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ÍNDICE GERAL
1-Identificação da planta
1.1-
Nome………………………………………………
………………………………………………….4
1.2-Classificação taxonómica
………………………………………………………
……….4
2-Análise da planta
2.1- Descrição
botânica……………………………………………
……………………………..5
2.2-Distribuição geográfica e
habitat………………………………………………
……6
2.3-Condições de
cultura………………………………………………
……………………….6
2.4-Partes
utilizadas……………………………………………
………………………………….7
2.5-Colheita,secagem e
conservação…………………………………………
……………9
2.6-Histórias e lendas
………………………………………………………
……………………..9
2.7-
Adulterantes………………………………………
………………………………………………10
2
2.8-Usos
etnomedicinais……………………………………
……………………………………11
2.9-Outros
usos…………………………………………………
……………………………………...11
2.10-Composição
química……………………………………………
………………………….12
2.11-Acções farmacológicas
………………………………………………………
…………….14
2.12-Indicações terapêuticas
………………………………………………………
…………..15
2.13-
Toxicidade…………………………………………
……………………………………………..17
2.14-Contra indicações
………………………………………………………
…………………..18
2.15-Interacções
medicamentosas……………………………………
………………….18
2.16-
Precauções…………………………………………
……………………………………………18
2.17 - Enquadramento
legal………………………………………………………
……………..19
3
2.18-Formas de
administração………………………………………
………………………19
3-Análise da planta segundo a
MTC……………………………………………
.20
4-Contacto com a planta
4.1-Cuidados com a
planta………………………………………………………
……………………21
4.2-Relação energética com a
planta………………………………………………………
……21
4.3-Experiências com a
planta………………………………………………………
……………..21
5-Comentário
final……………………………………………
……………………………23
6-Referencias
bibliográficas…………………………………
……………………….24
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1.Identificação da planta
1.1 -Nome
Cientifico: Atropa Belladonna L.
Popular :Beladona; Beladama;Erva midriática ;
cereja do inferno
1.2- Classificação taxonómica
2.Análise da planta
2.1 - Descrição botânica
Apresenta-se comumente como um subarbusto
desenvolvido a partir de um rizoma carnudo. Em locais
propícios, chega a atingir cerca de 40 a 150cm de altura. O
caule é ereto, ramificado e pubescente, apresentando-se
5
muito lenhificado na base. As suas raízes são espessas
pivotantes (MONTEIRO et al., 2007/2008).
As folhas são ovais - lanceoladas, de ápice acuminado,
com um pecíolo curto (0,5 a 4,0 cm) e encontram-se
alternadas no caule (folhas alternas); as folhas superiores
são geminadas (ocorrem aos pares) e são muito desiguais
no tamanho e formato, inteiras ou sinuadas, mais ou
menos glabras, sendo que uma é relativamente maior do
que a outra. Medem 5 a 25 cm de comprimento por 4 a 12
cm de largura. A coloração varia do verde a castanho-
esverdeado, sendo mais escuras na face adaxial. Quando
secas, são enrugadas, friáveis e delgadas. As jovens são
pubescentes, porém as mais idosas apresentam-se apenas
ligeiramente pubescentes ao longo das nervuras e no
pecíolo. Relativamente à nervação, é do tipo peninérvea
(FERREIRA, 2014). As folhas contêm um óleo que
apresenta um odor nauseabundo, podendo causar erupções
postulares senão forem manuseadas cuidadosamente
(FERREIRA, 2014).
A flor forma-se entre os pecíolos de duas folhas
geminadas. São flores solitárias, túbulo-campanuladas (em
forma de sino), com cálice persistente, verde, com 5 lobos
pubescentes.
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2.4 - Partes utilizadas
A droga pode ser composta de folhas, copas floridas e raiz,
que pode variar de acordo com a farmacopéia de cada
País. As folhas têm um gosto amargo e odor desagradável,
lembrando o fumo de cigarro. De acordo com a
Farmacopéia Brasileira, o medicamento deve conter como
no mínimo 0,30% do total de alcalóides calculados como
hiosciamina. De acordo com a Farmacopéia Alemã, o teor
de alcalóides totais (avaliados como hiosciamina) nas
folhas deve conter um mínimo de 0,30% e 0,50% na raiz.
