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Filosofia

Ciências da bilidade: Abordagens Políticas e Epistemológicas


andes e Arlindo Philippi Jr.
Manual de Interdisciplinaridade (2 ed.)
ert Frodeman

em Data: Jan 2017 Assunto: Filosofia, Epistemologia Online Data de Publicação: Mar 2017
oxfordhb/9780198733522.013.30

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Resumo e palavras-chave

O conceito de sustentabilidade refere-se ao despertar humano sobre a finitude dos recursos naturais.
Ocorrendo como um processo político e social, a sustentabilidade colocou nas agendas do
desenvolvimento a discussão sobre as limitações da biosfera para sustentar o crescimento
econômico; acesso a condições básicas de saúde e educação universal; e a ameaça representada às antigas
tradições culturais. Esse processo levou à criação de um campo de pesquisa interdisciplinar com impactos
transdisciplinares. Este capítulo, “Ciências da sustentabilidade: abordagens políticas e epistemológicas”,
discute os desafios da produção de conhecimento nesse campo, bem como seu desenvolvimento histórico ao
lado de questões ambientais e políticas. A discussão se estabelece a partir do desenvolvimento histórico das
questões ambientais e do movimento político internacional que culminou na perspectiva da sustentabilidade;
da evolução da sustentabilidade como campo de pesquisa científica; e, finalmente, dos aspectos políticos e
epistemológicos que moldam as ciências da sustentabilidade.

Palavras-chave: sustentabilidade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, epistemologia, ciências da sustentabilidade,


socioambiental

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O conceito de sustentabilidade refere-se ao despertar humano para o fato da natureza finita dos recursos
naturais. Esse despertar ocorreu como um processo político e social que colocou na agenda do desenvolvimento
os seguintes fatores: os limites da biosfera; uma solidariedade sincrônica com a geração atual e uma solidariedade
diacrônica com as gerações futuras; a necessidade de assegurar o acesso às condições básicas de saúde e
educação universal; e respeito pelos costumes e tradições, bem como pela legitimidade das instituições (Sachs
2006). Essas condições são contextualizadas em duas dimensões interdependentes: (1) sociedade e natureza e
(2) escalas local e global.

Esse processo (especialmente a partir de 1992) levou à criação de um campo de pesquisa, naturalmente
interdisciplinar, envolvendo interações transdisciplinares, que será denominado aqui como ciências da
sustentabilidade. Este capítulo discute o caráter epistemológico deste campo com particular atenção às suas
dimensões interdisciplinares e transdisciplinares. Como parte desse objetivo, discutimos o desenvolvimento
histórico das questões ambientais e o movimento político internacional que culminou na perspectiva da
sustentabilidade; a evolução das análises científicas temáticas da sustentabilidade e seu surgimento como campo
de pesquisa; e, finalmente, os aspectos políticos e epistemológicos que moldam as ciências da sustentabilidade.

A interdependência entre sociedade e natureza refere-se às consequências das atividades humanas sobre
os sistemas ecológicos e suas implicações para a saúde ambiental e humana, bem como a capacidade de
resiliência em todas as atividades humanas. A interdependência entre as escalas local e global diz respeito ao
desequilíbrio na apropriação dos recursos naturais, resultante das assimetrias políticas e econômicas entre regiões
e países, com benefícios e impactos negativos distribuídos desigualmente pelas comunidades. Em outras palavras,
o uso desproporcional dos recursos naturais tem gerado riqueza para uma parcela relativamente pequena da
sociedade global, enquanto os efeitos colaterais desses usos se distribuem pelo mundo, afetando principalmente
as parcelas mais vulneráveis das sociedades. Esse despertar, desencadeado por desastres ambientais e crises
econômicas e energéticas, provocou o surgimento (p. 371) de movimentos ambientalistas e reações
intergovernamentais, como as conferências de Estocolmo em 1972 e do Rio de Janeiro em 1992. Como resultado,
foram construídas novas instituições nacionais e marcos legais e institucionais ambientais, incluindo estruturas
acadêmicas e científicas para acolher cursos de graduação e pós-graduação envolvendo temas ambientais.

