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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

INCLUSÃO ESCOLAR: UM ATO DE AMOR

JÉSSICA FLORENTINO DA SILVA – UL20104229

LANA RÚBIA GERMANO ANACLETO RIBEIRO – UL20110990

MARCELLA MENDES DE SOUZA – UL20109651

NÍDIA RODRIGUES DE BRITO SIRÍCO – UL20116349

THANUSA CRISTINA DE SOUZA SILVA OLIVEIRA – UL20113879

Guaratinguetá

2022
JÉSSICA FLORENTINO DA SILVA – UL20104229

LANA RÚBIA GERMANO ANACLETO RIBEIRO – UL20110990

MARCELLA MENDES DE SOUZA – UL20109651

NÍDIA RODRIGUES DE BRITO SIRÍCO – UL20116349

THANUSA CRISTINA DE SOUZA SILVA OLIVEIRA – UL20113879

INCLUSÃO ESCOLAR: UM ATO DE AMOR

Guaratinguetá

2022
Trocar os nome pelo de vocês
Aprovado em:_____/____/______

Banca Examinadora

___________________________________________

Orientadora
Prof.ª. Me. Vera Lucia de Faveri F. e Silva
UNIPLAN

___________________________________________

____________________________________________
AGRADECIMENTO

EPÍGRAFE

TÍTULO DO TRABALHO
RESUMO ÚLTIMO TÓPICO A SER DESENVOLVIDO
(Elaborado entre aproximadamente 300 palavras, Times New Roman, corpo 12,
parágrafo simples e justificado”)

(O resumo é a última parte do texto a ser feita, depois que o texto foi todo escrito e
revisado. Deixe-o para depois.)

Introdução – escrever uma breve introdução


Justificativa – justifique o porquê da escolha deste tema, qual a relevância de
estudar este tema.
Objetivo – O objetivo do presente estudo foi...
A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica
Discussão: aqui seria um breve resumo do desenvolvimento...
Considerações Finais: o que você concluiu e qual foi a relevância de estudar este
tema.
Tudo que você escrever a cima, após a minha leitura e correção transformarei em
um parágrafo único, ok!
Palavras-chave: 3 palavras mais importantes do seu resumo separadas por ponto
final
ABSTRACT
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos apresentar a inclusão de pessoas com deficiência
dentro do âmbito escolar com principal fator de amor e carinho pelos educadores e
profissionais da educação. Perante este contexto, observa-se a importância da
interação social e a afetividade no processo de desenvolvimento do aluno já na
infância. Tal fato torna-se mais importante e significativo no decorrer da
aprendizagem adquirida na escola. O despreparo das instituições de ensino, assim
como dos profissionais da educação nos aspectos de afetividade e principalmente
no âmbito pedagógico, tem dificultado o desenvolvimento pleno das crianças com
autismo que necessitam de um olhar diferenciado.
Diante de tais fatos a inclusão torna-se um tema necessário e problemático no
âmbito escolar e social, especificamente na educação infantil, a qual haverá maior
ênfase no discorrer do trabalho. Com o passar dos anos e na atualidade,
percebeu-se que a inclusão ainda é objeto de discussão e tem sido um grande
desafio entre os profissionais da educação bem como na comunidade familiar. Falar
sobre inclusão é falar sobre um leque de diferenças que podem ser encontradas das
mais variadas formas.
Vamos abordar então os temas de Transtorno Global de Desenvolvimento
(TGD) que dará ênfase ao Autismo, Transtorno de Rett e Asperger, pois os TGD do
desenvolvimento comprometem as relações sociais, neuropsicomotor bem como a
comunicação.
É importante dizer que as leis deixam claro que o tema “inclusão”, após 1990
ano em que a Declaração Mundial sobre a Educação para Todos e a Declaração da
Salamanca, vieram romper com a discriminação do acesso e a permanência na
escola de crianças com deficiência ou necessidades educacionais decorrentes em
escolas comuns naquela época. “Além disso, o novo olhar para a educação visa
romper com o trabalho excludente configurado nas classes ou escolas especiais,
que acabam criando um mundo onde tudo está preparado para a deficiência e não
incorpora o indivíduo na vida autentica cotidiana. (VYGOTSKY,1997)”
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei nº 9394/96) prioriza o
desenvolvimento pleno e a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita, da compreensão e da diversidade cultural.
Esses pilares da educação também são estendidos à inclusão e priorizados
conforme descritos na lei: conforme descrito no art. 58: Entende-se por educação
especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (LDB,
1996)”.
De acordo com o aprendizado da linguagem na inclusão escolar, Montessori,
2008 diz que tudo começa pelos primeiros contatos na educação especial. Seus
ensinamentos buscavam a facilidade do saber, dialogando com as necessidades
especiais e sociais de cada individuo. Em seu livro “Educação para o novo mundo”,
ela destaca que nos estudos da linguagem, por exemplo, formas geométricas
coloridas são importantes para introdução das palavras, onde a abstração é
sugerida por símbolos que revelam a sua globalização.
O processo de aceitação da família e a busca por ajuda profissional pode
acontecer nos primeiros anos de vida e pode também não haver aceitação. O que
fazer para compreender e saber orientar estes pais que também necessitam de
respostas para os filhos que se diferenciam através de um transtorno que ainda é
estudado? Em que grau de autismo esta criança se encontra? Como intervir, qual
melhor caminho para desenvolver as habilidades que está criança apresenta? Como
entender este processo? Estes são alguns dos questionamentos que se enfrenta
frente a esta problematização da introdução da criança com autismo no contexto
escolar.
Podemos trazer como objetivo deste trabalho a utilização do saber
pedagógico referente a inclusão especificamente do Transtorno do Espectro Autista
(TEA) para estimular a integração social e afetiva de crianças com autismo inserida
na educação infantil. Como objetivos específicos estimular e incentivar a vivência e a
prática dos alunos com autismo na escola na primeira infância; promovendo a
socialização de alunos de inclusão dentro da sala de aula; propor situações de
aprendizagem para atividades com alunos no processo de ensino-aprendizagem e
desenvolver materiais adaptados.
Sendo assim, este trabalho justifica-se pela importância da inclusão para o
êxito do processo de aprendizagem e socialização da criança com Autismo e outros
transtornos na educação infantil. O aprofundamento teórico da pesquisa se faz
necessário frente as dificuldades encontradas ao inserir a criança na primeira
infância no ambiente escolar, onde a troca com os pares e outras competências são
o foco dessa etapa do desenvolvimento deste aluno e propor as soluções que
favorecem o crescimento pleno desta criança. Quanto mais longe uma criança com
autismo caminha sem ajuda, mais difícil se torna alcançá-la.
Para a metodologia do presente trabalho será realizada por uma pesquisa
bibliográfica utilizando-se de uma abordagem descritiva, os quais favoreceram as
pesquisadoras a consulta de várias literaturas relativas ao assunto em estudo, sendo
utilizados como fonte artigos científicos livros, e sites específicos os quais
possibilitou a fundamentação dele.
Assim, no primeiro momento foi realizada uma pesquisa bibliográfica em
livros, revistas cientificam, trabalhos acadêmicos e sites relacionados sobre o
assunto abordado fez-se necessário fazer uma seleção ficando somente os mais
pertinentes para a fundamentação do trabalho. A revisão de literatura contribui na
aquisição de coleta de dados voltada especificamente sobre o assunto pesquisado.
Desta forma, entendemos que na pesquisa descritiva não há a interferência dos
pesquisadores, ou seja, ele simplesmente descreve o objeto de pesquisa,
procurando descobrir e compreender suas características.
Esta pesquisa trará em seu primeiro capítulo a definição de inclusão de
pessoas com deficiência na escola e as concepções das legislações mundiais
(Declaração da Salamanca, Declaração Mundial sobre a Educação para Todos,
entre outros) e as legislações brasileiras educacionais. No segundo capítulo iremos
abordar quais são os transtornos e deficiências das crianças dentro do ensino
regular e o seu processo de inclusão. No terceiro capítulo iremos contextualizar o
Transtorno do Espectro Autista (TEA) e como se dá o processo de inclusão das
crianças com autismo especificadamente na educação infantil.
Posteriormente iremos abrir uma discussão e argumentação sobre o tema e
mostraremos como todas as pesquisas apresentadas nos capítulos anteriores são
de extrema importância, trazendo soluções para o problema abordado e
finalizaremos com as considerações finais sobre o tema e a importância da
realização desta pesquisa para nossa atuação acadêmica.

