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AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (LCA)


DE UMA CERVEJA ARTESANAL

PROJETO FINAL DE GRADUAÇÃO


EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS

Autor:Ainhoa San Miguel Arricibita Diretor:Junkal Gutiérrez Cáceres


Ano acadêmico:2020/2021 Co-diretor:Gorka Gallastegui Ruiz de Gordoa
Índice

Resumo

Abstrato

1. introdução................................................ ............................................................. ............................ ...1

2. Objetivo................................................ ............................................................. ............................ ..........3

3. Desenvolvimento................................................ ............................................................. ............................ .......3

3.1. Descrição do produto ............................................... ...............................3

3.2. Metodologia .................................................. .................................................4

3.3. Âmbito da LCA .............................................. . .........................................4

3.3.1. Unidade funcional ....................................... ..................................4


3.3.2. Limites do sistema ....................................... .. ..............................4
3.3.3. Premissas ................................................. . ......................................... 5
3.3.4. Categorias de impacto.................................................. ..... .........................6

3.4. Análise do Inventário do Ciclo de Vida (LCI)........................................... ......... ......7

3.5. Descrição das fases do ciclo de vida ....................................... ......... ..........8

3.6. Avaliação do Impacto do Ciclo de Vida (LCIA) ........................................ ........ 10

3.6.1. Pegada de carbono............................................... ............................ 17

3.7. Propostas de melhoria ambiental do produto ...................... 18

4. Conclusões................................................ ............................................................. ............vinte e um

5. Bibliografia................................................ ............................................................. ............................ ..22


Resumo

O atual modelo econômico linear está na origem da notável aceleração no consumo de


recursos naturais. A extração contínua de matérias-primas deve ser substituída por outros
sistemas econômicos mais sustentáveis. Para completar a transição para a economia
circular, uma infinidade de produtos do setor agroalimentar são avaliados seguindo as
diretrizes das normas ISO 14040 e ISO 14044, ou seja, através da Avaliação do Ciclo de Vida
(ACV).

Entre esses produtos, a cerveja artesanal é cada vez mais procurada no País Basco. Entre as
marcas de cerveja artesanal,Gastheizé uma marca local que se destaca pelo seu ingrediente
estrela: a batata. A concepção que a sociedade tem dos produtos artesanais e da utilização
de matérias-primas locais, como a batata no caso doGastheiz, cria a convicção de que estas
são mais benéficas para o desenvolvimento sustentável em comparação com as grandes
cervejeiras.

Neste estudo, a cerveja artesanalGastheizé submetido a um acidente vascular cerebral


através do software SimaPro 9.1.1a fim de localizar os impactos ambientais gerados desde o
transporte da matéria-prima até o fim do ciclo de vida, e propor melhorias ambientais do
produto. Após a análise de 11 categorias de impacto, os resultados indicam que a
ecotoxicidade marinha é a mais afetada (6.650 kg 1,4-DB eq). Dentro das fases do ciclo de
vida, destacam-se o engarrafamento e embalagem (65%), seguido da entrega (24%) e
produção de cerveja (11%).
Abstrato

O atual sistema econômico linear está na origem da significativa aceleração no consumo de


recursos naturais. A extração contínua de matérias-primas deve ser substituída por sistemas
econômicos mais sustentáveis e focados no fechamento de ciclos de vida de produtos e
serviços. Para completar esta transição para a economia circular, um grande número de
produtos do setor agroalimentar são avaliados seguindo as orientações das normas ISO
14040 e ISO 14044, ou seja, através de Life Cycle Assessments (LCA).

Entre esses produtos, a cerveja artesanal é cada vez mais procurada pelos habitantes do País Basco. Dentro

das marcas de cerveja artesanal,Gastheizé uma marca local que se caracteriza pela utilização da batata

como ingrediente. A concepção da sociedade sobre os produtos artesanais e o uso de matérias-primas

locais, como a batata no caso deGastheiz, cria a convicção de que estes são mais benéficos para o

desenvolvimento sustentável em comparação com os grandes fabricantes de cerveja.

Neste estudo,Gastheizcerveja artesanal é submetida a um LCA usandoSimaPro 9.1.1


Programas. O objetivo é localizar os impactos ambientais gerados desde o transporte da
matéria-prima até o final de seu ciclo de vida, e posteriormente propor melhorias
ambientais do produto. Após a análise de 11 categorias de impacto, os resultados indicam
que a ecotoxicidade marinha é a mais afetada (6.650 kg 1,4-DB eq). Além disso, o
engarrafamento e embalagem é a etapa do ciclo de vida que tem maior contribuição (65%),
seguida da distribuição (24%) e produção de cerveja (11%).
1. introdução

O aumento contínuo da demanda por matérias-primas, aliado ao aumento da população


mundial nas últimas décadas, tem causado uma aceleração significativa no consumo de
recursos naturais. Isso se deve ao atual modelo econômico linear de produção e consumo,
cuja origem remonta à Revolução Industrial e se baseia no princípio irrefletido de “produzir-
consumir-descartar” ou “extrair-fabricar-eliminar” (Falappa et al., 2019). Este sistema
econômico não leva em conta a capacidade limitada do planeta, tanto na extração de
matérias-primas, quanto na geração de resíduos e emissões e, portanto, desde 1970, o dia
da supercapacidade da terra1não parou de seguir em frente. Sem ir mais longe, no ano de
2019, os recursos naturais capazes de se regenerar em doze meses estariam esgotados no
final de julho (Global Footprint Network, 2019).

Apesar de ter feito progressos significativos na melhoria da eficiência na utilização dos


recursos, qualquer sistema que tenha como eixo principal o consumo e não a
sustentabilidade acarreta grandes perdas ao longo do ciclo de vida do produto (Espialat,
2017). É imperativo reconstruir o atual modelo econômico (Figura 1) e concluir a transição
para um sistema alternativo cujo objetivo é fechar o círculo do ciclo de vida de produtos e
serviços: a economia circular (Cerdá e Khalilova, 2016).

figura 1. Diferenças entre economia linear, economia da reciclagem e economia circular.


(Adaptado de Governo dos Países Baixos, sd).

Existem várias ferramentas, hoje infelizmente voluntárias, para facilitar a implementação de


um modelo sustentável baseado na economia circular de produtos e serviços, mas a grande
maioria delas exige uma Análise do Ciclo de Vida (ACV) parcial ou total. A ACV consiste em
quantificar, avaliar e identificar as origens dos potenciais impactos ambientais associados a
um produto ou serviço "do berço ao túmulo", ou seja, desde a aquisição de matérias-primas
até sua disposição final (Associação

1Corresponde à data em que a demanda da humanidade por recursos e serviços ecológicos em um determinado ano excede o
que a Terra pode regenerar nesse mesmo ano (Global Footprint Network, 2021).

1
Normalização e Certificação Espanhola [AENOR], 2006a). Além de ajudar a entender a
complexidade dos sistemas que abrangem o ciclo de vida de um produto, permite traçar
estratégias para sua melhoria ambiental e, consequentemente, a melhoria da empresa.