Nos últimos anos a pesquisa científica associada à sustentabilidade tem aumentado exponencialmente.
Em particular, esse processo resultou na formação de bases de dados e um grande número de
publicações, revistas científicas e livros, representando não apenas o surgimento desse novo tema, mas
também o crescimento de um campo de pesquisa que se estabeleceu em toda a comunidade científica
internacional. Esse aumento é evidenciado pela análise de Kajikawa et al. (2014) nas bases de dados Thompson
Reuters e Web of Science, que observaram o aumento do número de documentos publicados envolvendo sustentabilidade.
Os autores também identificaram o crescimento de periódicos dedicados ao tema da sustentabilidade e a
grande diversidade de grupos de pesquisadores na forma de clusters, hubs e redes de pesquisa. O foco dessas
análises inclui não apenas questões ambientais, mas também sistemas sociais e econômicos, quase sempre
abrangendo inúmeras disciplinas, revelando um campo de pesquisa amplo e complexo. De modo geral, isso
tem sido denominado como ciência da sustentabilidade, mas na perspectiva levantada aqui é mais bem entendido
como as ciências da sustentabilidade.

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A ciência da sustentabilidade foi proposta por Kates et al. em 2001, com foco nas interações entre natureza e
sociedade e com o objetivo de ter contribuições integradas de diferentes disciplinas para a sustentabilidade. No
entanto, esse desenho resulta em uma contradição fundamental: é possível esboçar uma ciência da
sustentabilidade? Que temas (assuntos) o comporiam? Quais ciências comporiam o campo da sustentabilidade?
Devemos partir do desenho de uma ciência da sustentabilidade para definir quais tópicos incluir em sua composição?
Ou, pelo contrário, devemos partir do leque de tópicos necessários à sua análise, considerando as várias ciências
necessárias? A primeira opção assume a configuração de uma ciência da sustentabilidade. A segunda envolve um
campo de pesquisa composto por várias ciências e tecnologias, além de humanidades, formando em conjunto as
ciências da sustentabilidade.

Essa segunda opção justifica o que, segundo König (2015), implica em mudanças conceituais no conhecimento e
nas práticas científicas com uma epistemologia crítica considerando a combinação de dois grandes ramos das
ciências, sociais e naturais, com as humanidades. Por esta razão, as ciências da sustentabilidade abrangem
abordagens contextualizadas com fundamentos interdisciplinares e interações transdisciplinares (Clark & Dickson
2003; Jerneck et al. 2011).

Uma série de encontros marcantes, movimentos sociais e trabalhos acadêmicos marcam o início de uma era
que questionava o modelo clássico de desenvolvimento. A Grande Poluição de Londres em 1952 obrigou a
aprovação da primeira lei de poluição do ar em 1956 (EUA, EPA & APTI 1992). No livro Silent Spring, a bióloga
norte-americana Rachel Carson expressou suas preocupações relacionadas aos riscos ambientais, com graves
consequências para a saúde humana e ambiental, decorrentes das substâncias químicas encontradas nos
agrotóxicos (Carson 1962). Outros relatórios (p. 372) fazem referência à contaminação por cádmio e mercúrio das
baías de Minamata e Niigata no Japão em 1956, e sua descoberta na cadeia alimentar e habitantes regionais
(Timothy 2001). A publicação de Limits to Growth em 1968 alertou os países, via modelagem matemática, sobre a
incompatibilidade de seu estilo de desenvolvimento e manutenção dos recursos naturais (Meadows et al. 1972). A
crise do petróleo evidenciou que o combustível da economia moderna, que até a década de 1970 era considerado
um recurso abundante e inesgotável, era de fato finito, levando ao questionamento de modelos de desenvolvimento
com matrizes energéticas baseadas em combustíveis fósseis (EPA, 1992).

A partir desses eventos históricos, e especialmente Os Limites do Crescimento, as conferências que se


seguiram continuaram a discutir as limitações dos recursos naturais, os limites das soluções tecnológicas e os
contrastes sociais e políticos que desafiam o crescimento econômico global. A Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente Humano, proposta pelos chamados países desenvolvidos, realizada em Estocolmo em
1972, teve profundas ligações com o relatório de Meadow. Um número significativo de países participou deste
primeiro evento ambiental internacional, que se caracterizou pela necessidade de incluir o maior número possível
de segmentos da sociedade na definição das metas em torno dos desafios humanos e ambientais. Isso introduziu
a necessidade da educação ambiental como condição fundamental quando se pensa em um futuro sustentável. De
Estocolmo também veio o conceito de ecodesenvolvimento, que em 1987 foi rotulado como desenvolvimento
sustentável (WCED 1987).

