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A rq u iv o /D N
DN EDUCAÇÃO
U
m m ês após publicar o caderno especial M useus do RN - Seridó, o DN Educação/Projeto Ler
encerra com essa edição a série de reportagens sobre os m useus do interior do Estado e de Diretor Gerai:
NESTA E D I Ç Ã O Albimar Furtado
NataL A publicação ocorre dentro das com em orações do Ano Internacional do M useu e tem por D iretor de Redação:
objetivo m ostrar que, no Rio Grande do Norte, a cultura é u m a de suas principais riquezas. Assim Osair Vasconcelos
Promoções e Projetos Especiais
com o o petróleo e o turism o, a cultura aflora em nossas terras, em nossos costum es, no dia-a-dia Afonso Laurentino Ramos
do nosso povo, seja no cam po o u n a cidade. Apesar de serm os u m dos m enores estados d a Fede Editor do D N Educação:
Francisco Francerle
ração, é b o m lem brarm os q u e aqui existem , oficialm ente, m ais d e 40 m useus e fom os o segun Reportagens
Francisco Francerle, Adriana Amorim,
do estado a criar u m a política m useológica que te m sido prioridade p a ra o atu al Governo do
Marcelo Barreto e Marina Leiros
Estado, sob o com an d o d a professora W ilm a de F a ria E a S em ana do M useu Potiguar é a g ran Fotografias
D'Luca, Frankie Marcone, Marcelo Barreto e
de prova disso. Mas falta ain d a u m a política integrada com o Poder Público, envolvendo esco
Marina Leiros
las, universidades e Terceiro Setor, enfim com a sociedade. Q uem sabe assim terem os m useus Foto capa - Forte dos Reis Magos
Frankie Marcone
realm ente vivos, influenciando no cotidiano e n ão m ais ouvirem os alguém dizer que m u seu é
Programação visual e diagramação
só coisa de passado, m as principalm ente, u m tesouro p a ra as futuras gerações. Silvana Belkiss
Telefone: 4009.0191/0190
franceHe@diariodenatal.com.br
U
m setor cultural do Estado que
não foi esquecido pela gover
nadora W ilma de Faria, foi o
dos museus. O governo do RN tem o
que apresentar neste 2006, que é o Ano
Nacional dos Museus. E apresentar co
mo um assunto que não é apenas cul
tural e sim educativo.A professora Isau
ra Rosado, hoje presidente da Fundação
José Augusto e diretora do C entro de
Documentação Eloy de Souza, afirmou
certa vez que o museu tem a principal
função de form ar e não apenas infor
mar (do suplemento "D N Educação"
do DIÁRIO DE NATAL de 26/02/06).
O assunto interessa a professores e es
tudantes dos cursos de história, turis
mo, arquitetura e artes, dentre outros,
que são visitantes freqüentes dos mais
de 40 museus do Estado.
N o ano passado foi realizado o en
contro do Museu Potiguar, patrocinado
pelo Governo do Estado, através da
Fundação José Augusto e C entro de
Documentação Cultural Eloy de Souza.
A o fim do encontro foi divulgada a Car
E
ás é preciso saber que o RN foi o se
nal de Museus, promovida pelo G o terior do Estado, as atividades foram mon
gundo estado brasileiro, depois de São
verno Federal, através do Instituto tadas com base em dois programas espe
Paulo a criar um sistema estadual de mu
do Patrimônio Histórico eArtístico Naci ciais: Museu na Cidade e Museu no M u
seus, o que ocorreu na década de 80 do
onal (IP H A N ) e a Associação Brasileira de seu, ambas com ações culturais diversifi
Museologia (ABM), comemorada em todo cadas. As atividades incluíram visitas gui
século passado), e do projeto museus
o Brasil no período de 15 a 21 de maio, adas aos monumentos urbanos, museus comunitários uma alternativa para a Governadora W ilm a de Faria tem invpstido na área museológica
trouxe o tema "Museus e Público Jovem". históricos, memoriais e cemitérios. museologia do RN, inclusão de discipli
Este ano, a iniciativa teve um caráter espe A program ação ainda constou de na de museologia nos cursos de gradu rial Câmara Cascudo, Museu Monse o maquinário inativo do Pârque Gráfico
cial, uma vez que 2006 foi instituído como exposição de artes plásticas, m ultim í ação de história, artes, pedagogia e tu nhor Expedito e Museu de Imprensa da extinta CERN, onde era impresso o
o A no Internacional dos Museus, com a dia sobre C afé Filho, palestras, mesas- rismo; incentivo e apoio a programas cul Oficial Eloy de Souza, este pertencen Jomal A República Este maquinário hoje
proposta de reforçar os museus como ins redondas, apresentações folclóricas e turais, educativos e de pesquisa nos mu te ao Departamento Estadual de Im entra em funcionamento quando temos
tituições de inclusão social, desenvolvimen musicais com grupos de canto coral e prensa (DEI), sendo um Museu Vivo, is visitas agendadas. Recebemos visitas de es
seus, criando uma dinâmica constante
to econômico e de valorização dos proces o M adrigal da U F R N . Segundo a p re to porque os equipamentos não têm ex colas e universidades que se interessem
de diálogo para a comunidade.
sos democráticos de produção e preser sidente da FJA, Isaura Rosado, a idéia
Os museus do RN, criados ou ad posição inativa e são vistos em funciona com admiração pelo processo de comu
vação do patrimônio cultural brasileiro. foi valorizar os museus e m ostrar à po
ministrados pelo governo do Estado mento desde sua inauguração pelo go nicação impressa do passado.
N o Rio Grande do N o rte , a Semana pulação aspectos da história potiguar.
são: Museu de A rte Sacra, Centro de verno em 31/11/2003.0 Museu de Im
do Museu Potiguar foi realizada pela Fun "Esse expressivo conjunto de eventos
dação José Augusto, por intermédio do indica tam b ém a dinâm ica vida que Documentação Cultural Eloy de Souza, prensa Eloy de Souza está localizado den *É escritor e coordenador do
C entro de Documentação Histórica Eloy pulsa nos museus e nas com unidades Pinacoteca do Estado, Fortaleza dos tro do espaço do Departamento Estadu Museu da Imprensa Oficial
de Souza. C om uma série de ações cul- on d e estão inseridos11. Reis Magos, Museu Café Filho, Memo al de Imprensa e contém no seu acervo do Estado
NfflÄL, DOMINGO, 30 DE ABH1L DE2006 DNOEDÜCAÇÃO
ENTREVISTA HELIO DE OLIVEIRA
specialista em restauração e conservação de bens culturais da a solução que traria melhores efeitos seria a implantação de cursos
E Fundação José Augusto, Hélio de Oliveira é considerado, desde técnicos em Museologia, o que não substituiria um curso a nível su
m uito tempo, a m aior autoridade em museus no Rio Grande perior, mas qualificaria basicamente os profissionais que atuam nas
instituições do Estado. Uma vez em prática, o especialista acredita
do Norte. Conhece bem a realidade dos cerca de 35 espaços presen
tes no Estado, e já im plantou o conceito de m useu comunitário em que um outro grande problema existente nos museus seria resolvi
alguns, tendo tido resultados bastante favoráveis. Porém, para ele, do: o estudo e catalogação dos acervos.
Museu cultural
Dem étrio Lemos
-o to s D Luca
.....
P História, da Arqueologia, da
Paleontologia e da Espeleo-
logia de Martins e região, Júnior
Marcelino, de 59 anos, é tam bém
um entusiasta quando o assunto
é colecionar, e isso faz desde a ju
ventude. Suas preferências são sm : ä
para selos, cédulas, moedas, car
tões telefônicos e antiguidades
em geral. É considerado um a au
toridade em todas essas áreas des
critas, e guarda um grande acer
O acervo possui móveis artisticamente decorados e livros datados de 1840 vo fotográfico histórico-cultural
educandário mais antigo de desde a fundação, a doação, pelo Ban d a região, principalmente de pes í '!
de, e ao visitá-la, merece destaque es quias que merecem destaques são a entanto, o que mais cham a aten
pecial o Museu Cultural Cel. Demétrio versão original de "A Divina Comé ção é a coleção de fósseis e arte
Lemos, cujo acervo é formado por dia", de Dante Alighieri, e "Orlando fatos indígenas que en co n tro u
u m a coleção de estatuetas em Art Furioso", de Ariosto, datadas do fim nas cavernas da região, a partir de
Nouveau, móveis artisticamente de do século XVm. 1988. E m b o ra n ã o te n h a m
corados e um a biblioteca com mais de Segundo Eliane, um a m édia de u m a d a ta ç ã o p re c is a , e s tã o
mil volumes datados de 1840 a 1910 cem pessoas visitam o m useu m en e s tim a d o s em d e z m il an o s.