Dado que o setor agroalimentar é considerado uma das maiores ameaças ambientais
devido ao seu caráter intensivo e gestão insustentável, não surpreende a incorporação
expansiva de LCAs nesta área; neste caso, “do campo para a mesa”, e posteriormente, para
a gestão do desperdício alimentar (Notarnicola et al., 2017).

Um produto alimentício muito presente hoje é a cerveja, tornando-se a bebida gelada mais
consumida fora de casa no País Basco. Dentro do setor cervejeiro, o mercado da cerveja
artesanal (ouarte) Esta crescendo. É um mercado alternativo às grandes marcas de cervejas
industriais que apostam em matérias-primas locais e de primeira qualidade, e que ano após
ano vem ganhando espaço no mercado. De facto, os dados mais recentes indicam um
aumento de 19% na produção total do País Basco, atingindo perto de um milhão e meio de
litros produzidos em 2019 (Figura 2). Além disso, nesse mesmo ano obteve uma participação
de mercado de 2,4% em relação às vendas totais do setor (Euskal Garagardo Elkartea, 2019).

1.500.000
1.250.000
Volume (L)

1.000.000
750.000
500.000
250.000
0
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Tempo (Ano)

Figura 2.Evolução da produção de cerveja artesanal no País Basco.


(Adaptado de Euskal Garagardo Elkartea, 2019).

Entre as cervejas artesanais produzidas no País Basco, a cervejaGastheizDestaca-se por ser a


primeira cerveja do estado feita com batata. Como é o caso da maioria das marcas
pequenas e empreendedoras de cerveja artesanal,Gastheizvocê tem que recorrer a uma
fábrica externa ou cervejaria nômade para poder realizar o processo de produção. Da
mesma forma, é importante mencionar que grande parte da matéria-prima utilizada é
importada e, além disso, não possui um sistema de distribuição otimizado. Outro fator
significativo é a inexperiência dos empresários e criadores deGastheizno setor cervejeiro, de
forma que possam desconhecer aspectos relevantes relacionados a novas oportunidades de
mercado, bem como possíveis melhorias ambientais do produto (Conde, 2018).

2
De qualquer forma, existe um clichê na sociedade que acredita que o mercado de artesanato
está mais alinhado com os princípios do desenvolvimento sustentável, pois,a priori, pode
parecer que você cria produtos mais ecológicos em comparação com as grandes indústrias.

Levando em conta tudo o que foi dito acima, a cerveja artesanalGastheizé apresentado
como um candidato ideal para sofrer um AVC e usá-lo como referência para entender o
verdadeiro papel desempenhado pelas cervejasartena transição para uma economia mais
circular.

2. Objetivo

O principal objetivo deste estudo é avaliar o impacto ambiental associado às etapas do ciclo
de vida da cerveja artesanal.Gastheiz(produção de bebidas, engarrafamento e embalagem,
distribuição, consumo e gestão de resíduos) através de uma Análise do Ciclo de Vida. Para
isso, serão consideradas as diretrizes das normas ISO 14040:2006 (AENOR, 2006a) e ISO
14044:2006 (AENOR, 2006b) sobre Gestão Ambiental e Análise do Ciclo de Vida.

Por um lado, pretende-se identificar as origens dos principais impactes ambientais de forma
a propor ações de melhoria ambiental do produto. Por outro, será verificada a verdadeira
sustentabilidade dos produtos artesanais em comparação com os criados nas grandes
indústrias.

3. Desenvolvimento

3.1. Descrição do produto

A marcaGastheizfoi criada em 2016 por dois alunos da Universidade do País Basco (UPV/
EHU) e manteve-se no mercado até 2019. Era uma cerveja tipo Golden-Ale de Alava com um
teor alcoólico de 5,8 % e cujos principais ingredientes eram a cevada malte, lúpulo, água e
batata, ingrediente que caracteriza a bebida. O seu fabrico era feito integralmente (desde a
moagem do malte ao engarrafamento) em Nanclares de Oca (CerveceraByra). O produto
(Figura 3) foi comercializado em hotéis através do canal de distribuição alimentar HORECA,
em diversas feiras em frascos de vidro recicláveis individuais de 33 cL, e online a
particulares distribuído em embalagens de 6 e em caixas de 12 frascos (Conde, 2018).

Figura 3. Formas de vender cervejaGastheiz(Contagem, 2018).

3
3.2.Metodologia

A principal fonte de informação para a correta atuação do ACV tem sido o Dr. Ainhoa Ocio,
mestre cervejeiro e co-fundador da cervejaGastheiz. Além disso, o processo de produção foi
consultado diretamente com a cervejariaByrae uma pesquisa bibliográfica de artigos
científicos sobre o mesmo assunto foi realizada para resolver as incógnitas restantes.

Uma vez obtida toda a informação relevante, foi utilizado o software especializado em
Avaliação do Ciclo de Vida.SimaPro 9.1.1combinado com o banco de dados de fatores de
emissão ecoinventarMT3.7calcular os principais impactos e conhecer suas origens. Para isso,
foi necessário definir no programa os objetivos, a unidade de referência, os limites do
sistema e as categorias de impacto. Em seguida, foi realizada a análise do Inventário do
Ciclo de Vida (LCI), refletindo os fluxos de entrada e saída de cada etapa. Por fim, os
resultados do LCA foram interpretados por meio do Life Cycle Impact Assessment (LCIA)
com o objetivo de buscar alternativas e melhorias ambientais do produto.

3.3. Escopo da LCA


3.3.1. unidade funcional
A unidade funcional é a base sobre a qual são calculados os balanços de material e energia
ao longo do ciclo de vida do produto e serve de referência na posterior quantificação do
impacto ambiental. Além disso, deve refletir a função que o produto tem no mercado; em
caso deGastheiz, o consumo da bebida. Em suma, é de vital importância defini-lo
adequadamente, pois é usado como referência em todas as fases do AVC (Ruiz e Zúñiga,
2012).

O produto tem diferentes formas de venda (Figura 3). Na definição da unidade funcional do
estudo, foi considerada a principal forma de distribuição do produto: uma caixa de papelão
com 12 garrafas de vidro de 33 cL (3,96 L de cerveja). O seu sucesso de vendas assentava na
anulação dos portes de envio na compra online de duas caixas.

3.3.2. limites do sistema


Ao realizar uma ACV, há uma tendência de buscar a excelência e, por isso, querer incluir
todas as informações possíveis desde a extração da matéria-prima até o fim do ciclo de vida
do produto. No entanto, a veracidade das informações deve prevalecer e estabelecer limites
realistas, pois em muitos casos existem dados impossíveis de obter.

No caso em estudo, a LCA abrange desde a origem e transporte das matérias-primas, até ao
fim do ciclo de vida da caixa de 12 garrafas, de forma a incluir o consumo e posterior gestão
das embalagens geradas (Figura 4, linha vermelha tracejada).