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Nos anos que se seguiram, sempre com o desenvolvimento sustentável como foco, várias outras conferências
internacionais foram convocadas, incluindo a Habitat I em Vancouver em 1976, a Conferência Intergovernamental
sobre Educação Ambiental em Tbilisi em 1977, e a Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde em Ottawa
em 1986. Vinte anos depois de Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
no Rio de Janeiro em 1992, usando Nosso Futuro Comum (CMMAD 1987) como base, vinculou desenvolvimento e
meio ambiente como inseparáveis. Chamou a atenção para o fato de que qualquer cidade, região ou país, por meio
de seu desenvolvimento, depende de uma base de recursos sustentável sustentada pelo tripé da justiça social,
economia viável e equilíbrio ecológico.

A conferência Rio-92 foi seguida pela Conferência das Nações Unidas sobre População e Desenvolvimento no
Cairo em 1994, a Conferência de Desenvolvimento Social em Copenhague em 1995 e Habitat II em Istambul em
1996, todas discutindo as ligações entre problemas urbanos e sociais com desafios ambientais.
Em 1997, 20 anos depois de Tbilisi, realizou-se em Salónica a Conferência sobre o Ambiente e a Sociedade, onde a
educação e a sensibilização serviram como os principais instrumentos para promover a sustentabilidade. Também
em 1997, a Rio + 5 fez um balanço dos desafios encontrados, dos que persistem e dos que surgem. A discussão
continuou em 2002 com a Rio + 10 em Joanesburgo, que chamou a atenção para questões relacionadas à pobreza,
reiterando que os compromissos coletivos das conferências anteriores precisam ser respeitados, especialmente
pelos países desenvolvidos. Esses compromissos incluíam investimentos financeiros de 0,7% do PIB em planejamento
e programas voltados para atender regiões mais pobres. Então, em 2012, a Rio + 20 buscou revigorar esses
compromissos anteriores e renovar os compromissos políticos para o desenvolvimento sustentável. Da Rio + 20
surgiram linhas de pensamento como a economia verde, a necessidade de erradicar a pobreza e uma estrutura
institucional para o desenvolvimento sustentável (Philippi et al. 2014).

Por fim, representantes de mais de 170 países endossaram o acordo de Paris de 2015 para reduzir as emissões
de carbono. Como o Guardian observou, o presidente da França disse: “Não há volta (p. 373) ”
(Goldenberg & Neslen 2016). Em conjunto, essas conferências representam um movimento internacional que vai
além da diplomacia de alto nível e das preocupações exclusivamente ambientais (Callicott 2010). Se a
sustentabilidade aparece como um paradigma científico, ela está principalmente associada a um paradigma social
que induz um pensamento de política e políticas internacionais. Pode-se argumentar que isso representa uma
tendência social e, embora seu futuro seja incerto, tem sua origem em uma crise entre sociedade e natureza em
escala local e global.

Conforme descrito na seção anterior, a sustentabilidade surgiu como um fenômeno social e político e se consolidou
por meio das referidas Conferências da ONU. Ao mesmo tempo, o campo de pesquisa surgiu, abrangendo e
transcendendo vários corpos de conhecimento e disciplinas. Conforme observado por Clark e Dickson (2003), a
partir da década de 1990, uma série de movimentos se formaram para promover a conciliação da ciência e tecnologia
com a sustentabilidade. Destacam-se aqui duas perspectivas, que ocorrem em níveis diferentes, mas não se opõem:
uma perspectiva mais técnica e outra mais holística. No primeiro, a tecnologia auxilia no desenvolvimento de
melhores formas de uso dos recursos naturais e na redução dos impactos das atividades sociais no meio ambiente.
Na segunda, é preciso refazer a ciência na perspectiva da sustentabilidade. O foco está no

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interações dinâmicas entre a natureza e a sociedade, desenvolvendo influências bidirecionais pelas quais a
sociedade molda o ambiente e é moldada por ele.

Esse papel da ciência nos estudos de sustentabilidade foi identificado por Kajikawa et al. (2014) por meio de uma
análise de banco de dados da Thompson Reuters e da Web of Science. Utilizando os termos “sustentabilidade” ou
“sustentável”, os autores identificaram o número de publicações iniciadas por volta de 1990 e depois acelerando
consideravelmente no início do presente milênio. Esse fenômeno mostra a grande abrangência desse campo de
pesquisa, transcendendo várias disciplinas, mas que ao mesmo tempo apresenta características únicas que o
diferenciam dos campos tradicionais do conhecimento.

