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IRACEMA 

(1865)
No conto de Iracema é relatado a história de um amor improvável entre uma
índia e um colonizador português, Iracema e Martim aproximam-se e floresce, entre os
dois, forte atração. Contudo, Iracema tem um papel importante na tribo: é uma virgem
consagrada a Tupã, guardadora do segredo da jurema, um licor sagrado, Iracema e o
estrangeiro português envolvem-se amorosamente, e a índia quebra o voto de
castidade, o que significa uma condenação à morte, Iracema e o estrangeiro português
precisa fugir antes que venha à tona que a índia quebra o voto de castidade, o que
significa uma condenação à morte."
MAÍRA (1976)
O livro narra a história de um índio que, adotado por um padre e convencido a
seguir o sacerdócio, questiona sua verdadeira fé e entra em conflito por ter
abandonado seu povo.
Os dois personagens principais, o índio Avá e a jovem loura Alma, por vezes se
perdem na busca de uma integração sem conflitos, enveredando pelo caminho da
autodestruição.
Avá saiu de sua aldeia ainda menino, para se tornar sacerdote cristão e
aprender com os padres a sabedoria dos caraíbas. Depois de ir até Roma, ele volta
para sua tribo como se tivesse perdido a alma, roubada pelos curupiras e vivido por
anos a fio como bicho entre os bichos.
A MAJESTADE DO XINGU (1997)
O livro conta a história  de uns imigrantes judeus russos, que vieram para o
Brasil no início do séc. XX,  fugidos da destruição da Primeira Guerra Mundial e da
Revolução Russa. E traz, como personagem central, uma figura muito importante, mas
desconhecida de muitos brasileiros, que fora o médico judeu indigenista, de origem
russa.
Por meio dessa narrativa, nos é recriada a saga dos imigrantes judeus russos,
em especial da família Nutels, bem como a do próprio narrador; seus sofrimentos, sua
busca por uma identidade, pela preservação de sua cultura e tradições. Mas, acima de
tudo, nos mostra a garra de um povo valente, perseverante,  o qual, mesmo em meio à
grande provação e adversidade, é capaz de imensa abnegação pelo próximo.
A QUEDA DO CÉU
Relata sobre a sua trajetória para se tornar um xamã, os anos de seu trabalho
na Funai e as percepções dele e de sua cultura sobre questões ambientais, políticas e
culturais.
O livro é dividido em três partes, as três partes do livro se interligam, mas cada
uma possui um ritmo diferente no fluxo dos relatos. Davi Kopenawa relata todas as
suas experiências como uma criança que cresceu numa região isolada e que foi depois
vítima da presença de homens brancos que provocaram um surto de doenças no local,
matando vários membros da sua comunidade.
É só quando adulto que Kopenawa vai trabalhar na Funai e passa a interagir de
fato com os homens brancos.

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