Você está na página 1de 7

IRACEMA-JOSÉ DE ALENCAR

Grupo: Samuel; André


INTRODUÇÃO
 Iracema é uma obra do escritor romântico
cearense José de Alencar.
 Publicada em 1865, trata-se de um romance
indianista, com presença de elementos indígenas,
mitológicos e históricos.
 Lebre-se que o indianismo foi um movimento que
esteve associado à primeira fase do romantismo
no Brasil.
 Com o intuito de buscar um tema nacional, o
índio foi eleito. Por isso, é chamada de geração
“nacionalista-indianista”.
RESUMO DO LIVRO
 "A história tem início quando Martim, português responsável por defender o território brasileiro de outros invasores europeus, perde-se na mata, em localidade que hoje
corresponde ao litoral do Ceará. Iracema, índia tabajara que então repousava entre as árvores, assusta-se com a chegada do estranho, e dispara uma flecha contra Martim.
Ele não reage à agressão por ter sido alvejado por uma mulher, e Iracema entende que feriu um inocente. Em pacto de paz, Iracema leva o estrangeiro ferido para sua
aldeia e para ter com seu pai, Araquém, o pajé da tribo. Martim é recebido com grande hospitalidade, mas sua chegada não agrada a todos: Irapuã, guerreiro tabajara
apaixonado por Iracema, é o primeiro a desagradar-se. Durante sua estadia na aldeia, Iracema e Martim aproximam-se e floresce, entre os dois, forte atração. Contudo,
Iracema tem um papel importante na tribo: é uma virgem consagrada a Tupã, guardadora do segredo da jurema, um licor sagrado, que levava ao êxtase os índios tabajaras.
Entre festejos e batalhas com outras tribos — entre elas, a dos pitiguaras, aliados de Martim — Iracema e o estrangeiro português envolvem-se amorosamente, e a índia
quebra o voto de castidade, o que significa uma condenação à morte. Martim, por sua vez, também é perseguido: Irapuã e seus homens querem beber seu sangue. A
aliança com os pitiguaras torna-o um inimigo ainda mais indesejado. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)Apaixonados, Iracema e Martim precisam fugir
da aldeia tabajara antes que a tribo perceba que a virgem rompeu o voto de castidade. Juntam-se a Poti, índio pitiguara, a quem Martim tratava como irmão. Quando os
tabajaras percebem a fuga, partem em perseguição aos amantes liderada por Irapuã e Caiabi, o irmão de Iracema. Acabam por encontrar a tribo pitiguara, e uma sangrenta
batalha é travada. Caiabi e Irapuã agridem violentamente Martin, e Iracema avança com ferocidade contra os dois, ferindo-os gravemente. Prevendo a derrota, a tribo
tabajara bate em retirada. O casal, então, refugia-se em uma praia deserta, onde Martim constrói uma cabana. Iracema passa muito tempo sozinha enquanto o amado
fiscaliza as costas, em expedições a mando do governo português. Martim é constantemente tomado pela melancolia e nostalgia de sua terra natal, o que entristece
Iracema, que passa a pensar que sua morte seria, para ele, uma libertação. Não muito tempo depois, Iracema descobre-se grávida, mas Martim precisa partir para
defender, junto a Poti, a tribo pitiguara, que está sob ataque. Iracema acaba tendo o filho sozinha, e batiza a criança de Moacir, o nascido de seu sofrimento. Ferida pelo
parto e pela tristeza profunda, o leite de Iracema seca; Martim chega a tempo de Iracema entregar-lhe a criança e falecer logo em seguida.
CONTEXTO HISTÓRICO DE IRACEMA
 "Escrito nos anos finais da primeira geração do romantismo
brasileiro, Iracema é obra inspirada por forte nacionalismo, que
caracteriza essas produções românticas. À época, o Brasil era uma
nação recém-independente de Portugal, fato que direcionava artistas
de diversos gêneros a pensarem e construírem uma ideia de
identidade cultural, de origem nacional, do que significa ser
brasileiro. A narrativa de Iracema passa-se no século XVII (entre
1603 e 1611), remontando aos anos da chegada dos portugueses ao
continente sul-americano. Entretanto, trata-se de uma idealização da
figura do índio, bem como do traumático processo colonial. A
invasão portuguesa não despertou grandes paixões dos povos
originários pelos homens europeus, como retrata a narrativa. Pelo
contrário: os portugueses trouxeram consigo doenças, guerras
territoriais, escravidão e estupro de indígenas, além do grande
genocídio das populações que habitavam o território brasileiro.
JOSÉ DE ALENCAR
 "Dramaturgo, romancista, jornalista, crítico e também político, José
Martiniano de Alencar nasceu em Messejana (CE), em 1º de maio de
1829. Filho de um senador do império, mudou-se ainda criança para
o Rio de Janeiro, tendo vivido também em São Paulo, onde cursou a
Faculdade de Direito do Largo São Francisco, e em Pernambuco,
onde concluiu o curso na Faculdade de Direito de Olinda. Alencar
foi redator no jornal Diário do Rio, ofício que abandonou para
dedicar-se à política: foram quatro legislaturas seguidas atuando
como deputado do Ceará pelo Partido Conservador. Foi também um
dos maiores representantes do romantismo brasileiro, sendo parte da
1ª geração de autores românticos, ligada ao indianismo e ao
nacionalismo, preocupado, principalmente, com a consolidação de
uma cultura autenticamente brasileira. Escreveu romances
indianistas, urbanos, históricos e regionalistas. Também produziu
obras para o teatro e exaltados textos políticos, nos quais criticava a
figura do imperador e versava sobre política externa, diplomacia, e
uma controversa apologia do trabalho escravo.
PERSONAGENS
 Iracema, índia tabajara, guardadora do segredo da jurema, planta
alucinógena;
 Martim, colonizador português, baseado em Martim Soares Moreno,
primeiro colonizador português do Ceará;
 Martim, colonizador português, baseado em Martim Soares Moreno,
primeiro colonizador português do Ceará;
 Caubi, guerreiro tabajara e irmão de Iracema;
 Irapuã, chefe dos tabajaras, principal inimigo de Martim;
 Andira, velho guerreiro, irmão de Araquém;
 Poti, guerreiro potiguara e aliado de Martim;
 Jacaúna, chefe dos potiguaras;
 Batuirité, velho sábio, avô de Poti;
 Moacir, filho de Iracema e Martim;
 Japi, cão de Martim.
FIM.

Você também pode gostar