4
Figura 4. Ciclo de Vida da Cerveja ArtesanalGastheize limites do sistema LCA. Observação.
Matérias-primas (verde), processos (amarelo), fluxos de saída (vermelho) e fim de vida (azul).

Como pode ser visto na Figura 4, os processos de produção de matérias-primas são


excluídos desta análise; Isso inclui os processos de transformação de matérias-primas
realizados por empresas externas, como maltagem e peletização (Seção 3.5. Descrição das
fases do ciclo de vida).

Da mesma forma, os dados referentes à água de lavagem, ou seja, a água utilizada na limpeza
periódica dos equipamentos e seu tratamento prévio lançado no leito do rio, estão fora dos limites do
sistema.

3.3.3. premissas
Dadas as características do caso em estudo, constatou-se que as matérias-primas foram
transportadas em camiões por ser considerado o meio de transporte habitualmente
utilizado para este tipo de produto (Cimini e Moresi, 2016).

Além disso, no que diz respeito à distribuição em van do produto adquirido pelo cliente
online, após várias entrevistas com os produtores de cerveja, a cidade de Gasteiz teve o
dobro de possibilidades do destino final em comparação com Donostia e Bilbao. .

Por se tratar de uma cerveja nômade, os dados referentes ao consumo elétrico das 6 etapas
que compõem o processo cervejeiro eram desconhecidos.Gastheiz. É por isso que esses
dados foram concluídos a partir de uma minuciosa revisão bibliográfica relacionada ao
impacto ambiental causado pelas microcervejarias (Talve, 2001; De Marco, 2016; Conduah et
al., 2019).

5
3.3.4. Categorias de impacto
Uma categoria de impacto é uma classe definida que representa um problema ambiental
para o qual os fluxos de entrada e saída do Inventário de Avaliação do Ciclo de Vida (Seção
3.4. Análise de Inventário de Ciclo de Vida(AENOR, 2006a)).

Seguindo as diretrizes definidas pela metodologialinha de base CML(Guinée et al., 2002), a


Tabela 1 mostra as 11 categorias de impacto associadas para avaliar os danos causados
pela produção e consumo de cerveja artesanal.Gastheiz. Esta categorização foi criada no
Instituto de Ciências Ambientais da Universidade de Leiden (Holanda) a partir de várias
modificações de um dos primeiros trabalhos de metodologia de LCA da história (Heijungs et
al., 1992). É uma metodologiaponto médio, ou seja, é voltado para o problema e, portanto,
uma futura intervenção ambiental é mais viável, além de ser mais recomendável para sua
aplicação em trabalhos de pesquisa. Cabe ressaltar quelinha de base CMLÉ uma das
metodologias com maior aprovação na comunidade de profissionais de ACV, uma vez que
suas categorias são as de maior consenso internacional (Ruiz e Zúñiga, 2012).

Tabela 1.Categorias de impacto da metodologialinha de base CML, abreviaturas


e suas respectivas unidades.
categoria de impacto Abreviação Unidade

esgotamento abiótico AA kg Sb eq
Depleção abiótica (combustíveis fósseis) AAcf M.J.
aquecimento global CG kgCO2equação

Destruição da camada de ozônio RCO kg CFC-11 eq


Toxicidade humana º kg 1,4-DBeq
Ecotoxicidade de água doce EAD kg 1,4-DBeq
Ecotoxicidade de água marinha EAM kg 1,4-DBeq
Ecotoxicidade terrestre ET kg 1,4-DBeq
oxidação fotoquímica DE kgC2h4equação

acidificação PARA kg SO2equação

eutrofização E kg PO4equação

Cada uma das 11 categorias que compõem a metodologialinha de base do CLMé atribuída
uma substância de referência (chamada fator de caracterização) como indicador do impacto,
embora o impacto possa ser gerado por diferentes substâncias. Por exemplo, no caso da
acidificação, a substância de referência é o SO2e ainda óxidos de nitrogênio (NOx) também
estão causando o impacto. Em outras palavras, as emissões de NOxsão transformadas em
unidades SO2caracterizar a sua contribuição para a acidificação.

6
3.4. Análise do Inventário do Ciclo de Vida (LCI)

Uma análise do Inventário do Ciclo de Vida (LCI) mostra a coleta e quantificação de entradas
e saídas para um sistema de produto ao longo de seu ciclo de vida (AENOR, 2006a). Assim, a
Tabela 2 resume os fluxos de entrada e saída do ciclo de vida da cerveja. Gastheiztendo
como referência a unidade funcional definida.

Mesa 2.Inventário dos fluxos de entrada e saída por etapas do ciclo de vida.

Fases do Ciclo de Vida Fluxo (Entrada/Fora) Quantia Unidade


produção de cerveja
Consumo de malte de cevada Em 0,733 kg
Transporte de malte de cevada Em 0,733 1298 kg∙km
Consumo de eletricidade na Em 0,061 kW∙h
moagem Consumo de lúpulo Em 0,005 kg
peletizado Transporte de lúpulo Em 0,005 1678 kg km
consumo de batata Em 0,145 kg
transporte de batata Em 0,145 28,4 kg km
Consumo total de água Em 3.6 kg
cozinhar eletricidade Em 0,483 kW∙h
consumo de fermento Em 0,002 kg
transporte de levedura Em 0,002 1149 kg km
Consumo de eletricidade da fermentação Em 0,007 kW∙h
Consumo de bentonita Em 7,2 10-5 kg
transporte de bentonita Em 7,2 10-5355 kg km
Amadurecimento consumo de eletricidade Em 0,008 kW∙h
consumo de CO2 Em 0,022 kg
CO Transporte2 Em 0,022 66,5 kg km
quantidade de cerveja Fora 3.616 kg
Quantidade de casca de batata Fora 0,123 kg
Quantidade de bagaço Fora 0,56 kg
Transporte de bagaço + descasque Fora 0,683 28,4 kg km
Quantidade CO2fermentação Fora 0,158 kg
Quantidade bentonite + pó Fora 0,05 kg
Engarrafado e embalado
quantidade de cerveja Em 3.616 kg
Consumo elétrico Em 0,03 kW∙h
Quantidade de garrafas de vidro Em 0,246 12 kg unidades
Transporte de garrafas Em 2.953 650 kg km
Quantidade de chapas de aço Em 0,002 12 kg unidades
Transporte de chapas Em 0,026 66,5 kg km
Quantidade de etiquetas de vinil Em 181,4 12 cm2unidades
Etiquetas de transporte Em 0,043 66,5x kg km
Quantidade de caixas de papelão Em 0,2 kg
Caixa de transporte Em 0,2 66,5 kg km
Quantidade da caixa 12 garrafas cheias Fora 6.838 kg
Distribuição
Quantidade da caixa 12 garrafas cheias Em 6.838 kg
Transporte de hospitalidade Em (6,838 12,5) 0,12 (kg km) x
transporte online Em (6.838 137) 0,7 (kg km) x
feiras de transporte Em (6,838 52,3) 0,18 (kg km) x
Quantidade de caixas 12 garrafas transportadas Fora 6.838 kg
Consumo e gestão de resíduos Quantidade
por caixa 12 garrafas transportadas Em 6.838 kg
Reciclagem de garrafas de vidro Fora 2,953 0,67 kg e
Eliminação de garrafas de vidro Fora 2,953*0,33 kg z
Reciclagem de chapas de aço Fora 0,026 0,88 kg e
Eliminação de chapas de aço Fora 0,026 0,12 kg z
Reciclagem de rótulos de vinil Fora 0,043 0,76 kg e
Eliminação de rótulos de vinil Fora 0,043 0,24 kg z
Reciclagem de caixas de papelão Fora 0,2 0,94 kg e
Eliminação da caixa de papelão Fora 0,2*0,06 kg z
Observação.Na coluna “Flow”: In (fluxo de entrada) e Out (fluxo de saída).
Na coluna “Unidades”: x (porcentagem de vendas), y (taxa de reciclagem) e z (taxa de descarte).