Introdução parcialmente encerrada voltaremos a ela no decorrer do trabalho ok


07.09
CAP.1 DEFINIÇÃO DE INCLUSÃO, CONCEPÇÕES DAS LEGISLAÇÕES
MUNDIAIS E LEGISLAÇÕES BRASILEIRAS EDUCACIONAIS.

Neste capítulo abordaremos o marco histórico da Educação Inclusiva em nível


Mundial e um panorama acerca das leis destinadas à Educação Inclusiva no Brasil,
de modo a constatar que o acesso e a permanência do aluno com deficiência, na
escola, são assegurados por lei. Considerando que essas pessoas possuem direitos
garantidos, entretanto nota-se que ainda há um longo caminho para sua plena
efetivação. Tendo a problemática desta pesquisa pela dificuldade do processo de
inclusão dentro da educação, vamos aprofundar as legislações para exemplificar a
importância. Desloquei o parágrafo abaixo para cá ok
De acordo com a ONU (2006), são consideradas pessoas com deficiências:

“(...) aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,


mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdades de condições com as demais pessoas.” (ONU, 2006, p. 03).

Sabe-se que a ideia de inclusão social no âmbito escolar é algo novo e tem
progredido de forma lenta e gradual. No Brasil, a Educação Inclusiva somente
deu-se início a partir da Conferência Mundial de Educação Especial em 1994,
quando foi proclamada a Declaração de Salamanca. E a partir desta Conferência
que o Brasil se encaixa na elaboração e promulgação da Lei de Diretrizes e bases
da Educação nacional 9394/96 no capítulo V denominada Educação especial,
artigos 58 a 60 é denominado o atendimento as pessoas com deficiência como uma
modalidade da educação, será detalhado nos tópicos posteriores. E apenas no
decorrer dos anos 2000 é que foi implantada uma política denominada “Educação
Inclusiva”.
Aqui precisam verificar pois já na LDBEN9394/96 art.58 ao 60 da educação especial
para depois falar da educação inclusiva coloquei uma contribuição se aceitarem ok
senão façam adaptação

1.1 LEGISLAÇÕES MUNDIAIS PARA A CRIANÇA PORTADORA DE


NECESSIDADES ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO
A Declaração de Salamanca foi um documento criado em junho de 1994 no
município de Salamanca localizado na Espanha, durante a conferência mundial
sobre necessidades educativas especiais. A resolução foi criada com o objetivo de
fornecer diretrizes básicas para a formulação e reforma de políticas e sistemas
educacionais de acordo com o movimento de inclusão social.

“Esta Estrutura de Ação em Educação Especial foi adotada pela


conferência Mundial em Educação Especial organizada pelo governo da
Espanha em cooperação com a UNESCO, realizada em Salamanca entre 7
e 10 de junho de 1994. Seu objetivo é informar sobre políticas e guias ações
governamentais, de organizações internacionais ou agências nacionais de
auxílio, organizações não governamentais e outras instituições na
implementação da Declaração de Salamanca sobre princípios, Política e
prática em Educação Especial. A Estrutura de Ação baseia-se fortemente na
experiência dos países participantes e também nas resoluções,
recomendações e publicações do sistema das Nações Unidas e outras
organizações inter-governamentais, especialmente o documento
"Procedimentos-Padrões na Equalização de Oportunidades para pessoas
Portadoras de Deficiência. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, junho de
1994, p. 3).”

A Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) e seu


Protocolo Opcional (A/RES/61/106), aconteceu na sede da ONU em Nova Iorque, foi
instituída no dia 13 de dezembro de 2006 e entrou em vigência no dia 03 de maio de
2008. Este é o primeiro tratado de direitos humanos estabelecido neste século.
(ONU, 2006). E, neste documento, nota-se a mudança na terminologia, de pessoa
portadora de deficiência para pessoa com deficiência.
O objetivo dessa Convenção, de acordo o Artigo 1 deste documento é “(...)
promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos
humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e
promover o respeito pela sua dignidade inerente”. (ONU, 2006, p. 03). Neste
documento é considerada pessoa com deficiência:

“(...) aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,


mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdades de condições com as demais pessoas.” (ONU, 2006, p. 03).

