Você está na página 1de 5

Direito Civil

Personalidade e Capacidade

Início da Personalidade

- Nascituro e Natimorto

Término da Personalidade

- Morte

- Real ou Presumida

Morte Presumida

- Sem declaração de ausência

- Com declaração de ausência

Deficientes?

Art. 6° A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

I - casar-se e constituir união estável;

II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações
adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em

igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

Emancipação

- Voluntária

- Judicial

- Legal
a) Casamento

b) Emprego efetivo

c) Colação de grau em ensino superior

d) Estabelecimento civil ou empresarial, ou relação de emprego – economia própria

Domicílio
a) Domicílio voluntário

- Domicílio Voluntário Comum – fixado livremente.

- Domicílio Voluntário Especial – fixado com base no contrato, podendo ser:

i. Do contrato – relativamente ao cumprimento de obrigações e direitos dele decorrentes

(art. 78 - CC).

ii. De eleição – relativamente à competência para conhecer e julgar ações oriundas do

contrato (art. 63 - CPC). Ação proposta no foro do domicílio do réu a parte, se quiser, pode

abrir mão do foro de eleição e demandar o réu no foro de seu domicílio.

iii. De contrato de adesão – não tem se admitido foro de eleição nos contratos de adesão,

salvo demonstrando-se a inexistência de prejuízo ao aderente.

b) Domicílio necessário ou legal (art. 76 e 77):

i) Incapaz – domicílio de seu representante legal.

ii) Servidor público – lugar em que exerce permanentemente as suas funções, não

perdendo, contudo, o domicílio voluntário, se o tiver (admite-se a pluralidade domiciliar).

iii) Militar em serviço ativo – domicílio no local em que serve, e, sendo da Marinha ou da

Aeronáutica, na sede do comando a que se encontra imediatamente subordinado.

iv) Marítimo – é o local em que o navio está matriculado.

v) Preso – o lugar em que se encontra cumprindo a sentença.

vi) Agente diplomático – se, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem

designar onde tem domicílio no país, será demandado no Distrito Federal ou no último

ponto do país onde o teve.


c) Domicílio profissional
O domicílio profissional é também domicílio da pessoa natural, quanto às relações

concernentes à profissão, o lugar em que esta é exercida, admitindo-se a pluralidade de

domicílios profissionais, caso a pessoa exercite a profissão em diversos locais,

configurando-se cada um desses locais o domicílio para as relações que lhe

corresponderem.

d) Domicílio sem residência

Ainda é possível alguém ter domicílio sem residência, como os ciganos, andarilhos,

caixeiros viajantes; que passam a vida em viagens e hotéis e, por isso, não têm residência

habitual.

Considera-se domicílio o lugar onde forem encontrados (art. 73 - CC).

Personalidade
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

- Absolutos

- Impenhoráveis

- Irrenunciáveis

- Intransmissíveis

- Indisponíveis

- Imprescritíveis

- Oponíveis erga omnes

- Tutela jurisdicional dos direitos de personalidade

Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar

perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista
neste

artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto
grau.
- Disposição do próprio corpo - vivo

Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando

importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma

estabelecida em lei especial.

- Disposição do próprio após a morte

Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo,
no todo ou em parte, para depois da morte.

Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

- Direito ao esclarecimento

Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento
médico ou a intervenção cirúrgica.

- Vida x liberdade religiosa

- Direito ao nome
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

- Prenome:

a) Expuser ao ridículo

b) Adoção (art. 47, § 5o, do ECA)

c) Requerimento após a maioridade (art. 56 da LRP)

d) Tradução nome estrangeiro em procedimento de adoção

e) Reconhecimento de filiação

f) Erro de grafia

g) Homonímia

h) Proteção à testemunha

i) Inclusão de sobrenome (cônjuge ou companheiro)

j) Inclusão de sobrenome de padrasto ou madrasta

k) Transgênero

Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
- Sobrenome ou Patronímico

- Alcunha ou Codinome

- Agnome

Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

Negócio jurídico validade

Conceito
Trata-se de uma declaração de vontade dirigida à provocação de determinados efeitos
jurídicos. É a manifestação de vontade bilateral, que visa a criação, extinção ou
modificação de direitos. O ordenamento jurídico atribui os efeitos designados como
respeitados os pressupostos da existência, validade e eficácia, impostos pela norma
jurídica que sobre ele incide.

Plano da Existência
Verificação da presença de alguns dos elementos essenciais sem os quais o direito
considera inexistente o negócio, ou seja, se o negócio possui objeto idôneo, se possui
cunho negocial, se houve declaração de vontade. Se não possuir, será inexistente.

Plano da validade
Presente os requisitos do negócio jurídico e de outros previstos em lei, como proibição da
simulação, do objeto de fraudar a lei e dos defeitos do negócio jurídico.

Plano da eficácia
O negócio jurídico existe, mas pergunta-se já gerou efeitos. Analise dos elementos
acidentais da declaração.

Requisitos da validade
Conforme o art. 104, CC/2002, são eles: agente capaz; objeto lícito, possível, determinado
ou determinável; e forma prescrita ou não defesa em lei. Deverão ser observados a boa-fé
e o uso do lugar de sua celebração (art. 113, CC/2002). A vontade pode ser exteriorizada de
forma expressa ou tácita.
A declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei
expressamente exigir (art. 107 do CC/2002).

Você também pode gostar