pertencentes ao militar. salm ente, em especial estudantes. "T enho a q u i m a c h a d in h a s e
Fundado em 21 de abril de 1989, Muitos são oriundos da própria es c e râ m ic a s in d íg e n a s, o ssad as
o museu está montado em um a das cola. "Dentro de cada disciplina, va de M asto d o n te , de T atu e P re
salas da escola, e guarda tam bém um mos introduzindo temáticas de acor guiça g ig an te", a p o n to u Jú n i coleção de Junior Marcelino exposta na própria residência
acervo fotográfico registrando a his do com as necessidades, além do que or, n ão se im p o rta n d o q u e os vi
tória da escola e da cidade, expondo estamos sempre frisando a necessida s ita n te s to q u e m n as p eças. sores e universitários, o espaço é aberto tam bém a
quadros de ex-funcionários, direto de de preservação", destacou. De acordo com ele, o material já serviu como estudantes de todos os níveis de ensino. "Por se
res e alunos que foram destaque. Mas, fonte de pesquisa para m estres e doutores de vári m ana, recebo um a m édia de 80 pessoas".
de acordo com a diretora Eliane Pe as universidades do Rio Grande do Norte e de esta
| Serviço dos vizinhos, sendo esse o objetivo principal de sua
| Serviço
reira, não existe incentivo para con
servação e melhoria da exposição. coleção. "Não recebo nenhum incentivo, m as te
O Museu Cultural Demétrio Lemos é nho a proposta de criar um a fundação para divul A Coleção Júnior Marcelino é aberta diaria
"Existem aqui cerca de 1.100 pe
aberto diariamente, inclusive fins de se gar essas pesquisas e os seus resultados", disse, res mente, desde que o proprietário esteja em casa.
ças catalogadas, e eu sou a única res
mana e feriados, das 8h às 18h. O aces saltando que, em bora o público-alvo seja de profes- O acesso é gratuito.
ponsável por elas”, disse, enfatizando
so é gratuito.
que houve apenas um a atualização
NADU,, DOMINGO, 30 DE ABBIl DE2006 DNO EDUCAÇÃO
Fotos D 'L u c a
Memorial
lanoel Lino
'le Paiva Muitos estudiosos utilizam m em orial para pesquisas sobre a II Guerra
dois quilôm e
A tros do centro
de M artins,
um a estrada de difícil Museu Histórico de Martins
acesso leva à com u
nidade de Serra Nova
ituado no centro da cidade, o co mil peças -, dos ex-com baten catáogadas, m as á n d a não h o u
S
Lá, o Memorial Ma
no el Lino de Paiva Museu Histórico de Martins tes da Û Guerra M undiá e dos ex- ve um a contagem to t á do acervo.
presta um a hom ena funciona na antiga residência prefeitos. Segundo Francisco Lo "Além disso, estamos esperando
gem a esse com ba do jornalista, abolicionista e polí pes, que dirige a instituição há cer a visita de um funcionário da Fun
tente da Força Expe tico Almino Afonso. Fundado em ca de vinte anos, em um a outra sa dação José Augusto para a orga
dicionária Brasileira 20 de dezembro de 1955, o m useu la está sendo m ontada um a gáe- nização tem ática do museu", res-
(FEB), morto na Itália fechou pouco tem po depois, ten ria dos ex-professores martinenses. sáto u Lopes, enfatizando também
em 1945, durante a ll do sido reaberto som ente trinta "No segundo piso, o visitante po que o prédio sofre com infiltra
G uerra M undial. O anos seguintes. O objetivo é resga de encontrar um a s á a onde estão ções e fá ta de segurança. "Muitas
Memorial tem o obje tar a história de Martins e de pes expostos vários objetos que con peças são roubadas, e como não
tivo de resgatar, pre soas que se destacaram n a cidade, tam a história dos antepassados, existe um registro oficiá, fica difí
servar e divulgar ele desde políticos e estudiosos a ben e no últim o há u m a biblioteca, cil localizá-las".
mentos da história do zedeiras e parteiras. m óveis antigos e u m m is s á de
combatente, bem co Mantido pela Prefeitura Muni- 1858", explicou. I Serviço
mo de outras pesso cíp á, o casarão possui doze sáas, Todo o acervo foi doado pela I
as da cidade e do Es divididas por três paviméntos. No comunidade, e as visitas são cons O Museu Histórico de Martins é aber
tado que tiveram par primeiro estão as salas de arque tantes, tendo com o público prin to diariamente, das 7h30às11h30,e
ticipação no conflito. fins-de-semana, até às 12 b 0 acesso
ologia - a m aior coleção do Rio c ip á estudantes de todo o estado,
A casa que abriga é gratuito.
Grande do Norte, com m á s de cin- á é m de turistas. As peças foram
o memorial tem m á s
d e c e m a n o s e é o lu
gar onde nasceu e vi
veu M anoel, ju n ta Memorial guarda objetos e fotos do ex-combatente
m ente com sua famí
lia, até sua incorporação quando á g u é m tem interesse em co
no Exército Brasileiro, aos 23 anos. Ain n h ecer. "Em b rev e, h a v e rá e x p e
da preservada desde sua construção, d ie n te n o rm a l" , p ro m e te u . C om
guarda objetos pessoás, quadros, foto a p o io d a P re fe itu ra de M a rtin s e
grafias, e mobiliário da família do jo d a s D ro g a ria s Paiva, d e N atal, o
vem. Na s á a principá, por exemplo, m e m o ria l su rg iu p o r o c a siã o d o s
encontram-se objetos e dados biográ s e s s e n ta a n o s d a p a rtic ip a ç ã o do
ficos sobre a batalha e sobre os marti- c o m b a te n te n a g u e rra . O p e r ío
nenses e norte-rio-grandenses mortos d o d e m a io r v isita ç ã o o c o rre n o s
no conflito. Além disso, podem ser en fe ria d o s, q u a n d o h á u m n ú m e ro
contradas informações sobre pessoas m a io r d e tu r is ta s n a região.
que realizaram ações relevantes n a co
munidade desde o início do século XX. | Serviço
De acordo com Severmo de P á -
va, sobrinho do ex-combatente, m ui Para co n h e ce r o M e m o ria l M ano
tos estudantes realizam pesquisas so el Lino de Paiva é preciso agendar
bre a II Guerra no m e m o riá , que é visitas pelo telefone 84-3391.2387. Francisco Lopes dirige a instituição há 20 anos Museu possui o m aior acervo arqueológico do RN
aberto o casionám en te, geralm ente O acesso é g ra tu ito .
DNOEDUCAÇÃO Natal, domingo, 30 de abril de 2006
Fo to s D 'L u c a
O museu
recebe,
mensalmente,
centenas de
visitantes
Museu
C Neuraci Viera expõe peças antigas que pertenceram às primeiras famílias do município
L
ocalizado no centro de Campo G rande, O d e s ta q u e do acervo do m u seu são os
om
num prédio onde funciona a Casa de Cul m óveis antigos e um oratório secular, m as ex
tura Popular, o M useu D onatila Jácom e istem o u tro s objetos que foram doados pela
o cu p a três salas q u e expõem , em su a m a io com unidade. O diretor de redação do Diário
ria, peças que p erten ceram à sua fam ília. Em de N atal, O sair Vasconcelos, foi tam b ém um
u m a d elas, em e sp e cial, e s tá o M e m o ria l g rande incentivador, tendo doado inúm eros
Cleto de Souza, m arido de D onatila, qu e foi livros à biblioteca. Segundo a D iretora do es
tabelião, m úsico e p o e ta n atu ral do m u n ic í paço cultural, Neuraci Vieira A lbuquerque, o
pio. A C asa d e C u ltu ra, in clusive, e ra se u m u seu tem o objetivo de resgatar e dar con
antigo escritório, e foi doado, em 1996, p ela tin u id a d e à h is tó ria de p e rs o n a lid a d e s de
fam ília ao em p re sá rio A ntônio G entil, s o C am po Grande. "Além da m em ória de Donatila
brinho de Cleto e n atu ral da cidade, prim eiro e Jácom e, fizemos um a exposição fotográfica
a e stim u lar a criação do centro cultural. dos am igos da família, bem com o de todos os
In icialm en te, G entil b u sco u m eios e fi ex-prefeitos da cidade", disse, enfatizando que
n a n c io u e c o m ic a m e n te p o r v ário s a n o s a o local chega a receber até m il visitantes, por
m a n u te n ç ã o do esp aço , q u e e ra fo rm a d o m ês, em especial estudantes.
p e lo M em o rial C leto de S ouza, esc o la d e
m úsica, u m a biblio teca, u m a sala de in fo r
m ática, u m a p inacoteca e u m a u d itó rio . Este | Serviço
últim o, hoje, leva o se u nom e. Em 2002, o
c en tro foi d oado ao G overno do E stado, q u e O Museu Donatila Jácome é aberto de segun
fu n d o u ali a C asa d e C ultura, p a s s a n d o a da à sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
disponibilizar recursos p ara m an u ten ção do O acesso é gratuito.