Os caules verdes da planta do primeiro ano são mais ricos
em alcalóides do que nas folhas. No decorrer do segundo
ano de vegetação, os caules são lignificados e o seu
conteúdo de alcalóides diminui, para aumentar o das
folhas. O teor em alcalóides dos cumes é máximo no
momento da floração e diminui com o amadurecimento
dos frutos. (Alonso,2007)
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Figura 2-Folhagem da espécie.
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Atropina,no entanto todas as partes da planta são
venenosas, sendo a raiz a mais venenosa.
É tanto mais venenosa quanto mais evoluído o animal (10
mg matam um homem enquanto que 500 mg injetados
num coelho apenas provocam midríase).
Está associada à história e mitologias grega e romana.
É a “Mandrágora de Hecate” ou “Erva dos feiticeiros” da
Idade Média. Supõe-se que as tropas de Marco António,
durante as guerras Persianas, tenham sido envenenadas
pela Belladona.
Em 1585, dizia Thomas Lupton, que a Belladona fazia
dormir enquanto cortavam ou cauterizavam. Parece ser a
raiz que enlouquecia os prisioneiros, citada por
Shakespeare.
A poção usada por Julieta foi uma preparação com
Mandrágora (uma das espécies de Belladona).
No Egito e na Síria era usada em fumigações e as
alucinações que provocava devido á aspiração dos
vapores, explicavam a aparição de seres sobrenaturais.
2.7 - Adulterantes
Existem inúmeros adulterantes,no entanto os mais
importantes são:
Phytolacca Decandra (Phytolaccaceae)
Ailanthus glandulosa (Simaroubaceae)
Ocasionalmente podem ser encontrados extratos de
beladona adicionados com alcalóides secundários
provenientes de espécies do Género Duboisia.
2.8- Usos Etnomedicinais
O rizoma e as folhas secas (não mais que 0,05 g / dia) são
usados como antiespasmódicos, sedativos, em arritmias
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cardíacas e para reduzir as secreções das glândulas
salivares e
glândulas sudoríparas. Externamente utiliza-se como um
linimento nas afeições reumáticas.
Em Marrocos eles usam a decocção da fruta como
estimulante e afrodisíaco.
Os sírios utilizavam-na como estupefaciente para estados
depressivos, os egípcios como sonífero, os gregos e os
romanos como analgésico.
A atropina foi durante muito tempo a base de colírios
usados em tratamentos oftalmológicos por causar
midríase.
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2.10 - Composição química
Há vários princípios ativos, contendo diversos alcaloides
derivados do tropano presentes na Atropa belladonna,
dentre eles: escopolamina, beladonina, ácido trópico,
atropina e hiosciamina.
A proporção dos alcalóides é variável,dependendo da
idade da planta,época de colheita e parte utilizada.
Nas folhas a sua concentração oscila entre 0,14 e 1,32%,
enquanto nas raízes é um pouco menor,0,25 a 0,69%.
Nos frutos, atingem entre 0,48 e 0,88%.
O principal componente do sumo dos frutos da Atropa
belladona é a atropina.
A atropina consiste na mistura racêmica de (+)-
hiosciamina e (-)-hiosciamina, formada durante o processo
de extração.
Já a atroscina é a mistura racémica de (+)-hioscina e (-)-
hioscina. A escopolamina corresponde à (-)-hioscina que é
muito mais ativa que a (+)-hioscina (MARTINEZ, 2009).
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Diferem, apenas, na presença de uma ponte de oxigénio
extra na escopina (escopolamina).Eles são ésteres
orgânicos formados pela combinação de um ácido
aromático,ácido trópico e bases orgânicas complexas, o
tropanol (tropina) e escopina. Estes alcalóides derivados
do tropano possuem estruturas bicíclicas tornando-os, a
todos, potentes anticolinérgicos, ou seja, inibem a
produção de acetilcolina. Em doses elevadas, além dos
efeitos no corpo, são capazes de alterar as funções
psíquicas (MONTEIRO et al., 2008).