Repetindo a mesma busca em abril de 2016, encontramos cerca de 299 mil documentos da Scopus, associados a
1 of Science, os mesmos termos registram cerca de 240.000
diversas áreas do conhecimento (Figura 26.1). Na Web
documentos. Em ambas as bases de dados, a primeira instância de “sustentabilidade” aparece em 1974. O maior
crescimento ocorre após 1992 e aumenta acentuadamente após 2000 (Figura 26.2).

Sachs (2006) sugere que a sustentabilidade pode ser expressa como um equilíbrio e interdependência
entre as dimensões ambiental, social e econômica. Esse equilíbrio e interdependência são mostrados nas
Figuras 26.1 e 26.3, onde essas três dimensões são representadas pelas ciências ambientais, de
engenharia, sociais, agrícolas, biológicas, entre outras. (pág. 374)

(pág. 375)

Ao buscar apenas “ciência da sustentabilidade” no


Scopus, são encontrados 776 documentos (Figura 26.3),
enquanto na Web of Science, o número é 629. Em
ambas as bases, 2001 é o ano em que aparecem as
primeiras publicações, então a expressão ganhou a
tração e o número de publicações aumentaram
consideravelmente (Figura 26.4). Há uma semelhança
entre a primeira e a segunda busca. Em ambos
casos, mais de 60% são artigos, 18% são artigos de
conferências e 20% são outros tipos de documentos
Clique para ver maior
(como livros, capítulos de livros, resenhas, etc.).
Figura 26.1 Campos envolvidos no tema
“sustentabilidade” da Scopus.

A comparação entre a Figura 26.1 e a Figura 26.3


revela o fato de que a sustentabilidade é tratada como
campo de pesquisa por muito mais disciplinas do que
quando é percebida como uma ciência, ou seja, como
uma disciplina. Ao comparar a distribuição em todo o
campo ao pesquisar “sustentabilidade ou sustentável” (Figura
26.1), 50% da distribuição está espalhada por várias
disciplinas. Os 50% restantes estão distribuídos entre as
Clique para ver maior
ciências ambientais, de engenharia, sociais, agrícolas e
Figura 26.2 Crescimento do número de documentos biológicas. Nas buscas por “ciência da sustentabilidade”
contendo as palavras “sustentabilidade” ou “sustentável”
desde 1992 na Scopus ou Web of Science

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(Figura 26.3) as ciências ambientais e sociais dominam, com


mais de 60% nessas duas áreas, que
significa que a maioria das áreas está preocupada com

pesquisas sobre sustentabilidade, mas não têm a mesma


preocupação com as discussões epistemológicas sobre a
constituição desta como campo de pesquisa. Dentro

Nesse sentido, é importante destacar o baixo


percentual de engenharias, ciências agrícolas e
biológicas em “ciência da sustentabilidade” quando
comparado com a pesquisa anterior, utilizando os
termos “sustentabilidade” ou “sustentável”. (pág. 376)

Clique para ver maior Os resultados apresentados na Figura 26.1 confirmam o que

Figura 26.3 Campos envolvidos no tema “ciência afirma Krohn (neste volume): “os casos do mundo real
da sustentabilidade” na base de dados Scopus. necessariamente integram bases de conhecimento heterogêneas,
sejam elas reunidas sob a capa institucional de uma disciplina
ou não. Qualquer campo de pesquisa ou projeto de pesquisa
que aborde problemas do mundo real é considerado
essencialmente interdisciplinar” (pp. 32-33).

Por outro lado, a Figura 26.3 representa os esforços de


algumas disciplinas para desenvolver uma nova ciência.
Ainda segundo Krohn, tais esforços “definem a
interdisciplinaridade com base e como um derivado da estrutura
disciplinar do conhecimento”.