O centro cultural surgiu com o Mem orial Cleto de Souza p réd io e de três funcionários.
Natal, domingo, 30 de abril de 2006 DN O EDUCACÂO
en tã o e p r
m u d an ça n a q u alid ad e de vida dos m o ra d o
res desde q u e a P etro b ras passou a á tu a r n a
área. çpm p ro jeto s de preservação a m b ie n ta i
d e conscientização. " 0 turism o, principal»
, in e n te o pedagógico, tam bém vem contribuin
do nessa visibilidade", disse.
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Pedro Holanda antes trabalhava na extração de calcário João Batista ensina como antepassados faziam para pintar Pinturas rupestres de Soledade têm idade de três a 10 mil anos
Jk 12 km do centro de Apodi está si- e preguiças gigantes, podem ser vistos quetes. Uma pequena loja no local ven índios que h ab itaram a região, e es duras vegetal e anim al", explicou Jo
tuado o pequeno distrito de So- no Museu do Lajedo. de o artesanato produzido no Centro tão p re se n te s em 53 pain éis esp a ão, fazendo u m a dem onstração e sa
JL A ledade, que preserva um dos sí Criado em 1991, o m useu abriga de Atividades do Lajedo, como peças de lh ad o s em três áreas dem arcadas: lientando que o m esm o procedim en
tios arqueológicos mais antigos e im materiais oriundos de diversas pesqui cerâmica, palha, pinturas com temas lo Araras, U rubu e Olho d'Água. to é sim ilar ao usado na confecção
portantes do país, o Lajedo de Soleda sas realizadas no sítio, preservando sua cais e artigos de papel reciclado. Nas ravinas - escavações no solo do artesanato local.
de. Com um quilômetro quadrado de história de um a forma bastante didá De acordo com João Batista, guia causadas pela chuva -, os turistas p o
dimensão, o sítio é um a formação de tica, facilitando o aprendizado princi do m useu, o visitante não precisa se dem ver desenhos de araras, garças,
rocha calcária do período paleolítico, palm ente por estudantes, geralmente restringir a essa exposição, "já que lagartos e form as geom étricas ainda
| Serviço
com idade geológica estimada em 90 em grupos de excursões. Dividido por o p ró p rio sítio arqueológico é u m não decifradas feitas com as pontas
milhões de anos, e apresenta cavernas períodos, é possível fazer um passeio g ran d e m u seu a céu ab erto ", d is O Lajedo de Soledade e o Museu fun
dos dedos, com p eq u en o s galhos,
com pinturas e gravuras rupestres. Além pelo tem po através de grandes painéis se. P in tu ra s e gravuras ru p e stre s, cionam de terça a domingo, das 7h às
pincéis prim itivos e com carim bos
disso, fósseis de animais pré-históri coloridos e ilustrados com inform a c u ja s id a d e s v a ria m d e 3.000 a 17h.A entrada ao museu custa R$ 2, e
desenhados nas mãos. "As cores das
cos que habitaram a região, como mas ções sobre o Lajedo de Soledade, vitri 10.000 anos, p o d e m ser vistas n as o passeio pelo sítio custa R$ 15 por ca
tintas eram obtidas com o uso do óxi
todontes, tigres dentes-de-sabre, tatus nes com fósseis, objetos, rochas e ma- grutas, fendas e cavernas, feitas por da grupo de quinze pessoas.
do de ferro, sangue de anim ais e gor
Natal, domingo, 30 de abril de 2006
esgatar a história de Alto do Rodri Conforme diz ela, a idéia é levar o acer
Casa Museu
Fotos D 'L u c a
hegando em Areia Branca, a equipe de mo mais no meu quarto por causa de tanta coi de", disse ele, que já investiu mais R$ 30 mil
m
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ESTAÇlO DAS ARTES ELiZEU V
O Museu do Petróleo é uma das atrações da antiga Estação das Artes Eliseu Ventania, na cidade de Mossoró A extração do petróleo em Mossoró
Museu Instrutor
Michargan
Faraday explica
do Petróleo
a importância
do petróleo
om a proposta de m ostrar à po o visitante pode conhecer os passos De acordo com o instrutor Michar rais da Petrobras", disse, enfatizando
do Cangaço
riad o em 30 d e sete m b ro de nas dois rifles dessa época, um per O projeto para a nova exposição,
Museu
ico de louros
| Serviço
86 Km da capital está o m unicí se. Não som ente isso, o m useu, que mo assim, organizamos o espaço por tancia de 9.520 km num tem po de 49 seu não é só passado; m useu é h is
riado pelo Pe. B ianor F ran cionários, resp o n sáv eis p e la o ri o b je to s sacro s d a igreja e o u tro s q u e g u a rd a m c e rc a d e d u z e n d a s d u ra n te as c e le b ra ç õ e s re li
C cisco d e L im a Jú n io r, e m
27 d e m a r ç o d e 2 0 0 5 , o
M u seu d e A rte S a cra d e T ouros
g u a rd a u m a riq u íss im a co leç ão
e n ta ç ã o ao s v isita n te s e c o n s e r
v a ç ã o d as p e ç a s.
D e a c o rd o c o m N ilto n M ala-
q u ia s, u m d o s g u ias d o m u s e u ,
d o a d o s p e la c o m u n id a d e , p o r
o c a siã o d a fe s ta d o s 200 a n o s
d e c o n s tru ç ã o d a Ig reja M atriz.
"O o b je tiv o é re s g a ta r a h is tó
to s objetos, d esd e p a in é is d e ex-
v o to s d iversos, c o m d o a ç õ e s de
ro m e iro s e fié is d o p a d r o e ir o
e m a g r a d e c im e n to s às g ra ç a s
g io sas. N o c o rr e d o r p rin c ip a l,
u m a rm á rio c o n té m p e ç a s u s a
d as p e lo p a p a João P aulo II, em
visita a N atal n o m ês d e o u tu b ro
sa c ra do Rio G ra n d e d o N o rte. c e rc a d e tr e z e n ta s p e s s o a s já ria relig io sa d a c id a d e e d o E s a lc a n ç a d a s, ao s c a stiç a is a n ti de 1991, além de cálices e outros
Lá, o v is ita n te p o d e e n c o n tr a r p a s s a ra m p e la c a sa d e s d e a su a ta d o a tra v é s d e o b je to s e im a gos d a ig reja e p e ç a s u tiliz a d a s arte fa to s m ais rec e n te s, p e r te n
o b ra s d e a rte h is tó ric a s d a ig re in a u g u r a ç ã o . "A d iv u lg a ç ã o é g e n s d e s a n to s, in c lu siv e a do a in d a h o je n a s p a re d e s d e c a ce n te s ao novo p ap a, B ento XVI,
ja c a tó lic a do séc u lo XVIII a té o fe ita p e la igreja, s e n d o q u e os p a d ro e iro d a cid ad e , B om Jesus sas d a z o n a ru ra l, c o m o te rç o s tra z id o s do V aticano.
século XX, com o estatu á rio , m o p rin c ip a is v is ita n te s são ro m e i d o s N a v eg an tes", ex p lico u . g ig an tes.
b iliário , vias sa c ra s e o ra tó rio s ros, religiosos e e stu d a n te s, q u e A casa , lo c a liz a d a n o c e n tro U m a o u tr a sala ex p õ e d iv e r | Serviço
do c u lto p o p u la r, d is p o s to s te - v ê m fa zer p e s q u is a s e sco lares", d a cid ad e, é p e q u e n a e n ã o p o s sa s velas, v a silh a m e s c o m á g u a
m a tic a m e n te e m c ô m o d o s d e d isse . S e g u n d o ele, a id é ia d a su i u m a e stru tu ra ad e q u a d a , c o b e n ta , im a g e n s d e d iv e rso s p a O Museu de A rte Sacra de Tou
u m a c a sa p e rte n c e n te à Ig reja fo rm a ç ã o do m u s e u su rg iu e m m o b o a ilu m in a ç ã o e clim atiza- d r o e ir o s d o E s ta d o , liv ro s d e ros é aberto de segunda à sexta-
M atriz do B om Jesus d o s N av e 2000, q u a n d o foi o rg an izad a p e ção. M e sm o a ss im , é p o ss ív e l a tas, fo to g rafias, b íb lias, s a c r á feira, das 8h às 12h e das 14h às
g a n te s, q u e m a n té m d o is fu n lo Pe. B ia n o r u m a ex p o siç ã o d e f a z e r u m p a s s e io p e la s s a la s , rio s, cru cifixos e ro u p a s u tiliz a 17h.A entrada é gratuita.
