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Conta que Araquém, pai de Iracema, está muito velho e mal de saúde, devido à
fuga de Iracema. Justo no período que Martim não está na aldeia, Iracema dá
luz ao filho, ao qual dá o nome de Moacir.
Sofrendo muito, não se alimentando, e por ter dado à luz recentemente,
Iracema não suporta mais viver e acaba morrendo logo após entregar o filho à
Martim. Iracema é enterrada ao pé de um coqueiro, na borda de um rio, o qual
mais tarde seria batizado de Ceará, e que daria também nome à região
banhada por este rio. Ao meio desta bela história de amor, estão os conflitos
tribais, intensificados pela intervenção dos brancos, preocupados apenas em
conquistar mais territórios e dominar os indígenas.
Contexto histórico
"A virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos... mais longos que seu talhe de
palmeira. O povo de jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no
bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem ..." (cap. II).
“A filha de Araquém é mais forte que o chefe dos guerreiros... e vibrou o arco. O
chefe cerrou ainda o punho do formidável tacape; mas pela vez primeira sentiu que
pesava ao braço robusto." (cap. VII).
Sentimentalismo
"O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu.” (Cap. I)
Subjetividade
No livro Iracema, o índio criado por Alencar está longe de ser aquele que vivia
nas matas brasileiras e que ainda não tinha visto o homem branco. A
hospitalidade oferecida a Martim e pelo pajé, Araquém, não foi praticada por
nenhum povo no longo da história.
Nacionalismo
“Os rios de água cristalina, os lagos que banhavam a beleza corporal de Iracema, o
mel silvestre que restabelecia a força dos guerreiros nativos, os próprios filhotes da
irara que contribuíram para a alimentação de Moacir” (cap.XXXI), são exemplos
da grandeza da nação, são motivos de orgulho de Alencar, um dos maiores
batalhadores e divulgadores do nosso Brasil.
Valorização de elementos populares
Til (1872)
Alfarrábios (1873)
Senhora (1875)
O Sertanejo (1875)