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OFICINA DE HISTÓRIAS DE VIDA

ATIVIDADE 01 – CONTRATO DE COOPERAÇÃO E APRENDIZAGEM


1. O professor avisa que será feita uma oficina chamada HISTÓRIA DE VIDA.
2. O professor apresenta os objetivos da oficina:
2.1. Conhecer a história de vida de cada um.
2.2. Valorizar a história que cada um carrega dentro de si e como foi construída.
2.3. Reconhecer o momento como uma prova de confiança entre o grupo.
3. Avisar que a oficina vai acontecer em grupo, contendo os seguintes momentos:
3.1. Divisão dos grupos.
3.2. Divisão interna das funções no grupo.
3.3. Contação de histórias.
3.4. Relato das histórias.
3.5. Escrita da história.
4. O professor deve fazer a divisão dos grupos.
4.1. Cada grupo deve conter 05 integrantes.
4.2. Os integrantes devem ser divididos de acordo com as funções seguintes: contador da história, relator,
controlador do tempo, guardião do silêncio e guardião do contrato de cooperação e aprendizagem
(Ver figura abaixo). Lembrando que essas funções são rotativas: cada um exerce um papel de cada vez.
4.3. As orientações abaixo devem ser lidas com os alunos.

Figura 01: Orientações para as funções da contação de história de vida.

DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES:


Guardião do contrato de cooperação
 O guardião deve zelar pelo cumprimento do CONTRATO DE COOPERAÇÃO:
 Cada um deve se esforçar para valorizar e compartilhar a sua própria história, considerando que não há
histórias bonitas ou feias, importantes ou não importantes.
 Caso alguém se negue a compartilhar sua história, não tentaremos obrigá-lo, mas solicitamos
que pelo menos participe como ouvinte;
 Quando contar sua história, cite o nome e as ações de pelo menos uma pessoa que foi marcante em algum
momento da sua vida e a quem você é muito grato (a) e gostaria de homenageá-lo (a) perante o seu grupo.
 É necessário escutar atentamente enquanto o outro estiver contando a história dele, evitando ficar disperso
ou fazer qualquer coisa que demonstre desinteresse por sua história, tais como utilizar celular,
computador, tablet, sair para beber água, ir ao banheiro, etc.
 É fundamental evitar fazer gestos e/ou emitir opiniões que, mesmo sutilmente, faça juízo de valor e
desvalorize a história do outro.
 Risos e manifestações de entusiasmo não são proibidos, desde que não venham com propósito de
debochar da história do outro.
 É importante prestar bastante atenção na forma como a pessoa conta a sua história (gestos, expressões.)
 Evitar fazer intervenções enquanto a pessoa estiver contando a história dele (a).
 É importante que todos tentem memorizar o nome do maior número de pessoas que puder e, pelo menos,
um fato significativo da história delas;
 Cada um deverá encarar a história do outro como uma prova de confiança, um presente simbólico, um
ritual de iniciação de um novo relacionamento ou o fortalecimento de um já existente;
 Cumprir de forma satisfatória a função a qual foi designado (a) e, se necessário, alertar os demais colegas,
de forma assertiva, para o cumprimento da função quando esta não estiver sendo feita.
Contador da história
• Contar somente fatos que possam ser compartilhados pelos colegas;
• Não esquecer de citar o nome e as ações de pelo menos uma pessoa que foi marcante em algum momento da
sua vida e a quem você é muito grato (a) e gostaria de homenageá-lo (a) perante o seu grupo.
• Nunca ultrapassar o tempo para não prejudicar os demais colegas e desvalorizá-los.
Relator da história do colega
• Anotar os fatos contados, inclusive a pessoa a quem ele (a) é grato (a), e olhar para quem está contando,
escrevendo a história relatada com suas próprias palavras.
• Captar os fatos mais significativos que o colega expressou verbal ou não verbalmente para compartilhar
posteriormente com os outros colegas que não o ouviram. (grupão)
• Quando contar a história do outro, procurar valorizá-lo através do seu relato;
• Finalizar seu relato dando um título para a história do colega com uma frase curta e criativa.
Controlador do tempo
• Cada contador terá 5 minutos para relatar sua história de vida.
• Solicitar ao contador para concluir seu relato quando faltar 2 minutos;
• Ser sensível quando a pessoa tiver emocionada e tiver dificuldade de continuar sua história.
Guardião do silêncio
• Cuidar para que as falas do grupo não atrapalhem os outros grupos;
• Caso o grupo esteja sendo atrapalhado por outros vizinhos, evitar gritar pedindo silêncio, mas ir até lá e
solicitar que falem mais baixo ou sinalizar para o outro grupo.
5. Após a leitura da Descrição das Funções, o professor deve pedir que os alunos comecem.
6. O tempo total de escuta de histórias é de 15 minutos.
7. Os alunos poderão se reunir em outros espaços para essa atividade.
8. Após esse tempo, os alunos devem voltar para o grupão e começar a partilhar as histórias com todos.
8.1. Cada um lê a história de vida que escreveu.
8.2. Pedir aplausos no final da leitura.
9. Ao final, o professor solicita que um representante do grupo relate a experiência, podendo responder a uma ou
mais perguntas, tais como:
9.1. O objetivo da oficina foi alcançado?
9.2. Se você fosse realizar essa oficina novamente, o que você sugeriria a ser feito diferente?
9.3. Há algum ensinamento sobre como trabalhar em equipe que você aprendeu hoje e levará para sua próxima
equipe de trabalho?
9.4. Houve algum tópico do contrato de cooperação que deixou de ser cumprido?
10. O participante escolhido pelo seu grupo terá 4 min para avaliar como ocorreu o processo do grupo.
ORIENTAÇÕES GERAIS
No trabalho cooperativo, é necessário que o grupo acorde, antes do início das atividades, sobre que atitudes e
comportamentos são necessários para a melhor execução do trabalho, levando em consideração a eficiência nas tarefas
e a qualidade do relacionamento entre os membros da equipe. Leiam abaixo os tópicos previamente postos para um
bom desempenho na contação de histórias de vida. Fiquem à vontade para inserir o que achar conveniente.