Natal, domingo, 30 de abeil de 2006 DNCP EDUCAÇÃO
HOMENAGEM A UM A VIDA DE LUTA C O NTRA A SECA NO SERTÃO
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Memorial
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JÉ
13
esde q u e o M onsenhor Expedito povo sertanejo e ajudou a conscientizá-lo car deitado n u m a rede, lendo ou rezan
ADü TOBA
■ K H C -í E X P E Q n o
Estátua do Monsenhor Expedito enfatiza a sua luta contra a seca no RN Todos os cômodos da casa retratam a simplicidade de vida do Monsenhor Expedito que durante 56 anos residiu ali
DNOEDÜCAÇÃO Naial, domingo, 30 de abril de 2006__________________
Museu
rc ■ r
M istonco Jose
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Euviro Desde 10 anos de idade, João de Aquino mantém paixão por objetos antigos
e início, era n m m useu particu m aior liberdade. Contudo, o que se revistas e máquinas da imprensa da dé
resgate AS IMPRESSÕES DA EQUIPE DE REPORTAGEM DO DN SOBRE O TRAJETO QUE PERCORREU EM BUSCA DOS MUSEUS
NATAL C o n c lu ím o s q u e, a p e s a r d e to d o o esfor
FRANCISCO FRANCERLE E ADRIANA AMORIM
C om o n ão p o d eria deixar d e ser, o m aior n ú ço d a a tu a l g estão do G o v ern o d o E stado, no
DA EQUIPE D O DN EDUCAÇÃO
m e ro e stá p re s e n te n a capital, c o m cerca de se n tid o de d o ta r os m u s e u s d e m e lh o res co n
iajar to d a s as regiões d o Rio G ran d e do q u in z e m u seu s. N este tra b a lh o divulgam os os d içõ es d e fu n c io n a m e n to , o se to r a in d a é u m w
V N orte e m b u sc a d e registro d e m u se u s
h istóricos foi u m v erd ad eiro desafio p a
ra a e q u ip e de re p o rta g e m d o D N E ducação.
U m tra b a lh o q u e co m e ç o u h á u m m ês, q u a n
p rin cip ais. T odos re c e b e m visitas d e escolas e
p o u q u íssim o s c o b ra m ingresso, as exceções
são os M u seu s d o L ajedo S oledade, Forte dos
Reis M agos e o m u s e u de A rte Sacra d e N atal,
g ra n d e d esafio. Pois n ã o é q u e s tã o a p e n a s
d e p o d e r p ú b lico , é p re c iso o en v o lv im en to
d a so c ie d a d e , d a s e sc o la s, igrejas, terceiro
setor, e m p re s á rio s d o ra m o d e tu rism o . E e s
do p u b lic a m o s a ed içã o d o s M u seu s d o Seri- q u e c o b ra m ta x a sim bólica. O público-alvo de tes, é n e c e ss á rio q u e se c o n sc ie n tiz e m q u e
dó. N a q u e la o c a siã o fo ra m 800 k m p e rc o r to d o s os m u s e u s é fo rm a d o p o r e stu d an tes, N atal n ã o p o s s u i a p e n a s p ra ia s b o n ita s, te m
re n d o m u n ic íp io p o r m u n ic íp io d a reg ião professores, p esq u isad o res, e m s u a m aioria. ta m b é m u m a v id a c u ltu r a l e q u e m u s e u M e m o ria l C â m a ra C a s c u d o (Av. C âm ara Cascudo)
m a is tra d ic io n a l d o e sta d o . O re s u lta d o foi No caso dos turistas, eles são m ais afluentes nos fa z p a r t e d a h i s t ó r i a d a c id a d e . Palácio da C u ltu ra (Pinacoteca do Estado - Praça 7
de setembro)
sim p le sm e n te im p re ssio n a n te , co lh e m o s u m m u seu s de Natal, principalm ente o do Forte dos A tu a lm e n te , os p o n to s q u e n ã o in te g ra m
M u se u C a fé Filho (Ao lado da Pinacoteca)
rico m a te ria l e p u b lic a m o s u m c a d e rn o d e Reis M agos, q u e faz p a rte do ro teiro d e city o ro te iro tu rístic o so frem c o m a fa lta de d i M u seu d e A r t e Sacra (Igreja do Galo)
20 p á g in a s q u e já e s tá se rv in d o p a ra p e s q u i to u r d a cidade. Os d e m ais só receb em visita de v u lgação. M u se u s c o m o o d e A rte Sacra e a M o s s o ró M e m o ria l d e M ed icin a (Av. Rio Branco)
A r e ia B ra n c a
sa e m sala d e a u la d o E n sin o F u n d a m e n ta l, tu rista s in te re ssa d o s n o ro teiro cultural. C asa d e C afé F ilho d e v e ria m se r m a is c o n
M édio e a té d a s U n iv ersid ad es, ju s ta m e n te C o m re la ç ã o ao s acerv o s, a m a io ria teve h e c id o s c o n h e c id o s e a P in a c o te c a d o E sta M acau
Clidenor de
Lima Galvão A ossada é de um crocodilo gigante, que foi doada pela comunidade
F
im de tarde em Arez. Lá estava cos metros dali, num a casa que perten tas, livros, fotografias, ferram entas, beu n enhum tipo de incentivo. "Há precisaria de segurança, pois esta ca
Seu Nô sentado em sua cadeira, ceu ao seu pai. Com um molho de cha utensílios domésticos, e muitas outras muitos anos venho batalhando nisso, sa é m uito grande e não tenho como
na área de sua residência e em ves nas mãos, pacientemente foi abrin coisas, expostas em seis salas. "Guar que é a m inha inspiração. Já nasci com vigiar todos os cômodos", disse.
meio aos familiares. Parecia tudo tran- do cadeado por cadeado, que eram do tudo que posso juntar e que possa este dom, e desde criança tenho o h á Além desse acervo, Seu Nô ainda
qüilo e talvez não fosse incômodo re muitos, comprovando o grande zelo representar antigüidade", disse, defi bito de colecionar", explicou, enfati guarda em sua casa um mini-museu,
tirá-lo do aconchego para m ostrar à pelo local. Sentou-se num a cadeira nindo seu m useu como 'um espaço zando que sempre costumava ir a m u mas este é som ente dele. "Tudo o que
equipe do DN Educação o m useu que próxima ao quadro que expõe sua fo heterogêneo'. seus e exposições. Hoje, aos 84 anos, considero extrem am ente importante,
leva o seu nome, Clidenor de Lima Gal to, e ali, olhando fixamente para bai O museu de Seu Nô não tem um a Clidenor não tem mais paciência de guardo lá em casa, e só quem visita
vão. "Isso não é hora de ninguém vir xo, aguardou os questionamentos. proposta definida, como ele mesmo estar à disposição do museu, durante sou eu", disse com simpatia, salien
fazer entrevista", falou seguro, demons O primeiro foi a respeito do núm e enfatizou. "Procurei reproduzir o que todo o dia. tando que toda essa dedicação é de
trando um a autoridade característica ro de peças. "Deve ter um as quinhen assisti quando menino". Por isso, quem "Só abro m esmo quando alguém grande valor pessoal. "O que mais me
dos militares. E de fato, Seu Nô, como tas", respondeu com simplicidade, res chega para conhecer, apenas observa tem interesse em conhecer, pois tem consola é que m eu único filho sempre
é conhecido em toda a cidade, é mili saltando que nunca se deu ao trabalho um a organização dos objetos por te dias que eu venho, fico de m anhã até costum a dizer que isso nunca vai de
tar da reserva da Marinha. Posterior de contar. Após algumas perguntas, mas, "guardados da melhor maneira à noite, e não aparece nem m osqui saparecer".
m ente questionado se o m useu era Seu Nô foi relaxando, até que se pôs a possível", disse ele, que já investiu mais to", indignou-se, apontando a últim a
particular, prontam ente respondeu: mostrar cada espaço do museu, inau de R$ 20 mil, entre reformas e aquisi v isita re g istrad a em se u livro: | Serviço
"Cuido do que é meu!". gurado em 23 de agosto de 1978, e que ção de peças. "Tudo aqui é comprado 24/08/2005. Com isso, o apoio que pe
Não demorou muito até que ele le deve guardar mais de 50 mil objetos, ou doado". de é um prédio num a área mais cen O Museu Clidenor de Lima Galvão fun
vantasse e começasse a caminhar em entre coleções de garrafas, bandeiras, O início, conta, foi m uito difícil, tral da cidade. "A colocação de placas ciona na Rua Padre Pinto, 390, em Arez. O
direção ao museu, localizado a pou cédulas, instrumentos musicais, revis principalm ente porque nunca rece seria a alternativa mais viável, m as aí acesso é gratuito.