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pelos nervos colinérgicos pós-ganglionares e na
musculatura lisa sem inervação colinérgica.
Portanto, pode-se dizer que esses alcalóides cumprem uma
ação parassimpatolítica, isto é, antimuscarínica ou
bloqueadora colinérgica muscarínica, que é realizado por
uma ação antagónica competitiva das ações da acetilcolina
e de outros agonistas muscarínicos.
Os extratos totais de beladona mostram uma atividade
anticolinérgica muito maior do que a atropina, o que
implicaria uma atividade sinérgica entre os princípios
ativos (Mazzanti G.et al., 1988).
As ações farmacológicas mais comuns são:
No SNC:
A atropina nas doses terapêuticas causa excitação vagal
resultadoda estimulação da medula e dos centros
cerebrais.Assim a atropina tem sido utilizada no
tratamento da doença de Parkinson;
No sistema cardiovascular:
A atropina altera o batimento cardíaco .Apesar da resposta
dominante ser a taquicardia,por vezes o ritmo cardíaco
pode baixar transitoriamente com doses clinicas (0,4 a
0,6mg).Não há alterações na pressão sanguínia;
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No sistema respiratório:
Os alcaloides da beladona inibem as secreçoes das
glândulas salivares e brônquicas,secando as membranas
mucosas do tracto respiratório e relaxam o músculo liso
brônquico.Esta ação é significativa se as secreções forem
excessivas e é a base para o uso da atropina e
escopolamina na medicação pré-anestesica .Tornam-se,
assim, utéis durante as cirurgias,reduzindo o risco de
obstrução das vias respiratórias aéreas ;
No sistema digestivo:
A atropina controla também a secreção excessiva do ácido
produzido pelo estomâgo.
A secreção salivar é particularmente sensível á inibição
causada pelos alcalóides ,ficando a boca seca e a
deglutição e fala podem ficar comprometidas.
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A explicação para essa diferença provavelmente é a
penetração mais ampla da escopolamina pela barreira
hematoencefálica.Como a atropina tem poucos efeitos no
SNC, na maioria das situações ela é preferível à
escopolamina (GOODMAN&GILMAN, 2012).
É muito utilizada na oftalmologia como midriático e
cicloplégico, na forma de colírio, nas concentrações de 0,5
e 1%.É usado com frequência como antiespasmódico do
trato gastrointestinal e urinário, antiarrítmico, como
adjuvante na anestesia (para diminuir a secreção
brônquica) e na prevenção da inibição vagal sobre o
coração.
Além disso, é bastante empregada como antagonista nas
intoxicações por inseticidas anticolinesterásticos,
representados pelos compostos 27 organofosforados
(inibidores irreversíveis) e carbamatos (inibidores
reversíveis) (LARINI, 2008). McNeill et al. (1992)
Por outro lado, associaram a atropina ao eco cardiograma
com dobutamina, na tentativa de promover uma estratégia
mais efetiva para elevar a frequência cardíaca, com
consequente aumento no consumo de oxigénio pelo
miocárdio. Os autores concluíram que, a adição da
atropina em testes negativos com frequência de pico
abaixo de 85% do previsto, aumentou a sensibilidade do
exame. A partir de então, o protocolo da butamina-
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atropina passou a ser mais difundido como um método
seguro, e de ótima acurácia diagnóstica (SEVERI et al.,
1995; SMART et al.,1997; PINGITORE et al.,1996).
A Escopolamina também é utilizada na hipermotilidade
gastrointestinal, e, tem sido indicada para a prevenção da
cinetose, evitando náuseas e vómitos de origem labiríntica
e contra vómitos causados por estímulos locais no
estômago, embora seja menos útil após instalada a náusea.
Em Obstetrícia, a escopolamina é utilizada associada à
morfina, para produzir amnésia e sedação
(GOLDMAN,2001).