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3.5. Descrição das fases do ciclo de vida

As diferentes fases do ciclo de vida do produto são descritas sequencialmente a seguir, levando
em consideração as etapas que estão localizadas dentro dos limites do sistema (Figura 4).

1.Esmerilhamento

Uma vez obtidas as matérias-primas, o primeiro passo é triturar o malte de cevada para
tornar mais acessíveis as suas propriedades essenciais e permitir uma maceração adequada
(Galiza, 2019). Neste caso, as variedadesPilsenedoces muniqueda empresa belgaDingemans
Malteria.

2.Culinária
Esta etapa consiste em ferver o malte de cevada, o lúpulo e a batata (previamente
descascada) para obter um mosto esterilizado e refinado e, ao mesmo tempo, dar à cerveja
seu sabor, aroma e amargor específicos. Este processo é realizado em 2 etapas sequenciais;
a mistura é cozida a 70 ºC por 90 min e, posteriormente, por 10 min a mais de 75,6 ºC. A
amostra é filtrada e o filtrado é removido. Os resíduos sólidos, chamados de bagaço, são
geridos através da sua reciclagem como ração, doando-os juntamente com as cascas de
batata a uma criação de ovelhas na província de Araba. A utilização do bagaço por
instalações agrícolas é uma prática bastante difundida entre as microcervejarias (Morgan et
al., 2021).

Entre os ingredientes, o lúpulo (variedadescitraetettnanger) da Baviera (Alemanha) é


responsável por dar aroma e amargor à bebida.Antes de entrar na cervejaria, o lúpulo é
peletizado, ou seja, os cones de lúpulo são transformados em grânulos para facilitar seu
manuseio e sua adição ao mosto (Moir, 2020). No caso da batata, optou-se pela batata nova,
ou seja, colhida antes de estar totalmente madura, aproveitando o fato de que o amido
contido em suas fibras não foi totalmente convertido em açúcar, fator que auxilia no
processo. fermentação. A origem deste ingrediente é a Llanada Alavesa e as variedades
escolhidas sãoMonalisae olhardevido ao seu alto teor de amido. Por fim, a água é obtida na
rede de abastecimento local e é o componente mais abundante da bebida.

3.Fermentação
Essa é a etapa de maior relevância na produção da cerveja, pois o resultado da bebida pode
variar muito se não for feito com cuidado e for monitorada a evolução do metabolismo da
levedura utilizada (Aroni et al., 2015). Neste caso, a levedura Ale (variedadeSafAle K-97) da
empresafermento(Marcq-en-Baroeul,

8
França). Este tipo de levedura se destaca por ser utilizado em cervejas de alta fermentação com
aromas e sabores florais/frutados (Loviso e Libkind, 2018).

Uma vez adicionada a levedura ao mosto, o processo de fermentação prossegue durante 14


dias a uma temperatura de 19,4 ºC. Durante esta etapa, cerca de 4 kg de dióxido de carbono
(CO2) na atmosfera para cada 100 L de cerveja (Atlas Copco, sd).

4.Maturação
Conforme detalha Galicia (2019), durante a etapa de maturação a cerveja passa por um
repouso prolongado (neste caso, por 30 dias a uma temperatura constante de 18,3 ºC) no
qual consegue uma melhora em suas condições organolépticas devido à separação e
precipitação de substâncias turvas do produto. A decantação dos sólidos do mosto é
realizada com o auxílio de bentonita ativa fabricada na Espanha. Posteriormente, os dregs e
a bentonite são removidos e geridos através da sua eliminação, sendo o seu destino final o
aterro sanitário.

5.carbonatação
Este é o último passo antes de obter a bebida final. O mosto necessita de ser carbonatado e,
apesar de existirem várias formas de o fazer,Gastheizoptar pela carbonatação forçada; ou seja,
injeção de dióxido de carbono em alta pressão. O fornecedor de CO2foi a Carburos Metálicos
(empresa situada na Bizkaia)

6.Engarrafado e embalado
Conforme indicado noSeção 3.3.1. unidade funcional, a bebida resultante é engarrafada e
acondicionada, neste caso, numa caixa de 12 garrafas recicláveis de vidro castanho, de 33
cL de capacidade e provenientes de Portugal. Os rótulos e placas são feitos de vinil e aço
plastificado, respectivamente, e são fabricados na Bizkaia. Por fim, por cada 12 garrafas,
utiliza-se uma caixa de cartão (26 x 19 x 24 cm), também fabricada na Bizkaia.

7.Distribuição

Ao fazer a distribuição, o produto parte de duas origens diferentes, a própria fábrica Byrae o
armazém denascido xLocalizado em Baracaldo. Quanto aos destinos, existem 3 tipos:

▪ HORECA (Hotéis, restaurantes e cafetarias): As vendas em hotéis e restaurantes


constituem 12% do total, correspondendo a diferentes bares e lojas localizadas no
centro da cidade de Vitória-Gasteiz. Um dos bares localizados na Plaza Nueva foi
usado como referência para calcular a distância média. Neste caso, a origem do
produto é a própria fábrica localizada em Nanclares de Oca.

9
▪ On-line: As compras online destacam-se em relação aos outros canais de venda, pois
correspondem a 70% do total. Uma vez que as vendas online se limitam ao País Basco,
foram tomadas como referência as 3 capitais provinciais. Neste caso, a origem é o
armazém localizado em Barakaldo.

▪ feiras e mercados: Representa os restantes 18%. Foram utilizadas como referência quatro
feiras realizadas em diferentes praças de Vitória-Gasteiz:

- XVI Mercado Agrícola Transparente


- Festas da Virgem Branca
- Oktoberfest Gasteiz
- mercado de natal

8.Consumo e gestão de resíduos


Uma vez que o produto é consumido, a embalagem torna-se um resíduo e, dependendo do
seu gerenciamento, o produto pode ter diferentes ciclos de vida útil. Para saber seu destino
final, foram consideradas as taxas de reciclagem no País Basco dos diferentes materiais que
compõem a embalagem da cerveja (Tabela 3).