Clique para ver maior


Da mesma forma, a maior frequência de “sustentabilidade” em
Figura 26.4 Crescimento desde 1992 no número de
documentos contendo “ciência da sustentabilidade” na várias disciplinas é um indicador de um campo de pesquisa
Scopus e Web of Science. emergente que requer várias abordagens, métodos e
conhecimentos. Por outro lado, por sua extensão, amplitude e
complexidade, esse crescimento traz tensão às disciplinas. É um campo que requer novos conhecimentos decorrentes da colaboração
entre disciplinas (portanto interdisciplinar). Essa colaboração exige que as disciplinas se reinventem. A sustentabilidade é claramente
um assunto multidimensional não limitado a uma única abordagem trazida pelas disciplinas. Sempre que uma disciplina trata da
sustentabilidade ela sozinha enfrentará a tensão de tornar um assunto multidimensional confinado a visões de mundo restritas. Nesse
contexto, essa tensão não se restringe a métodos e pressupostos epistemológicos, mas atua justamente na ontologia da produção e
organização do conhecimento.

Em suma, as figuras mostram duas características desse campo de pesquisa, que apontam para a seção 26.5 deste capítulo, onde é
oferecido um relato epistemológico da sustentabilidade. Primeiro, a interdisciplinaridade surgiu da colaboração entre várias disciplinas.
Em segundo lugar, os aspectos transdisciplinares da sustentabilidade evoluem inseparavelmente dos processos históricos, políticos e
sociais que a cercam. A união dessas duas características torna as ciências da sustentabilidade tanto uma interciência quanto um
campo de pesquisa

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para disciplinas individuais. Portanto, por definição, conforme evidenciado na Figura 26.1 e na Figura 26.3, é mais lógico pensar (p. 377)
a sustentabilidade como um campo de pesquisa (ciências da sustentabilidade) sujeito a várias ciências do que uma única disciplina
científica.

Como mostram as seções anteriores, a sustentabilidade desenvolveu-se paralelamente a um processo histórico, como paradigma
social e como campo de conhecimento envolvendo diversas áreas da ciência. O termo implica conhecimento sobre biologia, física,
química e processos hidrológicos, entre outros campos, e implica relacioná-los a problemas sociais, políticos e econômicos de gestão
em vários níveis, incluindo urbano e rural, público e privado (Philippi Jr. e outros, 2013). Para além desta diversidade de temas,
abrange simultaneamente uma escala global com um enfoque sistemático. Ao mesmo tempo, reconhece a importância da articulação
de saberes não científicos para problemas de pesquisa, especialmente em escala local. Trata-se, portanto, de um campo que abrange
um amplo espectro de saberes e práticas que se situam ao lado das ciências humanas, da cultura, da filosofia e da religião. Portanto,
desafia os pressupostos disciplinares em favor de um modelo cooperativo.

Em primeiro lugar, essa complexidade implica mudanças significativas nos modelos de produção de conhecimento disciplinar.
As ciências da sustentabilidade exigem pressupostos que investigam causas que variam entre origens sociais, tecnológicas,
econômicas, políticas ou culturais. Um problema de poluição da água, por exemplo, pode estar relacionado aos hábitos da
comunidade, uso incompreendido da tecnologia, sistemas regulatórios inadequados ou falta de investimentos. Portanto, uma
contextualização clara é imprescindível para a análise da sustentabilidade. Isso implica identificar variáveis além daquelas reconhecidas
pelas abordagens científicas tradicionais de um problema de pesquisa, de acordo com os métodos científicos.

Em segundo lugar, as ciências da sustentabilidade também envolvem interações transdisciplinares entre a ciência ocidental e o
conhecimento ecológico tradicional (TEK), por exemplo, alavancando a experiência prática e o processo de conhecimento codificado
em rituais e nas práticas culturais da vida cotidiana, bem como a sabedoria coletiva de adaptação a mudam ao longo do tempo (Berkes
et al. 2000). Nesse sentido, as ciências da sustentabilidade criticam intrinsecamente os modelos científicos racionais existentes,
incitando a construção de uma forma de conhecimento mais cooperativa do que hegemônica. Essa perspectiva, além de ensejar a
aproximação de várias ciências, também pressupõe a transdisciplinaridade, pois é contextualizada indo além do conhecimento científico.
Klein (2010, p. 25), baseado em Stokols et al. (2008), afirma: “A ciência TD é uma forma colaborativa de 'pesquisa interdisciplinar
transcendente' que cria novas estruturas metodológicas e teóricas para definir e analisar fatores sociais, econômicos, políticos,
ambientais e institucionais em saúde e bem-estar”.