2.13 -Toxicidade
Em 1911, Witthaus descreveu 682 casos de intoxicação
por atropina, 379 por preparações de beladona e 303 por
utilização da atropina já sintetizada. Desses pacientes, 631
tiveram intoxicação acidental, 37 utilizaram com intenção
suicida e 14 foram decorrentes de tentativas de
assassinato. Dessa amostra, 12% se constituiu em casos de
letalidade. No final da década de 1960, a beladona voltou
a ser utilizada, sobretudo entre jovens, e ganhou espaço na
literatura científica pelos casos de intoxicação (DIEHL et
al, 2011).
A raiz da planta geralmente é a parte mais tóxica. As
bagas possuem perigo maior por serem atractivas, negras,
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brilhantes e terem sabor adocicado. A ingestão de
quantidades superiores a cinco bagas pode ser mortal. A
planta possui uma margem de segurança muito reduzida.
Deste modo é necessário realizar um controlo do teor em
alcalóides para proceder ao uso directo das suas folhas. A
intoxicação ocasiona sintomas anticolinérgicos, como, por
exemplo, secura da boca, taquicardia, midríase acentuada,
espasmos, coma, podendo mesmo provocar a morte.
(Monteiro et al.,2007 e 2008)
Os casos fatais de intoxicação com atropina e
escopolamina são raros, porém ocorrem algumas vezes nas
crianças, nas quais 10 mg ou menos podem ser fatais. O
diagnóstico da intoxicação atropínica é sugerido pela
paralisia generalizada dos órgãos inervados pelos nervos
parassimpáticos. Para o tratamento sintomático, a
fisostigmina é o medicamento indicado. A injeção
intravenosa lenta de 1 a 4 mg de 31 fisostigmina (0,5 mg
nas crianças) controla rapidamente o delírio e o coma
causados pelas doses elevadas de atropina. Se estiver
presente excitação acentuada e não houver um tratamento
mais específico, o diazepam é o agente mais adequado
para a sedação e controle das convulsões
(GOODMAN&GILMAN, 2012).
2.14 -Contra indicações
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Não é aconselhável administrar em caso de hipertensão
arterial, adenoma da próstata, edema agudo do pulmão,
estenose do trato gastrointestinal, megacólon e glaucoma
de ângulo estreito(Blumenthal M., 1998). Da mesma
forma, produtos ou extratos à base de beladona não são
recomendados para crianças pequenas ou pessoas muito
velhas (McGuffin M. et al.,1997).
A sua prescrição na gravidez e lactação deve ser sob
vigilância médica.
2.16- Precauções
Já descritas no ponto 2.11
2.17 - Enquadramento legal
A Beladona é incorporada, entre outros, nas Farmacopeias
dos EUA (na forma de sulfato de atropina)na Alemanha e
Argentina.Geralmente encontra-se registada como extrato
pilular e extrato seco ou pulverizado (0,95-1,05% dos
alcalóides totais) e como tintura (0,027 - 0,033%). A
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Comissão "E" de Monografias da Alemanha classifica-a
dentro das ervas aprovadas para uso medicinal
(Blumenthal M., 1998). Assim como também na Bolívia
na utilização das folhas, flores e frutos (García González
M., 2000).
Nos EUA os produtos que contêm atropina são obrigados
a apresentar uma etiqueta indicando atividade e contra-
indicações,e não se encontra aprovado como suplemento
dietético (McCaleb R., 1993).
Geralmente ervas contendo atropina, como a beladona não
são vendidas nas lojas. Apenas produtos padronizados
com base em alguns dos alcalóides.
Na Argentina, as formulações homeopáticas de beladona
em diluições decimais ou centesimais (glóbulos,
gotas,papéis), são comercializados exclusivamente pelas
farmácias e com receita médica.
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como hiosciamina). Dose diária máxima: 0,15 g
(equivalente
até 2,2 mg de alcalóides totais expressos como
hiosciamina).
Geralmente é administrado na forma de comprimidos ou
pastilhas.
