessa forma, gera uma ação de saída da zona de conforto ou
comodismo que muitos profissionais já estão habituados há anos. Por isso que o processo de
constante aprendizado do educador também não deve se esgotar apenas ao período de
graduação.

Essa escola mostra a importância de um psicopedagogo no âmbito escolar, a fim de

que esse profissional atue com o objetivo de prevenir e tratar os casos de não aprendizagem.
Inclusive aqueles em que o educando demonstre ou não a necessidade de atendimento o
psicopedagogo.

O psicopedagogo deve então empenhar-se em diagnosticar o problema através da

avaliação que conta com a entrevista do aluno, a fim de entender possíveis causas da
dificuldade que aquele possui e, aplicar testes para assim realizar um trabalho adequado.

3 CONCLUSÃO

O presente trabalho surgiu da necessidade de resposta ao problema “Qual a

importância do psicopedagogo em uma instituição escolar?” Para tanto, evidenciamos ao
longo do texto um traçado histórico a respeito do que é a psicopedagogia, seus principais
movimentos e ações preventivas, que atuam diretamente na melhoria da qualidade do
processo ensino-aprendizagem.

Desse modo, é possível perceber que esse trabalho conseguiu captar a atuação do
psicopedagogo e seus principais meios de resolução. Para tanto, defende-se então, que a
psicopedagogia é um elemento fundamental para as instituições de ensino.

Sem a psicopedagogia não há como resolver conflitos educacionais que envolvam

outros campos que nem sempre a escola como uma instituição consegue captar. Para isso, as
escolas públicas, e em especial, as escolas públicas do Nordeste necessitam de ações urgentes
que efetivem a presença do psicopedagogo em um ambiente escolar.
 REFERÊNCIAS

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psicopedagogo no ambiente escolar. 2021.

BARANCELLI, Sandra Amália. A importância do psicopedagogo escolar. 2022.

BITTENCOURT, Ana. et al. A atuação do psicopedagogo em relação à inovação no ambiente

escolar: uma revisão sistemática integrativa. 2019.

CAMPAGNOLO, Camila; MARQUEZAN, Fernanda Figueira. A atuação do psicopedagogo

na escola: um estudo do tipo estado do conhecimento. Revista Psicopedagogia, v. 36, n. 111,
p. 341-351, 2019.

CUNHA, Eugênio. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e

na família. Digitaliza Conteudo, 2020.

CUNHA, Julia Ferreira da. O psicopedagogo na escola: espaço, papéis, tensões e

perspectivas. 2021.

LIMA, Luciene César de. SOUSA, Léa Barbosa de. Pandemia da Covid-19 e o processo de
aprendizagem: um olhar psicopedagógico. Revista Multidisciplinar e de Psicologia, v.15, n.
54, fev. 2021.

PONTES, Edenir Martins; PIRES, Herivelton Pereira. A importância do psicopedagogo na

escola. Metodologias, práticas e inovação na educação contemporânea, vol. 2, 2021.

SAMPAIO, Rosangela Maciel; TIMBÓ, Raimunda Cid. A Contribuição do profissional da

psicopedagogia na escola. Faculdade Plus. 2019.

SERRA. Projeto de Lei Nº 63, de 25 de fevereiro de 2021. Dispõe sobre a inclusão de

psicopedagogos no quadro de profissionais de educação, nas escolas públicas da Rede
Municipal de Ensino da Serra. Serra: Câmara Municipal da Serra, Espírito Santo, 2021.

SILVA, Rafael Soares; SILVA, Fabio José Antonio da Silva. O psicopedagogo e as

intervenções nas dificuldades de aprendizagem. Revista Científica de Extensão, v. 8, n. 2, p.
01-11, 2022.

WEISS, Maria Lucia Lemme. A intervenção psicopedagógica nas dificuldades de

aprendizagem escolar. Wak, 2021.
 ABSTRACT

Psychopedagogy arrived in Brazil in the 1970s through Argentine influence. Thus, Brazilian
teaching institutions began to seek a way of understanding and intervening in learning
problems that would place teaching methods under evaluation based on efficient theories and
methods that aim at the subject as an independent and autonomous being. The objective of
this scientific article is to address, through bibliographical research, the following question:
What is the importance of the psychopedagogue in public schools in the Northeast and how
does this influence the teaching-learning process of the student? It is known that the
psychopedagogue must act in the educational processes, with preventive actions, in order to
minimize the occurrence of problems in the learning process, so that he works and studies the
best way to apply learning in the psychopedagogical spheres, thus promoting the
transformation of school reality. With this, it is concluded that the psychopedagogue is
fundamental in public education, as it promotes inclusion, reception and the construction of
knowledge in a solid, effective and full way.

Keywords: Education. Public school. Psychopedagogy, Northeast.