As conexões entre sociedade e natureza foram caracterizadas por Holling e Sanderson (1996) e Davidson-Hunt e Berkes (2003) como
um processo interdependente operando em diferentes escalas espaciais e temporais. São processos não lineares e complexos com alto
grau de imprevisibilidade. Devido a essas características, os fenômenos socioambientais não se enquadram nos esquemas
epistemológicos tradicionais (positivismo, pragmatismo, funcionalismo, estruturalismo, fenomenologia e materialismo histórico) que (p.
378) foram desenvolvidos sem considerar essas interdependências por

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epistemologias clássicas. Esta, de fato, é uma condição inerente à ontologia do conceito de


sustentabilidade emergente em todo o mundo. Significa não ignorar, mas integrar as necessidades básicas
locais, como o combate à pobreza, a mudança dos padrões de consumo, o uso e ocupação do solo e o
equilíbrio entre o meio urbano e o rural. Pertencente às questões globais, significa integrar a consideração
do uso de recursos naturais, biodiversidade, emissões de2CO e outros poluentes, dinâmica demográfica,
políticas de imigração, transferência de tecnologia e diversidade cultural.

Os elementos que constituem uma epistemologia da sustentabilidade são aqueles que produzem um
método investigativo e técnicas de pesquisa que elaboram (explícita ou implicitamente) uma visão de mundo
e constituem a natureza da ciência, que na prática produz conhecimento expresso social e politicamente.
Sua concepção de mundo define o que se entende por conhecimento e como é percebido, construindo a
visão da realidade social e a cognoscibilidade do mundo. Através de seu método de investigação e de seus
objetivos e metas, relaciona pensamento e realidade, sujeito e objeto, e a relação entre objetividade e
subjetividade (Faria 2012). Assim, a questão se torna: como organizar esses elementos em uma epistemologia
para as ciências sustentáveis?

Frodeman (2013) observa que a estrutura disciplinar e as epistemologias desenvolvidas durante os


séculos XIX e XX são incompatíveis com os fenômenos sociais, econômicos e ambientais atuais.
Além dos desafios metodológicos na incorporação das novas demandas da sociedade, ele destaca a
importância de considerar o papel do conhecimento exigido pelos desafios contemporâneos. Não basta
garantir que uma ciência seja metodologicamente eficiente, produzindo resultados “úteis”. A ciência também
precisa refletir conscientemente o futuro que está sendo construído pelo presente. Ao mesmo tempo, o autor
observa o problema da superprodução de conhecimento acadêmico — superprodução no sentido de que o
conhecimento pode sobrecarregar o processo decisório. Essas questões são os principais desafios da
sustentabilidade.

Assim, nas ciências da sustentabilidade, a produção do conhecimento deve derivar de uma


concepção de conhecimento que não se circunscreve aos domínios disciplinares, mas transcende as
barreiras acadêmicas e pressupõe interação com a sociedade e não apenas disseminação ou extensão
(Klein 2010). Devem também superar a inércia reflexiva do papel do conhecimento resultante da
racionalização da vida e da ciência (Fernandes 2010). Dessa forma, a interdisciplinaridade tem um papel
fundamental a desempenhar como exercício de autorreflexão em busca das conexões perdidas entre as
disciplinas. Ao mesmo tempo, a transdisciplinaridade é essencial para reinventar a capacidade de refletir
sobre a vida e contribuir para restaurar a capacidade da ciência de refletir visões políticas e sociais de forma
integrada. O desenvolvimento de uma sociedade não pode ser medido apenas pelo seu progresso técnico;
as formas como socializa e utiliza a tecnologia também devem ser consideradas pelo seu papel central na
conquista de um desenvolvimento integral, onde o uso da tecnologia promove o avanço das relações sociais
(p. 379) . As texturas sociais, ambientais e políticas devem ser compreendidas através das independências
entre sociedade e natureza, bem como nas escalas locais e globais que colorem essas interações. O
conhecimento científico útil decorre desse paradigma e de condições a priori que não são científicas.

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Conclui-se também que as ciências da sustentabilidade transcendem os modelos tradicionais e reducionistas da realidade
caminhando para uma forma contextualizada, buscando relações entre suas partes constituintes, situadas em contextos
socioambientais e políticos particulares. Os instrumentos mentais, constituídos por conceitos, e as ferramentas materiais
de análise devem ser reconfigurados de forma transdisciplinar e interdisciplinar, com profissionais abertos a novas
abordagens, aceitando diferentes visões e entendendo que os melhores resultados virão da discussão conjunta.