Depreende-se que, para as pessoas com deficiência deve haver o mínimo de


barreiras possíveis, para a plena participação dessas pessoas na sociedade. Em
relação à Educação, para as pessoas com necessidades especiais, barreiras devem
ser suprimidas a fim de facilitar a inclusão desses discentes à sociedade acadêmica.
Alguns direitos importantes versados nessa declaração da ONU:

“a) O respeito pela dignidade inerente, a autonomia individual, inclusive a


liberdade de fazer as próprias escolhas, e a independência das pessoas.
b) A não-discriminação;
c) A plena e efetiva participação e inclusão na sociedade;
d) O respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com deficiência
como parte da diversidade humana e da humanidade;
e) A igualdade de oportunidades;
f) A acessibilidade;” (ONU, 2006, p. 04).

Todavia, a Educação Inclusiva, ainda é um grande desafio a ser encarado


atualmente, mesmo com todos os esforços político e estruturais dos órgãos
educacionais. É pertinente e notória a dificuldade quando o assunto é incluir os
alunos com necessidades educativas especiais em salas de aulas e ainda mais
quando se trata de estabelecer práticas que possam favorecer o ensino igualitário
entre alunos com necessidades especiais e os demais estudantes, para que eles se
sintam respeitosamente incluídos no contexto escolar.
Nesta declaração, os objetivos estão dispostos em 10 Artigos com subitens
agregados, a fim de corroborar para a realização do presente estudo, será dada
ênfase nos Artigos 2, 3 e 10, os quais apresentam:

“Educação para todos: uma visão abrangente e um compromisso renovado

ARTIGO 2. EXPANDIR O ENFOQUE 1-Lutar pela satisfação das


necessidades básicas de aprendizagem para todos exige mais do que a
ratificação do compromisso pela educação básica. É necessário um
enfoque abrangente, capaz de ir além dos níveis atuais de recursos, das
estruturas institucionais, dos currículos e dos sistemas convencionais de
ensino, para construir sobre a base do que há de melhor nas práticas
correntes. Existem hoje novas possibilidades que resultam da convergência
do crescimento da informação e de uma capacidade de comunicação sem
precedentes. Devemos trabalhar estas possibilidades com criatividade e
com a determinação de aumentar a sua eficácia. 2-Este enfoque
abrangente, tal como exposto nos Artigos 3 a 7 desta Declaração,
compreende o seguinte: - universalizar o acesso à educação e promover a
equidade; · concentrar a atenção na aprendizagem, ampliar os meios e o
raio de ação da educação básica; - propiciar um ambiente adequado à
aprendizagem; fortalecer alianças. ARTIGO 3. UNIVERZALIZAR O
ACESSO À EDUCAÇÃO E PROMOVER A EQUIDADE 1-A educação
básica deve ser proporcionada a todas as crianças, jovens e adultos. Para
tanto, é necessário universalizá-la e melhorar sua qualidade, bem como
tomar medidas efetivas para reduzir as desigualdades. 2-Para que a
educação básica se torne equitativa, é mister oferecer a todas as crianças,
jovens e adultos, a oportunidade de alcançar e manter um padrão mínimo
de qualidade da aprendizagem. 3-A prioridade mais urgente é melhorar a
qualidade e garantir o acesso à educação para meninas e mulheres, e
superar todos os obstáculos que impedem sua participação ativa no
processo educativo. Os preconceitos e estereótipos de qualquer natureza
devem ser eliminados da educação. 4-Um compromisso efetivo para
superar as disparidades educacionais deve ser assumido. Os grupos
excluídos - os pobres; os meninos e meninas de rua ou trabalhadores; as
populações das periferias urbanas e zonas rurais; os nômades e os
trabalhadores migrantes; os povos indígenas; as minorias étnicas, raciais e
linguísticas; os refugiados; os deslocados pela guerra; e os povos
submetidos a um regime de ocupação - não devem sofrer qualquer tipo de
discriminação no acesso às oportunidades educacionais. 5-As necessidades
básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de deficiências requerem
atenção especial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de
acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência,
como parte integrante do sistema educativo. ARTIGO 10. FORTALECER
SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL. 1-Satisfazer as necessidades básicas
de aprendizagem constitui-se uma responsabilidade comum e universal a
todos os povos, e implica solidariedade internacional e relações econômicas
honestas e equitativas, a fim de corrigir as atuais disparidades econômicas.
Todas as nações têm valiosos conhecimentos e experiências a compartilhar,
com vistas à elaboração de políticas e programas educacionais eficazes.
3-As necessidades básicas de aprendizagem dos adultos e das crianças
devem ser atendidas onde quer que existam. Os países menos
desenvolvidos e com baixa renda apresentam necessidades especiais que
exigirão atenção prioritária no quadro da cooperação internacional à
educação básica, nos anos 90.” (ONU, 1990, p. 05 A p. 12).
MENINAS ATENÇÃO A CITAÇÃO DE CIMA SE FOREM TDAS DA ONU
COLOQUEM A REFERÊNCIA P. ... ATÉ A P....... RETIRAR TODOS OS ESPAÇOS
ENTRE ELAS FICOU MUITO LONGA (corrigido)
Notemos que para a ocorrência de resultados satisfatórios em relação às
necessidades básicas de aprendizagem é importante o uso de um “enfoque
abrangente”, como citado acima pelo Artigo 2, enfoque esse descrito nessa
declaração, como consta ainda no Artigo 2, no subitem 2 como disposto nos Artigos
de 3 a 7.
Logo, em concordância com os demais documentos até aqui apresentados, de
acordo com artigo 3, subitem 1, entende-se que a educação é um direito concedido
a todas as pessoas, sem discriminação. As pessoas com deficiência são partes
integrante desse sistema, como consta no subitem 5, do Artigo 3 “É preciso tomar
medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e
qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo”. (ONU,
1990, p. 06-07).
São imensas e inúmeras as problemáticas em relação a adequação das
instituições no que se refere a falta de estruturas adaptadas para acolhimento destes
alunos, a não capacitação dos profissionais e preparo da comunidade escolar.
Tem-se observado o crescimento de expectativa das famílias para que seus filhos
(a) sejam integrados ao grupo de forma efetiva e respeitosa quanto suas limitações.
Por sua vez, a escola atende aqueles que procuram o atendimento de qualidade
para suas crianças, o que por lei deve ser concedido como direito da criança,
mesmo que não sejam estabelecidas normas básicas para o atendimento a estas
crianças que necessitam de um ensino adaptado e ao mesmo tempo personalizado.