Natal, domingo, 30 de abril de 2006 DNQEDUCAÇAO
temático O SEGUNDO ENGENHO DO RN FOI TRANSFORMADO EM
MUSEU E HOJE É UM MARCO HISTÓRICO NO M UN IC ÍPIO
m ..; s
M
arco histórico de Macaíba, o Solar Ferreiro
Torto destaca-se p o r rem ontar ao ano de O Museu do Solar é dividido por temas, estando
1614, quando era conhecido p o r Engenho no piso inferior as salas do engenho e da m andio
Potengi, o segundo erguido n a C apitania do Rio ca, b em como um a dedicada som ente ao folclore da
Grande. O local chegou a ficar abandonado por qua cidade. No piso superior estão as salas das am as de
se u m século e conta-se que a região foi palco de inú leite e das personalidades, com destaque p ara as
m eros conflitos entre holandeses, portugueses e in im agens históricas do município. "Tudo está dis
dígenas. B astante d estruído pelos com bates, em posto de u m a m aneira didática, e já estam os com
1847 o prédio foi reconstruído em estilo colonial u m a proposta de treinar trinta estudantes p ara se
português, sendo tom bado pelo Patrimônio Estadu rem guias-mirim, pois, além de aprender e viver a
Os carros de boi marcaram a nossa cultura al 1979. Entre 1983 e 1989, foi sede do Poder Execu história, irão repassá-la para os visitantes", desta
tivo M unicipal, e a p a rtir do início d a d écada de cou, ap ontando que, além dele, h á um historiador
1990, sob adm inistração do Estado, virou o Museu que tam b ém atua com o guia.
do Solar, que logo fechou, reabrindo precariam en O M useu do Solar recebe de trin ta a quarenta
te quatro anos depois, em 1994. pessoas p or sem ana, m as esse núm ero chega a tre
| Serviço
No ano seguinte, o Solar passou para administra zentos no segundo sem estre do ano. "As escolas da
ção da Prefeitura de Macaíba, mas o m useu só foi to cidade trabalham junto aos estudantes, durante to O Museu do Solar é aberto de se
talmente reaberto em 2003, quando sofreu pequenos do o prim eiro sem estre, a teoria d a história de Ma
gunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
reparos e atualização de acervo. Hoje, o casarão expõe caíba, e a partir de agosto elas os trazem para aulas
O acesso é gratuito.
fotografias históricas da cidade e de mom entos m ar de cam po", explicou, ressaltando que o acervo é
cantes, arte sacra e peças usadas nos antigos engenhos form ado por 350 peças catalogadas e tom badas p e
de cana-de-açúcar e casas de farinha, além de cadei lo P atrim ônio M unicipal. "Temos aqui m oendas
ras, utensílios antigos e peças que retratam a vida cul com mais de cem anos e peças de produção arte-
tural, religiosa e econômica do município. sanal que não existem mais".
Atualmente, da antiga construção de taipa, restam
apenas ruínas do engenho, de u m a senzala e de um a
Único museu com fotos de todos ex-prefeitos capela. Além disso, o complexo oferece aos visitan
tes duas opções de trilhas ecológicas. O Solar fica
n u m a área de seis hectares, arborizada, às margens
do rio Jundiaí, e sua origem é remota, faltando m ui
tos dados acerca de sua história, inclusive a origem
do nome, com o explicou o Secretário Municipal de
Cultura e Turismo, Marcelo Augusto de Medeiros Be
zerra, que tam bém é coordenador do museu.
De acordo com ele, o m useu tem o intuito de res
gatar a história de Macaíba, principalm ente através
de fotografias. "Foi dada ênfase à coleção de fotos por
que nelas podem os ver personalidades da cidade, a
exemplo de Auta de Souza, Augusto Severo e Tava
res de Lira", disse, citando tam bém im agens do pri
meiro carro da cidade, do primeiro fotógrafo e do pri
meiro radialista. "Preservamos os ilustres e os impor
Exposição deadereços de grapos jólclóricos tantes, além de que som os a única cidade do Esta Marcelo Augusto, em frente ao casarão e ao lado da uma estátua que homenageia um escravo
DIVOEDUCACAO NäML, DOMINGO, 30 DE ABRIL DE 2006
Museu
Fo to s Fran kie M arco ne
| Serviço
Oratório, símbolo da fé em todo RN A igreja Santo Antônio é mais conhecdia domo Igreja do Galo, conserva estilo barroco
Natal, domingo, 30 de abril de 2006 DNQEDUCAÇAO
potiguar MEMORIAL ABRIGA
RELÍQUIAS DO EX-PRESIDENTE
Museu
Café Filho
Fo to D 'lu c a
p e sa r de p o ss u ir u m acervo
O acervo da Pinacoteca reúne móveis antigos, várias relíquias do Palácio Potengi e coleções com cerca de 500 obras dos principais artistas plásticos do Rio G rande N o rte
Palácio
abrigar m anifestações culturais e ar
tísticas jl a cidade.
Projetado pelo engenheiro Ernesto
Augusto Amorim por determinação do
presidente da província Olinto José
Meira, o prédio inicialmente ftincio-
nouoTribunaldoJúri, a Assembléia Le
gislativa e Tesouraria. Considerado um
exemplo da arquitetura neoclássica foi
Artista plástico Vatenor, diretor da
m
ura
em 1965, tom bado pelo Instituto do
Pinacoteca do Estado
Patrimônio Histórico e Artístico Naci
onal (IPHAN). Conservado e adminis pintado em Paris. O quadro retrata a
trado pela Fundação José Augusto des 0 Revolução Pernam bucana de 1817, é
de 1996 passou a ser espaço cultural um a das maiores relíquias do Brasil.
abrigando em suas dependências um Antônio Parreiras, artista carioca, que
dativam ente, ao longo dos anos, na ambientação das salas de acordo com quisas, a preservação e m anutenção
acervo de cerca de 500 obras. morreu em 1917, foi prem iado inter
sua grande maioria por doação dos ar a tem ática e com a época de criação das peças., outro de restauração O u
Um passeio pelas salas da Pinaco nacionalmente durante o tem po em
tistas. Poucas obras foram adquiridas das peças. Com a restauração, cada tro projeto de Vatenor é a troca de in
teca do Estado vai nos perm itir con que viveu n a Europa.
através de com pra. A Pinacoteca dis sala deverá ser nom eada com u m n o form ações entre os m useus e p ina
tem plar as obras dos principais artis A outra relíquia é o “Buda de La
põe de peças em seis núcleos expo- m e de u m a rtista p lá stic o do Rio coteca dos vários estado do país.
tas plásticos do nosso Estado. A diver os”, estatueta doada pelo suíço Fritz
sitivos, além do mobiliário antigo do G rande do Norte. Aberto de terça a domingo, a Pina
sidade criativa é um a das marcas da Pi Alain Gegauf (FAG) à Fundação José
Palácio. Possui, tam bém , salas reser As doações recebidas pela Pinaco coteca recebe de 300 a 400 visitantes
nacoteca, onde artistas como Abra Augusto, em 17.05.2001. O Buda foi
vadas p ara exposições de artistas, ou teca foram de quatro trabalhos gráfi ao mês. A presença m aior é de estu
ham Palatnik, Cícero Dias, Raul Cótdu- co m p rad o no castelo “Schloss
para outras atividades culturais, tais cos de vários artistas nacionais e do dantes tanto de nível m édio quanto
la, Newton Navarro, Dorian Gray, Ma H erb lin g erí’, n a Suíça do Dr.
com o sem inários, recitais e la n ç a escritor e crítico Geraldo Edson de An superior. A reabertura está prevista
ria do Santíssimo, Jordão, Ana Antu Rutishauser, até 1981, era um dos mais
m ento de livros. O acervo da Pinaco drade, além de outras doações inédi p ara o dia 15 de julho, quando tere
nes, Vicente Vitoriano, dentre outros, procurados e famosos decoreres na
teca do RN cum pre etap a im p o rtan tas de artistas locais, captadas pela di mos em pauta, possivelmente mais de
convergem para um a pluralidade es Europa.valor do Buda é estimado. A
te. Seus quadros com eçam a sair da retora da Fundação José Augusto, Isau 30 exposições.