• Cada um deve se esforçar para valorizar e compartilhar a sua própria história, considerando que não há
histórias bonitas ou feias, importantes ou não importantes.

• Caso alguém se negue a compartilhar sua história, não tentar obrigá-lo, mas solicitar que pelo menos participe
como ouvinte;

• Citar o nome e as ações de pelo menos uma pessoa que foi marcante em algum momento da sua vida e a quem
você é muito grato (a) e gostaria de homenageá-lo (a) perante o seu grupo.

• Escutar atentamente enquanto o outro estiver contando a história dele, evitando ficar disperso ou fazer
qualquer coisa que demonstre desinteresse por sua história, tais como utilizar celular, computador, ir ao
banheiro, etc.

• Evitar fazer gestos e/ou emitir opiniões que, mesmo sutilmente, faça juízo de valor e desvalorize a história do
outro.

• É importante prestar bastante atenção na forma como a pessoa conta a sua história (gestos, expressões.)

• Risos e manifestações de entusiasmo não são proibidos desde que não venham com propósito de debochar da
história do outro.

• Evitar fazer intervenções enquanto a pessoa estiver contando a história dele (a). Haverá um momento para
esclarecimentos ao final desta etapa.

• É importante que todos tentem memorizar o nome do maior número de pessoas que puder e, pelo menos, um
fato significativo da história delas;

• Cada um deverá encarar a história do outro como uma prova de confiança, um presente simbólico, um ritual
de iniciação de um novo relacionamento ou o fortalecimento de um já existente;

• Cumprir de forma satisfatória a função a qual foi designado (a) e, se necessário, alertar os demais colegas, de
forma assertiva, para o cumprimento da função quando esta não estiver sendo feita.

• Dividir, entre os membros da equipe, as funções específicas para a execução da atividade: contador da
história, relator, controlador do tempo, guardião do silêncio e guardião do contrato de cooperação e
aprendizagem (Ver figura abaixo); Lembrando que as funções, desta atividade, são rotativas;

Orientações para as funções da contação de história de vida


Guardião do contrato de cooperação

 O guardião deve zelar pelo cumprimento do contrato acima.

Contador da história

• Contar somente fatos que possam ser compartilhados pelos colegas;

• Nunca ultrapassar o tempo para não prejudicar os demais colegas e desvalorizá-los.

Relator da história do colega

• Anotar os fatos contados, inclusive a pessoa a quem ele (a) é grato (a), e olhar para quem está contando
(revezar);

• Captar os fatos mais significativos que o colega expressou verbal ou não verbalmente para compartilhar
posteriormente com os outros colegas que não o ouviram.

• Quando contar a história do outro, procurar valorizá-lo através do seu relato;

• Finalizar seu relato dando um título para a história do colega com uma frase curta e criativa.

Controlador do tempo

• Solicitar ao contador para concluir seu relato quando faltar 2 minutos;

• Ser sensível quando a pessoa tiver emocionada e tiver dificuldade de continuar sua história.

Guardião do silêncio

• Cuidar para que as falas do grupo não atrapalhem os outros grupos;

• Caso o grupo esteja sendo atrapalhado por outros vizinhos, evitar gritar pedindo silêncio, mas ir até lá e
solicitar que falem mais baixo ou sinalizar para o outro grupo.

Anexo II – Processamento de Grupo

O processamento de grupo possibilita o exercício da autorreflexão. Através dele, os participantes avaliam o que
acertaram e o que erraram durante o processo das atividades, aprimorando-se para os próximos trabalhos em equipe.
Este é o momento em que cada componente avaliará o desempenho do grupo. Como chegaram a seus objetivos, como
mantiveram relações de trabalho entre os membros, descrevendo o que sentiram ao desenvolver o trabalho com a
equipe, avaliando o cumprimento ou não do contrato de cooperação e das funções designadas por cada um. É
importante compartilhar suas considerações sobre o grupo, esclarecendo suas respostas para cada questão, de modo a
gerar novas aprendizagens para todos.

Individualmente, o participante terá 4 min para avaliar como ocorreu o processo do grupo, utilizando as
questões abaixo. Em seguida cada componente terá 2 min para compartilhar suas questões com o grupo.

1. O objetivo da oficina foi alcançado?

2. Se você fosse realizar essa oficina novamente, o que você sugeriria a ser feito diferente?

3. Há algum ensinamento sobre como trabalhar em equipe que você aprendeu hoje e levará para sua próxima
equipe de trabalho?

4. Houve algum tópico do contrato de cooperação que deixou de ser cumprido?

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