“A educação inclusiva não é simplesmente tornar as escolas acessíveis.


Trata-se de ser proativo na identificação das barreiras e obstáculos que os
estudantes encontram na tentativa de acesso a oportunidades de educação
de qualidade, bem como na eliminação das barreiras e obstáculos que
levam à exclusão. A UNESCO pretende apoiar o país na implementação de
ações afirmativas para promover oportunidades iguais de acesso à
educação de qualidade, incluindo todos os grupos da sociedade brasileira.
(UNESCO, 2020 – p.32)”.

Ao observar os objetivos de cada legislação aqui expostos, constata-se que o


acesso e a permanência à Educação são assegurados por Lei, desde o ano de
1948, pela ONU, estabelecendo o direito à educação as pessoas com deficiência ou
não, sem distinção. Em 1975, a Educação é apresentada como um direito
pertencente, especificamente, às pessoas deficientes, independente de qual seja o
tipo e o grau de gravidade da deficiência.
A seguir, em 1981, ano importante para a educação especial, cuja intenção era
remover os obstáculos promovendo instalações necessárias aos portadores de
deficiência, para o pleno aproveitamento de seus direitos fundamentais. No ano de
1990, aparecem termos tais como “universalizar o acesso à educação, promover a
equidade; (...); propiciar um ambiente adequado à aprendizagem” (ONU, 1990, p.
05-06), corroborando para a permanência deles na escola, sendo a educação básica
um direito concedido a todas as pessoas, sem discriminação.
Em 1994, instrui que as instituições escolares teriam que incluir todas as
crianças, portadoras de deficiência ou não, para uma efetiva aprendizagem e
socialização. Em 1999, a preocupação foi na eliminação de qualquer forma de
discriminação aos deficientes. No ano de 2006, temos a mudança do termo
“portador de deficiência” para “pessoa com deficiência”, e a ênfase de que a escola
deve ser um ambiente sem discriminação, com igualdade de oportunidades, sem
exclusão, gratuita e de qualidade, com adaptações necessárias e singulares, mesmo
no ensino superior com igualdade de oportunidades e sem qualquer tipo de
discriminação, segundo a ONU (2006).

1.2 LEGISLAÇÕES BRASILEIRAS PARA INCLUSÃO DE PESSOAS COM


DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO

O atendimento às pessoas com deficiência iniciou-se, no Brasil, no século XIX,


no período conhecido como Brasil Império. De acordo com (BRASIL, 2010), houve
no Rio de Janeiro, a criação de duas importantes instituições: em 1854, o Imperial
Instituto dos Meninos Cegos e em 1857, o Instituto dos Surdos-Mudos. Em 1926, foi
fundada a Instituição Pestalozzi voltada para o atendimento às pessoas com
deficiência mental, mas somente em 1954, houve a criação da APAE.
No ano de 1988, aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte e
promulgada no dia 5 de outubro, a Constituição da República Federativa do Brasil,
reforça em seu Art. 3, inciso IV “promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”
(BRASIL, p. 02, 1988). Sobre a educação no Artigo. 206, em seu inciso I, declara a
todos “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.” (BRASIL, p.
94, 1988). E, assevera em seu Artigo. 208, inciso III “atendimento educacional
especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de
ensino” (BRASIL, p. 95, 1988).

“I - na área da educação:c) a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação


Especial em estabelecimento público de ensino; d) o oferecimento
obrigatório de programas de Educação Especial a nível pré-escolar, em
unidades hospitalares e congêneres nas quais estejam internados, por
prazo igual ou superior a 1 (um) ano, educandos portadores de deficiência;
e) o acesso de alunos portadores de deficiência aos benefícios conferidos
aos demais educandos, inclusive material escolar, merenda escolar e bolsas
de estudo; f) a matrícula compulsória em cursos regulares de
estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras de
deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino;”
(BRASIL, 1988).”

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069, de 13 de julho de


1990, assegura em seu Art. 54, inciso III, o “atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
(BRASIL, 1990).
No ano de 1994, há a publicação do documento, intitulado de Política Nacional
de Educação Especial (PNEE) afirma que o aluno com necessidades educacionais
específicas nem sempre tem seus direitos respeitados. Ademais, direciona as
instituições a educar, em um mesmo ambiente, crianças com e sem necessidades
educativas especiais (PNEE, 1994). Contudo, nem todo o aluno portador de
deficiência fora matriculado no sistema regular de ensino, pois o texto abre uma
brecha para que os portadores de necessidades especiais escolhidos sejam aqueles
que possuem o mesmo ritmo de aprendizagem de os demais em uma “classe
comum”:

“(...) os portadores de necessidades especiais que possuem condições de


acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do
ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais.” (PNEE, p. 19,
1994).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) dispõe de um


capítulo exclusivo para a Educação Especial, o CAPÍTULO V, intitulado “DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL”, o qual assegura ao aluno portador de deficiência:
“Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.
§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino
regular.
§3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem
início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
(BRASIL, 1996 – p.58)”

Validando este estudo com leis e decretos garantidos por variadas instâncias
de poder, inclusive fora da esfera brasileira, nota-se que o acesso e permanência do
discente com deficiência se concretize, caso haja igualdade de acessos, não
discriminatória e em ambientes acessíveis, currículos adaptados respeitando a
individualidade e singularidade do aluno; pois a eliminação de tais barreiras pode
contribuir efetivamente com o crescimento intelectual e permitir a esse cidadão obter
grandes oportunidades tanto na área acadêmica como na área pessoal, e ser de
grande valia ao seu país.

CAP 2. DOS TRANSTORNOS PRESENTES NO ENSINO REGULAR E


O PROCESSO DE INCLUSÃO

O processo de identificação e análise das crianças que sofrem com algum


transtorno nem sempre é adequado, em tempos remotos os laudos eram emitidos
por um único profissional que seria o médico.
Na atualidade este encaminhamento é direcionado a uma equipe
multidisciplinar para identificar o que realmente a criança tem, exceto aos alunos que
já chegam à escola com laudo médico. É necessário haja a intervenção pedagógica
com profissionais capacitados, como por exemplo, com psicopedagogos que irão
estimular aquele aluno durante um período e através da resposta a essa intervenção
é possível realmente identificar se a criança possui somente uma dificuldade ou um
caso mais profundo que se remete a algum transtorno específico de aprendizagem,
lembrando que são necessários outros profissionais para acompanhar e fechar o
diagnóstico correto da criança, bem como um neurologista e/ou psiquiatra.
Sabendo-se que toda criança que tem um transtorno de aprendizagem
apresenta uma dificuldade escolar, mas nem toda criança com dificuldade escolar
possui um transtorno de aprendizagem.
Neste sentido todas as crianças que demonstram o sinal de algum distúrbio,
ressaltando que precisa ser mais de uma evidência, ou seja, mais de um fator que
leve a desconfiança de que algo não está funcionando como deveria. Deverá ser
encaminhado para os profissionais que possam estabelecer um diagnóstico mais
próximo e abrangente, indicando o tipo de transtorno e a melhor maneira ou
caminho de dar o suporte necessário para seu ingresso no ensino regular.