tética, representando relações com vá cidade de Laos faz fronteira com o
reserva técnica para serem expostos ra Rosado, que serão apresentadas após
rias escolas artísticas. Vietnã, China, Thailândia e Birma. A
no interior do estado. a restauração e reabertura da pinaco AS OBRAS RARAS estatueta data do fim do século 12,Ou-
No acervo existem algumas cole
teca. Dentre as doações estão artistas O Julgamento de Frei Miguelinho,
ções, cuja sensibilidade do artista se tras obras raras são os quadros do ar
PRINCIPAIS OBRAS: como MadêWeiner, Pedro Pereira, Ulis obra do pintor Antônio Parreiras, en tista potiguar, reconhecido m undial
mistura à nostalgia dos suntuosos sa A Restauração do Palácio ses Leopoldo, Lourdenete e outros. com endado pelo então governador
lões do Palácio, criando u m ambiente mente, Abraham Palatinik, o pionei
O sonho do diretor da Pinacoteca Mas se a restauração é importante, Ferreira Chaves em 1918, em 1817 e
perfeito para o apreciador da arte. São ro no m undo na arte cinética (ou ar
do Estado, o artista plástico Vatenor, é muito mais im portante ainda é a cri foi pintado em Paris. O quadro retra
coleções principalm ente de autores te em movimento). Para se ter um a
a restauração do Palácio da Cultura e ação oficial da Pinacoteca, pois só exis ta a Revolução Pernambucana de 1817,
potiguares como Newton Navarro, Do idéia um objeto cinético de sua auto
das coleções de obras recentem ente te de fato, de direito não. Foi criada é u m a das m áo res relíquias do Brasil.
rian Gray, Moura Rabelo, as coleções de ria custa em torno de U$ 40 mil.
doadas p ara a Pinacoteca e estão sob verbalmente, falta ser p o r decreto. "O Antônio Parreiras, artista carioca, que
gravuras (litografias, xilogravuras, gra a guarda da Fundação José Augusto. m eu sonho é ver a Pinacoteca ofici m orreu em 1917, foi prem iado inter
vuras em metal e desenhos de artis "A restauração vai oferecer ao prédio alizada, até porque já perdem os de nacionalm ente durante o tem po em | Serviço
tas, e as talhas trabalhadas em m adei co n d içõ e s de tra b a lh a r u m a nova receber m uitas doações devido essa que viveu na Europa.
ra, do escultor mossoroense. Manxa. concepção das artes plásticas, m os situação de inform alidade. Precisa O pintor Antônio Parreiras, enco Das 8:30 às 17h, de terça a domingo
O acervo das artes visuais da Fun trando não apenas peças raras, m as m os te r u m a direção, u m d e p a rta m endado pelo então governador Fer Praça Sete de Setembro, Cidade Alta,
dação José Augusto foi construído gra sobretudo, as inovações n o setor e m ento de museologia para fazer p es reira Chaves em 1918, em 1817 e foi Natal (RN). Fone: 84 3211.4620
' f jÀ m , DOMINGO, 30 DE ABRIL DE 2006 PNG) EDUCAÇÃO
A Sala do Governador, uma das mais visitadas no Palácio da Cultura, um conjunto de móveis antigos e uma galeria com fotos de todos os governadores do Estado que trabalharam no Palácio Potengi
Museu
C âm ara
O museu faz a distribuição por município dos fósseis encontrados no estado
PRINCIPAIS AMBIENTES vezes são encontrados fósseis. ta, o processo de extração e beneficiamento do produto. Destaca a in
3- Espeleologia - Reprodução parcial da caverna de Olho D'àgua teração entre o ciclo biológico e produtivo do sal. Instalação doada pe
1- Litorâneo - Reconstituição aproximada de um ambiente de da Escada, município de Baraúna/RN Localizada a 300 Km de Natal.Tra- la Salina Diamante Branco.
praia. O cenário é composto por uma réplica de casa de pescador com ta-se também de um dos primeiros locais de pesquisa desenvolvida pe 6- Anatomia comparada - Coleção composta de esqueletos de
o uso da técnica profissional da taipa e diversos apetrechos utilizados lo Museu na área de paleontologia. animais recentes,onde predominam os mamíferos, evidenciando aspec
na pesca artesanal, tais como: jangada, covos, cestos e redes. 4- Mina Brejuí - Reconstituição de uma mina de scheelita, lo tos morfológicos que permitem estabelecer entre as diversas espéci
2- Reconstituição do ambiente: o painel destaca uma repre calizada no município de Currais Novos/RN. Uma maqueta reproduz es semelhanças e diferenças.
sentação do pleistoceno, época geológica com duração compreendi o processamento desse minério de grande importância econômica lo 7- Paleontologia - Estudo de vestígios paleontológicos. São mos
da entre 10 mil e 2,2 milhões de anos. Apresenta a megafauna típica, cal na década de 70.Trata-se de uma doação da Mineração Tomaz Sa- trados moldes em gesso e uma pegada original de dinossauros encon
como preguiças e tatus gigantes, elefantes e tigres dentes de sabre. N o lustino, 1975. trada na Bacia de Sousa, contendo impressões de gotas de chuva, da
RN estima-se que esses animais viveram há cerca de 12 mil anos. Com 5- Sala do Sal -Apresenta o sal e sua relevância na história eco tado do cretáceo, 65 milhões de anos.
plementa reconstituição uma da área fossilífera com representação es nômica do RN.Tem por referência a Salina "Diamante Branco", locali 8- Paleomastozoologia - Apresenta fósseis de mamíferos de gran
quemática de depósitos conhecidos como tanques, onde na maioria das zada no município de Galinhos/RN. Reconstitui,através de uma maque de porte, representantes da fauna que viveu no RN, na época Pleisto-
fto u ., domingo, 30 de abril de 2006 DIVO EDUCAÇÃO
cênica (12 mil anos atrás) encontrados em depósitos como tanques, zados nas diversas regiões do país. 14- A rte da Tradição - Acervo formado por um conjunto de pe
cavernas, lagoas e ravinas. 12- Arqueologia Pré-histórica - Coleção composta por materi ças esculpidas em madeira e barro, que ilustram cenas do cotidiano re
9- Ciclo da Cana de Açúcar - Apresenta o processo artesanal al lítico de pedra lascada e polida, tais como, pontas de projétil, raspa presentando parte do saber fazer da tradição norte-rio-grandense.
de moagem e transformação da cana através da reprodução de uma dores, machados, fusos, pilões e batedores, utilizados pelos grupos in Destaca-se a reprodução de um teatro de bonecos, também conheci
Bolandeira Cangula.Toda em madeira. Essa moenda era usada nos en dígenas Macrogê, Cariri.Tarairiu e Tupi. Destacam-se também objetos do como mamulengo ou João redondo que traz a assinatura de José
genhos acionados por tração humana ou animal. O ciclo de cana de em cerâmica Tupi. Soares de Assis, conhecido como Zé Relâmpago, Dona Dadi
açúcar teve apogeu no RN nos séc XVIII e XIX. 13- A rte Sacra-A coleção é composta por peças de culto do 15- A rte e religião afro-brasileira - A presentam a recons
10- Ciclo do couro - Ressalta a interação do homem com o ecos méstico das escolas baiana e pernambucana do Séc. X IX e as famosas titu iç ã o aproxim ada de um a lta r ou peji que representam o b
sistema, através do conjunto formado pela vestimenta de couro e ape paulistinhas, além de um número considerável dos mestres do Seridó je to s pessoais, co re s e indum entária alguma das principais di-
trechos usados pelos vaqueiros n o rd e stin o s. do Séc. X X. A produção mais atual nem sempre tem por função suprir vindadades ou o rix á s cultuados no Brasil. Em N a ta l(R N ) p re
11 - Etongrafia Indígena - O acervo está representado p o r as necessidades devocionais, sendo adquiridas como obras de arte ou dom inam , s in c re tis m o e n tre o fo rm a lism o do cadom blé baia
o b je to s de uso dom é stico , e sté tico s, ritu a is e lúdicos. O s o b souvenir. Representado peia arte de Chico Santeiro,Ana Dantas, Luzia no, do xangô pernam bucano e da umbanda que inclui a con
je to s ilu stra m aspectos c u ltu ra is de grupos e nações lo c a li Dantas e Júlio Casciano, Ivan Soares. trib u iç ã o dos povos nativos através da linha dos caboclos.
DNOEDUCAÇÃO NAKL, DOMINGO, 30 DE ABRIL DE 2006
monumento O MUSEU DO FO
C de 1598, c o m o o b jetiv o de
e x p u lsar os in v aso res fra n
c e se s d a c a p ita n ia do Rio G ran
de, a fo rta le z a d e cin c o p o n ta s ,
do a receb er no an o p assad o m ais
d e 151 m il visitas.
