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Romance de cavalaria

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Os romances ou novelas de cavalaria (designações modernas) ou ainda livros de cavalaria (designação


antiga) são um género literário que se encontra, principalmente, em prosa (mas havendo também
exemplares em verso), escritos na Época Medieval, com grande sucesso e popularidade na Espanha e,
em menor medida, em Portugal, França e Península Itálica no séc XVI d.C.,
Eram histórias fantásticas que contavam as proezas e façanhas de um herói e a busca pelo seu amor. De
carácter místico e simbólico, relatam aventuras penetradas de espiritualidade cristã e subordinam-se a
um ideal místico, que sublima o amor profundo.
Eles surgem no final do séc. XV, sendo o último exemplar original (Boecia Policisne) publicado em
1602. Deixaram de estar na moda a partir de 1550, e Miguel de Cervantes, no séc XVII, decide satirizá-
los ao escrever um dos maiores clássicos da literatura ocidental, Dom Quixote.
Hoje, a imagem que temos da Idade Média é bastante mais influenciada pelo romance de cavalaria do
que por qualquer outro género literário medieval. Quando pensamos em Época Medieval vem-nos logo
à cabeça a imagem dos cavaleiros, das donzelas em perigo, dos dragões e monstros e tudo isso se
encontra nos romances de cavalaria.
Originalmente, os romances de cavalaria foram escritos em francês antigo, anglo-normando, occitano,
franco-provençal e depois em português, castelhano, inglês, italiano (Poesia siciliana) e alemão.
Durante o início do séc. XIII, as novelas de cavalaria foram cada vez mais escritas em prosa. Nos
romances posteriores a esse século, particularmente os de origem francesa, há uma marcada tendência
para enfatizar os temas do amor cortês, tais como os de fidelidade na adversidade.

Características

Amadis de Gaula (romance de cavalaria popular).


As principais características dos romances de cavalaria são:
- Relatavam, em sua maioria, grandes aventuras e atos de coragem dos cavaleiros medievais;
- No enredo destes romances, os acontecimentos tinham mais importância do que os personagens;
- Aventuras sem fim com várias possibilidades de continuação (sequências);
- Amor idealizado do cavaleiro pela dama que amava (amor cortês). Este amor, quase sempre, era
impossível. As histórias costumavam terminar de forma trágica, sem o final feliz;
- Provação da honra, lealdade e coragem do cavaleiro em várias situações como, por exemplo,
batalhas, aventuras, torneios e lutas contra monstros imaginários;
- Alguns temas ligados às batalhas entre cristãos e muçulmanos durante as Cruzadas Medievais;
- As novelas de cavalaria foram marcadas fortemente pela tradição oral;
- Glorificação da violência na Idade Média;
- Referências a períodos históricos e míticos do passado;
- Eram narradas em capítulos;
- Uso de locais geográficos irreais (falsos) imaginários como, por exemplos, terras fantásticas e
míticas;
- Apresentação de códigos de conduta próprios dos cavaleiros medievais.

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