2.1 IDENTIFICANDO O ALUNO, ESTABELECENDO VÍNCULOS E


ESTRATÉGIAS.

O transtorno de aprendizagem é o que a criança já nasce com ele, ou seja,


tem a ver com o funcionamento do sistema neurológico, envolve o interior da
criança, algo persistente. Já a dificuldade de aprendizagem é uma condição
passageira e pode estar ligada por exemplo, algum trauma que a criança possa ter
sofrido em sua vida, seja no ambiente social, familiar ou até mesmo no próprio
ambiente escolar, o que pode vir a desencadear uma série de interferências na
aprendizagem da criança. Faz-se necessário identificar entre as dificuldades que a
criança apresenta o que realmente pode-se fazer por ela, pois existe diferença entre
dificuldade e o transtorno de aprendizagem que a criança pode possuir.
Podemos destacar e conhecer mais sobre os transtornos de aprendizagem
que são recorrentes no ambiente escolar, sendo na maioria dos casos, observados
por crianças que estão ingressando na vida escolar. Dentre estes podemos observar
alguns, como:
● Deficiências intelectuais;
● Transtornos de comunicação;
● Transtorno de Defict de Atenção/ Hiperatividade (TDAH)
● Transtorno do Espectro Autista REFERÊNCIA
Contudo, é importante ressaltar que em nossa pesquisa iremos dar enfoque
ao transtorno do espectro autista (TEA), que apresenta ser um distúrbio do
neurodesenvolvimento.
Os TGDs – transtornos globais do desenvolvimento representam os
transtornos que compartilham as funções de desenvolvimento universais que foram
afetadas juntamente, como por exemplo, atraso no falar, atraso motor ou
agrupamento de fatores sensoriais da criança. Em outras palavras, é importante
entender que nem todos os alunos com diagnóstico de determinado tipo de
transtorno mental são alunos da educação especial - área dos Transtornos Globais
do Desenvolvimento.
Ter um ambiente preparado antecipadamente para receber alunos com
diagnóstico de Transtorno Global de Desenvolvimento (TGD) será um diferencial
para a escola como um todo, pois ao ingressar nesse ambiente, o aluno já estará
sendo acolhido de forma com que se sinta a vontade, visto que tudo foi pensado de
antemão para recepcionar este aluno, acolhê-lo juntamente com seus familiares,
buscando num primeiro momento ter um bom relacionamento entre ambos para
atender as necessidades que venham a ter.
Os TGD incluem condições que estão invariavelmente associadas à
deficiência intelectual, que são a síndrome de Rett e o transtorno
desintegrativo da infância; condições que podem ou não estar associadas à
deficiência intelectual, como o autismo e o transtorno invasivo do
desenvolvimento, sem outra especificação (KLIN, 2006); e a síndrome de
Asperger, uma condição tipicamente associada à inteligência normal (KLIN,
2006; GILLBERG, 2002).

A inclusão trouxe a oportunidade e o direito de que toda criança com TGD


possa frequentar a escola em tempo integral junto com os demais alunos e sala de
aula. Recebê-lo, atender suas necessidades e apoiá-lo em uma educação de
qualidade sem fazer acepção é um dever da escola que segundo as políticas
educacionais tem que estar apta para introduzi-lo no ambiente escolar.
Cada aluno tem suas características próprias e seu jeito de ser e ver o mundo
ao seu redor, e isso que o torna especial, os educadores por sua vez, necessitam de
um preparo apropriado ao envolver-se com a criança, auxiliando-o a conviver em
meio aos seus pares e equipe escolar. E quanto ao primeiro contato e primeiras
estratégias que a escola irá utilizar para a recepção desta família?
É importante que neste conhecimento prévio no momento de adaptação do
aluno na escola, seja realizado através de observações e registros as “habilidades
funcionais” que a criança já adquire. Também observações como: será que as
habilidades desse aluno correspondem à idade dele? É indispensável ter esse
princípio de observação para saber de onde partirá o trabalho a ser desenvolvido
com ele. Quais os caminhos e estratégias poderão ajudar no desenvolvimento das
habilidades defasadas?
As “habilidades funcionais” da criança parte dessa primeira observação. Seu
raciocínio, sua coordenação motora, autocuidado, socialização entre outras. De
modo que a equipe escolar consiga realmente atender o aluno da melhor maneira
dentro da escola. Sendo ponte nas suas relações com o professor e os demais
funcionários da escola o mediador tem extrema importância para o desenvolvimento
do aluno.
Cada caso que chega até a escola, até o professor e até ao mediador prevê
uma série de caminhos a serem percorridos, tais como: Estudo de caso (qual o
transtorno do aluno e em qual nível esse aluno está, por exemplo, são aspectos
fundamentais que é preciso estar claro). É essencial que alguns pontos sejam
considerados primordiais, tais como:

● A equipe escolar deverá apresentar-se a família para que em parceria alcance


para o aluno resultados satisfatórios;
● Estabelecer vínculo com o aluno, fazendo com que ele se sinta a vontade e
seguro no ambiente que pra ele é novo;
● Criar um vínculo com o professor e principalmente com o mediador que abrirá
um leque de possibilidades para ele;
● Observar e perceber quais serão as necessidades do aluno para trabalhar sua
autonomia e independência; referência se está em tópicos e com recuo é
citação ??? cuidado agora estão colocando muitas

E não poderíamos deixar de destacar o modo mais clássico do desenvolvimento


infantil, que é através do contato e da troca com o outro. A socialização como uma
das habilidades mais bem trabalhadas e inseridas na maior parte das atividades
realizadas nas práticas da educação infantil. A melhor estratégia para a inclusão, em
todos os seus aspectos é o coletivo, mostrar a essa criança que estar junto é algo
bom e dar a oportunidade de conviverem.