Tabela 3. Taxa de reciclagem de cada parte da embalagem (Departamento do Meio Ambiente,


Ordenamento do Território e Habitação do Governo Basco, 2019).

parte do pacote Material taxa de reciclagem


pequena garrafa Vidro 67,0%
Rótulo Vinil (plástico) 75,6%
Trancar Aço (Metal) 87,6%
Caixa Cartão 90,4%

3.6. Avaliação do Impacto do Ciclo de Vida (LCIA)

O Life Cycle Impact Assessment (LCIA) envolve tirar conclusões sobre o impacto ambiental
do produto estudado e identificar pontos críticos por meio da avaliação dos impactos
causados pelas ações contempladas no LCI. Esta seção identifica, por um lado, as
categorias de impacto mais significativas e, por outro, as etapas do ciclo de vida do produto
que causam maior impacto.

Como o progresso foi feito noSeção 3.2. Metodologia, o software relaciona os fluxos de
entrada e saída inseridos (Tabela 2) com as substâncias de referência (indicadores de
impacto) das diferentes categorias (Tabela 1) e, desta forma, obtém-se o valor dos danos
ambientais gerados por cada fluxo. várias categorias de impacto. A Tabela 4 apresenta os
resultados obtidos para cada categoria de impacto.

10
Tabela 4.Caracterização dos resultados com base na unidade funcional.

categoria de impacto Total Unidade

esgotamento abiótico 9.434∙10-5 kg Sb eq


Depleção abiótica (combustíveis fósseis) 51.550 M.J.
aquecimento global 4.052 kgCO2equação

Destruição da camada de ozônio 5,43∙10-7 kg CFC-11 eq


Toxicidade humana 3.740 kg 1,4-DBeq
Ecotoxicidade de água doce 2.368 kg 1,4-DBeq
Ecotoxicidade de água marinha 6646.966 kg 1,4-DBeq
Ecotoxicidade terrestre 0,010 kg 1,4-DBeq
oxidação fotoquímica 0,001 kgC2h4equação

acidificação 0,025 kg SO2equação

eutrofização 6,89∙10-3 kg PO4equação

A categoria que sofre o impacto do maior número de fluxos é a ecotoxicidade em águas


marinhas (EAM), entre os quais se destacam o vidro, os fluxos derivados da exploração de
cobre, entulhos e resíduos urbanos. Por outro lado, a categoria de impacto de depleção
abiótica (AA) é atacada por um pequeno número de fluxos e correspondem principalmente
a atividades de mineração de zinco e cobre.

Por outro lado, para comparar os valores obtidos para cada categoria de impacto, é
necessário normalizar previamente esses valores. Esse processo consiste em dividir os
resultados obtidos no software entre valores estabelecidos em uma escala específica,
chamados de fatores de normalização. Existem diferentes fatores dependendo do sistema
de referência selecionado, por exemplo, um produto ou uma escala geográfica (regional ou
global). Apesar de não ser um processo obrigatório segundo a norma ISO 14044, pode ter
um papel significativo na magnitude relativa dos impactos ambientais, fator que por sua vez
pode ser decisivo nas ações de melhoria do produto (Crenna et al., 2019 ).

Do ponto de vista científico, justifica-se mais a utilização de um sistema de referência


construído à escala global. No entanto, muitas vezes a redução do enquadramento
geográfico cria um sistema de referência mais ajustado à realidade (Sleeswijk, 2008). De
qualquer forma, deve ficar claro que o valor dos resultados normalizados não é indicativo da
gravidade dos problemas ambientais; Assim, o mesmo valor atribuído a diferentes
categorias pode causar consequências ambientais de diferentes magnitudes, uma vez que o
limiar dos efeitos causados não é o mesmo (Koroneos et al., 2005).

A Figura 5 compara, a nível europeu e global, o contributo relativo associado a cada


categoria de impacto. Observa-se claramente que a ecotoxicidade em águas marinhas
(EAM) é a categoria de impacto mais afetada pela produção de cerveja artesanal. Gastheiz,
com contribuições relativas de 85,9% (Europa) e 91,6% (Mundo). PARA

onze
Seguem-se as categorias de Ecotoxicidade em Água Doce (EAD) e Toxicidade Humana (TH)
com contribuições inferiores a 10%.

Europa Mundo
100
Contribuição (%)

80
60
40
vinte

0
AA AAcf CG RCO HT EAD EAM ET DE PARA E
categoria de impacto

Figura 5. Padronização das categorias de impacto de acordo com a escala europeia e global.

Os resultados diferem muito dos apresentados por Koroneos et al. (2005). Apesar de usar
limites de sistema análogos e também atribuir o maior impacto ao estágio gargalo (ver
Subparte B. Engarrafamento e Embalagem), o estudo apresentado por esses autores
refletiu uma maior afetação nas categorias de impacto relacionadas à ecotoxicidade
terrestre e à oxidação fotoquímica. Em contrapartida, no estudo de Cordella et al. (2008), a
categoria mais claramente afetada foi o esgotamento abiótico de combustíveis fósseis.
Conclui-se, portanto, que as características de cada caso afetam significativamente os
resultados das categorias de impacto, independentemente de se tratar de LCA do mesmo
produto (cerveja artesanal).

Na Figura 6 estão representadas as diferentes cadeias de causa-efeito das categorias de


impacto mais afetadas, desde o momento em que uma substância tóxica é emitida até sua
liberação. Em outras palavras, os caminhos percorridos pelos diferentes processos físicos,
químicos e biológicos gerados a partir da emissão da substância tóxica se refletem nas
categorias de ecotoxicidade e toxicidade humana. Do transporte de matérias-primas à
gestão de resíduos de embalagensGastheiz,existe uma ampla gama de produtos químicos
que são continuamente liberados no meio ambiente. Alguns têm grande potencial ecotóxico
(geralmente substâncias orgânicas e íons metálicos), portanto, se seu destino final for um
ambiente aquático, o influxo afetará diretamente os ecossistemas e piorará sua qualidade.
Se, por outro lado, o destino final da emissão entrar em contato com a atividade humana, o
efeito se traduzirá no aumento da incidência de diversas doenças, causando, neste caso,
danos à saúde humana (Norwegian University of Science and Tecnologia [NTNU], 2019).

12
Figura 6.Cadeia causa-efeito das categorias de ecotoxicidade e toxicidade na saúde humana
de emissões químicas (adaptado de NTNU, 2019).

Uma vez realizada a análise geral das diferentes categorias de impacto, estuda-se a
contribuição de cada uma das etapas que compõem o ciclo de vida da cerveja.Gastheiz(
Figura 7). Para tal, e de modo a poder comparar os resultados obtidos com outros
publicados na literatura, decidiu-se agrupar as fases individuais nas 4 categorias seguintes:
A) Produção de cerveja (inclui os seguintes subprocessos: moagem, cozedura , fermentação,
maturação e carbonatação), B) Engarrafamento e embalagem, C) Distribuição e D) Consumo
e gestão de resíduos.