A percepção imediata da realidade não decorre de fenômenos isolados e estáticos, mas é compreendida por meio
de uma construção social da realidade em um contexto socioambiental. Isso pressupõe uma compreensão crítica
da realidade de forma não desalojada dos sistemas naturais em relação aos sistemas sociais. A realidade social é
composta por inúmeras dimensões e conexões inacessíveis a partir de modelos científicos isolados. A realidade só revela
sua complexidade por meio de combinações de análises que unem aspectos materiais e imateriais da realidade (Raynaut
2011). Conforme discutido na seção 26.3, a característica das ciências da sustentabilidade é que elas demandam vários
campos do conhecimento (Figura 26.3), e estão verdadeiramente conectadas aos processos históricos, políticos e sociais
que as cercam. Um exemplo são as questões urbanas e sua relação com o uso do solo, mobilidade, ecologia urbana,
pobreza e violência, entre outras questões.

Em suma, a compreensão do mundo é impossível por meio de domínios disciplinares únicos ou modelos
descontextualizados das realidades operacionais. O mundo só pode ser conhecido por meio de um diálogo entre
disciplinas conceituais de diferentes tipos de conhecimento e entre visões de mundo não científicas. A cognição do
mundo, social e natural, local e global, depende também de sua materialidade, considerando as apropriações simbólicas
feitas pelos sujeitos por meio de referências culturais, políticas, ideológicas e religiosas.

Através da concepção do conhecimento sobre o mundo de uma nova forma, um método investigativo define os processos de
diálogo e crítica em níveis inter e transdisciplinares. Tal diálogo amplia a percepção cooperativa do que é real. Depende das
condições certas que não podem ser reproduzidas, tornando cada momento único. A síntese do conhecimento é o elemento
que emerge do diálogo fundamental com a alteridade, manifestando-se nesta cooperação e coprodução (Philippi et al. 2016).
Portanto, a produção de conhecimento para a sustentabilidade é um processo de aprendizagem colaborativa baseado tanto
na visão quanto no conhecimento disciplinar para encontrar as conexões que revelam essa nova abordagem. O processo de
aprendizagem acontece a partir da colaboração entre pesquisadores e sua relação com o contexto. O que antes parecia
desordem e caos, agora adquire lógica. A relação entre sujeito (consciência) e realidade (material e imaterial) compõe um
todo (Raynaut 2011).

Nessa discussão, a análise não é concebida como desvinculada do fenômeno e de sua realidade imediata. A capacidade
de compreender o mundo, seja pelo pensamento, seja pelos instrumentos de pesquisa, depende de elementos simbólicos.
A objetividade depende não apenas de uma realidade material, mas também da forma como os aspectos simbólicos são
percebidos por diferentes lentes científicas.

(p. 380) Assim, a sustentabilidade não se encontra nos modelos disciplinares tradicionais de análise, e não surge
como uma ciência única, mas como várias ciências de várias disciplinas. É constituído por um contexto e processo
de interações entre as ciências, num espaço entre o conhecimento científico tradicional e o não científico (eg, TEK).
É uma oportunidade para insistir na consolidação de uma base social e científica

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paradigma: a solidariedade com as gerações presentes e futuras.

Ao mesmo tempo, uma vez que as ciências da sustentabilidade emergem de fenômenos empíricos apenas compreendidos
nas últimas décadas, seu desenvolvimento deve incluir diferentes perspectivas de inter e transdisciplinaridade. Eles têm
que transcender posições ideológicas de como combinar ciências e realidades sociais (como as visões de Basarab [2002]
e Morin (1997)). As ciências da sustentabilidade se desenvolveram a partir de realidades contemporâneas que não se
enquadram em arcabouços conceituais preexistentes e, portanto, transcendem as soluções usuais encontradas em tais
práticas e debates.