Pó (folhas): 0,05-0,1 g de folhas. Dose única máxima: 0,2
g (equivalente a 0,6 mg de alcalóides totais titulados como
hiosciamina). Dose diária máxima de 0,6 g (equivalente a
1,8 mg de alcalóides totais avaliados como hiosciamina).
Pó (raiz): A dose usual é de 0,05 g. A dose única máxima
é de 0,1 g (equivalente a 1,5 mg de alcalóides totais
titulados como hiosciamina). Dose diária máxima: 0,3 g
(equivalente a 1,5 mg de alcalóides totais avaliados como
hiosciamina).(Alonso,2007)
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4 -Contacto com a planta
4.1- Cuidados com a planta
É uma planta que não exige cuidados no geral.Apenas
necessita de estar cultivada em ambientes mais sombrios e
húmidos e não ter exposição direta do sol.
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et al, 2006). Os resultados dessa investigação sugeriram
um efeito positivo de A. belladonna na cicatrização de
feridas cutâneas após cirurgia asséptica. Em 2012, uma
pesquisa feita por Bhaswati et al, foi verificado o
desempenho da Belladonna 200CH na prevenção da
encefalite japonesa (infecção pelo vírus), já que esse
medicamento homeopático já tinha sido utilizado por
pacientes que desenvolvem sintomas de encefalite. Na
experiencia, foi inoculado o vírus por dois métodos,
utilizando o modelo de CAM e o modelo de ratos de
lactentes, no qual grupos haviam feito uso da Belladonna
200CH e outros não. Como resultado, houve a
confirmação do papel fundamental da Belladonna na
prevenção da encefalite japonesa, porém, mecanismo
ainda é desconhecido. Outro estudo realizado por Peter Ga
´l et al (2009) observou o efeito de Atropa belladonna L.
(AB), extrato aquoso, na cicatrização de feridas cutâneas.
A pesquisa foi feita em ratos Sprague-Dawley do sexo
masculino submetidos a duas incisões paralelas na pele na
parte de trás. As amostras para avaliação histológica foram
recolhidos nos dias 2 e 5, e, para testes biomecânicos, eles
foram coletados no dia 5. No estudo in vitro, uma
concentração diferente de extrato de AB foi usado para
testar a diferenciação de queratinócitos, utilizando um
painel de anticorpos selecionados, proliferação, e
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sobrevivência celular 3T3 de fibroblastos e células
endoteliais da veia umbilical humana utilizando o ensaio
de MTT. Os resultados dos experimentos in vivo
mostraram que as feridas tratadas com AB tiveram um
processo abreviado da inflamação e formação de colágeno
acelerado, bem como aumentou significativamente a
rigidez da ferida, em comparação com os tecidos de
controle (PETER GA´L et al, 2009)
5 - Comentário final
Atropa beladona tem sido usada há séculos no tratamento
de diversas doenças na medicina convencional. Embora
existam muitos efeitos colaterais e contradições da
Beladona, as qualidades medicinais valiosas que têm,
excedem em muito os perigos de efeitos colaterais
indesejados e intoxicação acidental. É extremamente
necessário e importante a realização de pesquisas
envolvendo esta espécie, que possui vários sintomas
tratáveis e um poder curativo comprovado. Havendo,
inclusivé, a perspectiva da utilização da planta diluída
(utilizada na homeopatia)como alternativa terapêutica para
população, de forma a ter acesso á saúde e a promover
uma maior qualidade de vida.
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Observamos também a diversidade de tratamento
oferecido pela Atropa Belladonna, que no passado foi
utilizada na escarlatina, e hoje nos oferece esperança
acerca de doenças que possuem uma terapêutica bastante
delicada, como a doença de Parkinson e a doença de
Gilles de la Tourette.
6-Referências bibliográficas
FERREIRA, João; PRIOR, Micaela.Atropa Belladonna.
Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro,201
26
ALONSO, Jorge, Tratado de fitofármacos e
nutracéuticos,1º Edição:Corpus,Argentina;2007
https://www.tudosobreplantas.com.br/asp/plantas/
ficha.asp?id_planta=35
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