Produção de cerveja Engarrafamento e embalagem Distribuição Consumo e gestão de resíduos

eutrofização
acidificação
oxidação fotoquímica
Categoria de impacto

ecotoxicidade terrestre
Ecotoxicidade em águas marinhas
Ecotoxicidade em águas doces
toxicidade humana
destruição da camada de ozônio
Aquecimento global
AA (combustíveis fósseis)
esgotamento abiótico

0% vinte% 40% 60% 80% 100%


Contribuição relativa de cada processo (%)

Figura 7. Contribuição relativa de cada etapa do ciclo de vida para as diferentes categorias de impacto.

A. Produção de cerveja

Apesar de sua contribuição em todas as categorias de impacto, não é a fase do ciclo de vida
que causa maiores danos ao meio ambiente (Amienyo e Azapagic, 2016; Morgan et al.,
2021). A eutrofização é o efeito negativo mais relevante causado durante a produção de
cerveja (Morgan et al., 2021), com uma contribuição de 39,1% do total para esta categoria.
Esse problema ambiental é produto do excesso de nutrientes nos ecossistemas aquáticos,
causado pelo uso repetitivo e excessivo de fertilizantes na agricultura. Atendendo a que é
através dos diferentes subprocessos desta fase que se introduzem os produtos agrícolas,
não surpreende o contributo relativo nesta fase.

13
A Figura 8 mostra detalhadamente a contribuição para a categoria de impacto de
eutrofização dos 5 subprocessos (moagem, cozimento, fermentação, maturação e
carbonatação) que compõem a etapa de produção, sendo que apenas os 2 primeiros
causam algum tipo de impacto. Esses dois segmentos coincidem com a introdução de malte
de cevada, lúpulo e batata no processo produtivo, o que confirma a relação entre as
matérias-primas das lavouras e o potencial de eutrofização da etapa de produção da bebida.
De fato, um estudo indica que a produção agrícola de cevada é a fonte dominante de
emissões causadoras de eutrofização(Centro de Sistemas Sustentáveis da Universidade de
Michigan, 2017).

Outra das categorias mais significativas nesta fase é a ecotoxicidade terrestre (35,4%),
impacto gerado pelas emissões de substâncias que acabam no ambiente terrestre e que
provocam alterações na estrutura e funções dos diferentes ecossistemas. Os campos
agrícolas intensivos ocupam superfícies muito grandes no ambiente terrestre, pelo que
qualquer emissão da sua atividade tem um efeito ecotóxico direto nos ecossistemas que o
compõem. A Figura 8 mostra como a contribuição dos subprocessos para o potencial
ecotóxico do ambiente terrestre se divide novamente entre moagem e cozimento, neste
caso a etapa de cozimento é a que apresenta maior contribuição. Portanto, os processos
agrícolas relacionados à batata e ao lúpulo, dentro da etapa de produção da cerveja,

Esmerilhamento Culinária Fermentação Maturação carbonatação

Figura 8.Contribuição do potencial de eutrofização (esquerda) e ecotoxicidade terrestre (direita) de


os segmentos da produção de cerveja.

B. Engarrafamento e embalagem

A Figura 7 mostra claramente que a fase de envase e embalagem é a etapa que causa os
maiores impactos ao longo do ciclo de vida do produto.Gastheiz. Esta fase é também a
causa de grande parte dos danos causados ao meio marinho, com um valor de 4.556,44 kg
1,4-DB eq. Acidificação e aquecimento global são duas categorias bastante afetadas nesta
fase, com percentuais relativos de 58,1% e 47,8%, respectivamente. A oxidação fotoquímica
(OF), o esgotamento de combustíveis fósseis (AAcf), a toxicidade humana (TH) e o
esgotamento também se destacam nesta fase.

14
abiótico (AA). Os potenciais de ecotoxicidade em águas marinhas e o potencial de
acidificação ao longo do ciclo de vida da cerveja são mostrados na Figura 9 abaixo. O ponto
de inflexão das emissões geradas por ambos os impactos está nesta fase.

5.250 0,015
EAM (kg 1-4-db eq)

4.500 0,012

A (kg SO2eq)
3.750
3.000 0,009
2.250 0,006
1.500
750 0,003
0 0,000
PARA B. C. D. PARA B. C. D.
Fases do Ciclo de Vida Fases do Ciclo de Vida

Figura 9. Evolução das categorias de ecotoxicidade em águas marinhas (esquerda) e acidificação


(à direita) ao longo do ciclo de vida.

Dentre os materiais utilizados nesta fase, o vidro predomina pela quantidade de massa e
por ser o principal determinante na sensibilidade a mudanças nas categorias de impacto
(Cimini e Moresi, 2018). Os resultados obtidos coincidem com o estudo realizado por
Amienyo e Azapagic (2016) em que se comparam diferentes tipos de embalagens de cerveja,
sendo o engarrafamento realizado em garrafa de vidro de 0,33 L a etapa com maior
contribuição na categoria de impacto. águas marinhas (EAM). No caso de Hospido et al.
(2005), acidificação (A) e aquecimento global (CG) foram as categorias de impacto com maior
contribuição nesta etapa.

Portanto, reafirma-se que a raiz desse problema ambiental está no recipiente e no seu ciclo
de vida individual. Para o consumo de 3,96 L de bebida, são utilizados diversos materiais nos
recipientes, entre os quais se destaca o vidro. A criação, distribuição e gestão de cada um
deles implica um impacto individual que em conjunto é significativo no ciclo de vida de
Gastheiz.

C. Elenco

Esta é uma fase crítica no ciclo de vida deGastheiz, sendo o segundo que mais contribui para
a carga ambiental global do produto, com contribuições relativas entre 28 e 50% em todas
as categorias de impacto. De fato, no caso das categorias de destruição da camada de
ozônio (RCO) e oxidação fotoquímica (OF), a distribuição é a etapa com maior peso ao longo
do ciclo de vida da cerveja com 50 e 48,03%, respectivamente (Figura 10).

quinze
60 30

RCO∙108(kg CFC-11 eq)


OF∙105(kg C2h4eq) 24
Quatro cinco

18
30
12
quinze
6
0 0
PARA B. C. D. PARA B. C. D.
Fases do Ciclo de Vida Fases do Ciclo de Vida

Figura 10. Evolução das categorias de oxidação fotoquímica (esquerda) e redução da camada de
ozônio (à direita) ao longo do ciclo de vida.

A destruição da camada de ozônio (CRO) é a destruição gradual da camada superior da


atmosfera, causada pela emissão antropogênica de substâncias contendo cloro e bromo
(por exemplo, compostos de clorofluorcarbono (CFCs)) derivadas da atividade industrial e do
transporte. Da mesma forma, o RCO está diretamente relacionado à oxidação fotoquímica
gerada pela reação entre óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, oxigênio e radiação
ultravioleta do sol.