Para o a d m in istrad o r H eriber-
to d e A ndrade P essoa, o g ran d e
c o m v is ta s e s tr a té g ic a s p a r a o n ú m ero de tu ristas q u e visitam o
m ar, o rio P o ten g i e o q u e veio a m u se u v êm em b u sc a de c o n h e
se to r n a r a cid a d e d e N atal, foi a c er a h is tó ria do Rio G ran d e do
p rim e ira o rg a n iz a ç ã o m ilita r d a N orte, e não voltam p a ra casa sem
c a p ita n ia e h o je é u m d o s m u fotografias do local.
se u s d e m a io r d e s ta q u e n o e s ta O acervo do m u seu m ais visi
do do Rio G ran d e do N orte. tad o do E stado vai além d e su as
A F o rta le z a d o s R eis M ag o s p ró p rias instalações, e c o n ta com
id e n tif ic a c o m p la c a s as sa la s, seis canhões da época da coloniza
quartos, dorm itórios e prisões que ção p o rtu g u esa que chegam a p e
são apresentados aos visitantes por sar até 800kg, alguns m óveis já res
guias m irin s q u e c o n ta m a h is tó tau ra d o s q u e d a ta m a té 200 an o s
ria do Rio G rande do N o rte com e o m arco de Touros, u m a p e d ra
b a s ta n te en tu siasm o . S egundo a calcária q u e foi fixada n a p raia de
A capela do Forte, sinônimo de fé dos portugueses, e devoção dos natalenses aos três Reis Magos m u seó loga, Silvânia G om es Lira, Touros d u ran te a colonização p o r
c o o r d e n a d o r a d a F o rta le z a , "é tu g u esa e q u e significa a consoli
m u ito im p o rtan te esse projeto dos dação dos direitos de P ortugal so
gu ias m irins, po is n a a lta estação bre a nova terra descoberta. O M ar
a v isitação d a fo rta le z a é m u ito co foi transferido p a ra a Fortaleza
g ra n d e '1. A in d a se g u n d o a c o o r d o s Reis M agos em 1976 p a ra m e
d e n a d o ra do m u seu , o F orte dos lh o r preservação.
Reis M agos é u m a d as fo rtalezas Foi a in d a n a s in s ta la ç õ e s d a
O museu do
Forte teve suas
instalações
revitalizadas
permitindo
acesso e
locomoção a
deficientes
acervo do Museu conta com seis canl Imagens dos físicos
Natal, domingo, 30 de abril de 2006
to r e s q u e r e tr a ta r a m a F o rta le z a
Fortaleza dos Reis M agos q u e em d o s R eis M a g o s p o r d if e r e n te s
1872 foi edificado em ferro o p ri â n g u lo s e p e rc e p ç õ e s .
m eiro farol do Estado, o farol dos C o n ju n ta m e n te c o m a s e x p o
Santos Reis, retirado p ela M arin h a s iç õ e s te m p o r á r ia s , o m u s e u irá
do local alguns an o s depois. c o n ta r c o m o u tr a d e lo n g a d u r a
D evido à im p o rtân c ia d a F o rta ç ã o s o b re a F o rta le z a , q u e tr a r á
leza p a ra o turism o e p a ra a h istó p a in é i s c o m fo to s e d o c u m e n
ria do Rio G rande do N orte, o m u to s h is tó r ic o s , b e m c o m o c e n á
seu teve suas in stalaçõ es revitali rio s q u e r e p r e s e n ta r ã o o B rasil
zadas en tre os m eses de setem b ro C o lo n ia l, a c e s s ó rio s in d íg e n a s ,
e novem bro 2005, sen d o reab erto p o r t u g u e s e s e h o la n d e s e s q u e
p a ra visitações em 1 de dezem bro. re tra ta rã o os povos q u e o c u p a
D u ran te as obras, foram ain d a in s ra m a C a p ita n ia d o Rio G ra n d e .
talad as ad ap ta çõ es q u e p erm ite m A c o o rd e n a d o ra do m u s e u re
m e lh o r locom oção p a ra d eficien força, q u e devido o Forte ser u m lo
tes físicos e q u io sq u e s q u e serão cal ta m b é m d estin ad o à prom oção
doad o s pelo governo do Estado p a de eventos p a ra a sociedade, “os a r
ra com erciantes da região, q u e p a r tistas que quiserem expor trabalhos
ticiparão ju n ta m e n te co m os fu n relacionados à Fortaleza p o d em e n
cionários do m useu, de u m curso de tra r em c o n tato conosco, p ois fare
q u alid ad e de aten d im en to , dispo- ç õ e s te m p o rá r ia s p re v is ta s p e la m os o possível para que eles tenham
nibihzado pelo Sebrae. eq u ip e ad m in istrativ a d a Fortaleza e sse e sp a ç o " , d isse S ilv ân ia G o-
Até o final do m ês ju n h o d u as d o s Reis M agos, q u e b u sc a a tra ir m e s.0 Forte dos Reis M agos é o p ré
novas exposições p o d erão ser visi u m n ú m ero ain d a m aior de visitan dio m ais antigo de N atal e e n can ta
tad as n as dep en d ên cias do m useu. te s e o tim izar a utilização de e sp a p or su a história em defesa da cidade
“Os olhares sobre a Fortaleza”, é a ços disponíveis n o p rédio. e dos in teresses p o rtu g u eses n a in
p rim eira de u m a série de ex p o si S e rá u m a e x p o s iç ã o d e p in - vasão h o lan d esa.
Equipamento de medir pressão pulmonar Aparelho de em itir choques elétricos Fachada do Memorial de Medicina
O de de M edicina de Natal e do
Hospital Universitário, o médico
Onofre Lopes da Silva, é a mais impor
tante peça do memorial de Medicina
DA M EDICINA NO RN
Entrando nas salas do memorial,
percebemos vários equipam entos an
tigos, utilizados em sá a s de parto e no
tratam ento com doentes mentais, co
do Rio Grande do Norte. O coração do mo são os casos das máquinas de au
médico, protegido por um envolto de vi diometria e de eletroconvulsoterapia,
dro com formol, está exposto na sala esta última doada pelo hospital Dr. Jo
principal do memorial, tendo ao lado as ão Machado, e muito utilizada para dar
fotos dos pioneiros da medicina no es choques em doentes de esquizofrenia.
tado. O coração de Onofre Lopes foi do Outros aparelhos muito antigos eram
ado à instituição por um dos fundado utilizados por oftalmologistas para exa
res da Faculdade de Medicina,o médi mes de vista, que pertenceu ao dr. Ra
co Iran Diogo, que a pedido do próprio ul Fernandes (professor da UFRN) e
Onofre, momentos antes de morrer, re um a máquina de medir a capacidade
tirou o seu coração, conservando-o em pulmonar.
formol e o entregando à família. Na sala de fotografias estão os m é
de M edicina
Inaugurado em 18 de setembro de dicos que fizeram a história da medici
2002, o Memorial de Medicina do RN es na no RN. O primeiro médico do esta
tá instalado numa casa de estilo neoclás do, Luís Carlos Lins Wanderley, forma
sico, no Centro da Cidade, na descida do em 1891, pela Faculdade de Medi
da avenida Rio Branco em direção à cina da Bahia; o Dr. Cipriano Barata,
Ribeira, ao lado do Conselho Regional Fotos Fran kie M arcone idealista e revolucionário; a dra. Yapo-
de Medicina do RN (CREMERN), que é nira Gluck de Brito Guçrra, formada em
seu mantenedor. De acordo com o guar Recife, em 1940 e do primeiro médico
dião do Memorial, Roberto Carlos Fran de Natal, dr. Vicente Inácio Pereira, além
ça da Fonseca e Silva, a instituição é de Januário Cicco, Onofre Lopes, Antô
muito visitada por estudantes, princi nio Osório Ramalho e o prof. Grácio
palmente de medicina, além dos pró Barbalho. Uma das fotografias raras é a
prios médicos. que aparece o ex-presidente Juscelino
Já o presidente do Conselho Regio Kubitschek, ao lado do norte-rio-gran-
nal de Medicina, Rubens dos Santos Sil dense Aderbal Figueiredo e o painel de
va, reconhece que precisa tom ar o m e Leopoldo Nelsonleite, falecido em 1994,
morial mais conhecido através da dina que era médico e pintor autodidata.
mização de projetos que provoque a Outra raridade é a Estátua da Cari
interação com todos os segmentos da dade, talhada em mármore, na França,
sociedade. no Século XVm e doada ao Hospital Jo
O acervo foi formado a partir de do ão Machado que repassou para o museu
ações de instituições e de familiares de em 15.01.2004, um a verdadeira obra
antigos médicos. O m em orial tem à prim a de u m artista desconhecido.