2.2 ADAPTAÇÕES PEDAGÓGICAS

As adaptações no âmbito escolar devem envolver toda a comunidade


educativa, medidas como adaptar o currículo de acordo com a necessidade e
capacidade individual do aluno com certeza proporcionará uma qualidade e a
resposta será cada vez mais assertiva. Tornar o interesse dele para a aprendizagem
é algo que precisa todos os dias ser cativado fazendo-se assim que o conteúdo seja
assimilado com mais facilidade respeitando o nível de aprendizagem daquele aluno.
Conforme disposto na lei 13.146, de 6 de junho de 2015 institui a lei Brasileira
de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com deficiência) em
seu artigo 28 título III que diz:

III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento


educacional especializado, assim como os demais serviços e
adaptações razoáveis, para atender às características dos
estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao
currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o
exercício de sua autonomia .(Estatuto da pessoa com deficiência
p.32)

Uma equipe que está bem preparada faz toda a diferença na vida da criança
e um ponto importante a ser tratado será a proposta de atividades que atenda esse
aluno dentro da sala de aula. Ter um planejamento seja no ambiente físico quanto
com uma equipe docente bem estruturada e capacitada, faz com que a criança
consiga se desenvolver satisfatoriamente e mesmo com suas dificuldades sejam
bem atendidos e se sintam inseridos no grupo escolar.
A capacitação dos profissionais que estão hoje inseridos no contexto da
educação deverá ser sempre aprimorada, v sobre a conscientização de que os
alunos possuem barreiras e limites a ser enfrentados, e que com o apoio e a
persistência é possível ajudá-los a entender que mesmo com limitações sua
capacidade em superar-se sempre será possível. O vínculo com o mediador é
indispensável, uma vez que essa proximidade faz com que o aluno sinta- se seguro
para conseguir lidar com a rotina escolar do dia a dia.
Entretanto de nada adianta a comunidade escolar se mobilizar para acolher o
aluno se não houver o apoio familiar. É de extrema importância a parceria
escola/família pois, a troca de informações entre estes sobre a criança deve ser
frequente, com o objetivo de oferecer o melhor desenvolvimento para o aluno.
Comprova-se que quando a família e a escola andam juntos tudo fica mais favorável
e as metas a serem atingidas ficam cada vez mais próximas. O aluno sentirá mais
segurança e seu rendimento será notório não somente na escola, mas também
socialmente.
Sobre a interação com família, é importante ainda que o professor atue
sempre em parceria com os pais ou responsáveis pelo aluno, para elaborar
e efetivar um plano educativo que se adeque às necessidades do estudante
e partilhe sistematicamente informações sobre a situação do aluno na
escola e em casa. Os pais envolvidos na escolaridade dos filhos
desenvolvem atitudes mais positivas em relação à escola e a si mesmos,
tornam-se mais ativos em sua comunidade e tendem a melhorar seu

relacionamento com os filhos (BECHER, 1984). Colocar a


página
Compreende-se que atualmente as famílias buscam para seus filhos um
ambiente escolar acolhedor e que venha agregar não só conhecimentos específicos,
mas também a amorosidade em lidar com estas crianças que necessitam de um
olhar especial. É fato que cada criança, assim como também a família, traz consigo
um histórico de vida que necessita ser compartilhado com a escola, para que este
aluno (a) seja compreendido como um todo. Sabemos que para “enxergar” um fato
isolado ou uma problemática que precisa de intervenção, é essencial conhecer esta
criança desde o ventre de sua mãe, compartilhar o desenvolvimento e crescimento
nas etapas da vida da criança faz-se preciso para que os profissionais (equipe
multidisciplinar) trabalhem de forma assertiva. Pais ou responsáveis que se dispõem
e demonstram a vontade de ajudar declaram a forma mais linda e mensurável de
seu apoio e amor ao filho. Escolas que tenham profissionais capacitados e com
sensibilidade afetiva para receber alunos com dificuldades, estão certos de que
estão um passo à frente na educação.

2.3 ESCOLA/FAMÍLIA UMA PARCERIA QUE DÁ CERTO

A relação da família com a instituição de ensino é de suma importância, uma


vez que, incentiva nos resultados alcançados, ou seja, a família deve se atentar no
desempenho das habilidades e competências da criança e precisam sempre
demonstrar afeto e interesse, estimulando nas atividades realizadas. É importante
que a criança aprenda a gostar da escola, de estudar e crie vínculos com os
profissionais (professor, coordenação, mediadores e outros que auxiliam no
funcionamento da escola) que nela trabalham.
A parceria entre a escola, família e comunidade, deve acontecer através da
participação efetiva e do diálogo, pois a escola é compreendida como mediadora
entre os alunos e a família. Outro item importante de mencionar é que alguns
professores acabam conhecendo seus alunos mais que sua própria família, uma vez
que, acolhem e proporcionam uma escuta qualificada.
Será de extrema importância estar atentos a esses caminhos, pois será um
diferencial na vida e no trabalho a ser desenvolvido com a criança em sala de aula.
A partir da identificação feita estratégias pedagógicas deverão ser aplicadas para
ajudar esse aluno a ter mais autonomia e desenvolver suas habilidades funcionais,
tanto na escola como em qualquer outro ambiente que ele costume frequentar.
No próximo capítulo trataremos mais a fundo no que se refere a inclusão de
crianças com Transtorno do espectro Autista (TEA), em sala de aula regular prevista
em lei assegura ao aluno o direito de acesso ao ensino graças a lei nº 12.764/12
conhecida como a lei do autismo, e também da Lei Magna do país onde a educação
passou a ser um direito de todos, e também está previsto na Constituição Federal,
em seu Art.205 em relação a educação um direito de todos, bem como no Art.206,
inciso I, que estabelece igualdade de condições, de acesso e permanência do aluno
com autismo na escola.
Muitas escolas também não estão aptas para receber aluno com TEA isso
faz com que surge as dificuldades tanto do aluno quanto do professor, vale ressaltar
que o Transtorno do Espectro Autista é um transtorno que não tem cura, porém com
tratamentos podem melhorar a qualidade de vida da criança.
Tratando-se do transtorno DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) a Lei Berenice
Piana prevê em Artigo 2º Parágrafo único que:
“Em caso de comprovada necessidade, a pessoa com TEA incluída nas
classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do artigo 2º, terá
direito a acompanhante especializado.”