Tendo em conta que o impacto gerado nestas categorias é determinado pelo número de
quilómetros percorridos, utilização de combustíveis fósseis, meio de transporte utilizado e
peso do produto, a etapa de distribuição nem sempre se destaca nas LCAs a realizar com
contribuições relevantes nas diferentes categorias de impacto, como é o caso das cervejas
produzidas industrialmente (Koroneos et al., 2005). No caso de Cimini e Moresi (2016), o
impacto reduzido dessa etapa pode ser devido ao fato de excluir a distribuição do produto
final ao cliente do ACV feito em uma cervejacerveja pálidada marcaBirra Peroni. No entanto,
um estudo posterior realizado pelos mesmos autores, no qual incluíram a distribuição ao
consumidor, constatou que a etapa de distribuição também não contribuiu
significativamente para a carga ambiental total do produto (Cimini e Moresi, 2018).

Em conclusão, a gestão menos eficiente da distribuição realizada pelas cervejarias


artesanais faz com que a consideração desta etapa seja significativa em comparação com as
grandes cervejarias.

D. Consumo e gestão de resíduos

Relativamente à fase de consumo e gestão de resíduos, o contributo relativo para as


diferentes categorias de impacto, em todos os casos, apresentam valores inferiores a 1%.
Entre as limitações desta LCA está a exclusão da água de lavagem, que acaba por ser um
possível fator determinante nesta fase (separados3.3.2.limites do sistema).

Vale ressaltar que a forma de limitar o último estágio varia significativamente entre as LCAs;
enquanto alguns se limitam ao consumo do produto ou incluem a gestão de resíduos

16
em outras etapas (Koroneos et al., 2005), outras consideram apenas a água de lavagem do
processo produtivo (Hospido et al., 2005). O fato de os limites nesta fase variarem
consideravelmente entre os diferentes estudos se deve à falta de informações sobre a
disposição final do produto. Ou seja, alguns autores optam por excluir a gestão final dos
resíduos por se tratar de uma aproximação da realidade; não é possível conhecer as ações e
decisões de cada consumidor quanto ao manejo final do produto.

No entanto, o LCA de De Marco et al. (2016) tem limitações semelhantes às de Gastheize


apóia a ideia de que esta fase apresenta pequenas contribuições para a carga ambiental
geral do produto.

3.6.1. Pegada de carbono


Até hoje, a mudança climática ou aquecimento global (GC) é a categoria de impacto mais
conhecida e usada com mais frequência. É considerado um dos indicadores mais comuns
para determinar o grau de impacto ambiental porque é um bom preditor das outras
categorias (Amienyo et al., 2013); aliás, é a única que tem rótulo ecológico, a pegada de
carbono (Carbon Footprint Ltd, sd). Esta é uma forma de rotulagem usada para descrever o
cálculo das emissões de todos os gases de efeito estufa associados às mudanças climáticas
(Ruiz e Zúñiga, 2012). A partir da realização de um LCA e seu respectivo indicador de CG, é
possível obter a pegada de carbono e é muito útil, pois é o mais conhecido comunicador de
sustentabilidade ambiental de produtos em todo o mundo.

A pegada de carbono para cada litro de cervejaGastheizé 980,2 g de CO2eq. A seguir, a


Figura 11 mostra a pegada de carbono das diferentes etapas doGastheiz. Quase metade da
pegada de carbono deve-se à fase de engarrafamento e embalagem (467,4 g CO2eq L-1),
seguido pelas fases de distribuição (381,8 g CO2eq L-1) e produção de cerveja (129,7 g CO2eq
L-1). Por último, o consumo e a gestão de resíduos têm um valor negligenciável.

500 467
382
Pegada de carbono

400
(g CO2eq L-1)

300
200
130
100
1
0
PARA B. C. D.
Fases do Ciclo de Vida

Figura 11.Pegada de carbono de cada litro de cerveja ao longo das diferentes fases do ciclo de vida.

A pegada de carbono está abaixo da média das 7 cervejas artesanais analisadas no estudo
de Morgan et al. (2021) (1.175,7 g de CO2eq L-1). No entanto, o

17
As cervejas produzidas em grandes indústrias possuem valores bem inferiores aos citados,
podendo chegar até a metade em relação às artesanais (Gavinelli et al., 2016). De fato, as
fases de produção e entrega da cerveja apresentam valores superiores à cerveja industrial
no estudo de Amienyo e Azapagic (2016). Além disso, Morgan et al. (2021) afirmam que, no
que diz respeito à pegada de carbono, as microcervejarias apresentam seus próprios
desafios, e muitas vezes estão atrelados a complicações no meio de transporte durante a
etapa de entrega.

Os dados bibliográficos sobre a pegada de carbono suportam os resultados obtidos em


Gastheiz, respondendo aos preconceitos errôneos que existem na sociedade em torno dos
produtos artesanais.

3.7. Propostas de melhoria ambiental do produto

A composição do impacto ambiental gerado pelos processos que ocorrem durante o ciclo de
vida da cervejaGastheizmostra como as etapas de envase e embalagem são as maiores
responsáveis pela carga ambiental do produto (Figura 12). O restante impacto reparte-se
entre a distribuição (24%) e a produção de bebidas (11%), sendo insignificante o contributo
relativo à gestão de resíduos finais.

Uma análise mais detalhada do contributo das principais etapas aponta para a influência de
vários fatores: material, peso, volume, espessura e origem da embalagem, bem como o seu
processo de produção, distribuição, a própria ação de engarrafamento e posterior gestão dos
resíduos. Em todo o caso, tal como no presente estudo, vários autores concordam em apontar a
produção de garrafas de vidro recicláveis descartáveis como o principal fator de alteração
ambiental (Talve, 2001; Koroneos et al., 2005; Amienyo e Azapagic, 2016). .

onze%
produção de cerveja
24%

Engarrafado e embalado

Distribuição

65% Consumo e gestão de resíduos

Figura 12.Relevância da carga ambiental das etapas do ciclo de vida doGastheiz.

Não se deve esquecer que o vidro é o gerador de maiores impactos, pois seu alto peso implica
uma grande quantidade de material vítreo a ser produzido e, ao mesmo tempo, um alto
consumo de energia durante sua produção (o vidro funde a 1.400-1.600 ºC ) (Ferrara et al., 2020).
O indicador de impacto mais comum para avaliar os danos ambientais dos diferentes
contêineres é o potencial de mudança climática (CG) (Amienyo et al., 2013). Entre os

18
recipientes de cerveja mais comuns, verificou-se que os maiores valores pertencem a
garrafas de vidro descartáveis (Boesen et al., 2019).

Assim, a melhoria ambiental do produto deve centrar-se no engarrafamento de forma a


conseguir uma redução do impacto global do produto. Posteriormente, são propostas
alternativas para as etapas de distribuição e produção da cerveja.

▪ ecodesign de embalagem

A crença de que os recipientes de vidro têm menos impacto em comparação com latas ou
garrafas plásticas está fortemente enraizada no subconsciente coletivo. No entanto, esta
não é a razão pela qual os consumidores preferem o vidro; o fazem por causa dos hábitos
de consumo construídos na sociedade. Num estudo realizado sobre o consumo de vinho,
91% dos inquiridos não concebem beber a bebida num recipiente que não seja uma garrafa
de vidro descartável e atribuem a sua recusa à perda de qualidade da bebida e à altos
preços das embalagens ecológicas (Ferrara et al., 2020).