frente novos desafios como a realiza Aberto de segunda a sexta-feira das 8 às
ção de convênios com a Fundação Jo 17h.
sé Augusto para conseguirmos um téc | Serviço
nico especializado para trabalhar na
Av. Rio Branco - Cidade Alta
Telefone: 4006.5333
A primeira turma de médicos do RN O coração do médico Onofre Lopes, doado pelo Dr. Iran Diogo, é a principal peça do memorial de Medicina do RN Acervo contém equipamentos antigos
Natal, domingo, 30 de abril de 2006 PNG) EDUCAÇÃO
Fotos Fran kie M arcone
de Imprensa
O fic ia l "Eloy de
Souza" de fabricação alemã, adquirida pelo
DEI na década de 70 A máquina Liiotype, ou iinotípo, inventada por Otomoar Mergenthaler, em 1886
O
tar papel, m áquina cantoneira, p ren m arcada pela evolução, ora lenta, ora to d a com posição m ecânica com os
seu pioneirqno Rio Grande do antigas foram recuperadas e ficaram sa de encadernação, utilizadas para acelerada, dos equipam entos gráfi sistem as Linotype, Tvpograph e Mo
Norte, porque foi o primeiro e aptas a funcionar novamente, nas de outros tipos de im pressão. E ainda cos. O prelo de G utenberg (Séc. XV), notype. O sistem a offset, inventado
único deste tipo. A sua história com e m on straçõ es com "visitantes sob o u m a galeria de fotos, onde se vê ins onde pela prim eira vez foram utiliza no princípio do Séc. XX só viria a im
çou desde que o governo do Estado, com ando de operários ainda n a ativa tantes diversos dos gráficos e funcio dos os caracteres móveis, e o início de por-se no pós-II Grande Guerra, sub
no ano de 2003, m and o u restaurar o o u já aposentados, m as que esponta nários que fizeram a história do DEI. u m a longa história da tecnologia grá stituindo irreversivelmente a im pres
prédio onde está funcionando o De n ea m e n te se dispuseram a voltar e Além das m áquinas gráficas e des fica. Contudo, só passados cerca de são tipográfica tradicional. Entretan
p artam en to E stadual de Im prensa pô-las em funcionamento. ta galeria d e fotos, o m u se u exibe quatro séculos (final do Séc. XIX), com to, os sistem as com putadorizados e
(DEI). Aberto ao público a partir de D esde a sua inauguração, o m u exemplares antigos dos jornais "A Re a construção do prelo de Stanhope, de telecom unicações conquistam ra
m arço de 2004, o m u seu g anhou o se u tem recebido visitas p rin cip al pública" e "Diário Oficial", além do totalm ente em feiro, é que a tipogra pidam ente a im prensa, perm itindo
n o m e definitivo de M useu Eloy de m en te de estudantes da rede pública Suplem ento Cultural "Nós do RN" e o fia evoluiu acentuadam ente. impressões simultâneas e a distância.
Souza, n u m a hom enagem ao grande e privada do Estado, que ficam e n mais recente Suplemento "Os Três Po Senefelder tinha já inventado um O Museu da Imprensa permite conhe
jornalista, senador e sociólogo, que cantados ao conhecer com o era feito deres d a República", contendo notí novo processo de impressão, sem se cer alguns destes m arcos da tecnolo
por duas vezes dirigiu o jornal "A Re jornal antes da era da com putação. cias dos poderes Executivo, Legislati melhança com nenhum anterior - a Li gia da im prensa, sistem atizados em
pública”, que foi a m atriz da Im pren Nas visitas agendadas, o historiador vo e Judiciário. A impressão desses su tografia. Logo em 1811, FrederickKo- vários grupos
sa Oficial do Rio Grande do Norte. d a casa, Anchieta Fernandes, é quem plem entos é m ensal e quinzenal, am enig constrói a prim eira m áquina ci
O museu, situado n u m espaço que recebe os estudantes e conta a histó bos com capas coloridas, possibilitan líndrica, e introduz definitivamente o
é u m prolongam ento da gráfica do ria d a Im prensa Oficial no RN. Eles do aos visitantes do m u seu Eloy de m ecanism o na im prensa, facilitando | Serviço
DEI (que antes tivera o nom e de CERN vêem funcionando a grande Rotopla Souza, a oportunidade de repassarem desta forma a reprodução. É desta m á
- C om panhia Editora do Rio Grande n a dupla, a Iinotipo, a Im pressora Ti a evolução visual do jornalismo im quina que partem todos os outros pro Aberto diariamente de 8:00 às 17 ho
do Norte), reúne todo o acervo da im pográfica Heidelberg - além de verem presso em nosso Estado. gressos n a velocidade da impressão, ras, de segunda a sexta-feira
prensa oficial do Estado, desde a fun preciosidades com o a Caixa de Tipos. até às atuais rotativas. O secular tra Av. Câmara Cascudo com ajuvino Bar
dação do jornal "A República", por Os visitantes ainda podem ver outras H IS T Ó R IA balho do com positor m anual é, en reto (Ribeira-Centro)
Pedro Velho de A lbuquerque M ara m áquinas como a guilhotina para cor A história da im prensa está m uito tretanto, ameaçado pelo aparecim en Fone: 84 3232.6794
DNCõEDUCAÇAO NAIAL, DOMINGO, 30 DE ABRIL DE2006
U
m dos mais novos e mais m odernos mem oriais da cidade
é, certam ente, o M emorial Aluízio Alves, situado no Alto
d a Candelária. Surgiu a partir d a iniciativa de Aluízio Al
ves Filho, que em m arço de 2004 contratou um a equipe de p ro
fissionais que deram início ao projeto que hom enagearia o polí
tico, jornalista e escritor Aluízio Alves.
Devido à pequ en a quantidade de m aterial reunido pelo p ró
«SIS prio político e por familiares, o grupo com o apoio da então TV
Cabugi, idealizou a cam panha faça parte dessa história, onde in
centivou eleitores e fãs do ex-m inistro a doarem peças que sim
bolizassem a vida e obra de Aluízio Alves.
Todo o m aterial arrecadado na cam panha foi analisado, higi
enizado e docum entado e hoje faz parte do acervo de cinco mil
peças do m em orial que foi inaugurado em 12 de agosto de 2005.
A tualm ente, o prédio de 200m2 com porta cerca de trezentas
peças, entre certidão de nascimento, histórico escolar, fotos, exem
plares de jornais, m ateriais de cam panha, cartas, faixas, conde
corações e livros; dentre eles, alguns de autoria do próprio Aluí
zio, com o “Angicos”, sua prim eira publicação.
De acordo com Rose Barreto, museóloga responsável pelo Me
m orial Aluízio Alves, o objetivo da instituição é renovar o acervo
f m aterial exposto a cada oito meses, perm itindo que o visitante
conheça m ais sobre Aluízio Alves e a sua im portância para o Rio
Grande do Norte a cada ida ao m em orial. Entretanto, com o re
cente falecim ento do hom enageado, o m aterial atualm ente em
exposição perm anecerá à m ostra por m ais alguns meses.
Desde m arço deste ano a instituição vem realizando em par
ceria com escolas e universidades um projeto que busca prom o
ver a visitação por grupos de estudantes, que além de conhece
rem as peças expostas, assistem a vídeos e ouvem m archas de
cam panhas políticas e discursos de Aluízio Alves, considerado o
m entor do M arketing Político no estado.
grandes painéis afixados na parede do m em onal revelam ao visitante momentos de Aluizto candidato e Aluizio governador "É im portante trabalhar com as escolas para que os jovens te
nham acesso à história e im portância de Aluízio Alves para o Rio
Grande do Norte", disse a museóloga.
memória ACERVO É COMPOSTO DE 5 MIL PEÇAS, No m em orial disponibiliza ainda a venda de botons e cds com
m archinhas de cam panhas eleitorais, bem como, os livros "o que
eu não esqueci" e "a verdade que não é secreta", de autoria do
QUE SERÁ RENOVADO PERIODICAMENTE político que tinha o jornalism o com o sua m aior paixão.
Memorial
Aluízio AS 'es
j
As imagens fotográficas, os símbolos de campanha, maquetes e os recortes de jornais revelam as principais lutas aluizistas im portância de
Na'ial, domingo, 30 de abril de 2006 DNOEDUCAÇAO
ARTIGO WANNI FERNANDES
Fo to s M arina L e ir o s /D N
o refletir sobre "O s Caminhos do Rio Grande dissociando ainda mais o tempo presen
M vM
G w m n f m todos
Tfii&íSsáyaâí» vnter