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O seminário é um trabalho acadêmico que tem foco na exposição do conteúdo, de modo que a
oralidade é um aspecto central para esse tipo de avaliação.
Por ter um caráter acadêmico, o seminário contém uma dimensão metodológica, que é utilizada
para explicar e analisar determinada situação ou fenômeno. O seminário pode ser apresentado
individualmente ou em grupo.
Outra característica desse tipo de trabalho é que ele integra as chamadas “metodologias ativas de
educação”, se assemelhando, inclusive, a chamada “sala de aula invertida”, que é quando os alunos,
em vez do professor, explicam determinado conteúdo após uma preparação.
Afinal, caberá ao estudante, ou ao grupo de estudantes, explicar um conteúdo novo para o restante
da turma.
Nesse sentido, a participação ativa não deve ser restrita aos que estão apresentando o seminário,
pois essa postura deve estar presente também entre os ouvintes.
A escuta ativa, nesse caso, é a capacidade de ouvir e formular questionamentos, a partir das
informações trazidas e de conhecimentos prévios sobre o tema.
De modo que se pode fazer perguntas sobre dúvidas que surjam, mas também questionamentos que
suscitam a reflexão e o debate saudável entre os presentes.
Essa é a dinâmica de um seminário. Em geral, o grupo que apresenta não é interrompido ao longo da
explicação.
Trabalhar em equipe com pessoas desconhecidas ou sem afinidade faz parte do processo
pedagógico em um seminário.
Até porque no mercado de trabalho nem sempre vamos trabalhar apenas com amigos. Na verdade,
isso quase nunca acontece!
Ainda assim, conhecer bem o grupo é importante para estabelecer qual será a dinâmica da equipe.
As respostas a essas perguntas vão auxiliar no ritmo de trabalho e na frequência de encontro dos
membros, por exemplo.
Desse modo, o grupo garante que vai conseguir estudar e discutir o tema entre si antes de explicar o
conteúdo para o restante da sala, inclusive o professor.
Com um cronograma estabelecido desde o começo, fica mais fácil visualizar eventuais atrasos e
problemas, que podem ser resolvidos a tempo, sem prejudicar a apresentação e, claro, a nota final do
grupo.
Aprofunde-se no tema
Um erro frequente entre os estudantes é achar que apenas uma pesquisa superficial sobre o assunto
é o suficiente para explicar o conteúdo ou certo fenômeno.
Além de existir o risco de não saber responder a uma pergunta básica ou intermediária de alguém.
Nessa situação, como convencer ao professor de que você e sua equipe realmente se
empenharam? Certifique-se de que houve um estudo aprofundado, condizente com o que será
cobrado na hora da apresentação.
E lembre-se de que é melhor e mais seguro dominar um tema do que conhecê-lo apenas
superficialmente.
Agora, resta a apresentação, momento que chega a causar calafrios em alguns. Se você fica
ansioso ou inseguro, acalme-se!
Uma dica é treinar a apresentação antes do momento. Assim, diminui-se a chance de errar a
pronúncia de termos técnicos ou de palavras pouco utilizadas no dia a dia.
Além disso, ao criar um roteiro, é possível estabelecer uma linha de raciocínio, que será
desenvolvida ao longo da apresentação. Isso diminui a ansiedade e o nervosismo de falar em
público.
Se algum evento tirar a sua concentração durante a apresentação, tudo bem! É só pegar o roteiro e
seguir de onde havia parado.
Por isso, evite inserir textos longos no slide, a não ser que seja uma colocação fundamental.
Para piorar, o arquivo não foi salvo na nuvem! Então, lembre-se de verificar os aspectos técnicos da
apresentação.
Treine a apresentação
A elaboração de um roteiro é importante no momento de apresentar o trabalho. E, além do
roteiro, deve-se treinar a apresentação antes.
Assim, é possível se adiantar a prováveis questionamentos, além de identificar qual tópico precisa
ser melhor conceituado.
A linguagem corporal é importante, afinal, ela emite significados sobre você e a situação do
momento.
Assim, é necessário manter uma postura firme e de confiança para passar, ao interlocutor, a
impressão de que você domina o tema.
Caso o tempo seja extrapolado, algum grupo ficará sem se apresentar ou, ainda, os ouvintes não
terão o tempo necessário para tirar dúvidas e suscitar um debate.
Agora, na situação inversa, em que a apresentação acaba com bastante tempo sobrando, fica a
impressão de que o tema não foi suficientemente discutido e que o grupo estudou o tópico de
maneira superficial.
Por isso, aproveite o preparo prévio e o treino de apresentação para calcular corretamente o tempo.
Já tenha em mente quais são as perguntas mais comuns e as dúvidas mais frequentes sobre o tema.
Desse modo, você pode se adiantar a possíveis questionamentos, respondendo a tudo o que for
perguntado após a apresentação.