No entanto, a interdisciplinaridade aqui preconizada não deve ser buscada apenas pelos conceitos e métodos das
diversas perspectivas das ciências, mas pelos fenômenos empíricos que constituem seu estudo. Integrar, interagir e
estabelecer relações entre as ciências representam passos importantes que reconhecem e facilitam esse trabalho
interdisciplinar. No entanto, é importante ressaltar que isso requer um trabalho de campo acompanhado que conecte
tais conceitos. Da mesma forma, a transdisciplinaridade não pode ser desvinculada do campo empírico de onde surge,
sob pena de cair em mera ideologia. Klein (este volume) identifica uma taxonomia da transdisciplinaridade que consiste
em três partes: transcendente, transgressora e transformadora. Usando essa taxonomia, fica claro que é dado maior
peso aos preconceitos ideológicos do que qualquer coisa constituída a partir de pesquisas no campo.

A sustentabilidade é um assunto multidimensional, uma abordagem de pesquisa das ciências naturais, sociais, da
vida e tecnológicas, bem como do conhecimento tradicional e prático. Essa visão abre espaço para o surgimento de
novos campos multi e interdisciplinares, como economia ecológica, saúde ambiental, engenharia sustentável. Esses
campos combinam conhecimentos científicos de diferentes disciplinas para trazer sustentabilidade ao seu objeto de
estudo. A sustentabilidade torna-se uma ponte entre disciplinas que convergem para resolver problemas complexos como
mudanças climáticas, perda de biodiversidade, desmatamento, entre outros. Nesse modelo, as ciências da sustentabilidade,
os espaços de convergência não são apenas os atributos das disciplinas, mas também as características que emanam
do campo de pesquisa.

As ciências da sustentabilidade constituem um campo de conhecimento nascido de uma convergência de visões de


mundo sociais, políticas e econômicas. Portanto, esse novo campo de pesquisa possui um conhecimento dependente
não apenas de várias disciplinas, mas também de uma nova e integradora noção do que significa conhecimento sustentável.
Como em outros campos transdisciplinares, as ciências da sustentabilidade dependem de como os diferentes atores agem,
pensam e interagem em uma sociedade do conhecimento, conscientes de suas limitações individuais, mas também da
potencial evolução que criam como coletivo.

Para serem eficazes, ambas as abordagens devem levar em conta que o conhecimento em sustentabilidade
é multidimensional cientificamente, socialmente e politicamente. Isso torna a interdisciplinaridade (p. 381) e a
transdisciplinaridade intrínsecas ao desenvolvimento da sustentabilidade. O desafio disso é desfazer nosso fascínio
pela especialização e, ao mesmo tempo, resgatar saberes e sentimentos perdidos, reintegrando os diversos campos
do saber, possibilitando melhor compreensão e resolução de problemas. Isso implica tratar a ciência e a tecnologia
como um processo intrínseco à sociedade que influencia e é influenciado pela sociedade. Nesse contexto, a visão
clássica da ciência, supostamente neutra em relação às questões sociais e

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valores políticos, não é algo razoável. O processo científico-tecnológico não existe à margem da sociedade. É a
sociedade que dá valor prático e simbólico a qualquer conhecimento e tecnologia. Por sua natureza empírica, inter e
transdisciplinar, o campo das ciências da sustentabilidade representa bem o entrelaçamento entre ciência, tecnologia e
sociedade, devendo considerar suas relações mútuas.

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Notas:
( 1) A categoria “Outros” compreende as seguintes áreas: ciências da decisão; Artes e Humanidades; física e astronomia;
matemática; imunologia e microbiologia; multidisciplinar; enfermagem; psicologia; farmacologia; toxicologia e farmacêutica;
profissões de saúde; veterinário; Indefinido; neurociência; odontologia; remédio; Ciência de materiais.

Valdir Fernandes

Valdir Fernandes, cientista social, doutor em engenharia ambiental e especialista em sustentabilidade urbana,
política e gestão ambiental, foi coordenador adjunto do

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Área de Ciências. É editor e autor de um livro sobre práticas interdisciplinares de ensino e pesquisa que recebeu o
maior prêmio da literatura no Brasil. É professor titular da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e atualmente
é coordenador geral de avaliação e acompanhamento dos programas de pós-graduação da CAPES.

Arlindo Filipe Jr.

Arlindo Philippi Jr é mestre em saúde ambiental, doutor em saúde pública e doutor em política e gestão ambiental pela
Universidade de São Paulo (USP). Fez pós-doutorado em estudos urbanos e regionais no MIT e atualmente é presidente
da Escola de Pós-Graduação em Saúde Pública da USP. Diretor de Avaliação de Aperfeiçoamento e Coordenação de
Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação do Brasil. É professor titular da Universidade de São
Paulo (USP).

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