Este fato é muito importante para o aluno com TEA, pois estar acompanhado
de um facilitador escolar irá promover a essa criança maior possibilidade de
aprendizagem no ambiente escolar, visto que o facilitador tem um papel muito
importante que é o de ser ponte entre esse aluno e o docente, sendo o suporte para
que ele se desempenhe da melhor maneira possível pedagogicamente.
Correção até aqui em 14.10 Vera (corrigido, LER ABAIXO)

PROFESSORA, FIZEMOS AS ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS NO 2º CAPÍTULO


PARA SUA ÚLTIMA CORREÇÃO.
O QUE ESTÁ GRIFADO DE AZUL PISCINA FOI O QUE FOI ACRESCENTADO
PELO GRUPO.
OBRIGADA. OK Vera 05.11

CAP. 3 A INCLUSÃO DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DO


ESPECTRO AUTISTA (TEA) NA EDUCAÇÃO INFANTIL
INTRODUÇÃO EM RELAÇÃO AO TEMA A CIMA
iremos contextualizar o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e como se dá o
processo de inclusão das crianças com autismo especificadamente na educação
infantil.

O transtorno do espectro autista pode ser caracterizado por fatores


comportamentais atípicos, distúrbios do neurodesenvolvimento, incluindo
déficit na comunicação verbal e na interação social. Apresentando um
repertório restrito aos hábitos rotineiros e frequentes, com resistência e
desinteresse a novas atividades propostas.Todos esses sinais apresentados
ao longo do tempo acarretam grandes prejuízos e consequências para a
criança, inclusive no que se refere a comunicação, interação social e
desenvolvimento do indivíduo. Vale ressaltar que os sinais aparecem nos
primeiros anos de vida da criança, e é possível suspeitar de acordo com as
observações rotineiras dos hábitos e comportamentos excepcionais.
O TEA é uma condição neurobiológica, de origem genética, portanto o
diagnóstico deve ser aprimorado conforme uma avaliação, tal como
observação detalhada da criança, enfatizando que devem ser levados em
consideração os sinais individuais da criança, pois o diagnóstico é único e
subjetivo. Toda a avaliação inclui dados detalhados da criança, desde uma
entrevista minuciosa até um acompanhamento particular e objetivo incluindo a
família. Em contrapartida o diagnóstico tardio acarreta grandes agravos e
prejuízos no desenvolvimento da criança, causando fracasso nos
relacionamentos interpessoais, o bloqueio na espontaneidade de
compartilhamentos de descobertas e realizações, bem como de medo ou
fracasso. As habilidades e o desenvolvimento também podem sofrer grandes
danos. É importante salientar que que esses sinais não são suficientes para
um diagnóstico de TEA, porém a presença de qualquer um deles é certamente
sinal de alerta e o começo de uma investigação incisiva, contando com o apoio
de profissionais preparados para respaldar o indivíduo, o núcleo familiar e
escolar, preparando o indivíduo para viver de forma saudável e em constante
desenvolvimento e aprendizagem.
Considera-se indispensável o apoio e respaldo de uma equipe multidisciplinar
que acompanhe o progresso da criança, profissionais preparados e
especialistas que conhecem profundamente as práticas de comportamento
amparadas em estudos,evidências científicas que proporcionaram uma vida
saudável, de conquistas para a criança, bem como os demais envolvidos.
Evidenciando e enaltecendo sempre as potencialidades da criança e
consequentemente proporcionando qualidade de vida e crescimento diário.
O TEA ou autismo é definido como uma condição comportamental em que a
criança apresenta prejuízos ou alterações básicas de comportamento de
interação social, dificuldades na comunicação (na aquisição de linguagem
verbal e não verbal), alterações na cognição e presença de comportamentos
repetitivos e estereotipados. Deve ser enfatizado que há um atraso
significativo nos marcos de desenvolvimento dessas habilidades. Essas
características aparecem nos primeiros anos de vida da criança (GAIATO;
TEIXEIRA, 2018, p. 13).
De acordo com Gaiato e Teixeira (2018, p. 21), o TEA é uma condição
neurobiológica, de etiologia genética. A criança nasce com alterações na estrutura
cerebral que são responsáveis pelos atrasos identificados em cognição,
socialização, linguagem e em outras dificuldades presentes no autismo. Estudos
científicos apontam que a genética está intimamente ligada ao autismo. Pais que
têm um filho no espectro do autismo apresentam até 18% de chances de ter um
segundo filho também no espectro. Estudos genéticos com gêmeos idênticos
mostram que se um dos irmãos está no transtorno, a chance do outro também está
no espectro varia 4 entre 36% e 95%. No caso de gêmeos não idênticos, a
incidência cai para 31% (GAIATO; TEIXEIRA, 2018, p. 22). A genética do autismo
também tem relação com a idade dos pais. A idade parental avançada está
associada a um risco aumentado de autismo de 30% a 40%. Filhos de pessoas que
se tornaram pais após os 35 anos de idade, apresentam maior probabilidade de
desenvolver o TEA. Esta estimativa vale tanto para a idade da mãe quanto para a
idade do pai. O risco pode aumentar com a idade dos pais porque mutações
genéticas parecem ser mais prováveis com o envelhecimento. Além da genética,
fatores ambientais também podem estar relacionados com a origem do transtorno.
Seriam insultos graves no cérebro do feto em desenvolvimento durante a gestação.
Doenças congênitas (rubéola, encefalites, meningites), medicamentos
potencialmente tóxicos, uso de drogas, parto prematuro, baixo peso ao nascer, entre
outros fatores, possivelmente podem provocar modificações nas estruturas
cerebrais, ou levar a alterações imunológicas e bioquímicas, possibilitando ou
desencadeando o comportamento autista (BERNIER, DAWSON e NIGG, 2021, p.
69). O diagnóstico do TEA é clínico, baseado em uma avaliação comportamental
detalhada da criança, adolescente ou adulto e entrevista minuciosa com os pais ou
responsáveis, ou com o próprio autista, caso ele seja um adulto em busca do
diagnóstico tardio
O autismo é uma condição complexa, caracterizado pela presença de diversos
sinais e sintomas e de algumas condições médicas, as chamadas comorbidades.
Cerca de 85% dos casos de autismo apresentam duas a cinco comorbidades. Existe
uma grande variedade de comorbidades que podem acompanhar o TEA, como:
transtornos de ansiedade (generalizada, fobia social), depressão, epilepsias,
esquizofrenia, transtorno de déficit de atenção com ou sem hiperatividade (TDAH ou
apenas TDA), transtornos alimentares (restrição e seletividade alimentar), transtorno
opositor desafiador (TOD), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtornos de
personalidade (antissocial, borderline), deficiência intelectual, transtornos do sono,
transtornos de aprendizagem, paralisias cerebrais, transtornos de desenvolvimento
da linguagem, entre outros (BRITES; BRITES, 2019, p. 101). O tratamento para
autismo é composto por diversas intervenções e terapias focadas no
desenvolvimento do indivíduo. É importante ressaltar que o Transtorno do Espectro
do Autismo (TEA) não é uma doença, mas sim uma condição do
neurodesenvolvimento e, por isso, não existe cura. Apesar disso, a intervenção de
uma equipe multidisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar é essencial para
garantir que a pessoa se devolva e atinja todo seu potencial. Além disso, a própria
família precisa de orientação e treinamento para lidar com possíveis
comportamentos desafiadores no dia a dia e manter o autocuidado.
O TEA é um transtorno de abordagem multidisciplinar formado por uma equipe
multiprofissional composta pelos seguintes especialistas: médicos psiquiatras ou
neurologistas, psicólogos que atuam nas áreas de Análise do Comportamento
Aplicada (ABA – Applied Behavior Analysis) ou Terapia Cognitivo-Comportamental
(TCC), psicopedagogos e professores especialistas em inclusão escolar,
fonoaudiólogos especialistas em TEA, terapeutas ocupacionais com certificação em
Integração Sensorial (IS) de Ayres, nutricionistas, educadores físicos e
fisioterapeutas especialistas em TEA. É essencial que família se aproprie de
conhecimentos sobre o transtorno, realizando cursos e treinamentos de pais, se
aperfeiçoando sempre. Essas estratégias serão fundamentais para avaliar a
evolução do processo terapêutico, favorecendo também o treinamento contínuo nas
atividades cotidianas do autista. É de grande importância que todos os profissionais
que atendem pessoas com autismo tenham formação em TEA, sejam especialistas
em TEA, pois esses conhecem a fundo as práticas educacionais e comportamentais
baseadas em evidências científicas, e estas práticas bem aplicadas podem levar o
autista a alcançar uma independência, seja ela parcial ou até total, melhorando
assim a qualidade de vida dessa pessoa e consequentemente de sua família. Caso
contrário, a evolução comportamental do autista será comprometida, estagnada ou
até mesmo sofrer regressão das habilidades que já foram conquistadas.
De acordo com Sassaki (1999, p. 41) inclusão social pode ser conceituada
como sendo o

processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus


sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e,
simultaneamente estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade.
A inclusão social constitui então um processo bilateral no qual as pessoas,
ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas,
decidir sobre as soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para
todos.

Existem pontos fundamentais para a inclusão de uma criança autista na


escola, para isso é fundamental que todos os envolvidos, família, amigos e
escola, os tratem normalmente, tentando entendê-los na sua forma de ser,
proporcionando tratamento em todas as áreas que precisem.

Certamente deveria haver mudanças não só curriculares, mas


fundamentalmente nas atitudes no que diz respeito às pessoas envolvidas
neste processo. (NASCIMENTO, 2007).

Iniciar a inclusão na escola comum ainda na educação infantil; Idade da


criança igual ou com mínima diferença das demais; Capacitação para
professores e funcionários; Aceitação da turma e do professor; Orientação e
participação da família; Sala de aula bem organizada e na mesma distribuição
todos os dias; Pedir para que seu aluno olhe sempre em seus olhos;
Coloque-o sempre o mais próximo de você; Utilize recursos visuais, coloridos,
que chamem atenção; Manter o máximo possível a rotina da sala e da escola;
Estimular amizades;Trabalhar o concreto; Repetir atividades para a criança
poder acompanhar e compreender o que está trabalhando; Elogiar sempre
que se destacar; Regras e disciplina bem estabelecidas, como as demais
crianças;Não diferenciar obrigações e direitos das demais crianças;Materiais e
mobiliários adaptados;Preparação da comunidade escolar;Adaptação
curricular;Inserção da política da inclusão no Projeto Político Pedagógico
(PPP) da escola.

TOP. 3.1 OS PRIMEIROS SINAIS E O DIAGNÓSTICO DA CRIANÇA COM (TEA)

TOP. 3.2 O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM (TEA) NO CONTEXTO


ESCOLAR

file:///C:/Users/Cliente/Downloads/850-Texto%20do%20Artigo-2021-1-10-20220830.
pdf
https://genialcare.com.br/blog/tratamento-para-autismo/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-crianca-autista-na-escola-regu
lar.htm

Correção 05.11.2022
Inseri ficha catalográfica e folha de aprovação, para o próximo envio:

Já rascunhar argumentação, considerações finais e resumo

O resumo não coloquei ainda o abstract porque pode mudar ;

Releiam o trabalho e vejam se há erros ou correções a serem feita,


conferir a bibliografia.
Reta semifinal kkk

Quase chegando

At

Vera

ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS
AMARAL, João J. F. Como fazer uma pesquisa bibliográfica. - Ceará:
Universidade Federal do Ceará – p.1, 2007.

BRASIL, Lei nº 8.069, 13 de julho de 1990. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, Capítulo
I. Pág. 16 e 17. 1990.

BRASIL. Lei nº 7.853/89 de 24 de outubro de 1989 dispõe sobre o apoio às


pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 132, n. 146, p.
11509, 2 ago. 1989.

BRASIL. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990: dispõe sobre o Estatuto da Criança


e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, 1990. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.

BRASIL. Lei Nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996: estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional. Brasília, 1996. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf.

CUNHA, Eugênio. AUTISMO E INCLUSÃO. Psicopedagogia e práticas


educativas na escola e na família. 5ª edição. Editora Wak, 2020.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre princípios, políticas e práticas na área das


necessidades educativas especiais. Salamanca – Espanha, 1994. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf

ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Mundial sobre


Educação Para Todos. Disponível em
:http://www.educacao.mppr.mp.br/arquivos/File/dwnld/educacao_basica/educacao_especial/l
egislacao/declaracao_de_jomtien_de_1990_tailandia.pdf.

https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/inclusive-education

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