Tendo em conta estes precedentes, decide-se queGastheiznão deve abdicar da embalagem


de vidro e que as medidas de redução do impacto ambiental devem centrar-se no
ecodesign, ou seja, na introdução de critérios ambientais nas fases de conceção e produção
de forma a reduzir a carga ambiental global associada ao ciclo de vida do produto.

A primeira alternativa que surge é a redução da gramatura da garrafa de vidro (seu peso
original é de 246 g). Essa estratégia de ecodesign é cada vez mais utilizada por grandes
marcas de bebidas, comoheineken, que conseguiu reduzir o peso da garrafa em 30% desde
o ano 2000 (Presgraph Mediagroup SL, 2020). Outra estratégia a avaliar consiste na
substituição dos frascos de vidro descartáveis por retornáveis, ou seja, recipientes que,
sem serem destruídos, são limpos e adequados a novos usos. Então,Coca Colaoptou por
recolher as garrafas dos bares, submetê-las a um processo de lavagem e dar-lhes uma nova
vida, podendo ter até 35 utilizações em média (Villaécija, 2016).

Em conclusão, o idílico é uma mudança nos hábitos de consumo da sociedade. Enquanto isso
não acontecer, o ecodesign da embalagem deGastheizé, sem dúvida, a opção mais viável para
reduzir o impacto global do produto.

▪ Otimização da Distribuição

A etapa de entrega pode ser um obstáculo em pequenas marcas de cerveja artesanal, já que
muitas delas não possuem uma carga de pedidos muito grande e utilizam pequenos
transportes de mercadorias. Um estudo afirma que a entrega por caminhão reduz em 45%
o impacto gerado; no entanto, isso exigiria partos menos frequentes (Morgan et al., 2021).

19
Os próprios designers da marca afirmaram não ter um sistema de distribuição eficiente.
Sem mais delongas, todas as encomendas online (representando 70% das vendas totais)
saíram do armazém de Barakaldo independentemente do destino final e, ainda, a maior
parte delas foi para Vitória-Gasteiz. Neste caso, uma proposta razoável deveria centrar-se na
utilização de um local próximo da própria cervejeira como armazém de encomendas de
Álava. Outra estratégia possível é procurar empresas que tenham rotas semelhantes e
colaborar com elas.

De referir que, apesar de não pertencer à fase de distribuição, o transporte de matérias-


primas importadas está intimamente ligado a este troço. A origem das matérias-primas em
muitos casos é distante, chegando a distâncias superiores a 1000 km no caso do lúpulo
(Alemanha), fermento (França) e malte de cevada (Bélgica).

Assim, dentro desta estratégia de redução dos danos ambientais associados ao transporte,
destaque deve ser colocado na reorganização das entregas, dando especial atenção às
encomendas online e à procura de fornecedores de matérias-primas locais (Cimini e Moresi,
2016).

▪ Redução do impacto ambiental dos processos de produção


O fato de algumas marcas artesanais terem impactos maiores do que as produzidas em
grandes indústrias, como é o caso da categoria aquecimento global, é atribuído ao fato de
as microcervejarias utilizarem mais malte de cevada e, em geral, matéria-prima em maior
proporção (Gavinelli et al., 2016). Eles também tendem a ter menor eficiência energética e
tecnologias menos ecoeficientes (Conduah et al., 2019).

Por alguns anos, marcas comodrogaTêm promovido a utilização de fontes de energia


renováveis e energeticamente mais eficientes (por exemplo, a cogeração a partir do
biogás), conseguindo uma redução de 45% nos últimos 10 anos. Além disso, após o estado
de alarme da pandemia de COVID-19, a cerveja restante nos bares foi convertida em energia
para o auto-abastecimento das fábricas, reduzindo assim o volume de desperdício e
economizando energia (La Vanguardia, 2020). Dentro das microcervejarias, a
implementação de energias renováveis geralmente acarreta altos custos econômicos,
portanto a implementação de técnicas de controle ou modificações no equipamento a curto
prazo são opções mais realistas (Conduah, 2019). No entanto, a marca tinha a vantagem de
terceirizar a produção e, portanto, não dependia de nenhum maquinário. Deste modo,

vinte
4. Conclusões
No presente estudo, uma LCA foi realizada usando o softwareSimaPro 9.1.1conhecer o
impacto ambiental das diferentes etapas que compõem o ciclo de vida da cerveja artesanal
Gastheiz.Por um lado, determinou-se que a categoria de impacto mais afetada é a
ecotoxicidade das águas marinhas (6.650 kg 1,4-DB eq) derivada das emissões de
substâncias químicas dos diferentes processos. Por outro lado, detectou-se que a origem
dos maiores impactos está no engarrafamento e embalagem (65%), seguida da distribuição
(24%) e do processo de produção de bebidas (11%). Pelo contrário, as fases de consumo e
gestão de resíduos não têm um contributo relativo significativo. Com base nos resultados
da ACV, são propostas diferentes estratégias para reduzir o impacto do produto, sendo o
ecodesign do produto a opção mais viável.

Apesar de ter colaborado diretamente com os empresários da marca na realização da ACV,


verificaram-se algumas lacunas de informação, traduzidas em alguns pressupostos ou
pesquisas bibliográficas de acordo com o tipo de produto. Este facto não implicou uma
diminuição da qualidade dos resultados obtidos.

Em consonância com os resultados apresentados por outros autores, a cerveja artesanal


apresenta maiores cargas ambientais em algumas categorias de impacto em comparação
com as produzidas em grandes indústrias. Exemplo disso é a pegada de carbono, que pode
dobrar no caso decerveja artesanalou cervejas artesanais. Este dado contraria a concepção
geral que a sociedade tem sobre produtos rotulados como "artesanais", já que em alguns
casos as marcas de alimentos os utilizam para obter uma aparência mais ecológica e,
portanto, incorreriam em lavagem ecológica oulavagem verde.

Costuma-se dizer que “o que é analisado, é gerido” e, por isso, o que não é analisado ou não
pode ser analisado corre o risco de ser esquecido (Hauschild et al., 2018). Assim, as LCAs
desempenham um papel fundamental na transição para a economia circular. Assim como
os projetos, programas e obras são necessários para a realização dos estudos de impacto
ambiental, e as fábricas e empresas precisam da aprovação de uma auditoria ambiental, a
LCA deveria ter maior respaldo jurídico para produtos e serviços.

A LCA é uma das metodologias mais eficazes para obter uma quantificação objetiva do
impacto derivado de atividades antrópicas no meio ambiente. Atualmente, a comunidade de
LCA dispõe de uma quantidade significativa de recursos (softwares, bancos de dados,
metodologias, etc.), muitos deles pagos. Se a prioridade é tentar eliminar ou pelo menos
mitigar o impacto de tais atividades, o acesso a esta ferramenta deve ser público e acessível
a todos os interessados, sem priorizar o aspecto econômico.

vinte e um
5. Bibliografia

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