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Revisão para a prova

2º Ano
3ª Geração do
Romantismo
3ª Geração do Romantismo
• A terceira geração do romantismo possui características marcantes que se relacionam
com o momento histórico, político e social.

• É conhecida também como condoreira. Possui como marca poética a denúncia das
desigualdades sociais e a defesa da liberdade.

• O principal autor dessa fase foi Castro Alves, com poemas como “O Navio Negreiro
– Tragédia no mar”, em que o eu lírico expressa um sentimento de revolta à
escravidão e ao tráfico de seres humanos.

• Castro Alves foi um poeta que se destacou por meio da denúncia social, expressa em
seus poemas.
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Prosa
Romântica
Prosa Romântica
• Foi disseminada pelos folhetins publicados nos jornais.

• Teve José de Alencar como maior representante dos romances indianistas.

• Apresentou aspectos dos costumes burgueses com os romances urbanos.

• Valorizou a identidade nacional por meio dos romances regionalistas.

• A obra romanesca de José de Alencar introduziu na literatura brasileira quatro tipos de romances: indianista, histórico,
urbano e regional. Desses quatro tipos, os que tiveram sua vida prolongada, de forma mais clara e intensa, até o
Modernismo, ainda que modificados, foram o Urbano e o regional.

• O índio, em alguns romances de José de Alencar, como Iracema e Ubirajara, é idealizado sobre o pano de fundo da
natureza, da qual é o herói épico.

• Entre as obras mais comentadas do Visconde de Taunay estão: O Encilhamento, A Retirada da Laguna e, principalmente, o
romance Inocência.

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Prosa Romântica
• Um de seus principais representantes foi José de Alencar, que, por meio das obras Iracema, O gaúcho e Senhora,
conseguiu transitar entre as diferentes vertentes da prosa romântica brasileira, além de ter contribuído também
para a poesia do período.

• O romance indianista e histórico encontrou no índio brasileiro a sua mais autêntica expressão de nacionalidade. Foi
uma das principais tendências do Romantismo brasileiro, realizando o projeto literário de construção de uma
literatura que retratasse nossa identidade cultural.

• O romance regional, representado por nomes como José de Alencar, Franklin Távora e Visconde de Taunay,
contribuiu muito para a formação da literatura brasileira, bem como para a nossa autonomia literária. Como não
possuíam moldes europeus nos quais pudessem espelhar-se, os escritores regionalistas criaram seus próprios
modelos, retratando na prosa os quatro cantos do país.

• Por retratar a realidade da burguesia e do homem das grandes cidades, o romance urbano alcançou grande
popularidade entre os leitores, obtendo maior êxito em relação aos romances indianista e regional. Nessa fase,
destacaram-se os escritores Manuel Antônio de Almeida e José de Alencar.

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Prosa Gótica -
Romantismo
Prosa Gótica - Romantismo
• Durante o Romantismo, o desejo de afastamento em relação ao racionalismo e ao materialismo
predominante na sociedade capitalista estimulou o desenvolvimento de uma literatura fantasiosa,
baseada na transgressão de valores sociais e na exploração de temas como o satanismo, a loucura,
o sonho, a morte, o crime, o vício, etc.

• O principal escritor da prosa gótica romântica no brasil foi Álvares de Azevedo. Caracterizam-se
como góticos os poemas representativos da face Caliban do autor de A lira dos vinte anos, a peça
teatral Macário e os contos de Noite na taverna.

• Álvares de Azevedo, tal como Byron e Hoffmann, explora o gótico que afronta a moral burguesa
e a rigidez dos costumes ao retratar o lado obscuro do ser humano por meio de assassinatos,
vícios, traições e vinganças.

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Realismo
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Realismo - Memórias Póstumas de Brás Cubas

• A obra literária que marca o final do Romantismo e o início do Realismo no Brasil é “Memórias
Póstumas de Brás Cubas”(1881), de Machado de Assis.

• Em um trecho da obra o narrador, ao descrever a personagem Virgília, critica sutilmente um outro


estilo de época: o Romantismo e sua característica de idealização da mulher: “... Não digo que já lhe
coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o
autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas;”

• Outra característica da obra é que o protagonista revela no último capítulo que se orgulha de não ter
tido filhos para herdarem a infelicidade humana. “... achei-me com um pequeno saldo, que é a
derradeira negativa deste capítulo de negativas: – Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o
legado da nossa miséria.”

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